https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/issue/feed Revista Docência do Ensino Superior 2024-05-17T15:37:21-03:00 Revista Docência do Ensino Superior revistadocenciaensinosuperior@ufmg.br Open Journal Systems <p>A <strong>Revista Docência do Ensino Superior</strong> é um periódico científico editado pelo GIZ - Diretoria de Inovação e Metodologias de Ensino, vinculada à Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e se apresenta como espaço de debate e reflexão sobre as atividades docentes de ensino superior.</p> <p>São publicados textos originais, com resultados de pesquisa, ensaios ou relatos de experiência, que abordam questões relacionadas à docência no ensino superior, como metodologias de ensino e de aprendizagem, desenvolvimento de materiais didáticos e recursos pedagógicos, estratégias de avaliação, entre outras, nas diferentes áreas do conhecimento. Também são aceitos para publicação resumos de teses e dissertações, entrevistas e resenhas.</p> <p>Curta nossa página no <a href="https://www.facebook.com/revistadocenciaensinosuperior/" target="_blank" rel="noopener">Facebook</a> e siga-nos no<a href="https://www.instagram.com/revistadocenciaufmg/" target="_blank" rel="noopener"> Instagram</a>, no <a href="https://twitter.com/rdes_ufmg" target="_blank" rel="noopener">X</a> e no <a href="https://www.linkedin.com/in/revista-doc%C3%AAncia-do-ensino-superior-ufmg-13731b2a5" target="_blank" rel="noopener">LinkedIn</a>!</p> https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/47583 Divulgação Científica em atividades desenvolvidas nos cursos de licenciatura em Ciências da Natureza 2023-10-31T21:37:20-03:00 Michelle Budke Costa michelleb@utfpr.edu.br Fernanda Azevedo Veneu fveneu@gmail.com Marcelo Borges Rocha rochamarcelo36@yahoo.com.br <p>Objetivamos, aqui, mapear e analisar como os recursos de Divulgação Científica estão associados às atividades didáticas desenvolvidas nos cursos de formação inicial de professores em Ciências da Natureza. Realizamos uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, nas publicações nacionais no portal de periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, entre 2012 e 2022. O <em>corpus</em> documental foi constituído de dez artigos, os quais foram analisados com base em descritores gerais e específicos. Predominaram atividades em cursos de licenciatura na área de física e química. As atividades foram desenvolvidas majoritariamente em disciplinas na área de ensino e os textos de Divulgação Científica foram o recurso mais empregado. Os principais objetivos das atividades foram: promover a Divulgação Científica e contribuir para a formação inicial de professores, analisar a interpretação e compreensão de materiais de Divulgação Científica pelos licenciandos e a investigação sobre o uso desses materiais pelos licenciandos. As principais estratégias empregadas foram a realização de debates e discussões, aplicação de questionários e entrevistas e análise e leitura de diferentes tipos de textos. Não encontramos articulação entre as atividades desenvolvidas nos cursos de licenciatura com as práticas como componente curricular. Indicamos a Divulgação Científica como um meio de associar essas atividades.</p> 2024-05-20T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Michelle Budke Costa, Fernanda Azevedo Veneu, Marcelo Borges Rocha https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/46778 A utilização do Arco de Maguerez como ferramenta metodológica em educação na saúde 2023-09-19T14:36:20-03:00 Luana Araújo Moreira luanamoreira@alu.uern.br José Antonio da Silva Júnior joseantonio.030@hotmail.com Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes thalesallyrio@uern.br Joao Lucas de Paiva Paulino paivapaulinojl@gmail.com Ellany Gurgel Cosme do Nascimento ellanygurgel@uern.br <p class="A-CORPODOTEXTO">A temática deste trabalho é a educação na saúde, que aqui entende-se por: formação inicial, educação permanente e educação continuada na saúde. Na educação na saúde, métodos ativos podem ser eficazes para desenvolver a reflexividade e o engajamento em situações cotidianas. Dentre eles, destaca-se o Arco de Maguerez, que insere os estudantes em uma ativa busca por conhecimento. Este artigo trata-se de uma revisão de escopo, baseada nas diretrizes do JBI Institute, conforme as informações do Manual do Preferred Reporting Items for Systematic and Meta-Analyses – Extension for Scoping Reviews (PRISMA-SrC). Dentre os resultados, ressalta-se que desafios foram encontrados, destacando-se a pouca adesão, a reduzida percepção do educador sobre o seu papel educativo e as dificuldades na realização das etapas do Arco de Maguerez. Quanto à contribuição do método na aprendizagem, destaca-se o pensamento crítico, a busca