https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/issue/feed REME-Revista Mineira de Enfermagem 2024-08-21T13:52:05-03:00 Equipe REME reme@enf.ufmg.br Open Journal Systems <p>A REME - Revista Mineira de Enfermagem é uma publicação periódica técnico-científica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/EE), sediada em Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, Brasil.<br />Destina-se à publicação de artigos elaborados por profissionais e acadêmicos da área da saúde e da enfermagem com foco na educação, pesquisa, gestão e prática de assistência à saúde, são aceitos artigos que possam contribuir para a ampliação do conhecimento e para o desenvolvimento da saúde e da enfermagem.<br />São aceitos para publicação artigos de pesquisa, revisão, reflexão e relato de caso ou de experiência. Além dos tipos de artigos citados, a revista conta com publicação de editoriais, produzidos por Experts em determinada área, a convite dos editores da revista ou carta ao editor.</p> https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/45671 Demandas e recursos familiares na adaptação para o cuidado domiciliar ao prematuro na perspectiva materna 2023-07-03T14:32:00-03:00 Camilla Lorraine Moreira Dias camillalms@hotmail.com Nayara Luiza Henriques nayaraluizah@gmail.com Patrícia Pinto Braga patricia_braga@ufsj.edu.br Elysângela Dittz Duarte elysangeladittz@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: examinar as demandas e os recursos familiares na adaptação para o cuidado à criança nascida prematura no domicílio na perspectiva materna. <strong>Método</strong>: estudo qualitativo, descritivo exploratório, guiado pelo referencial teórico de Resiliência, Estresse, Ajustamento e Adaptação Familiar. Foram entrevistadas 22 mães de crianças cuja idade gestacional de nascimento foi menor que 32 semanas. As mães se configuram como informantes da dinâmica cotidiana da família para o cuidado ao prematuro. O <em>software</em> MAXQDA© foi utilizado para apoio à análise temática. <strong>Resultados</strong>: sob a perspectiva materna, as demandas familiares identificadas foram aumento de afazeres domésticos, dedicação e cuidados constantes com a criança, maior disponibilidade de tempo para comparecer aos atendimentos de saúde, menor contato social e aquisição de produtos para o cuidado à criança. Para atender às demandas a família utilizou de recursos próprios, como espiritualidade, recursos financeiros e reorganização da rotina, bem como de recursos externos, como acesso a serviços de saúde e a rede de apoio, representada pela família e seus membros individualmente. <strong>Conclusão</strong>: as demandas exigem um esforço para que sejam atendidas sinalizando que podem contribuir para o aumento da tensão familiar e para mudanças no cotidiano, contudo os recursos próprios e externos às famílias contribuíram para o enfrentamento das situações vividas. Na prática, o reconhecimento das demandas pelos enfermeiros permite-lhes direcionar ações para identificar e utilizar os recursos familiares buscando a sua adaptação.</p> 2024-08-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49529 Diferenças na prevalência dos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis entre adultos residentes nas capitais brasileiras em 2019 2024-03-12T11:23:05-03:00 Elton Junio Sady Prates eltonsady@ufmg.br Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá carolmichelettigomide@gmail.com Alexandra Moreira Dias alexandradm84@gmail.com Deborah Carvalho Malta dcmalta@uol.com.br <p><strong>Objetivo</strong>: este estudo teve como objetivo analisar as prevalências dos fatores de risco e proteção para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis na população adulta brasileira residente nas capitais em 2019, com foco nas diferenças de sexo, faixa etária e escolaridade. <strong>Métodos</strong>: foi conduzido um estudo transversal utilizando dados de 2019 do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). As prevalências e razões de prevalências foram estimadas ajustando-se pelo modelo de Regressão de Poisson, com um nível de significância adotado de 5%. <strong>Resultados</strong>: o estudo revelou que 9,8% dos participantes eram fumantes, com uma prevalência mais alta entre homens, especialmente na faixa etária de 55-64 anos. O consumo abusivo de álcool foi relatado por 18,8% dos entrevistados, sendo que os homens apresentaram prevalências 1,8 vezes superiores às das mulheres. Quanto ao peso, 55,4% dos participantes foram classificados como tendo excesso de peso, com prevalência mais alta entre os homens; a obesidade mórbida, por outro lado, foi 40% menos prevalente nesse grupo. Em relação ao consumo alimentar, as mulheres relataram maior ingestão de frutas e hortaliças, enquanto os homens consumiam mais feijão, refrigerantes e alimentos ultraprocessados. A atividade física no tempo livre foi mais frequente entre homens e jovens. Uma autoavaliação de saúde ruim foi relatada por 4,8% dos participantes, sendo mais comum entre mulheres e idosos. A hipertensão foi relatada por 24,5% dos entrevistados, apresentando menor prevalência entre os homens, enquanto a diabetes teve uma prevalência de 7,4%, sem diferenças significativas entre os sexos. <strong>Conclusão</strong>: o estudo identificou diferenças significativas relacionadas ao sexo, idade e escolaridade na distribuição de doenças, fatores de risco e de proteção entre adultos das capitais brasileiras.