remeReme: Revista Mineira de EnfermagemReme : Rev. Min. Enferm.1415-27622316-9389Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais-UFMGBelo Horizonte, MG, BrazilS1415-27622008000300002S1415-2762(08)01200302PesquisasPersuasão como estratégia para modificar as crenças nos comportamentos de risco para a doença arterial coronarianaLa persuasión como estrategia para modificar creencias en comportamientos de riesgo para la enfermedad arterial coronariaPersuasion as a strategy to modify beliefs in risk behaviors related to coronary arterial diseaseStuchiRosamary Aparecida GarciaCarvalhoEmília Campos deUniversidade de São PauloEscola de Enfermagem de Ribeirão Preto Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri0920081232953021410200823022007This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.Texto completo somente em PDF (PT)

Considerando os preceitos da Teoria de Persuasão de Fotheringham e o Sistema de Crenças de Rokeach, buscou-se identificar quanto um material didático pedagógico é capaz de modificar as crenças que favorecem a adoção de comportamentos de prevenção de doença coronariana. Trata-se de um estudo quase-experimental cuja amostra foi de 200 sujeitos: 50% do sexo masculino, idade entre 30 e 73 anos; 34% com hipertensão grau I; 75% com 10% risco para DAC; e 34% com níveis aumentados de colesterol total. Foram emitidas 1 297 crenças nos comportamentos de fumar, ingerir bebida alcoólica, ingerir alimentos ricos em gordura em excesso, estresse, não controlar PA, não controlar o diabetes, ingerir sal e açúcar em excesso, não controlar o peso e não realizar atividades físicas. Dessas, 248 eram referentes a comportamentos envolvidos na determinação de escores de risco para desenvolvimento de doença arterial coronariana, assim distribuídas: crenças do tipo B (36,%), D (28%) e E (36%). Para a análise dos dados foi utilizado o teste Mcnemar ou Binomial e o teste x². Após a exposição ao material didático, foram realizadas duas avaliações (pós-teste 1 e pós-teste 2). Os resultados foram estatisticamente significantes para a maioria dos comportamentos considerados, exceto no comportamento de controlar o diabetes e dosagem de glicemia. O referencial de crenças mostrou-se oportuno para explicar a dificuldade de obter adesão às recomendações terapêuticas e de prevenção, bem como a técnica da persuasão válida por maximizar o impacto dos riscos e influenciar no deslocamento de crenças.

Considerando los preceptos de la Teoría de la Persuasión de Fotheringham y el Sistema de Creencias de Rokeach, se intentó identificar en qué grado un material didáctico pedagógico es capaz de modificar las creencias que favorecen la adopción de comportamientos de prevención de la enfermedad coronaria. Se trata de un estudio casi-experimental cuya muestra incluyó a 200 sujetos, el 50% del sexo masculino, con edad entre 30 y 73 años, el 34% con hipertensión grado I, el 75% con el 10% de riesgo para EAC, el 34% con niveles aumentados de colesterol total. Se emitieron 1297 creencias en los comportamientos de fumar, ingerir bebida alcohólica, ingerir alimentos ricos en grasas, estrés, no controlar PA, no controlar la diabetes, ingerir sal y azúcar en exceso, no controlar el peso y no realizar actividades físicas; entre ellas: 248 se refirieron a comportamientos involucrados en la determinación de scores de riesgo para el desarrollo de enfermedad arterial coronaria, distribuidas así: creencias tipo B (36%), D (28%) y E (36%). Para el análisis de datos se utilizaron el test Mcnemar o Binomial y el test x². Tras la exposición al material didáctico se efectuaron dos evaluaciones (post-test 1; post-test 2). Los resultados fueron estadísticamente significativos para la mayoría de los comportamientos considerados, excepto para el comportamiento de controlar la diabetes y dosaje de glicemia. El referente de creencias se mostró oportuno para explicar la dificultad para obtener adhesión a las recomendaciones terapéuticas y de prevención y la técnica da persuasión válida por maximizar el impacto de los riesgos e influir en el desplazamiento de creencias.

The study aims to identify the extent to which didactic-pedagogic material can modify beliefs favoring the adoption of preventive behavior towards coronary artery disease (CAD). The premises of Fotheringham's Persuasion Theory and Rokeach's Beliefs System were taken into account. It is a quasi-experimental study with a sample of 200 participants, half of whom were men. Participants'age ranged from 30 to 73 years. Thirty four percent of the patients had hypertension level I and 75% had a 10% CAD risk. Total cholesterol levels were increased in 34% of the patients. In all, 1,297 beliefs in several behaviors were produced: smoking, alcohol consumption, excessive intake of high-fat food, stress, not controlling blood pressure, not controlling diabetes, excessive salt and sugar intake, not controlling weight and not exercising; of these, 248 were related to behaviors involved in the assessment of risk scores for coronary artery disease, distributed as follows: Type B (36%), D (28%) and E (36%) beliefs. McNemar's Binomial test and chi-square test were used for data analysis. After exposure to didactic material, two assessments took place (post-test 1 and post-test 2). The results concerning most of the behaviors under analysis were statistically significant, except those for diabetes control and blood glucose measurement. The beliefs reference framework was appropriate to explain the difficulty in achieving adherence to therapeutic and preventive recommendations and the persuasion technique was valid to maximize the impact of risks and influence the displacement of beliefs.

Enfermedad de la Arteria CoronariaEnfermedad de la Arteria CoronariaEnfermedad de la Arteria CoronariaReligión y PsicologíaFactores de RiesgoDoença da Artéria CoronarianaDoença da Artéria CoronarianaDoença da Artéria CoronarianaReligião e PsicologiaFatores de RiscoCoronary Artery DiseaseCoronary Artery DiseaseCoronary Artery DiseaseReligion and PsychologyRisk Factors
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