remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622010000200007S1415-2762(10)01400207PesquisasAnálise da incidência de complicações pós-extubação em recém-nascidos da unidade de cuidados progressivos neonatais do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas GeraisAnalice de la incidencia de complicaciones pós-extubación en recién nacidos de la unidad de cuidados progresivos neonatales del Hospital de las Clínicas de la Universidad Federal de Minas GeraisAnalysis of postextubation complications incidence in newborns of neonatal progressive care unit of Federal University of Minas Gerais Clinics HospitalMedeirosFlávia Cristina Cançado deVazLorena de OliveiraAlvesRosilene MariaParreiraVerônica FVieiraDanielle Soares RochaOliveiraTrícia Guerra eUniversidade Federal de Minas Gerais0620101421881941404201012082009This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

As doenças respiratórias e as afecções originadas no período perinatal são importantes comorbidades responsáveis por internações hospitalares. A ventilação mecânica é aplicada visando fornecer suporte mecânico para a troca gasosa pulmonar, aumentar o volume pulmonar e reduzir o trabalho respiratório. O uso contínuo e frequente desse processo, porém, pode causar traumas, inflamações nas vias aéreas e aumento da secreção pulmonar. Dessa forma, após interromper a ventilação mecânica e extubar o neonato prematuro, esses fatores poderão contribuir para o surgimento de complicações respiratórias como atelectasias, reintubação e apneia. O objetivo com este estudo foi analisar a incidência de complicações pós-extubação em recém-nascidos pré-termos, internados na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatais de um hospital universitário. É um estudo descritivo cuja análise baseou-se em dados do prontuário de 23 recém-nascidos com idade gestacional ao nascimento entre 26 e 37 semanas, peso ao nascimento superior a mil gramas e que necessitaram de ventilação mecânica invasiva na primeira semana de vida por um período maior que 48 horas. Os dados foram coletados desde o primeiro dia de vida até 48 horas pós-extubação e apresentados como média e desvio-padrão. Foram calculadas as frequências das complicações, e para a análise de correlações foi utilizado o teste de Spearman (p < 0,05). Não houve registro de incidência de atelectasias pós-extubação e as incidências de reintubação e apneia foram, respectivamente, 8,7% e 4,3%. Concluiu-se que houve baixa incidência de complicações pós-extubação em neonatos pré-termos internados na Unidade de Cuidados Progressivos Neonatais desse hospital universitário

INTRODUCCIÓN: Las enfermedades respiratorias y afecciones originadas en el periodo perinatal son importantes comorbidades responsables de internaciones hospitalarias. La ventilación mecánica se utiliza con miras a brindarle apoyo mecánico al intercambio gaseoso pulmonar, aumentar el volumen pulmonar y reducir el trabajo respiratorio. Su uso continuo y frecuente, sin embargo, puede causar traumas, inflamaciones en las vías aéreas y aumento de la secreción pulmonar. Por ello, después de interrumpir la ventilación mecánica y extubar al bebé prematuro, tales factores podrián contribuir al surgimiento de complicaciones respiratorias como atelactasias, reintubación y apnea. El objetivo del presente estudio fue analizar la incidencia de complicaciones posextubación en recien nacidos pretérmino internados en la Unidad de Cuidados Progresivos Neonatales de un hospital universitario. MATERIAL Y MÉTODO: estudio descriptivo a partir del analisis de datos del prontuario de 23 recién nacidos con edad gestacional al nacimiento entre 26 y 37 semanas, peso al nacimiento superior al kilo y que necesitaron ventilación mecánica invasiva la primera semana de vida por más de 48 horas. Los datos fueron recogidos desde el primer día de vida hasta 48 horas posextubación y presentados como promedio y desvío-estándar. Se calcularon las frecuencias de las complicaciones y para análisis de correlaciones se empleó el test de Spearman (p < 0,05). RESULTADOS: no se registró ninguna incidencia de atelectasias posextubación; la incidencia de reintubación y apnea fue, respectivamente, de 8,7% y 4,3%. CONCLUSIÓN: hubo baja incidencia de complicaciones posextubación en neonatos pretérmino internados en la Unidad de Cuidados Progresivos Neonatales de un hospital universitario