por mudanças e por soluções de problemas, e a amplificação de competências do discente. Espera-se que a metodologia problematizadora possa se concretizar no processo de educação na saúde. Assim, o objetivo desta revisão foi mapear, na literatura nacional e internacional, a aplicação do Arco de Maguerez e suas contribuições como ferramenta para a metodologia da problematização no processo de educação na saúde. À luz dessas considerações, reafirma-se a relevância da temática como uma forma de entender sobre a metodologia da problematização, aplicada por meio do Arco de Maguerez, no processo de educação na saúde, além de esse trabalho servir também como ferramenta para avaliar as maneiras de utilização do Arco nesse processo.</p> 2024-07-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Luana Araújo Moreira, José Antonio da Silva Júnior, Thales Allyrio Araújo de Medeiros Fernandes, Joao Lucas de Paiva Paulino, Ellany Gurgel Cosme do Nascimento https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/45980 Práticas avaliativas na disciplina de Anatomia Humana 2024-05-10T15:02:29-03:00 Mayra Aparecida Côrtes mayracortes@alu.ufc.br Rafaela Franco Moreira rafaela.moreira@gmail.com Manira Perfeito Ramos da Silva maniraramos@gmail.com Flavio César Vieira Valentim valentimfisio@yahoo.com.br Gilberto Santos Cerqueira giufarmacia@hotmail.com Renata de Sousa Alves renata.alves@ufc.br <p class="A-CORPODOTEXTO">Este estudo investigou as estratégias de avaliação utilizadas por professores de Anatomia Humana em universidades brasileiras, empregando o método "bola de neve" para a coleta de informações. A coleta de dados foi realizada por meio do preenchimento de um questionário validado por especialistas e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso, sob o protocolo número 5.311.817. A amostra foi composta por 41 professores, sendo a maioria do sexo masculino (73,17%) e com idades entre 29 e 45 anos (51,21%). Cerca de 78% relataram ter formação na área de Anatomia Humana. Durante as avaliações diagnóstica e formativa, prevaleceram aulas expositivas dialogadas (70,7%) e avaliações práticas (61%), enquanto avaliações práticas e teóricas predominaram na avaliação somativa (82,9%). As dificuldades relatadas incluíram a necessidade de instrumentos avaliativos eficientes e a redução da carga horária destinada à disciplina. Os resultados destacam a necessidade de repensar a avaliação em Anatomia Humana, considerando o conhecimento prévio e o progresso dos estudantes. Embora as avaliações teóricas e práticas sejam predominantes, é essencial promover uma avaliação centrada na aprendizagem com formação contínua para os professores, visando o desenvolvimento das competências dos estudantes.</p> 2024-04-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Mayra Aparecida Côrtes, Rafaela Franco Moreira, Manira Perfeito Ramos da Silva, Flavio César Vieira Valentim, Gilberto Santos Cerqueira, Renata de Sousa Alves https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/46520 Ensinar e praticar saúde mental em sala de aula 2024-05-13T10:47:00-03:00 Aline de Jesus Chaves alinechavespedagoga@gmail.com Luiz Paulo Ribeiro luizribeiro@live.com <p class="A-CORPODOTEXTO">No contexto de retorno às atividades presenciais, após o enfrentamento das medidas de contenção da crise sanitária da covid-19, o presente texto registra o relato de experiência de monitoria de graduação na disciplina de Psicologia da Educação, com ênfase em saúde mental em comunidades educativas. O objetivo deste artigo é contribuir para a produção de saberes pedagógicos que tenham em seu escopo a promoção de saúde mental dentro das comunidades educativas, visando a possibilidade de alunos de licenciaturas serem agentes de promoção de saúde mental em suas práticas docentes. Uma das peculiaridades deste estudo é que ele apresenta as demandas em saúde mental vivenciadas pelos alunos da disciplina acompanhada e pela aluna-autora. Para a produção deste documento, foi feita uma descrição das atividades realizadas em sala de aula durante as ações de monitoria de ensino, com o registro a partir de anotações feitas em diário de campo. A análise permite evidenciar que práticas pedagógicas e curriculares em sala de aula, tendo como pano de fundo a promoção de saúde mental no âmbito escolar-universitário, podem gerar vínculos e propiciar ambientes seguros de aprendizagem, mesmo após um período de grandes instabilidades, como ocorreu durante a pandemia.