remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622013000300003S1415-2762(13)0170030310.5935/1415-2762.20130038PesquisasInfluência das características físicas humanas na comunicação do profissional da saúde com o idosoHuman physical features and their role in the communication between healthcare professionals and elderly patientsInfluencia de las características físicas humanas en la comunicación del profesional de la salud con el ancianoSchimidtTeresa Cristina GioiaSilvaMaria Julia Paes daSão PauloSPUSPEscola de Enfermagem BrasilSão PauloSPUniversidade de São PauloEscola de Enfermagem Brasil0920131735105161505201316032011This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Full text available only in PDF format (EN)Texto completo somente em PDF (PT)

Estudo do tipo qualitativo, de campo e exploratório desenvolvido no interior paulista com graduandos e profissionais da área da saúde que participaram da capacitação em comunicação não verbal em gerontología. Teve como objetivo principal identificar como as características físicas da pessoa podem influenciar na comunicação efetiva do profissional da saúde com o idoso. As respostas puderam ser ordenadas e analisadas, sendo construídos quatro agrupamentos distintos, a saber: profissional se cuidando, que agregou respostas com destaque nas condições higiênicas pessoais, uso de maquiagem e perfumes discretos, biótipo e tipo e limpeza das roupas; profissional expondo sentimentos/atitudes que expressou como a forma física pode demonstrar atenção, interesse e confiança; profissional percebendo as condições de saúde do idoso, reuniu as respostas que trouxeram a interferência social, cultural e de saúde na aparência física do idoso e profissional reconhecendo a influência dos preconceitos que precisam ser considerados no processo de cuidar. Pode-se considerar que quando a equipe de saúde tem consciência das características físicas fazendo parte do rol da linguagem não verbal e usando esses recursos a favor da interação entre o profissional e o idoso, terá maior possibilidade de tornar-se agradável, causar boa impressão e confiança, gerando chances de estabelecer vínculo precoce o que favorece a comunicação entre eles.

This qualitative, exploratory field work was developed in the countryside of the state of São Paulo by healthcare professionals and undergraduate students involved in gerontology non-verbal communication capacity building. The goal was to identify what bodily features could play a role in the effective communication between healthcare professionals and the elderly. The answers were organized and grouped in four categories: healthcare professionals who take care of themselves (answers focused on healthcare professionals' personal care, make-up and lightly scented perfume, biotype, and neat clothes), healthcare professionals who show their feelings/attitudes (answers focused on how healthcare professionals' physical outlook may express their attention, interest, and confidence), healthcare professionals who perceive elderly patients' health conditions (answers including the role played by the elderly patients' social and cultural knowledge and healthy physical appearance), and healthcare professionals who acknowledge the influence of prejudice (with a focus on the types of prejudice that should be considered in elderly caregiving). It was found that the healthcare team should be aware that their physical features can be considered non-verbal language in such a way that their communication with the elderly is more likely to be pleasant, make a good impression, and build confidence. This could build an early link between healthcare professionals and the elderly and eventually play a positive role in communication.

Estudio de campo exploratorio cualitativo llevado a cabo en el interior del Estado de San Pablo con estudiantes y profesionales del área de la salud que participaron de la capacitación en comunicación no verbal en gerontología. Tuvo como objetivo principal identificar cómo las características físicas de la persona pueden influir en la comunicación efectiva del profesional de la salud con el anciano. Las respuestas se ordenaron y analizaron y dieron lugar a cuatro grupos distintos: profesional cuidándose sobre la higiene personal, uso de maquillaje y perfumes discretos, biotipo y tipo de cuidado con la ropa; profesional manifestando sentimientos/actitudes que expresó cómo lo físico puede demostrar atención, interés y confianza; profesional percibiendo las condiciones de salud del anciano sobre la interferencia social, cultural y de la salud en la apariencia física del anciano y profesional reconociendo la influencia de los prejuicios, que deben tenerse en cuenta en el proceso de cuidar. Se observa que cuando el equipo de salud tiene conciencia de que las características físicas forman parte del rol del lenguaje no verbal y que tales recursos favorecen la interacción entre el profesional y el anciano, aumentan las posibilidades de ser agradable, causar buena impresión y confianza y generar oportunidades de establecer vínculos que favorecen la comunicación entre ellos.

Nonverbal CommunicationAgedHealth of the ElderlyComunicação não VerbalAncianoSalud del AncianoComunicação não verbalIdosoSaúde do Idoso
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa2006Capacitação em comunicação não verbal: um caminho para ações de cuidado efetivo/afetivo ao idosoProchetTCO significado da velhice e da experiência de envelhecer para os idososRev Esc Enferm USP201040712244FreitasMSQueirozTASousaJAVComunicação tem remédio: a comunicação nas relações Interpessoais em saúde2008SilvaMJPInfluência do processo de envelhecimento na qualidade de vida do ser humano: (re)desvelando significadosREME - Rev Min Enferm200726571311MartinsJJBarraDCCSouzaEAO enfermeiro como instrumento de ação no cuidar do idosoRev Latino-Am Enferm2005101926613BrumAKRTocantinsFRSilvaTJESDecifrar pessoas: como entender e prever o comportamento humano2009DimitriusJVocê: estudo objetivo do comportamento humano1997MorrisDAnálise de conteúdo2011BardinLComunicação não-verbal e história da enfermagem: as representações do uniforme na formação da identidade profissionalEnferm Bras20101071229ProchetTCCamposPFSOguissoTSilvaMJPO uniforme enquanto objeto sígnico na área da saúdeVerso e Reverso201110085925MartinsEFMartinsCJA enfermeira e a equipe de enfermagem: segundo mães acompanhantesRev Latinoam Enferm20036017511SuganoASSigaudCHSRezendeMAEffects of hue, value and style of gament and personal coloring of model on person perceptionPercep Mot Skills19873839064FrancisSKEvansPKA melhoria da qualidade nos serviços de enfermagemRev Acta Paul Enferm20001906n. especial-parte I13AdamiNPAparência física, estereótipos e inserção profissionalPaimASO uniforme da enfermeira visto pelo paciente, enfermeira e docente de enfermagemRev Esc Enferm USP19957282129SilvaMJPStefanelliMCMonettaLAraujoTLCuidados inovadores para as condições crônicas: componentes estruturais de ação. Relatório Anual2003Envelhecimento com qualidade de vida: a percepção de idosos participantes de grupos de terceira idadeREME - Rev Min Enferm201022632214CelichKLSCreutzbergMGoldimJRGomesIO cuidado de enfermagem através dos sentidos corporais do cliente em diálise peritoneal: uma abordagem sociopoéticaEsc Anna Nery Rev Enferm20042596628SaesSCAraujoSTCCuidado cultural e doenças crônicas: análise da relação entre a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidado Transcultural e as necessidades da assistência de enfermagem no tratamento de doenças crônicasCad Pesq2013439120CruzDJLSousaSMALimaSFPaivaSSGurgelWBInfluencia do tipo de vestimenta na formação de primeiras impressões e na reação à aproximação de um estranhoPsicol Teoria Pesq1992798818SantosAConceiçãoLHPRosaSSO patinho feio: a aparência física na base do processo de discriminação2005DelgadoABPreconceito de cor e racismo no BrasilRev Antropol USP2004943147GuimarãesASADiscriminação e saúde: perspectivas e métodos2012BastosJLFaersteinE