Respiratory diseases and perinatal period affection are important co-morbidities responsible for hospital admissions. Mechanical ventilation is applied to provide mechanical support to the pulmonary gas exchange; to increase lung volume and reduce breathing effort. However, its continuous and frequent use can cause traumas, such as airways inflammation and increase of pulmonary secretions. So, after mechanical ventilation interruption and extubation of the premature newborn, these factors can contribute to respiratory complications for example atelectasis, re-intubation and apnea. The aim of the study was to analyze the incidence of post-extubation complications in pre-term newborns, interned at Neonatal Progressive Care Unit of a university hospital. It is a descriptive study that analyses medical records data of 23 newborns with 26 to 37 weeks gestational age, birth weight above 1000 g and who needed mechanical ventilation in the first week of life for a period longer than 48 hours. Data were collected since the first day of life until 48 hours postextubation and presented as average and standard deviation. The frequency of the complications was calculated and Spearman test (p < 0,05) was used to the analysis of correlations. There were no records of incidence of post-extubation atelectasis. Incidences of re-intubation and apnea were, respectively, 8, 7% and 4, 3%. There was a low incidence of post-extubation complications in pre-term newborns interned in Neonatal Progressive Care Unit at the university hospital

Recém-NascidoPrematuroComplicaçõesRespiração Artificialrecién nacidoprematurocomplicacionesrespiración artificialNewbornPrematureComplicationRespiration Artificial
Informações de Saúde: Estatísticas Vitais - Mortalidade e Nascidos VivosChild and adolescent health and developmentVentilação pulmonar mecânica em neonatologia e pediatria2005CarvalhoWBCaderno de Informações de Saúde da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde2008A Fisioterapia para problemas respiratórios e cardíacos200223463ParkerAPrasadAPryorJWebberBChild and adolescent health and developmentFundamentos da terapia respiratória de Egan2000102983MalinowskiICWilsonBScalanCLWilkinsRLStollerJKDistúrbios respiratórios no período neonatal1998KopelmanBIMiyoshiMHGuinsburgRAirway clearance applications in infants and childrenRespir Care1020071382901052SchechterMSAssisted ventilation: a critical reviewClin Perinatol031980617417KraussANNeonatal post-extubation complications: the preventive role of physiotherapyPhysiotherapy198718490339BeresfordAVKingCMacauleyHBoas Práticas de Humanização na Atenção e na Gestão do Sistema Único de SaúdeChest physiotherapy for reducing respiratory morbidity in infants requiring ventilatory support2008HoughJLFlenadyVJWoodgatePGWhat interventions facilitate weaning from the ventilator: A review of the evidence from systematic reviewsPaediatr Respir Rev2004S347S3525HallidayHLTracheal suctioning without disconnection in intubated ventilated neonates2007WoodgatePGFlenadyVInfant position in neonates receiving mechanical ventilation2006BalaguerAEscribanoJRoquéMChest physiotherapy for preventing morbidity in babies being extubated from mechanical ventilation2007FlenadyVJGrayPHPredictors of extubation success and failure in mechanically ventilated infants and childrenPediatr Crit Care Med091996156879924KhanNBrownAVenkataramanSTEfeito da posição do prematuro no desmame da ventilção mecânicaJ Pediatr (Rio J)200323944379AntunesLCOLígiaMSSChest physiotherapy in the neonate: a controlled studyPediatrics0219782825261FinerNNBoydJAssistência humanizada ao recém-nato de baixo peso na UTI neonatal e a integração com a famíliaLimaLCBeiraMCACampanaRPBeiraMLFoundations of Clinical Research: applications to practice2000PortneyLSWatkinsMPRoutine neonatal postextubation chest physiotherapy: a randomized controlled trialJ Paediatr Child Health200559271141BagleyCEPostextubation atelectasis: a retrospective review and a prospective controlled studyJ Pediatr0119791103194FinerNNMoriarteyRRBoydJPhillipsHJStewartARUlanOPost-extubation atelectasis in ventilated newborn infantsPediatr Radiol19931835323OditaJCKayyaliMAmmariALobar opacification of the lung after tracheal extubation in neonatesJ Pediatr07197710912191WymanMLKukhnsLRTracheal extubation of the neonate at 2 to 3 cm H2O continuous positive airway pressurePediatrics02197725761259FoxWWBermanLSDinwiddieRShafferTHNasal continuous positive airway pressure immediately after extubation for preventing morbidity in preterm infants2008DavisPGHenderson-SmartDJDynamics of chest wall in preterm infantsJ Appl Physiol0119871704162HeldtGPMcIlroyMBMinimising the use of assisted ventilation to reduce the risk of chronic lung disease: a tried and tested managementPaediatr Respir Rev2004S353S3565SunS