</p> 2024-03-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Aline de Jesus Chaves, Luiz Paulo Ribeiro https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/47245 Novos cursos de graduação em Medicina no Brasil 2023-11-21T11:15:01-03:00 Graciela Soares Fonsêca gal_sf@hotmail.com Amanda Boff manda.boff@gmail.com Leonardo Félix Corezzolla leonardo.corezzolla@gmail.com Simone Rennó Junqueira srj@usp.edu.br <p>A educação superior em medicina vem passando por transformações nas últimas décadas, processo intensificado pelo Programa Mais Médicos e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais. Na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Chapecó, um novo curso de graduação em Medicina, com 40 vagas anuais, foi iniciado em 2015 seguindo o novo formato. Este trabalho objetiva analisar a percepção dos estudantes do curso de Medicina da UFFS acerca desse novo formato. Trata-se de um estudo exploratório, qualitativo, cuja coleta de dados foi realizada por meio de quatro grupos focais, com a participação de 38 estudantes matriculados nas quatro turmas iniciais. As discussões foram audiogravadas, transcritas e analisadas pela Hermenêutica-Dialética. Foram identificadas as seguintes categorias de análise: motivações para escolher o curso de Medicina e a UFFS; expectativas em relação ao futuro profissional e percepções sobre questões pedagógicas e curriculares do curso. A percepção desses acadêmicos acerca de sua implantação expressa-se de modo divergente, ampliando a compreensão à medida que avançam os semestres. A construção desse novo curso enfrenta obstáculos como a inserção dos estudantes nos serviços de saúde e o imaginário médico relacionado ao modelo hegemônico de assistência à saúde. Embora a percepção dos estudantes aponte potencialidades, também aponta fragilidades e indícios de um curso em construção.</p> 2024-06-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Graciela Soares Fonsêca, Amanda Boff, Leonardo Félix Corezzolla, Simone Rennó Junqueira https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/46537 Formação do pós-graduando para docência na educação superior 2023-11-10T14:52:15-03:00 Yuna Lélis Beleza Lopes yuna.lopes@usp.br Márcia Mendes Ruiz Cantano marcia.cantano@usp.br Noeli Prestes Padilha Rivas noerivas@ffclrp.usp.br <p class="A-CORPODOTEXTO">Este ensaio visa reflexões destinadas à formação do futuro docente universitário – no caso, estudantes de pós-graduação – e à construção de espaços que garantam a formação didático-pedagógica desses sujeitos. Existem especificidades para o exercício da docência e, quando são desconhecidas ou negadas, afetam de algum modo a formação dos estudantes de graduação e de pós-graduação. Construído coletivamente, este trabalho resulta de atitude investigativa, leituras e reflexões em torno da relevância da formação adequada dos pós-graduandos, que poderão ser futuros professores do ensino superior, e em torno de se os docentes formadores desses estudantes têm conhecimento das especificidades e saberes para o trabalho docente. De modo introdutório, salienta a respeito dos processos de formação pedagógica aos alunos de pós-graduação para a docência universitária. Na sequência, explora-se a questão dos saberes específicos da docência que superam a instrumentalidade técnica. Com breves considerações, destaca-se a relevância de políticas públicas e institucionais de formação para a docência universitária, uma vez que a legislação não preconiza os conhecimentos especificadamente pedagógicos para o exercício docente no ensino superior. Ainda, advoga-se por uma atuação docente no ambiente acadêmico que se instrumentalize de alternativas que valorizem a complexidade da ação docente, sempre intencional. Reconhece-se a existência de um campo científico de saberes pensar responsavelmente a formação atual dos pós-graduandos, futuros professores universitários.</p> 2024-06-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Yuna Lélis Beleza Lopes, Márcia Mendes Ruiz Cantano, Noeli Prestes Padilha Rivas https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/39349 Reconhecimento macroscópico da estrutura dos tecidos 2024-05-17T15:37:21-03:00 Flavia Sant’Anna Rios flaviasrios@ufpr.br Melissa Spindola Estevam melissa.s.estevam@gmail.com Lúcia Sanguino Canteri lucia.sanguino049@gmail.com <p class="A-CORPODOTEXTO">A histologia e a biologia celular fornecem conhecimentos básicos para as áreas de anatomia, fisiologia, patologia e outras disciplinas específicas referentes ao estudo do corpo humano. Entretanto, estudantes ingressantes em cursos da área da saúde com frequência não se sentem motivados em disciplinas do ciclo básico por não estabelecerem, em um primeiro momento, a relação do estudo de estruturas em nível microscópico com a futura prática clínica. Neste sentido, foi realizada uma prática envolvendo a dissecção de perna de frango na primeira aula prática da disciplina de Biologia Celular e Tecidual para o curso de Fisioterapia, com o intuito de identificar macroscopicamente os principais tecidos, reconhecendo no material a fresco o aspecto, a coloração e as propriedades físicas, como a resistência e a elasticidade. Em seguida, os estudantes compararam o material dissecado com fotomicrografias, para assim iniciarem a associação do aspecto macroscópico com os cortes histológicos. A experiência mostrou-se positiva, pois os estudantes demonstraram-se motivados ao estudo dos tecidos e fizeram a distinção entre os seus conhecimentos prévios, baseados no senso comum, e informações científicas, contribuindo para uma aprendizagem significativa.