https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/issue/feedRevista Práxis Comunal2020-04-11T22:22:31-03:00Equipe Editorial Práxis Comunalpraxiscomunal@fafich.ufmg.brOpen Journal Systems<p>A Revista Práxis Comunal (ISSN: 2596-1020) foi concebida como um periódico científico digital com dupla perspectiva: por um lado, abarcar todo o diversificado universo da teoria marxista, e por outro, contemplar prioritariamente, mas não exclusivamente, os campos da Antropologia, da Arqueologia e da História. Nosso periódico está vinculado ao Laboratório de Arqueologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da Universidade Federal de Minas Gerais, que possui uma trajetória significativa no âmbito da difusão de conhecimento crítico baseado na tradição marxista de pensamento, sendo que, na contemporaneidade, ainda é possível identificar vestígios dessa influência. Não poderíamos deixar de notar que a opção por criar essa revista no contexto da Fafich é fruto de um desejo de ampliar tal condição. Somos financiados pelo Centro Acadêmico de Ciências Sociais da UFMG, o CACS, um histórico Centro Acadêmico de representação estudantil. <br><br>O objetivo principal da revista está voltado para a divulgação e o debate incluindo textos clássicos e contemporâneos tendo como referência a diversidade presente hoje no que foi acima denominado de “universo da teoria marxista”. A divulgação de textos contemporâneos abre a possibilidade para que debates sejam viabilizados tendo como referência as posições dos diferentes autores. São bem vindas abordagens teóricas e práticas da teoria marxista tratando de situações específicas da realidade social. Serão contemplados artigos de dossiê, de temática livre, resenhas e traduções. A submissão poderá ser realizada a partir da titulação de graduando. Essa opção tem o objetivo de estimular jovens pesquisadores a desenvolverem suas produções científicas. <br><br>As submissões devem ser feitas somente através do email "praxiscomunal@fafich.ufmg.br". <br>Para quaisquer dúvidas, contata-nos também pelo email supracitado.</p>https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20023EXPEDIENTE2020-04-11T21:35:35-03:00Equipe Editorial da Revista Práxis Comunalpraxiscomunal@fafich.ufmg.br2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/19996EDIÇÃO COMPLETA2020-04-11T21:29:30-03:00Revista Práxis Comunalpraxiscomunal@fafich.ufmg.br2020-04-11T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20004EM DEFESA DA REALIDADE2020-04-11T22:22:31-03:00Equipe Editorial da Revista Práxis Comunalpraxiscomunal@fafich.ufmg.br2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2020 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20021BREVE GESTO DE DESALIENAÇÃO: NOTA DXS TRADUTORXS AO ENSAIO DE DAVID GRAEBER2020-04-11T22:19:31-03:00Máquina Crísica - GEACantropologiacritica@gmail.com<p>.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20027ALTERIDADE RADICAL É SÓ OUTRA FORMA DE DIZER “REALIDADE”: RESPOSTA A VIVEIROS DE CASTRO 2020-04-11T22:01:44-03:00David Graeberpraxiscomunal@fafich.ufmg.br<p>Velhos debates antropológicos, como aqueles tornados famosos por Edmund Leach ou David Schneider, foram, alguma vez, um dos sinais mais dramáticos – e cativantes – da vitalidade da disciplina3<br>. Eles parecem não ter voltado a acontecer. Talvez esse seja o resultado inevitável da fragmentação: nós já não compartilhamos um substrato comum que nos permita entrar em acordo sobre aquilo que vale a pena ser discutido. Quando os antropólogos se engajam em polêmicas nos dias de hoje, na maioria das vezes eles parecem travar um diálogo de surdos, frequentemente aos gritos (...)