A Organização Mundial de Saúde prevê que a porcentagem da morbidade mundial atribuída aos transtornos mentais e de comportamento aumente de 12%, verificada no ano de 1999, para 15% no ano de 2020. As repercussões sociais e econômicas e a perda da produção devido às altas taxas de desemprego entre as pessoas com transtornos mentais e seus cuidadores, são alguns dos custos mais evidentes e mensuráveis dessa projeção, menos evidentes citamos a redução da qualidade de vida e a tensão emocional sofrida pelos pacientes e suas famílias. O gerenciamento de casos constitui uma alternativa para a atenção à saúde mental que se mostrou viável e possível em alguns países e baseia-se no preparo do doente mental enquanto responsável pelo seu cuidado e por mantê-lo na comunidade em contato com o serviço, mas não dependendo dele; desenvolvendo relações entre seus pares sem a necessidade constante de intervenção. Dentre outros desdobramentos do estudo, inclui-se o de oferecer aos enfermeiros psiquiátricos da assistência e do ensino um repertório de possibilidades de trabalho com o doente mental que ampliem sua autonomia, dado que isso também integra as ações do cuidar.
La Organización Mundial de la Salud prevé que el porcentaje de morbilidad mundial atribuido a los trastornos mentales y de comportamiento aumente del 12%, en 1999, al 15% en 2020. Los impactos sociales y económicos y la pérdida de producción debida a las altas tasas de desempleo entre las personas con trastornos mentales y sus cuidadores son algunos de los costos más evidentes y mensurables de dicha proyección. Entre los menos evidentes citamos la reducción de la calidad de vida y la tensión emocional de los pacientes y de sus familias. La gestión de casos se contrapone al hospital psiquiátrico tradicional y constituye una alternativa para la atención a la salud mental. Esta alternativa se basa en preparar al enfermo mental para que sea responsable de su cuidado, mantenerlo en la comunidad en contacto con el servicio pero sin estar dependiente, aparte de permitirle desarrollar relaciones entre sus pares sin necesidad constante de intervención. y ya demostró ser factible y posible en algunos países. Entre otros aspectos del estudio se incluye la de ofrecerles a los enfermeros psiquiátricos de la atención y de la enseñanza una serie de posibilidades de trabajo con el enfermo mental que aumenten su autonomía, ya que esto también forma parte de las acciones del cuidar.
The World Health Organization forecasts that the global morbidity percentage due to mental and behavioral disorders will rise from 12% in 1999 to 15% in 2020. Social and economic repercussions and production losses as a result of high unemployment rates among persons with mental disorders and their caregivers are some of the most evident and measurable costs of this forecast. Less evident costs include reduced quality of life and the emotional tension suffered by patients and families. Case management is opposed to the traditional psychiatric hospital and appears as a mental health care alternative that has revealed its viability and possibility in some countries and is based on preparing mental patients as responsible for their own care and maintaining them in the community, in contact with the service, but not dependent on it; developing relations with their peers without the constant need for intervention. The general aim of this study was to present an experience report and analysis of case management involving 20 psychiatric patients during a six-month period, identifying the steps and some nursing care indicators with the use of this care strategy and thus evaluating the viability of case management in mental health nursing practice. Further developments of this study include offering psychiatric nurses from practice and teaching a repertoire of possibilities for working with mental patients which expand their autonomy, as this is also part of care actions.