</p> 2024-08-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/45714 Desempenho de índices antropométricos como instrumentos de rastreio para diabetes autorreferido na população brasileira 2023-12-01T18:39:22-03:00 Maria Luiza Moreira de Souza maluizamoreira0@gmail.com Luis Antonio Batista Tonaco luysantonio@yahoo.com.br Fabiana Lucena Rocha fabiana.rocha@ufcg.edu.br Gustavo Velasquez-Melendez jguveme@gmail.com Mariana Felisbino Mendes marianafelisbino@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo</strong>: avaliar a capacidade diagnóstica dos índices antropométricos para o rastreamento do diabetes autorreferido na população brasileira. <strong>Métodos</strong>: estudo transversal realizado com brasileiros ≥18 anos participantes da Pesquisa Nacional de Saúde que tiveram suas medidas antropométricas aferidas. Foram considerados diabéticos indivíduos que referiram diagnóstico prévio da doença ou uso de insulina/hipoglicemiantes orais. Os índices antropométricos avaliados foram: Circunferência da Cintura (CC), IMC, Relação Cintura Estatura (RCE) e Body Shape Index (ABSI). O desempenho diagnóstico segundo sexo e idade foi avaliado pela curva ROC (Receiver Operator Characteristic). <strong>Resultados</strong>: os pontos de corte de cada medida apresentaram pouca variação com a idade, sendo que o IMC no sexo masculino variou de 26,71 a 29,84; a CC 4de 91,97 a 98,40; o RCE de 0,55 a 0,60 e o ABSI de 0,23 a 0,14. Já no sexo feminino, o IMC variou de 26,31 a 27,65; a CC de 90 a 93,59; o RCE de 0,58 a 0,60 e o ABSI de 0,12 a 0,13. O RCE apresentou melhor desempenho em ambos os sexos e em todas as idades, exceto em homens acima de 60 anos. <strong>Conclusão</strong>: os índices antropométricos com melhor desempenho no diagnóstico de diabetes autorreferida foram a CC e RCE.</p> 2024-04-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/51012 Cuidado de Enfermagem Oncológica em um hospital de cuidados paliativos (2005– 2006) 2024-01-25T15:28:50-03:00 Carolina Fraga Paiva carolinafraga02@gmail.com Rosane Barreto Cardoso rosane.bcardoso@gmail.com Tânia Cristina Franco Santos taniacristinafsc@gmail.com Camila Pureza Guimarães da Silva Camilapureza37@gmail.com Patrícia dos Santos Augusto augustop735@gmail.com Antonio José de Almeida Filho ajafilhos@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: analisar a atuação dos enfermeiros no planejamento e implantação do Projeto Day Care - Espaço CuriosAção em um hospital de referência para o tratamento de câncer, no contexto dos cuidados paliativos oncológicos. <strong>Método</strong>: pesquisa qualitativa, de abordagem histórica, cujas fontes diretas foram documentos escritos e fotos do acervo documental do Hospital do Câncer IV, além de depoimentos orais. <strong>Resultados</strong>: o Day Care - Espaço CuriosAção foi uma estratégia empreendida com o objetivo de humanizar o cuidado paliativo, onde os enfermeiros atuaram como líderes detentores de conhecimento especializado durante as etapas de planejamento do projeto, na estruturação do espaço e na condução das atividades farmacológicas e não farmacológicas. Esse movimento contou com o apoio do Grupo de Humanização e com uma aliança estabelecida entre a direção e a Divisão de Enfermagem da instituição para sustentar tais ações em conformidade com a Organização Mundial de Saúde. Adotou-se como referência o St. Christopher’s Hospice de Cicely Saunders, em Londres. <strong>Conclusão</strong>: os enfermeiros, detentores de um importante volume de capital científico e inseridos em uma rede de apoio profissional, atuaram diretamente nas discussões e práticas do planejamento e implantação do Projeto Day Care - Espaço CuriosAção, fundamentados pela filosofia de cuidados paliativos e pelo significado de hospice. Nesse movimento, também consolidaram e difundiram capital científico especializado.