remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622011000400013S1415-2762(11)01500413PesquisasRelacionamentos afetivos no cotidiano do adolescente portador do HIV: des-velando seus significadosAffective relationships in the everyday adolescent HIV: des-ensuring their meaningsRelaciones afectivas en la vida cotidiana adolescente VIH: des-asegurar sus significadosPachecoZuleyce Maria LessaPazElisabete Pimenta AraújoSilvaGirlene Alves daUniversidade Federal de Juiz de ForaDepartamento de Enfermagem Aplicada UFRJEEAN Departamento de Enfermagem em Saúde ColetivaUniversidade Federal do Rio de JaneiroEscola de Enfermagem Anna Nery programa de Pós-GraduaçãoUniversidade Federal de Juiz de ForaDepartamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública 1220111545675723008201129092010This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

O objetivo com este estudo foi compreender como o adolescente portador do HIV vivencia, no cotidiano, seus relacionamentos afetivos. Os dados foram coletados por meio da técnica de entrevista fenomenológica, com nove adolescentes de um serviço de referência. A análise foi efetuada com base na fenomenologia de Martin Heidegger. A análise permitiu inferir que eles conhecem algumas formas de transmissão do HIV, mas não as compreendem bem. Muitos desses adolescentes já tiveram relacionamentos afetivos com outras pessoas, preocupam-se em usar o preservativo caso tenham relação sexual, mas a maioria prefere manter em segredo sua condição de portador. Eles desejam, futuramente, ter uma família, preocupam-se em não contaminar seu parceiro sexual e com as consequências que a gravidez pode ter na vida deles. Essa preocupação se traduz em cuidado com-o-outro. Experienciar relacionamentos afetivos é uma possibilidade de ser-aí-no-mundo, que pode ser mais bem vivenciada com a ajuda dos profissionais de saúde na superação dos receios característicos que uma doença como a aids impõe.

This study seeks to understand how adolescents with HIV experience his/her emotional relationships in daily life. Data was collected through phenomenological interview with nine adolescents coming from a referral unit service. The data analysis was based on Martin Heidegger's phenomenology. The analysis allowed us to infer that the adolescents are aware of some the forms of HIV transmission, but do not completely understand them. Many have already had emotional relationships with other people, are conscious of the importance of using protection when having sexual intercourse, but the majority prefers to keep his/her condition a secret. They would like to have a family in the future, are concerned with not contaminating their sexual partner and are aware of the consequences a pregnancy may bring to their lives. This concern is reflected in the way they care about the other. Experiencing emotional relationships is a sign of being emotionally a live and the process could be more appreciated with the support of a healthcare professional that could help the adolescents to overcome the typical uncertainties of a person with HIV.

Este estudio tiene como objetivo comprender cómo el adolescente portador de VIH vive sus relaciones afectivas en el día a día. Los datos fueron recogidos por medio de la técnica de entrevista fenomenológica con nueve adolescentes de una unidad de referencia. El análisis se realizó en base a la fenomenología de Martin Heidegger. El análisis reveló que los adolescentes conocen algunas formas de la transmisión del VIH pero no las entienden bien. Muchos de ellos ya habían tenido relaciones afectivas con otras personas, se preocupaban por usar preservativos pero la mayoría prefería mantener en secreto su condición de portador del virus. Desean tener una familia, se preocupan por no contaminara su compañero sexual y con las consecuencias que el embarazo puede traerles. Esta preocupación se traduce en cuidado con el otro. Tener relaciones afectivas significa estar vivo emocionalmente y este proceso podría ser más positivo con el respaldo de profesionales de la salud para ayudar a los adolescentes a superar los temores característicos de las personas con VIH.

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