remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622010000200017S1415-2762(10)01400217Artigo ReflexivoComunicação de notícias: receios em quem transmite e mudanças nos que recebemComunicación de noticias: miedos de los que las trasmiten y alteraciones de los que las recibenDelivering news: uncertainties of those who deliver them and changes in those who receive themLopesCarine dos ReisGravetoJoão Manuel Garcia do NascimentoEscola Superior de Enfermagem de CoimbraPortugaljgraveto@esenfc.ptEscola Superior de Enfermagem de CoimbraVIII Curso de Licenciatura em Enfermagem Portugal0620101422572630503201019112009This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

O domínio da doença oncológica coloca uma matriz de questões de complexidade acrescida no nível da problemática da informação a prestar ao doente terminal. A questão gira em torno da informação que é estritamente necessária e a que não é. A informação do diagnóstico é imprescindível e deve ser comunicada ao doente e aos familiares, o que constitui uma ameaça para eles. Comunicar notícias é uma tarefa complexa para os profissionais de saúde, particularmente para aqueles que lidam com pessoas do foro oncológico. A transmissão de más notícias está associada a uma grande carga emocional nos profissionais, doentes e familiares, repercutindo na vida dessas pessoas. Contudo, cada indivíduo reagirá de forma diferente à situação, sendo necessário adequar a informação a cada pessoa, não existindo um protocolo que possa servir a todos. Este artigo resulta da análise de revisão científica de trabalhos de investigação, visando ser uma abordagem não somente da informação que deve ser prestada pelos profissionais de saúde e os seus receios, mas dos modos de comunicar a má notícia e do impacto na vida daqueles que a recebem

El dominio de la enfermedad oncológica plantea una serie de complejas cuestiones relacionadas al problema de la información que se le debe trasmitir al paciente terminal. La cuestión gira alrededor de la información estrictamente necesaria y de la que no lo es. La información del diagnóstico es imprescindible y por ello debe ser comunicada al paciente y familiares, siendo una amenaza para ellos. Comunicar noticias es una tarea compleja para los profesionales de salud, particularmente para aquéllos que se ocupan de personas con cáncer. La trasmisión de malas noticias esta asociada a una gran carga emocional en profesionales, pacientes y familiares y tiene impactos en la vida de dichas personas. Además, cada individuo reacciona diferente ante la situación, es necesario adecuar la información a cada persona y no hay un protocolo que sirva a todos. Este artículo es el resultado de un análisis de revisión científica de trabajos de investigación y busca enfocar no sólo la información que debe ser dada por los profesionales de salud sino también sus miedos, modos de comunicar la mala noticia y el impacto en la vida de los que la reciben.

Controlling an oncological disease raises a matrix of complex questions related to the following problem: what should be told about the illness to a terminal patient? The question deals with which information is strictly necessary and which is not. The information about the diagnosis is indispensable and should be delivered to the patient and his relatives what usually means a threat to them. Delivering bad news is a difficult task for the health professionals, primarily for those who deal with cancer patients. It is charged with emotion for professionals, patients and relatives and has impacts in their lives. However, each person reacts differently to the same situation. Thus, it is necessary to adjust the information to each individual for there is no protocol to be followed. This article results from the analysis of scientific review of various researches and aims to be not only an approach on the information that should be delivered by the health professionals but also their fears on how to deliver bad news and their impact on the lives of those who receive them

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