</p> 2024-06-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/48678 Termos da linguagem especializada de Enfermagem no cuidado à pessoa com dor crônica 2024-08-21T13:52:05-03:00 Amanda de Souza Ferrari amanda.mca@hotmail.com Francine Dutra Mattei francine.mattei@pucpr.br Denilsen Carvalho Gomes deni.gomesc@gmail.com Lia Híria Campozana lhcampozana@gmail.com Jasmine Emanuelle Ferreira Pacheco de Castro jasminefpc@gmail.com Karina Silveira de Almeida Hammerschmidt ksalmeidah@ufpr.br Deborah Ribeiro Carvalho ribeiro.carvalho@pucpr.br Marcia Regina Cubas m.cubas@pucpr.br <p><strong>Objetivo</strong>: identificar termos da linguagem especializada de enfermagem para o cuidado à pessoa com dor crônica; e mapear os termos identificados com a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®). <strong>Métodos</strong>: estudo descritivo, quantitativo, que contemplou as duas primeiras etapas do método brasileiro para desenvolvimento de subconjunto terminológico: identificação de termos relevantes, na literatura; e mapeamento cruzado dos termos identificados com a CIPE®. <strong>Resultados</strong>: foram identificados 1.120 termos no corpus da literatura, nos idiomas português e inglês. Em número de repetições destacam-se os termos dor, paciente, dor crônica, saúde e cuidado. O mapeamento pela ferramenta computacional MappICNP desdobrou os termos identificados e gerou 3.484 termos passíveis à equivalência. Dentre eles, 3.225 termos constantes na CIPE®, sendo 434 com mapeamento direto, 78 com equivalência léxica ou pelo radical, 2.447 termos mais abrangentes e 266 mais restritos. Um total de 259 termos não possuem equivalência com os termos da CIPE®. <strong>Conclusão</strong>: os termos identificados na literatura e mapeados com a CIPE® tem potencial para representar o cuidado de enfermagem à pessoa com dor crônica, pois descrevem atributos relacionados ao fenômeno. A padronização da linguagem de enfermagem neste contexto de cuidado poderá sustentar o registro dos elementos do processo de enfermagem em prontuários de paciente, colaborando para avaliação da qualidade da assistência e para visibilidade da profissão<strong>.</strong></p> 2024-11-11T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/46943 Significados dos sentimentos reverberados por trabalhadores no atendimento à pessoa em crise psíquica 2023-07-20T13:20:32-03:00 Savannah Leitzke Carvalho savannahleitzke@gmail.com Lieni Fredo Herreira lieniherreiraa@hotmail.com Marciele Ávila marcieleba89@gmail.com Cíntia Nasi nasi.cintia@gmail.com Cláudia Aparecida Tomielo tomieloclaudia@gmail.com Zaira Letícia Tisott zairatisott10@gmail.com Nicole Ketzer ketzer95@gmail.com Leandro Barbosa de Pinho lbpinho@hcpa.edu.br <p><strong>Objetivo</strong>: compreender os significados dos sentimentos vivenciados por trabalhadores no atendimento a pessoas em crise psíquica em um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSad III). <strong>Método</strong>: estudo qualitativo fundamentado no referencial teórico da fenomenologia social de Alfred Schutz, no qual foram entrevistados 14 trabalhadores de um CAPSad III na cidade de Porto Alegre/RS, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2022. O instrumento utilizado consistiu em um questionário semiestruturado com questões geradoras. As informações coletadas foram transcritas e submetidas a análise fenomenológica, visando reunir informações significativas. <strong>Resultado: </strong>da análise emergiram duas categorias principais, que revelaram os sentimentos e a frustração dos trabalhadores frente ao atendimento de crises. Evidenciou-se que o medo associado à periculosidade relacionada à loucura ainda está presente nos discursos dos trabalhadores. A necessidade de contenção mecânica protetiva produz tristeza e angústia no trabalhador, em contraste com a alegria e alívio gerados quando a crise é resolvida por meio do manejo verbal e do estabelecimento de vínculo. O manejo de crises recorrentes configura um desafio para a equipe, sendo associado ao sentimento de insuficiência e sobrecarga dos trabalhadores. Os principais sentimentos de frustração estão relacionados à baixa adesão dos familiares, problemas sociais que sobrepõem ao cuidado em saúde mental, e quebra de expectativas na relação entre trabalhador e usuário. <strong>Conclusão: </strong>Para a compreensão desses sentimentos, é necessário estabelecer relações terapêuticas autênticas entre trabalhador e usuário, visando lidar com a crise mediante o uso do manejo verbal e do vínculo.