remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622011000300002S1415-2762(11)01500302PesquisasEstratégias de comunicação e interação do enfermeiro com o paciente inconscienteEstrategias de comunicación e interacción entre enfermeros y el paciente inconscienteCommunication strategies and nurses' interaction with un unconscious patientTakeshitaIsabela MieAraujoIzilda Esmenia MugliaUnicampFaculdade de Ciências Médicas Departamento de Enfermagem0920111533133232804201117062009This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

A tecnologia beneficia o cuidado ao paciente, mas deve ser utilizada de forma a não substituir a presença humana, com seu toque, olhar ou palavra. Ao cuidar do paciente inconsciente, o enfermeiro percebe um desafio para uma comunicação eficiente. Os objetivos com esta pesquisa foram: avaliar as estratégias de interação e identificadas pelos enfermeiros no cuidado com o paciente inconsciente e identificar itens de prescrições que favoreçam essa interação. Este é um estudo descritivo, realizado em hospital universitário, com enfermeiros submetidos a entrevista e transcrição das prescrições de enfermagem relacionadas à interação com pacientes inconscientes. Concluiu-se que os enfermeiros identificam a utilização de estratégias de interação, muitas sugeridas pela literatura, como chamar o paciente pelo nome, comunicar os procedimentos, evitar comentários próximos ao leito, reduzir ruídos, estimular os familiares a interagir, acalmar o paciente pela conversa e toque. As estratégias identificadas também aparecem na forma de prescrição de enfermagem.

La tecnología ha beneficiado el cuidado de los pacientes más no por ello debe sustituir la presencia humana en cuanto al toque, la mirada y las palabras. Cuando los enfermeros tratan pacientes inconscientes enfrentan retos para establecer una comunicación eficiente. Los objetivos del presente estudio han sido evaluar las estrategias de interacción identificadas por los enfermeros al cuidar pacientes inconscientes e identificar puntos en las prescripciones que favorezcan la interacción. Se trata de un estudio descriptivo realizado en un hospital universitario donde se llevaron a cabo entrevistas a enfermeros y se transcribieron las prescripciones de enfermería relacionadas a la interacción con pacientes inconscientes. La conclusión ha sido que los enfermeros identifican el uso de estrategias de interacción, muchas sugeridas en la literatura tales como llamar al paciente por su nombre, informarle de los procedimientos, evitar comentarios cerca de la cama, disminuir los ruidos, estimular a la familia a interactuar y tranquilizar al paciente con el diálogo y el tacto. Las estrategias identificadas también se han observado en las prescripciones de enfermería.

Technological developments are an improvement to patient's care but it should not be a substitute to the human presence, its touch, look and talk. Taking care of an unconscious patient poses a challenge to an efficient communication. This research aimed to identify and evaluate nurses' interaction strategies when caring for an unconscious patient and to detect the aspects that favour that interaction. It is a descriptive study carried out in a university hospital where the nurses were interviewed. Nursing prescription forms related to the interaction with the patient were transcribed. We conclude that the nurses were able to identify the use of interaction strategies, many of them suggested by the literature, such as to call the patient by name, to inform the patient about the procedures being employed, to avoid comments next to the hospital bed, to reduce noises, to encourage family members to interact with the patient, to soothe the patient using the voice and touch. The strategies identified appear also in the nursing prescription form.