</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20013ACERCA DA INDIVIDUALIDADE, DO DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS E DO “ROMANTISMO” EM MARX: [PARTE II: REVOLUÇÃO E INDIVÍDUOS UNIVERSALMENTE DESENVOLVIDOS]2020-04-11T22:14:43-03:00Vitor Sartorivitorbsartori@gmail.com<p>No presente artigo, a partir daquilo que José Chasin, na esteira de György Lukács, chamou de análise imanente, pretendemos analisar a obra marxiana no que diz respeito a duas tendências presentes durante toda a sua produção: a crítica ao aviltamento à personalidade presente na sociedade capitalista e o modo pelo qual nunca seria possível, a partir de tal crítica, adotar um impulso, por assim dizer, “romântico” de valorização de formas pré-capitalistas de sociabilidade. Ao mesmo tempo em que Marx é ácido em sua crítica ao individualismo que opera como suporte de relações sociais estranhadas vigentes sob a ordem do capital, ele enxerga, no processo mesmo de consolidação da sociedade civil-burguesa, a emergência da possibilidade de indivíduos universalmente desenvolvidos.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20014PARA UMA CRÍTICA DA RAZÃO ANTROPOLÓGICA [PARTE II]2020-04-11T22:17:08-03:00Lucas Parreira Álvareslucasparreira1@gmail.com<p>O objetivo desse artigo é estabelecer os fundamentos para uma crítica com viés marxista à razão antropológica. Para isso, ele buscará investigar a partir de quais determinações se fundamenta a razão de ser da antropologia, ou seja, a sua especificidade enquanto um campo de conhecimento autônomo. A partir da realização dessa tarefa, buscará contrapor os fundamentos desse campo de conhecimento com o seu próprio desenvolvimento histórico e, assim, apresentar as contradições inerentes a sua formação a partir de um diálogo necessário com a teoria marxista. Por fim, irá sugerir alguns elementos que entende-se como condizentes para uma crítica à razão antropológica.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20018ERA KARL MARX UM ETAPISTA HISTÓRICO?2020-04-11T20:37:22-03:00Matheus Correa de Sousa Helenocorreamatheus06@gmail.com<p>Este trabalho pretende demonstrar que a filosofia marxiana não corrobora com quaisquer noções etapistas da História, nas quais um dado fim histórico seria alcançado mediante o estabelecimento e superação de estágios vários e pré-determinados dos modos de produção, como querem afirmar diversos críticos da obra de Karl Marx. Para isso, valer-se-á, primeiramente, de uma investigação acerca do modo pelo qual o teórico renano enxerga a realidade n’A ideologia alemã a fim de demonstrar que os pressupostos de sua filosofia, já como apresentados em 1845-1846, renegam uma análise etapista do desenvolvimento histórico-produtivo. Depois, utilizar-se-á o capítulo 24 do primeiro volume d’O capital, intitulado A assim chamada acumulação primitiva, em adição à correspondência entre Vera Ivanovna Zasulitch e Karl Marx e à resposta à redação da Otechestvenye Zapiski, proferida pelo filósofo renano em 1877, todos compostos apresentados no livro Lutas de classes na Rússia (Boitempo Editorial), com o objetivo de expor as conclusões do próprio Marx acerca de uma questão diretamente ligada ao tema proposto: “É necessário o desenvolvimento do capitalismo em uma sociedade para que ela atinja o comunismo?”.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20026APONTAMENTOS DA CRÍTICA DE LUKÁCS À HEIDEGGER: ONTOLOGIA E ALIENAÇÃO2020-04-11T21:57:15-03:00Wesley Fernando Rodrigues de Sousawes161095@hotmail.com<p>O presente artigo pretende demonstrar, dentro das suas limitações e esforços, a ressonância das duas ontologias para os debates contemporâneos; ou ainda, a própria evolução de Lukács na crítica do irracionalismo frente a ontologia heideggeriana. Pode-se comparar a ontologia de ambos os autores, tomando a categoria da alienação (Entäusserung) como fio condutor para a investigação crítica que o autor húngaro realizou e seus desdobramentos intelectuais nesta problemática. Mediado de acordo com o estudo comprometido com a transformação radical do mundo, como é o caso de Lukács, procura-se também intervir de maneira consciente no mundo, contra a decadência filosófica existente na sociedade capitalista e o irracionalismo filosófico. Embora as filosofias de Lukács e Heidegger tenham seus pontos de proximidades que possam aparecer, ainda que os autores pertençam tradições diferentes da história da filosofia. Assim, o artigo pretende trazer algumas questões referidas para a atualidade do debate.