Os arquivos empresariais em Portugal: do tradicional ao cloud computing

Autores

  • António Muñoz Cañavate Departamento de Informação e Documentação, Universidade de Extremadura
  • Maria Gracinda Barata Monteiro Monteiro & Pais-Consultores, LDA.
  • Maria Cristina Vieira de Freitas Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra
  • Maria Manuel Borges Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra

Palavras-chave:

Arquivos empresariais, novas tecnologias, Administração pública portuguesa, computação em Nuvem

Resumo

As empresas têm o dever de salvaguardar os documentos e de gerir a memória organizacional. O desempenho desse papel depende do grau de sensibilidade e de registro de atividades. Neste estudo, refletimos sobre iniciativas internacionais de preservação dos arquivos de empresa, incidindo no caso português, e finalizamos com tendências no uso das tecnologias nestas organizações. Nesse intento, realizamos uma revisão bibliográfica de textos científicos e consultamos uma dezena de diplomas, contrastando os dados obtidos. Os resultados e as conclusões revelam uma tendência para a replicação de modelos e o caráter precoce, intermédio ou tardio das iniciativas internacionais, desencadeadas pelas empresas ou por parcerias com instituições públicas, destacando-se arquivos e universidades. Primeiramente, o foco esteve na proteção e na valorização do património, acrescentando-se, mais recentemente, objetivos tais como a organização e o acesso à informação. As iniciativas nacionais não fogem à regra, notando-se alguma novidade na quantidade e na qualidade das matérias legisladas, sem incidências, nos diplomas, em medidas concretas de preservação da informação digital. No uso das tecnologias, as iniciativas de modernização associam-se à Administração Pública e à assimilação de processos derivados dos ambientes eletrônicos. A comparação com outros países europeus revela um uso pouco intensivo dos serviços na nuvem.

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Biografia do Autor

António Muñoz Cañavate, Departamento de Informação e Documentação, Universidade de Extremadura

Professor no Departamento de Informação e Documentação, Universidade de Extremadura. Doutor em Documentação, Universidade de Granada. Especialista em Gestão da Informação Empresarial e Inteligência Competitiva.

Maria Gracinda Barata Monteiro, Monteiro & Pais-Consultores, LDA.

Gerente de empresa, Monteiro & Pais-Consultores, LDA. Licenciada em Organização e Gestão de Empresas, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa de Lisboa (ISCTE).

Maria Cristina Vieira de Freitas, Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra

Professora Auxiliar Convidada - Faculdade de Letras - Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal Doutora em Biblioteconomia e Documentação, 2010 - Faculdade de Tradução e Documentação - Universidade de Salamanca, Salamanca, Espanha Mestre em Ciência da Informação, 2003 - Escola de Ciência da Informação - Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil Especialista em Conservação de Obras sobre Papel, 1999 - Departamento de Gestão da Informação - Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba, PR, Brasil

Maria Manuel Borges, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra

Professora Auxiliar na Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. Doutora em Ciência da Informação, Universidade de Coimbra, na especialidade de Tecnologias de Informação.

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Publicado

2017-09-26

Como Citar

Muñoz Cañavate, A., Monteiro, M. G. B., Vieira de Freitas, M. C., & Borges, M. M. (2017). Os arquivos empresariais em Portugal: do tradicional ao cloud computing. Perspectivas Em Ciência Da Informação, 22(3), 210–251. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/22531

Edição

Seção

Artigos