</p> 2024-04-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Flavia Sant’Anna Rios, Melissa Spindola Estevam , Lúcia Sanguino Canteri https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/51592 Conhecimentos de natureza da ciência mobilizados e relacionados a outros conhecimentos por um futuro professor de Química em situações de ensino autênticas 2024-03-12T16:10:44-03:00 Monique Aline Ribeiro dos Santos moniquesantos.ufmg@gmail.com <p class="A-CORPODOTEXTO">Documentos como os da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura têm destacado a importância de se promover uma educação para a cidadania global. Nesse sentido, pesquisas e propostas publicadas na área de educação em ciências têm apontado que situações de ensino que favoreçam a vivência em práticas da ciência – o chamado ensino autêntico – são promissoras visto sua contribuição para o desenvolvimento de uma visão ampla <em>sobre</em> ciências por parte de cidadãos. Assim sendo, é essencial que futuros professores de Ciências tenham oportunidades de vivenciar situações de ensino autênticas para que possam desenvolver conhecimentos necessários para ensinar a partir de tais perspectivas. Na literatura da área à qual tivemos acesso, há poucos estudos que buscaram contribuir para o desenvolvimento e a mobilização de conhecimentos <em>sobre</em> ciências de futuros professores e não há estudos baseados em uma visão ampla <em>sobre</em> ciências. A partir desta lacuna, nos propusemos a investigar os conhecimentos de Natureza da Ciência mobilizados e, em alguns casos, desenvolvidos, por futuros professores de Química ao participarem de um processo formativo baseado na segunda versão do Modelo de Ciências para o Ensino de Ciências (MoCEC v.2) e que integrou teoria e prática docente. Este modelo foi utilizado como suporte no planejamento de situações de ensino autênticas vivenciadas e propostas pelos futuros professores de Química. A coleta de dados foi realizada no contexto de uma disciplina optativa cursada principalmente de maneira remota por 13 futuros professores de Química, no primeiro semestre de 2020, em uma universidade federal. Esta investigação se baseou em princípios da pesquisa qualitativa na área de educação. Foram coletados dados oriundos de diversas fontes como registros em áudio e vídeo, artefatos produzidos pelos futuros professores, intervenções processuais (principalmente questionamentos específicos) e notas de campo produzidas pela pesquisadora a partir de suas observações. A análise foi realizada a partir das descrições e transcrições de todos os dados utilizando como ferramentas analíticas a segunda versão do Modelo de Ciências para o Ensino de Ciências e o Modelo Consensual Refinado de Conhecimentos de Professores. Os resultados foram apresentados e discutidos a partir de um estudo de caso do tipo intrínseco (descritivo) de um dos futuros professores de Química, selecionado em função de seu engajamento ao longo da disciplina. Identificamos que nosso sujeito de pesquisa manifestou 42 dos 49 aspectos de Natureza da Ciência (86%) associados às sete áreas de conhecimentos (todas as seis representadas no MoCEC v.2 e uma incluída nele durante este estudo). Ele também parece ter desenvolvido oito dos 28 aspectos (29%) mobilizados em uma atividade na qual planejou uma situação de ensino autêntica. A partir dessas manifestações, estabelecemos algumas relações, por exemplo, entre amplificadores e filtros, conhecimentos pedagógicos e de currículos; bem como apontamos possíveis transformações de conhecimentos pedagógicos de conteúdo. As conclusões derivadas de tais resultados podem ser traduzidas em contribuições tanto para o desenvolvimento de uma visão ampla <em>sobre</em> ciências por parte de nosso sujeito de pesquisa, quanto para iluminar e desvendar possíveis caminhos pelos quais um professor pode vir a mobilizar e/ou desenvolver seus conhecimentos pedagógicos de conteúdo para o ensino de Ciências. Por fim, apresentamos implicações de diferentes naturezas (acadêmicas, para formação de professores e pessoais) desta tese.