TY - JOUR AU - Sousa, Marco Aurelio AU - Menezes , Luana Leão AU - Rodrigues, Ed Wilson Vieira AU - Andrade, Gisele Nepomuceno de AU - Pereira, Cimar Azeredo AU - Malta, Deborah Carvalho AU - Felisbino-Mendes , Mariana Santos PY - 2022/12/02 Y2 - 2024/03/28 TI - Prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros: Análise comparativa da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015 e 2019 JF - REME-Revista Mineira de Enfermagem JA - REME Rev Min Enferm. VL - 26 IS - SE - Pesquisa DO - 10.35699/2316-9389.2022.38392 UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38392 SP - AB - <p><strong>Objetivo:</strong> comparar as estimativas de prevalência de indicadores de saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes brasileiros que participaram das edições 2015 e 2019 da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). <strong>Método:</strong> estudo transversal que analisou dados de adolescentes escolares de 13 a 17 anos respondentes da PeNSE 2015 e 2019. Estimou-se a prevalência para nove indicadores com intervalos de 95% de confiança de acordo com o sexo, faixa etária, dependência administrativa da escola e região do país. <strong>Resultados: </strong>observou-se manutenção da maior parte dos indicadores analisados<strong>.</strong> Destaca-se aumento da prevalência de iniciação sexual precoce, entre os mais novos, 171,2% entre os meninos e 425,2% entre as meninas. Também houve aumento da prevalência de gravidez na adolescência nas regiões Nordeste (376,9%) e Sudeste (416,6%), entre as mais jovens. Entre os adolescentes de 16 e 17 anos, houve redução do uso de preservativo na última relação e aumento na prevalência de recebimento de orientações sobre prevenção de gravidez e sobre HIV/Infecções Sexualmente Transmissíveis, entre os estudantes de escolas públicas. Houve redução na prevalência de acesso a essas orientações nas escolas privadas entre os mais jovens. Em 2019, observou-se redução no uso de pílulas anticoncepcionais entre as adolescentes mais novas das regiões Norte, Sudeste e Centro-Oeste. <strong>Conclusão:</strong> houve estabilidade para a maioria dos indicadores, porém, com aumento da iniciação sexual precoce, da história de gravidez na adolescência e das orientações recebidas nas escolas, apontando maior risco entre jovens que frequentam as escolas públicas, e que vivem no Nordeste e Norte do país.</p> ER -