</p> 2024-09-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/48716 Estratégias de coping durante a COVID-19 entre profissionais de enfermagem brasileiros 2024-06-30T22:16:17-03:00 Maria do Perpétuo Nóbrega perpetua.nobrega@usp.br Marina Nolli Bittencourt marina.nolbit@gmail.com Priscila Maria Marcheti priscila.marcheti@ufms.br Angélica Martins de Souza Gonçalves angelicamartins@ufscar.br Suellen Cristina Silva Chaves smchaves@usp.br Alice Milani Nespollo alice.nespollo@ufmt.br Darci Francisco Santos Junior darcijunior100799@gmail.com Samira Reschetti Marcon samira.marcon@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: descrever as estratégias utilizadas para enfrentar as adversidades decorrentes da pandemia da COVID-19 pelos profissionais de enfermagem brasileiros e compreender suas experiências e sentimentos resultantes desse contexto. <strong>Métodos</strong>: estudo misto, do tipo paraleloconvergente, realizado com amostragem não probabilística com 1737 enfermeiros de diferentes regiões do Brasil, por questionário virtual, sobre dados sociodemográficos e o Inventário de Estratégias de <em>Coping</em> de <em>Folkman</em> e <em>Lazarus</em>. As variáveis associadas ao estudo foram verificadas por análise bivariada. Os dados qualitativos foram discutidos por meio da Análise de Conteúdo Temático-Categorial. <strong>Resultados</strong>: na fase quantitativa, as estratégias de coping mais utilizadas pelos enfermeiros foram a Reavaliação positiva (1,26±0,62), a Resolução de problemas (1,14±0,56) e o Autocontrole (1,14±0,56). Verificou-se também uma comparação significativa entre as estratégias Apoio Social (1,01±0,53), Distanciamento (0,89±0,50), Aceitação da responsabilidade (0,86±0,65), Fuga/Evitação (0,85±0,56) e Confrontação (0,85±0,65). Os profissionais atribuíram a motivação para seguir em frente, o apoio coletivo para lidar com situações de stress e a responsabilidade de cumprir as suas obrigações profissionais mesmo quando enfrentam uma carga de trabalho elevada. <strong>Conclusões</strong>: a maioria dos profissionais de enfermagem utilizou estratégias funcionais para enfrentar os problemas no contexto da pandemia. A utilização das estratégias não exclui a disponibilização de espaço para discussão das dificuldades relacionadas ao cotidiano de trabalho desses profissionais.</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/41541 Prática profissional em saúde mental em Centros de Atenção Psicossocial durante a pandemia da COVID-19 2023-07-03T14:47:58-03:00 Rafael Pasche da Silveira rafaelpasche@gmail.com Marcia Aparecida Ferreira de Oliveira marciaap@usp.br Marlene Gomes Terra martesm@hotmail.com.br Keity Laís Siepmann Soccol keitylais@hotmail.com Mariane da Silva Xavier marianexavierenfa@gmail.com Rosangela Marion da Silva rosangela.silva@ufsm.br Daiana Foggiato de Siqueira daiana.siqueira@ufsm.br <p><strong>Objetivo:</strong> compreender a prática profissional de cuidado em saúde mental realizada em Centros de Atenção Psicossocial durante a pandemia da COVID-19. <strong>Método:</strong> pesquisa qualitativa descritiva-exploratória, realizada em quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) do interior do Rio Grande do Sul, entre agosto e novembro de 2021, com 18 profissionais que atuaram durante a pandemia da COVID-19. Como técnica para a coleta dos dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada com representação por meio da nuvem de palavras. Os dados foram analisados por meio da Análise Temática. <strong>Resultados</strong>: na primeira categoria “Impactos da pandemia da COVID-19 nas práticas profissionais em Centros de Atenção Psicossocial” constatou-se como principais impactos a mudança no cotidiano do CAPS e demandas de atividades de cuidado em saúde mental que tiveram que ser adaptadas conforme a pandemia exigiu. Na segunda categoria “Práticas de cuidado em saúde mental durante a pandemia da COVID-19” identificaram-se práticas de cuidado em saúde mental de atendimentos não presenciais com uso de dispositivos digitais que surgem, aliadas as demandas presenciais, para o seguimento da assistência em saúde mental respeitando cuidados para evitar contaminação de profissionais e usuários dos CAPS. <strong>Conclusão:</strong> Durante a pandemia da covid-19 as práticas profissionais de cuidado em saúde mental sofreram alterações devido a precauções para evitar contaminação pela Covid-19, desta forma as práticas do CAPS foram adaptadas com uso de dispositivos tecnológicos, expondo dificuldades da incorporação dessas práticas tanto pela realidade da estrutura dos serviços quanto questões sociais dos usuários atendidos nos CAPS.