EnfermeríaInconscienciaComunicaciónPlanificación de Atención al PacienteEnfermagemInconsciênciaComunicaçãoPlanejamento de Assistência ao PacienteNursingUnconsciousnessCommunicationPatient Plan of Care
Humanização das práticas do profissional de saúde: contribuições para reflexãoCiênc Saúde Coletiva2010GoulartBNGChiariBMTecnologia e humanização em ambientes intensivosRev Bras Enferm20101414163MarquesIRSouzaARO significado cultural do cuidado humanizado em unidade de terapia intensiva: "muito falado e pouco vivido"Rev Latinoam Enferm04200213744210VilaVSCRossiLASignificado do cuidar na unidade de terapia intensivaRev Gaúcha Enferm08200424356225LucenaAFCrossettiMGOAs relações interpessoais nas ações de cuidar em ambiente tecnológico hospitalarActa Paul Enferm2008321CunhaPJZagonelIPSComunicação verbal e não verbal199680AlcureLFerrazMNSCarneiroRO verbal e o não verbal2004112AguiarVTComunicar-se com o paciente sedado: vivência de quem cuidaRev Latinoam Enferm06200332632311ZinnGBSilvaMJPTellesSCRBrunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica20021562601SmeltzerSCBareBGSmeltzerSCBareBGExperiência clínica com uso de sedativos em terapia intensiva: Estudo retrospectivoRev Bras Anestesiologia12200274555652Rodrigues JúniorGRAmaralJLGReflexões sobre a importância da mente na recuperação do paciente em comaO mundo da saúde08200024954424SilvaMJPDobbroERLSinais vitais e expressão facial de pacientes em estado de comaRev Bras Enferm062009362PugginaACGSilvaMJPO coma e seu impacto no processo de ser e viver: implicações para o cuidado de enfermagemRev Gaúcha Enferm07200281107223SilvaALSchlicknannGCFariaJGA percepção auditiva nos pacientes em estado de coma: uma revisão bibliográficaActa Paul Enferm092005318PugginaACGSilvaMJP daGattiMFZGrazianoKUKimuraMA comunicação no cuidado: uma questão fundamental na enfermagemVer Bras Enferm06200632730359FerreiraMAA importância da comunicação nos processos de qualidadeNursing0619982061SilvaMJPA comunicação como instrumento do enfermeiro para o cuidado emocional do cliente hospitalizadoRev Eletrônica Enferm20022929726OriáMOBMoraesLMPVictorJFComunicação terapêutica em Enfermagem: instrumento essencial do cuidadoRev Bras Enferm062008312318361PontesACLeitãoIMTARamosICExpressões faciais e emoções humanas: levantamento bibliográficoRev Bras Enferm0619951807248SilvaJASilvaMJPCommunication between nursing staff and clients unable to communicate verballyRev Latinoam Enferm10200796572515OrdahiLFBPadilhaMICSSouzaLNACategorical Data Analysis1990710AgrestiARecomendações da Associação de Medicina Intensiva Brasileira sobre Analgesia, Sedação e Bloqueio Neuromuscular em Terapia Intensiva (AMIB)1999AmaralJLGAvaliação da qualidade dos registros de enfermagem no prontuário por meio da auditoriaActa Paul Enferm2009322SetzVGD'innocenzoMO cuidado de enfermagem no CTI: da ação-reflexão à conscientizaçãoTexto Contexto Enferm0820008243729HayashiAAMGisiMLPaciente crítico e comunicação: visão de familiares sobre sua adequação pela equipe de enfermagemRev Esc Enferm USP20054239439InabaLCSilvaMJPTellesSCRComunicação terapêutica em enfermagem revelada nos depoimentos de pacientes internados em centro de terapia intensivaRev Eletrônica Enferm2005546317OliveiraPSNóbregaMMLSilvaATFerreira FilhaMO2002CamargosATDiasLOMusic is medicine for the heartJ Pediatr (Rio J)2006166882TodresIDDesafios para a humanização do cuidado em uma unidade de terapia intensiva neonatal cirúrgicaCiênc Saúde Coletiva09200566975310LamegoDTCDeslandesSFMoreiraMELHumanização em unidade de terapia intensiva: paciente - equipe de enfermagem - famíliaNursing10199926917SantosCRToledoNNSilvaSCSedação e analgesia em terapia intensivaRev Bras Anestesiologia10200368093553BensenorFEMCicarelliDDToque: qual o uso atual pelo enfermeiro?Rev Latinoam Enferm04199872226Dell'acquaMCQAraujoVASilvaMJP