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20006UM ESPECTRO RONDA A ANTROPOLOGIA: OU O PROBLEMA DA FACTUALIDADE DAS ONTOLOGIAS E DE SEUS ESPÍRITOS E MAGIAS2020-04-11T22:04:55-03:00Uriel Irigaray Araujourielaraujo@hotmail.com<p>Neste trabalho pretendo, face a certa crise da representação na antropologia, discutir o problema ético e epistemológico de se levar a sério as ontologias nativas (inclusive no que diz respeito a outros modelos anatômicos e fisiológicos, à bruxaria e aos espíritos), sem perder a conexão com a realidade, buscando, assim, reconectar a dimensão simbólica e a empírica.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20007UMA ANTROPOLOGIA PÓS-LENINISTA E A QUESTÃO DO REAL2020-04-11T21:00:14-03:00Alex Martins Moraesalexmartinsmoraes@gmail.com<p>A antropologia pós-leninista de Sylvain Lazarus separou-se dos domínios do cientificismo a reboque de dois enunciados radicais: “as pessoas pensam” e “o pensamento é relação do real”. Na história do marxismo, Lênin teria sido o primeiro autor a colocar a ação transformadora das coletividades humanas sob a condição de estabelecer suas próprias condições, independentemente dos ditames científicos, históricos e filosóficos que pretendiam depreender das posições sociais já existentes um devir político positivo, com destino pré-fixado. Neste ensaio, delineio o espaço político-teórico reivindicado por Lazarus e reviso as proposições basilares de sua antropologia, enfatizando a original problemática do real inerente a ela. Meu argumento expõe as consequências decisivas deste pensamento que extrai sua particular figura do real diretamente do campo de “possíveis” aberto pela capacidade intelectiva das pessoas. Sugiro que, se decidirmos aceitar a aparente obviedade do enunciado “as pessoas pensam”, abre-se diante de nós um novo horizonte de pesquisa, potencialmente catastrófico do ponto de vista das garantias epistemológicas objetivistas que vínhamos usufruindo até o momento.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20008FREDRIC JAMESON, TEÓRICO DA PÓS-MODERNIDADE2020-04-11T18:16:25-03:00Giovanna Henrique Marcelinogiovannahmarcelino@gmail.com<p>Este artigo visa abordar a intervenção de Fredric Jameson no debate sobre a pós-modernidade. O objetivo principal é situar e posicionar a interpretação apresentada pelo autor nos anos 1980 em relação ao contexto teórico mais amplo em que estava inserido, marcado por discussões como as de “fim da modernidade” e “crise do marxismo”. Nesse sentido, pretende-se centrar não na temática que propriamente consolidou sua obra – a crítica cultural – mas na própria relação íntima que ela possui com outro aspecto, que ocupa uma posição igualmente importante em sua teoria: a crítica social. Com isso, espera-se evidenciar as contribuições originais que a teoria de Jameson oferece para o campo da sociologia contemporânea, sobretudo, para uma atualização do marxismo e de seu diagnóstico do presente histórico, a partir da apreensão crítica das transformações do capitalismo nas últimas décadas.