</p> 2024-03-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40922 Adaptação transcultural do Cancer Behavior Inventory - Brief Version para o Brasil 2023-05-16T11:27:40-03:00 Cláudia Jeane Lopes Pimenta claudinhajeane8@hotmail.com Thaíse Alves Bezerra thaise_gba@hotmail.com Cleane Rosa Ribeiro da Silva cleane_rosas@hotmail.com Kaisy Martins de Albuquerque Madruga kaisyjp@hotmail.com Sthephanie de Abreu Freitas stheenf@gmail.com Tatiana Ferreira da Costa tatxianaferreira@hotmail.com Kátia Neyla de Freitas Macedo Costa katianeyla@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo: </strong>realizar a adaptação transcultural do Cancer Behavior Inventory - Brief Version para o Brasil. <strong>Método:</strong> estudo metodológico, realizado de acordo com as diretrizes para estudos de confiabilidade e concordância de relatórios. A adaptação transcultural do instrumento englobou as etapas de Tradução, Síntese, Retrotradução, Revisão pelo comitê de juízes e Pré-teste. <strong>Resultados:</strong> as etapas de tradução, retrotradução e avaliação pelo comitê de juízes apresentaram poucas alterações, relacionadas principalmente à substituição de termos por sinônimos, supressão de palavras e ajustes gramaticais. No entanto, o item 5 destacou-se por ter uma concordância inferior a 80% em todas as equivalências, o que indica a necessidade de modificações. O índice de validade de conteúdo e o Kappa para este item foram inferiores aos valores recomendados (0,20 e 0,37, respectivamente), evidenciando a importância de revisões adicionais para garantir a precisão e adequação do instrumento. A versão adaptada do instrumento foi submetida a um pré-teste, no qual foram realizadas novas modificações. <strong>Conclusão:</strong> o instrumento foi adaptado à cultura brasileira de forma criteriosa, resultando em uma versão culturalmente sensível, linguisticamente precisa e que preserva a integridade do instrumento original.</p> 2024-11-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/47905 Vivências no trabalho de enfermeiros de Unidade de Terapia Intensiva Geral e Unidade de Terapia Intensiva 2024-06-28T15:37:18-03:00 Ariel Siqueira Lemos arielsiqueiralemos@gmail.com Camila Milene Soares Bernardi camilabernardi96@gmail.com Camila Antunez Villagran camilaantunezvillagran@gmail.com Valdecir Zavarese da Costa valdecir.costa@ufsm.br Graziele de Lima Dalmolin graziele.dalmolin@ufsm.br <p><strong>Objetivo</strong>: analisar as vivências no trabalho de enfermeiros que atuavam na Unidade de Terapia Intensiva geral e Unidade de Terapia Intensiva COVID no período pandêmico e sua relação com o sofrimento moral. <strong>Método</strong>: estudo qualitativo, exploratório-descritivo, realizado em um hospital universitário da Região Sul do Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto a outubro de 2021, de forma online, mediante entrevistas em plataforma eletrônica, seguindo um roteiro semiestruturado. Empregou-se análise textual discursiva. <strong>Resultados</strong>: no total, sete enfermeiros participaram da pesquisa. Na perspectiva dos participantes, relataram-se vivências envolvendo a falta de recursos materiais e humanos, precariedade na infraestrutura, conflitos entre profissionais e seus processos de decisões, fragilidades no cuidado, hegemonia médica e tomada de decisão unilateral. <strong>Conclusão</strong>: foram reconhecidas vivências em nível organizacional e relacional que podem propiciar o desenvolvimento de sofrimento moral no processo de trabalho dos enfermeiros de ambas as unidades de terapia intensiva.</p> 2024-11-18T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/37985 Fatores associados a agravos agudos de saúde em prematuros* 2023-07-07T16:10:31-03:00 Leonardo Bigolin Jantsch leo_jantsch@hotmail.com Andressa Castelli Rupp andressarupp@outlook.com Luana Bartsch luanabartsch2015@gmail.com Andrea Moreira Arrué andrea.ensp@gmail.com Josielson Costa da Silva josielson.silva@ufba.br Eliane Tatsch Neves eliane.neves@ufsm.br <p><strong>Objetivo:</strong> analisar fatores neonatais e socioeconômicos associados ao desenvolvimento de agravos agudos de saúde de prematuros tardios e moderados no primeiro ano de vida. <strong>Método:</strong> estudo epidemiológico, longitudinal, em que foram acompanhados 151 prematuros (nascidos com idade gestacional de 32 a 37 semanas incompletas) durante o primeiro ano de vida. A coleta de dados ocorreu, trimensalmente, por meio de instrumento de caracterização com variáveis neonatais e socioeconômicas. O acompanhamento se deu por meio da utilização de formulários, aplicados via telefonema aos pais dos prematuros, para identificação dos agravos agudos de saúde. Os dados foram submetidos à estatística analítica com a aplicação da correlação de Pearson. <strong>Resultados:</strong> os agravos agudos apresentaram tendência linear ao longo do primeiro ano de vida. As afecções gastrointestinais foram mais frequentes nos primeiros meses, e a alergia de pele e as afecções respiratórias ocorreram mais frequentemente ao final do primeiro ano de vida. A vitalidade neonatal foi fator associado a maior intensidade de agravos agudos. <strong>Conclusão:</strong> a intensidade dos agravos agudos tem correlação significativa com fatores neonatais no primeiro trimestre de vida.