remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622010000400011S1415-2762(10)01400411PesquisasJovens de unidades socioeducativas em regime de semiliberdade da FUNASE, Recife-PE: vivências e expectativasJóvenes de instituciones socioeducativas (FUNASE) en régimen de semi-libertad, Recife-PE: sus experiencias y expectativasYoung offenders serving a semi open sentence at a socio educational facility (FUNASE) in Recife-PE: their experiences and expectationsBrandão NetoWaldemarBradyCamila LimaFreitasRoberta Biondi Nery deMonteiroEstela Maria Leite MeirellesAquinoJael Maria deGrupo de Estudos e Pesquisa em Enfermagem na Promoção à Saúde de Populações VulneráveisUniversidade de PernambucoFaculdade de Enfermagem Nossa Senhoras das Graças UPE/UEPBPrograma Associado de Pós-Graduação em Enfermagem Universidade de PernambucoFaculdade de Enfermagem Nossa Senhoras das Graças Curso de Enfermagem1220101445295380110201030062010This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem qualitativa cujo objetivo foi investigar a vivência de jovens que cumprem medida socioeducativa de semiliberdade, considerando os fatores socioeconômicos, culturais e afetivos que concorrem para sua inserção na criminalidade, assim como identificar suas expectativas em relação ao futuro. Foi aplicado um roteiro de entrevista com 30 adolescentes do sexo masculino, nos meses de julho a setembro de 2009. Os depoimentos foram gravados, transcritos e analisados mediante o Discurso do Sujeito Coletivo, sendo decompostos em oito ideias centrais: vivência dos adolescentes na escola; relacionamento intrafamiliar dos adolescentes; situação socioeconômica dos familiares dos adolescentes; vivência dos adolescentes como moradores de rua; vivência dos adolescentes com o uso de drogas; familiares dos adolescentes que cometeram atos infracionais; vivência delituosa dos adolescentes; e desejo de mudanças e expectativas dos adolescentes em relação ao futuro. Evidenciou-se que a desestrutura familiar, a precarização nas condições de vida, a exposição às influências nocivas do ambiente da rua, a ausência de suporte escolar de qualidade, a ausência de adultos que sejam referências positivas e a negação da vivência da etapa da infância concorrem para o crescente envolvimento de jovens com atividades delituosas. A vivência dos jovens em situação de criminalidade desencadeia atitudes discriminatórias e preconceituosas pela sociedade, contribuindo para as dificuldades de estabelecer uma rede de apoio propícia a ações para a (re)inserção social desses indivíduos.

Se trata de un estudio exploratorio descriptivo de enfoque cualitativo cuyo objeto fue analizar la experiencia de jóvenes que cumplen medidas socioeducativas en régimen de semilibertad. Se consideraron los factores socioeconómicos, culturales y afectivos que contribuyen a su inserción en la criminalidad y se buscó identificar las expectativas de dichos jóvenes en relación al futuro. Se realizaron entrevistas con 30 adolescentes varones entre julio y septiembre de 2009. Las declaraciones fueron gravadas, transcritas y analizadas mediante el Discurso del Sujeto Colectivo. Se consideraron 8 ideas centrales: experiencia de los adolescentes en la escuela, relación intrafamiliar del adolescente, situación socioeconómica de los familiares, experiencia de los adolescentes como personas sin hogar, experiencia de los adolescentes con el uso de drogas, familiares de los adolescentes que cometieron delitos, experiencia delictiva de los adolescentes y anhelo de cambiar y expectativas en relación al futuro. Fue evidenciado que la desestructura familiar, la precarización en las condiciones de vida, la exposición a las influencias nocivas del ambiente de la calle, la ausencia de apoyo escolar de calidad, la ausencia de adultos como referentes positivos y la negación de la experiencia de la etapa de la infancia contribuyen a la creciente implicación de jóvenes en actividades delictivas. La experiencia de los jóvenes en situación de criminalidad desencadena actitudes discriminatorias y de prejuicio por parte de la sociedad, aumentando las dificultades de establecer una red de apoyo propicia para acciones de (re) inserción social de estos individuos.

This is a descriptive exploratory study with a qualitative approach that aimed to investigate the experience of young offenders who serve a rehabilitation sentence in a semi open system. This research considers the socio-economic, cultural and emotional processes that contribute to the adolescent engaging into crime, intend to identify as well their expectations for the future. We interviewed 30 male youths from July to September 2009. Their statements were recorded, transcribed and analyzed using the Collective Subject Discourse. Those accounts were divided into eight main ideas: the adolescent's experience at school, their intra-familial relationships, the family members'socioeconomic status, their homeless experience, drug use, the families of adolescents who have committed crimes, criminal experience of adolescents, the desire for change and expectations about the future. The study revealed that a disjointed family, the precarious living conditions, the exposure to damaging influences on the streets, a deficient school system, the nonexistence of a positive adult role model and the youngsters' lack of a childhood experience contributes to their increased involvement young in criminal activities. The young offenders experience in crime generates social discrimination and prejudice and contributes to the difficulty in establishing a support network favorable to the social inclusion of these individuals.

Adolescente InstitucionalizadoComportamiento AntisocialViolenciaPolíticas PúblicasAcción IntersectorialProfesionales de SaludAdolescente InstitucionalizadoComportamento AntissocialViolênciaPolíticas PúblicasAção IntersetorialProfissionais de SaúdeInstitutionalized YouthAntisocial BehaviorViolencePublic PoliciesIntersectoral ActionHealth Professionals
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