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20009O INTELECTUAL POSTO À PROVA: UMA CRÍTICA A ATITUDES IDENTITÁRIAS2020-04-11T22:09:34-03:00Michel Diogo Saldanhamicheldiogosaldanha@gmail.com<p>A partir da necessidade de melhor compreender os fundamentos do construto pós-moderno, pretendemos estabelecer uma crítica de viés marxista às atitudes relacionadas a esse construto. A saber, atitudes produzidas mediante lutas por identidade étnica e/ou de grupos. Um tipo de atitude será tomada como ponto para o debate: o uso da experiência individual do investigador como critério de investigação das estruturas sociais capitalistas. Partiremos, para isso, do pressuposto gramsciano de que a função do intelectual orgânico deve pautar-se em sua relação com o conjunto dos grupos sociais, visto ser este um quesito fundamental para a organização da classe trabalhadora. Buscaremos, portanto, evidenciar as atitudes denominadas identitárias. Em seguida, mostraremos como a tradição marxista tende a se posicionar diante dessas atitudes e do construto pós-moderno. E, por fim, apontaremos como tais atitudes promovem obstáculos nas lutas pela emancipação humana.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20010A FRENTE NEGRA BRASILEIRA: INSTITUCIONALIZAÇÃO, CONTESTAÇÃO E FASCISMO2020-04-11T22:12:14-03:00Matheus Felipe Gomes Diasmatheusdias543@gmail.com<p>O presente trabalho busca observar a relação entre institucionalização, contestação e fascismo na Frente Negra Brasileira (FNB). Com base nisso, recorreu-se a bibliografias que buscam discutir essa temática, apresentando apontamentos e possibilitando uma análise crítica. Destarte, a análise da Frente Negra Brasileira, enquanto movimento social, não está de forma alguma desassociado do contexto social, político e ideológico na qual essa organização está inserida. Relacionando a luta contra o racismo, tendo como alvo a luta dentro da institucionalidade, a Frente Negra apresentou diversos paradoxos em seu período de existência. Por causa disso, o presente artigo concluiu que o fascismo no interior da Frente Negra não pode ser compreendido distante do seu contexto social e político, bem como da luta pela representação da “Gente Negra”.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20024A INTERSECCIONALIDADE DE CARLA AKOTIRENE E O MARXISMO: APONTAMENTOS CRÍTICOS A PARTIR DE MARX, LUKÁCS E CHASIN2020-04-11T21:43:44-03:00Lucas Oliveira Maciellucas.maciel@gmail.com<p>O presente trabalho visa trazer elementos que permitam uma crítica à noção de interseccionalidade como descrita por Carla Akotirene em seu O que é interseccionalidade?, obra em que tal conceito aparece simultaneamente enquanto método e instrumento de combate a metodologias coloniais. Nossa crítica tem por base o pensamento de Marx enquanto uma ontologia histórico-materialista e o de dois importantes nomes do marxismo , a saber, György Lukács e José Chasin, o que se mostra oportuno não só porque as reflexões marxianas e marxistas são úteis no confronto com a autora brasileira, mas porque esta as ataca explicitamente, o que procuramos rebater.</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/praxiscomunal/article/view/20012PARA UMA CRÍTICA AO PÓS-MODERNO: O SOCIAL NAS CIÊNCIAS DA SAÚDE E O PAPEL DA EDUCAÇÃO CRÍTICA – PRIMEIRAS REFLEXÕES2020-04-11T22:13:21-03:00Leonardo Carnutleonardo.carnut@gmail.com<p>Os cursos da área da saúde, quando apresentam alguma inclinação ao ‘social’, majoritariamente se restringem ao marco pós-moderno. Assim, o objetivo deste ensaio é refletir, ainda que inicialmente, sobre a narrativa pós-moderna do social nas ciências da saúde e o papel da educação crítica em repensar a adoção desta narrativa. Ele está divido em três seções. A primeira expõe uma brevíssima reflexão sobre qual pós-modernidade estamos falando. A segunda foca nas influências do uso pós-moderno de algumas categorias e conceitos na área da saúde, tais como humanização, identidade, família-comunidade e corpo. A terceira analisa a proposta da educação crítica e sua relação com a saúde. Ensaiamos a exposição dos fundamentos do pensamento sobre o que é crítico, tendo nas pedagogias críticas e na educação política crítica a base para repensar o pós-moderno em saúde. Por fim, considera-se que esse primeiro exercício é uma forma de descortinar como o pensamento social em saúde corrobora com a ideologia da classe dominante de seu tempo</p>2019-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 0