</p> 2024-02-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/42225 Terapia com animais como intervenção de Enfermagem para manejo da dor 2023-03-28T17:16:53-03:00 Antônio Venâncio Sant’ Anna antonio.santanna@ufv.br Patrícia de Oliveira Salgado patriciasalgado@ufv.br Luana Vieira Toledo luana.toledo@ufv.br Cissa Azevedo cissa.ufsj@gmail.com Bianca Bacelar Assis Araújo bibacelar@hotmail.com Ludmila de Oliveira Ruela ludmilaoliveira@usp.br Tânia Couto Machado Chianca taniachianca@gmail.com Caroline de Castro Moura caroline.d.moura@ufv.br <p><strong>Objetivo:</strong> analisar as evidências disponíveis sobre o uso da Terapia com Animais na Enfermagem para o manejo da dor. <strong>Método:</strong> revisão sistemática de 15 fontes de informação. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que utilizaram a Terapia com Animais para o manejo da dor em qualquer população, em diferentes ambientes de saúde ou outros, desde que tivessem finalidades terapêuticas. Também foram incluídos estudos que usaram a Terapia com Animais em combinação com outros métodos de intervenção. Os estudos de controle incluíam o tratamento padrão ou outras intervenções não farmacológicas para o manejo da dor. Não houve restrições quanto a sexo, idade ou origem étnica. Teses, dissertações, editoriais e estudos com dados incompletos foram excluídos. Dois pesquisadores realizaram a busca e extração de dados de forma independente. Devido à diversidade dos estudos, foi realizada apenas análise qualitativa dos dados. O risco de viés foi avaliado com base na <em>Cochrane Collaboration Risk of Bias</em>. <strong>Resultados:</strong> foram incluídos 12 artigos na análise. Não houve padronização do protocolo de tratamento. 16,67% dos estudos apresentaram alto risco de viés, 50.00% mostraram algumas preocupações e 33,33% tiveram baixo risco. Embora a maioria dos estudos (75%) tenham relatado resultados positivos para o manejo da dor, devido à diversidade dos estudos, não foi possível afirmar o efeito da intervenção nessa variável. <strong>Conclusão:</strong> embora a maioria dos estudos tenha obtido resultados satisfatórios, não há evidências suficientes para apoiar ou refutar o uso da Terapia com Animais na Enfermagem para o manejo da dor. Os achados do estudo destacam a necessidade de realização de estudos padronizados e detalhados nessa área relativamente nova da Enfermagem.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40982 Consulta de enfermagem às mulheres que convivem com HIV na perspectiva fenomenológica 2023-10-16T16:43:02-03:00 Amanda Antunes Pereira Madella amandantunes1@gmail.com Giovana Caetano de Araujo Laguardia gcaetanodearaujo@yahoo.com.br Érika Andrade e Silva erikandradesilva@gmail.com Alanna Fernandes Paraíso lana.paraiso@ufjf.br Nayara Gonçalves Barbosa nagbarbosa@gmail.com Flávia Azevedo Gomes-Sponholz flagomes@usp.br Anna Maria de Oliveira Salimena annasalimena@terra.com.br Zuleyce Maria Lessa Pacheco zuleyce.lessa@ufjf.br <p><strong>Objetivo: </strong>desvelar os significados do ser mulher soropositiva e a vivência da consulta de enfermagem no rastreamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama. <strong>Método: </strong>estudo qualitativo, fenomenológico, embasado na analítica heideggeriana com 11 mulheres entrevistadas em um Serviço de Assistência Especializada de Minas Gerais entre novembro/2018 a setembro/2019. <strong>Resultados: </strong>no mundo público, o ser aí mulher-que-convive-com-HIV assumiu a identidade impessoal, buscando não se distinguir das outras mulheres. Reconheceram o atendimento prestado como sistematizado, individualizado e, mesmo de maneira fugaz, recuperaram a responsabilidade sobre os cuidados com a saúde e seu tratamento. <strong>Conclusões:</strong>os sentidos desvelados possibilitaram indicar que as mulheres no seu cotidiano vivenciam a faticidade da sorologia, o medo e a angústia de sofrerem preconceito, convivem com o peso do diagnóstico e do cuidado de si, encontram na consulta de enfermagem embasada na Teoria Humanística a valorização eu-com-o-outro no mundo do cuidado, em uma prática dialógica que a coloca como ativa e desperta seu interesse em dar seguimento ao rastreamento.