Entre bibliófilos e bibliodetetives: dinâmicas de objeto e valor, questões de informação

Autores

  • Kelly Castelo Branco da Silva Melo
  • Leila Beatriz Ribeiro

Palavras-chave:

Bibliofilia; Romance policial; Valor; Informação

Resumo

O presente artigo pressupõe que a literatura policial, como gênero literário e modo de registro e expressão de experiências (ficcionais), possibilita a análise/interpretação e representação de determinadas práticas colecionistas e de quadros de referências sócio-históricos. Como um desdobramento de estudos sobre bibliofilia, o artigo toma como campo empírico cinco romances policiais escritos pelo norte-americano John Dunning, e, por meio da leitura analítica desses livros, propõe teórica e metodologicamente identificar e observar as questões informacionais que permeiam/emergem das dinâmicas de valor encontradas nas tramas. O fluxo dos livros enquanto mercadorias e objetos de coleção, e o seu transitar para dentro e para fora da situação mercadológica, resultam da convergência complexa de aspectos sociais, temporais e culturais. Sendo assim, o artigo se volta para os processos de (des)valorização de livros, visando neles elucidar o que é possível depreender do universo bibliófilo, e o que, nesse universo ficcional, constitui e representa práticas informacionais utilizadas por/em um universo colecionista não ficcional.

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Publicado

2020-09-25

Como Citar

Castelo Branco da Silva Melo, K., & Beatriz Ribeiro, L. (2020). Entre bibliófilos e bibliodetetives: dinâmicas de objeto e valor, questões de informação. Perspectivas Em Ciência Da Informação, 25(3), 99–121. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/pci/article/view/25507

Edição

Seção

Artigos