</p> 2024-05-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Monique Aline Ribeiro dos Santos https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/52366 Voltando ao “novo normal” 2024-04-22T08:30:38-03:00 Rodrigo Ramos da Cruz rodrigo.rcruz@hotmail.com <p class="A-CORPODOTEXTO">A pandemia de covid-19 intensificou a utilização do trabalho remoto na Administração Pública. Na área educacional, o trabalho remoto docente foi implementado como estratégia para substituição do ensino presencial, que teve que ser bruscamente interrompido. Pesquisas sobre o trabalho dos professores nesse período relatam obstáculos como dificuldades com as tecnologias, falta de equipamentos, carga horária de trabalho aumentada, dentre outros. Contudo, apesar de o período pandêmico não ter passado e embora seus efeitos e impactos continuem sendo estudados, as universidades federais brasileiras já retornaram às atividades presenciais, em busca de um “novo normal”. Nesse sentido, este estudo procura identificar os desafios e paradoxos de docentes de instituições públicas federais em relação ao retorno às atividades presenciais no contexto da pandemia da covid-19. Para isso, foi adotada uma abordagem qualitativa, de caráter exploratório, utilizando como estratégia o estudo de caso com docentes da Universidade Federal do Maranhão – Campus Grajaú. Os dados foram construídos por meio de entrevistas semiestruturadas, realizadas de forma online, que posteriormente foram analisados com o auxílio do software ATLAS.ti., à luz da análise de conteúdo de Bardin (2011). Foram identificados dez paradoxos, e os desafios e oportunidades foram agrupados em seis categorias. Os entrevistados relataram dificuldades ligadas ao ensino, falta de capacitação, problemas físicos como obesidade, dores musculares, cefaleia e exaustão, além de problemas mentais como ansiedade, angústia e estafamento mental. A sobrecarga de trabalho foi percebida por todos os docentes. Os professores relataram que a ausência do campus prejudicou suas atividades, devido a problemas de comunicação, ausência de feedback e falta de estrutura em casa para a realização do trabalho remoto. Apesar das dificuldades enfrentadas, os entrevistados relataram que continuariam a utilizar as TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) num momento pós-pandêmico, e que gostariam de trabalhar num modelo híbrido, que mesclasse atividades presenciais e remotas. A falta de planejamento para a implementação do trabalho remoto prejudicou as atividades, pois houve necessidade de adaptação forçada e repentina aos sistemas utilizados pela universidade. Os conhecimentos oriundos desta pesquisa podem, no ponto de vista da prática, ajudar a Administração Pública, provendo-lhe informações para auxiliar ulteriores discussões acerca da implementação do trabalho remoto como complementação de carga horária presencial, ensino híbrido, regulação da jornada remota e desafios para manutenção da qualidade de vida dos servidores, além de evidenciar falhas ocasionadas pela implementação sem experiência prévia nem plano de trabalho.</p> 2024-05-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rodrigo Ramos da Cruz https://periodicos.ufmg.br/index.php/rdes/article/view/46953 Professora universitária negra e trans 2024-01-16T10:25:57-03:00 Maylla Monnik Rodrigues de Sousa Chaveiro maylla.chaveiro@gmail.com Feibriss Henrique Meneghelli Cassilhas feibriss@ufba.br Bruna Lopes Couto D202020851@uftm.edu.br <p class="A-CORPODOTEXTO">Este texto é resultado da entrevista com a professora Feibriss Henrique Meneghelli Casillas, da Universidade Federal da Bahia, e tem como objetivo compreender sua trajetória e mapear estratégias de resistência que permitiram adentrar o espaço da universidade enquanto docente, rompendo os sistemas de opressão colonial. A entrevista foi feita com um roteiro semiestruturado, tendo por base a perspectiva teórico-metodológica da interseccionalidade. A partir desse diálogo, refletiu-se acerca de questões como: desafios em ser professora negra e trans na universidade; estratégias de enfrentamento ao racismo estrutural a partir da docência; importância do aquilombamento enquanto estratégia política de fortalecimento de intelectuais negras na academia; reconstrução de uma democracia na sociedade brasileira por meio da ruptura com a supremacia branca cis-heteropatriarcal que embasa a construção da ciência moderna. Destarte, o encontro com Feibriss traz à tona o entendimento e a força de sua trajetória enquanto pessoa trans feminina, negra e professora universitária, de modo a auxiliar outras pessoas negras, as quais pretendem seguir pelo caminho acadêmico. Por fim, a entrevista também visa contribuir com a área de estudos de gênero, sexualidade, raça e etnia.</p> 2024-06-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maylla Monnik Rodrigues de Sousa Chaveiro, Feibriss Henrique Meneghelli Cassilhas, Bruna Lopes Couto