</p> 2024-04-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/46288 Experiências e rede de apoio de estudantes de Enfermagem durante o período de infecção pelo SARS-CoV-2 2023-09-19T12:15:37-03:00 Mislaine Casagrande de Lima Lopes mislaine_lima@hotmail.com Andre Inácio da Silva andreinacio97@hotmail.com Mariana Enumo Balestre mislaine_lima@hotmail.com Lara Gabriely dos Santos Estevam laara_estevam@hotmail.com Beatriz Jorge Oliveira Gomes beatrizjogomes@gmail.com Mayckel da Silva Barreto mislaine_lima@hotmail.com Luciano Marques dos Santos luciano.santos@uefs.br Sonia Silva Marcon soniasilva.marcon@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: apreender como estudantes de enfermagem experienciaram a infecção pelo SARS-COV-2. <strong>Método: </strong>estudo descritivo, que adotou como referencial a teoria da adaptação de Callista Roy. Os dados foram coletados entre novembro/2021 e maio/2022, mediante entrevistas remotas e presenciais, audiogravadas com 15 estudantes selecionadas por conveniência e submetidos a análise de conteúdo, modalidade temática. <strong>Resultados: </strong>as participantes foram todas do sexo feminino, as quais durante o período de infecção com o SARS-CoV-2, vivenciaram diferentes necessidades e para suprí-las, acionaram o modo adaptativo fisiológico, função na vida real e interdependência. A rede informal (familiares, amigos, vizinhos e membros da igreja) ofertou apoio instrumental, informacional, emocional e espiritual, sobretudo por telefone e aplicativos de mensagens. O apoio da rede formal (serviços e profissionais de saúde) foi percebido como insuficiente e, por vezes, desumano. <strong>Conclusão: </strong>a família, mesmo quando distante, constituiu a principal fonte de apoio. A atuação do sistema de saúde foi limitada à prestação de assistência pontual e repasse de orientações sobre cuidados, e considerada falha em algumas situações.</p> <p><strong> </strong></p> 2024-02-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/45169 Mobilização da família de crianças com câncer nos processos-chave de resiliência 2023-03-14T23:09:11-03:00 Francisneide Gomes Pego do Nascimento fran_pego09@hotmail.com Iven Giovanna Trindade Lino iven_giovanna@hotmail.com Fernanda Ribeiro Baptista Marques fer.rbmarques@gmail.com Myriam Aparecida Mandetta mpettengill@unifesp.br Maria Ang´elica Marcheti mamarcheti@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: compreender a mobilização da família de crianças com câncer nos processos-chave de resiliência, por meio da participação em um programa de intervenção familiar. <strong>Métodos</strong>: realizou-se um estudo de caso qualitativo longitudinal envolvendo duas famílias de crianças com câncer, atendidas em uma clínica ampliada de pesquisa e intervenção familiar vinculada a uma Instituição de Ensino Superior, situada em um município da região centro-oeste do Brasil. O referencial teórico utilizado foi o modelo de resiliência, e, quanto ao aspecto metodológico, empregou-se a análise qualitativa de conteúdo. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi estruturadas realizadas antes e após a intervenção das famílias no programa. <strong>Resultados</strong>: foram identificadas duas categorias principais que evidenciam a mobilização dos processos-chave de resiliência familiar: o fortalecimento da capacidade de enfrentamento e a melhoria nos processos de comunicação. <strong>Conclusão</strong>: as intervenções sistematizadas possuem o potencial de mobilizar processos-chave de resiliência, contribuindo para aliviar o sofrimento das famílias e melhorar sua autoconfiança frente aos desafios impostos. Destaca-se que, com as intervenções, as famílias conseguem mobilizar os processos-chave de resiliência, o que resulta na mitigação de seu sofrimento e no fortalecimento de sua autoconfiança para lidar com os desafios.</p> 2024-08-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/41387 Experiências que influenciam na sexualidade de mulheres com histótia de violência conjugal 2023-10-31T15:31:06-03:00 Luana Moura Campos campos.luanam@gmail.com Nadirlene Pereira Gomes nadirlenegomes@hotmail.com Lilian Conceição Guimarães de Almeida liliancgalmeida@yahoo.com.br Natália Webler natii.webler@hotmail.com Ionara Rocha das Virgens ionararv@ufba.br Alcilene Coutinho Ramos Assunção alcilen3@hotmail.com Josinete Gonçalves dos Santos josi28lirio@gmail.com Dália Maria de Sousa Gonçalves da Costa daliacosta@net.sapo.pt <p><strong>Objetivo</strong>: compreender como as situações vivenciadas ao longo da vida influenciam na sexualidade de mulheres com história de violência conjugal. <strong>Método</strong>: trata-se de uma pesquisa qualitativa, baseada na Grounded Theory, em sua vertente straussiana; e na teoria analítica de gênero e patriarcado proposta por Kate Millett. