remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622012000200005S1415-2762(12)01600205PesquisasDesafios da política, da gestão e da assistência para a promoção da saúde no cotidiano dos serviçosPromoción de la salud en los servicios cotidianos: retos de la política, de la gestión y de la asistenciaManagement, assistance and policy challenges for health promotion in the daily practicesSilvaKênia LaraSenaRoseni Rosângela deSeixasClarissa TerenziSilvaMaria Elizabeth OliveiraFreireLaís Aparecida Melo062012162178187This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

Neste estudo, são analisadas as políticas públicas de promoção da saúde e sua repercussão na gestão distrital e local, com foco nas ações de promoção da saúde no cotidiano das práticas na rede básica de saúde. Este estudo caracteriza-se como descritivo-exploratório de abordagem qualitativa, realizado nos municípios de Belo Horizonte e Contagem-MG. Para a coleta dos dados, foram utilizadas a análise documentale entrevistas com gestores, profissionais da atenção básica e usuários e acompanhamento de práticas bem-sucedidas de promoção da saúde, reconhecidas e indicadas pelos profissionais nos serviços nos quais atuam. Os resultados revelam que, no cotidiano dos serviços, as iniciativas de promoção da saúde são incipientes e se sustentam em concepções que a aproximam da visão de negação da doença. É significativa a distância entre a definição das políticas e a intencionalidade dos gestores de saúde no que se refere à promoção da saúde e às práticas cotidianas de gestão, assistência, participação e controle social dos serviços. A articulação intersetorial, condição para a promoção da saúde, é incipiente e representa um desafio. Conclui-se que a promoção da saúde constitui uma agenda com descontinuidades Daí a necessidade de ações estratégicas intersetoriais para sua efetivação, por meio das articulações que se estabelecem na política, na gestão e nas práticas profissionais.

El presente estudio analiza las políticas públicas de salud y su impacto en la gestión local y distrital. Enfoca las acciones de promoción de la salud en las prácticas cotidianas del sistema básico de salud. Se trata de un estudio exploratorio descriptivo, de enfoque cualitativo, realizado en las ciudades de de Belo Horizonte y Contagem, Estado de Minas Gerais. La recogida de datos incluyó análisis de documentos y entrevistas a gestores, profesionales de la atención básica y usuarios y el seguimiento de prácticas de promoción de la salud reconocidas y recomendadas por los profesionales. Los resultados revelan que, en los servicios cotidianos, las iniciativas de promoción de la salud son incipientes y se basan en conceptos que las acercan a la idea de negación de la enfermedad. La brecha entre la definición de las políticas y la intención de los gestores es grande en cuanto a la promoción de la salud y las prácticas cotidianas de gestión, asistencia, participación y control social de los servicios. La articulación intersectorial, condición para la promoción de la salud, es incipiente y representa un reto. Se concluye que la promoción de la salud es una agenda discontinua y que, para su implementación, se precisan acciones estratégicas intersectoriales que articulen política, gestión y prácticas profesionales.

This study aims at analyzing health promotion policies and their impact on local and district management. It focuses on the daily actions in health promotion in primary healthcare centers. It is a descriptive and exploratory study with a qualitative approach carried out in the municipalities of Belo Horizonte and Contagem, Minas Gerais. Data collection tools included document review and interviews with managers, primary healthcare professionals and users, as well as the following up of health promotion practices recommended by the professionals. Results demonstrate that initiatives for health promotion are incipient and based on conceptions that associate it with the denial of illness. There is a significant gap between definition of policies and the health managers' intentions with regards to health promotion, management practices, care, social participation and services control. Although it is an essential condition for health promotion, intersectional articulation is still incipient and represents a challenge. To conclude, health promotion remains a discontinuous agenda. Strategic intersectional actions that articulate policies, management and professional practices are essential for its implementation.

Promoción de la saludSistema Único de SaludGestión en SaludPolíticas Públicas de SaludPromoção da SaúdeSistema Único de SaúdeGestão em SaúdePolíticas Públicas de SaúdeHealth PromotionUnified Health SystemHealth ManagementHealth policy
O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle socialPhysis20044165114CeccimRBFeuerwerkerLCMModelos tecnoassistenciais, gestão e organização do trabalho em saúde: nada é indiferente no processo de luta para a consolidação do SUSInterface Comunic Saúde Educ2005489506189FeuerwerkerLCMReforma Sanitária - Itália e Brasil1988195207FleurySBerlinguerGFleurySCamposGWSReforma Sanitária: em busca de uma teoria1995TeixeiraSFUma agenda para a saúde1996MendesEVReforma sanitária brasileira: dilemas entre o instituinte e o instituídoCiênc Saúde Coletiva200974352314FleurySLei 8.080 de 19 de setembro de 1990: Dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes, e dá outras providênciasLei 8.142 de 28 de dezembro de 1990: Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as tranferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providênciasEvolução histórica das políticas de saúde no Brasil: décadas de 60 a 90199921pSilvaAMAnálise da gestão do cuidado no Programa de Saúde da Família: referencial teórico-metodológicoRev Bras Enferm.20092949262PiresMRGMGöttemsLBDPoder, autonomia e responsabilização: promoção da saúde em espaços sociais da vida cotidiana2010SilvaKLSenaRRA descentralização da ação governamental no Brasil dos anos noventa: desafios do ambiente político-institucionalCiênc Saúde Coletiva.200981928314RibeiroPTCarta de Ottawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Bogotá2001Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências20035578CaponiSCzeresniaDFreitasCMAssesing health quality- a case for tracerN Engl J Med197318994288KessnerDMKalkCSingerJQualitative methods in organizational research: a practical guide199416786HornbyPSymonGSymonGCassellCPesquisa em educação: abordagens qualitativas1986LüdkeMAndréMEDAO desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde2007MinayoMCSOrganização dos serviços de saúde na perspectiva da intersetorialidade: limites e possibilidades da prática integralizadoraOBJN20051634SouzaFGMTerraMGErdmannALDesenvolvimento da promoção da saúde no Brasil nos últimos vinte anos (1988-2008)Ciênc Saúde Coletiva2009230516614BussPMCarvalhoAIA prática de grupos como ação de promoção da saúde na estratégia saúde da famíliaRev APS2009293301312HortaNCSenaRRSilvaMEOTavaresTSCaldeiraIMO processo de trabalho das equipes de saúde da família: implicações para a promoção da saúdeREME Rev Min Enferm.2011196201215SilveiraMRSenaRROliveiraSRPolítica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS2006Medicalização social e medicina alternativa e complementar: pluralização terapêutica do Sistema Único de SaúdeRev Saúde Pública200891420542TesserCDBarrosNFPráticas complementares, racionalidades médicas e promoção da saúde: contribuições pouco exploradasCad Saúde Pública2009173242825TesserCDAvaliando o processo de construção de políticas públicas de promoção de saúde: a experiência de CuritibaCienc Saúde Coletiva20046274139MoysesSJMoysésSTKrempelMCPolítica Nacional de Promoção da Saúde2007Avanços e desafios na organização da atenção de saúde em Belo Horizonte2008TurciMAÉ possível avaliar um imperativo ético?Cienc Saúde Coletiva20046051539AkermanMMendesRBógusCM