O fenômeno da hospitalização é o assunto abordado por este estudo onde busquei identificar o significado de "viver no hospital" para as pessoas nele internadas. Para compreender tais experiências optei pela pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica e, seguindo a modalidade do fenômeno situado, analisei discursos de pessoas que foram vítimas de acidentes e internadas há mais de um mês em unidades de clínica-cirúrgicas de um hospital geral. A hospitalização é desvelada como uma situação não escolhida, difícil de ser experienciada, onde se vive a facticidade de um corpo doente que precisa ser tratado, por vezes, até com procedimentos invasivos. O hospital é descrito como espaço onde a coexistência e a comunicação têm novos significados e como um mundo circundante estranho às experiências antes vividas.
El fenómeno de la hospitalización es el tema abordado por este estudio donde busqué identificar el significado de vivir en el hospital para las personas en él internadas. Para compreender tales experiencias opté por la pesquisa qualitativa con abordaje fenomenológico y, siguiendo la modalidad del fenómeno situado, anàlisé discursos de personas que fueron víctimas de accidentes e internadas hace más de un més en unidades de clínica-quirúrgica de un hospital general. La hospitalización se revela como una situación no escojida, difícil de ser experienciada, donde se vive la facticidad de un cuerpo enfermo que necesita ser tratado, a veces hasta con procedimentos invasivos. El hospital se describe como un espacio donde la coexistencia y la comunicación tienen nuevos significados y como un mundo circundante ajeno a las experiencias antes vividas.
The phenomenon of hospitalization is the subject of this study, in which I undertake the identification of the significance of living in a hospital for the interned persons. In order to understand such experiences, I opted for a qualitative research, in a phenomenological approach, and, according to a modality of this phenomenon, I have analysed the discourse of accident victims interned for over a month in clinical-surgical units of a general hospital. Hospitalization is revealed to be an unchosen situation, difficult to experience, which makes one to live the facticity of a diseased body which has to be treated, sometimes, by invasive procedures. The hospital is described as a space in which coexistence and communication are imbued with new meanings and as a new world devoid of previous, accustomed experiences.