remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622013000200012S1415-2762(13)0170021210.5935/1415-2762.20130030PesquisasInfluência da prorrogação da licença maternidade para seis meses na duração do aleitamento materno exclusivoInfluencia de la ampliación de la licencia por maternidad para seis meses en la duración de la lactancia materna exclusivaInfluence of the extension of maternity leave to six months on the duration of exclusive breastfeedingFerreiraGabriela RamosD'ArtibaleEloana FerreiraBerciniLuciana OlgaUEMPSE Departamento de EnfermagemMaringáPRUniversidade Estadual de MaringáPrograma de Pós-Graduação em Enfermagem BrasilLondirnaPRUniversidade Estadual de Londrinacurso de Enfermagem Neonatal Brasil0620131723984042602201317082012This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)Full text available only in PDF format (EN)

Este estudo objetivou analisar a influência da prorrogação da licença maternidade para seis meses na duração do aleitamento materno exclusivo (AME) das mães usuárias de um Centro de Educação Infantil (CEI). Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem quantiqualitativa, realizada com 20 mães que, após o retorno da licença maternidade de 180 dias, retornaram aos seus respectivos serviços e ingressaram com seus bebês no CEI da Universidade Estadual de Maringá, em 2010. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento semiestruturado contendo questões fechadas e abertas. As questões fechadas foram tabuladas e analisadas em planilhas no programa Excel e os depoimentos avaliados por meio da análise de conteúdo. Os resultados mostraram que a população estudada apresentava fatores favoráveis à amamentação. A prorrogação da licença maternidade possibilitou que as mães amamentassem exclusivamente por um tempo mais longo, sendo o retorno ao trabalho o principal motivo para a interrupção do AME. Destarte, o estudo informa que esforços devem ser feitos pela equipe de saúde do CEI no sentido de orientar essas mães trabalhadoras, em todas as etapas do ciclo gravídico-puerperal, sobre a importância do AME até os seis meses, além de atuar no manejo do aleitamento materno para que, quando elas retornarem ao trabalho, ainda estejam amamentando seus filhos.

El objetivo de este artículo es analizar la influencia de la prorrogación de la licencia por maternidad de las madres usuarias de un Centro de Educación Infantil (CEI) para seis meses, durante el período de lactancia exclusiva o amamantación exclusiva (AME). Se trata de una investigación descriptiva, exploratoria de enfoque cualitativo cuantitativo, realizada con 20 madres que, trás el término de la licencia por maternidad de 180 días, han vuelto a sus respectivas actividades laborales e ingresaron con sus bebés en el CEI de la Universidad Estatal de Maringá, en 2010. La recogida de datos se realizó por medio de un instrumento semi-estructurado compuesto por preguntas cerradas y abiertas. Las preguntas cerradas fueron tabuladas y analizadas en planillas con el programa Excel y las declaraciones fueron evaluadas por medio del análisis de contenido. Los resultados demostraron que el grupo estudiado presentaba factores favorables a la amamantación. La prorrogación de la licencia por maternidad posibilitó que las madres amamantasen exclusivamente por un tiempo mayor; el regreso al trabajo fue el principal motivo para la interrupción de la AME. El estudio indica que el equipo de salud del CEI debe hacer esfuerzos para orientar a estas madres trabajadoras, en todas las etapas del ciclo gravídico puerperal, sobre la importancia de la AME hasta los seis meses, además de ayudar en la administración de la lactancia, para que cuando ellas vuelvan al trabajo aún estén amamantando a sus hijos.

This article aimed to analyze the influence of the maternity license extension from four to six months on the length of exclusive breastfeeding (EBF) of mothers whose children attended a Childhood Educational Center (CEC). This is a descriptive exploratory research with a quali-quantitative approach, conducted with 20 mothers that returned to work after a 180-day maternity leave, whose children attended the CEC of the State University of Maringá in 2010. Data collection was performed through a semi-structured questionnaire containing closed- and open-ended questions. The closed-ended questions were tabulated and analyzed into Excel spreadsheets and the statements were evaluated through content analysis. The results showed that the population studied presented favorable factors towards breastfeeding. The maternity leave extension allowed mothers to exclusively breastfeed their babies for a longer period. The return to work was, then, the main reason for the discontinuation of exclusive breastfeeding. Thereby, the study suggests that efforts should be made by the CEC health team in order to orientate these working mothers, during all the stages of the pregnancy and childbirth cycles, on the importance of exclusive breastfeeding on the baby's first six months. Moreover, they should enact breastfeeding management, so that when mothers return to work, they will be still breastfeeding their children.

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