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevistas entre dezembro de 2020 e julho de 2021. Para efeito deste estudo, foi estruturado um primeiro grupo amostral, constituído por 17 mulheres assistidas pela Operação Especial Ronda Maria da Penha da Bahia, que direcionou para um segundo grupo amostral, representado por 10 profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família. A partir da organização dos dados, foram construídas categorias atinentes ao componente Condições proposto pelo Modelo Paradigmático. <strong>Resultados</strong>: emergiram do presente estudo as seguintes categorias: (Não) aprendendo sobre a sexualidade; Acreditando ser responsabilidade da mulher satisfazer o homem sexualmente; e rememorando abuso sexual experienciado. <strong>Conclusão</strong>: o estudo sinaliza para a necessidade de apoio psicológico às mulheres com história de violência conjugal, com o propósito de viabilizar ressignificações dos traumas outrora vividos. Além disso, sugere-se fomentar o diálogo entre as parcerias, a fim de favorecer experiências positivas no âmbito da sexualidade. Urge ainda a inclusão da temática sexualidade em espaços educativos e serviços de saúde.</p> 2024-05-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40840 COVID-19 no cárcere 2023-02-23T11:14:16-03:00 Raphael Neiva Praça Adjuto raphael.adjuto@gmail.com Moema Da Silva Borges momo.borges@gmail.com <p><strong>Objetivo: </strong>conhecer as vivências de homens privados de liberdade submetidos a isolamento social pós-diagnóstico de COVID-19. <strong>Método:</strong> pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, em um complexo prisional masculino do Distrito Federal. Participaram 31 reeducandos que estavam em superisolamento, após testagem positiva para COVID-19. &nbsp;Os dados foram coletados entre junho e julho de 2021, com utilização de dois instrumentos: questionário socioeconômico e roteiro de entrevista semiestruturado. O conteúdo das entrevistas foi analisado com auxílio do <em>software</em> ALCESTE. <strong>Resultados:</strong> a análise revelou a existência de dois eixos significativos. O primeiro, denominado “Enfrentamento do Superisolamento”, foi formado por três classes nomeadas de reorganização das rotinas<strong>, </strong>sentido da vida e da morte e a morte de si. O segundo, chamado “Enfrentamento da Doença<strong>”</strong>, composto por duas categorias denominadas sintomas físicos e emocionais da COVID-19 e informações para manejo da COVID-19. Os discursos permitiram identificar que as atividades físicas e prática religiosa constituíram as principais formas de enfrentamento no período do superisolamento. O impacto nas emoções e sintomas psicológicos foram manifestados com ansiedade, angústia, medo da morte e preocupação com o adoecer da família. <strong>Conclusão:</strong> o estudo possibilitou conhecer as formas de enfrentamento utilizadas pelos reeducandos durante o superisolamento, além indicar a importância da realização de ações em saúde que promovam a assistência integral das pessoas privadas de liberdade em períodos de surtos de doenças, como foi o caso da pandemia de COVID-19.</p> 2024-03-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38932 A família significando a doação de órgãos 2023-05-16T11:45:14-03:00 Vanessa Aparecida Martim Mezzavila vanessamartin884@gmail.com Luana Cristina Bellini Cardoso luana.bellini@hotmail.com Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues tfcsrodriges@gmail.com Anderson da Silva Rêgo anderson.dsre@hotmail.com Maria Aparecida Salci masalci@uem.br Neide da Silva Knihs neide.knihs@ufsc.br Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic kikanovic@hotmail.com <p>Objetivo: compreender o significado que a família atribui à experiência de ter consentido a doação de órgãos. Método: estudo qualitativo, baseado no referencial teórico do Interacionismo Simbólico e na metodologia da Teoria Fundamentada nos Dados. Realizado com 14 familiares que consentiram a doação de múltiplos órgãos. A coleta dos dados ocorreu entre julho e novembro de 2019, por meio de entrevistas intensivas gravadas e transcritas na íntegra, além de um diário de pesquisa. Para a formação dos grupos amostrais, foram seguidos os critérios propostos pela Teoria Fundamentada nos Dados. Esses grupos foram organizados pelo software MAXQDA e, para sua análise, foram utilizadas as duas primeiras etapas de codificação: aberta e focalizada. Resultados: resultou-se em um processo analítico explicativo da experiência da família que consentiu a doação de órgãos de um familiar mediante a perda e o luto, do qual emergiu o conceito que orienta um modelo de cuidado: "Minimizando o sofrimento exercendo a solidariedade", sustentado por três categorias: vivenciando o impacto do diagnóstico de morte encefálica; motivando-se à doação de órgãos; e Significando a doação de órgãos. Conclusão: compreendeu-se os significados que as famílias atribuíram à experiência de consentir a doação de órgãos, sendo o diagnóstico de morte encefálica e o tempo para a conclusão do protocolo associados aos sentimentos de angústia, aflição e esperança de que a morte não se concretizasse; ao corpo como um templo inviolável e à solidariedade como forma de amenizar o sofrimento e enfrentar o luto.</p> 2024-06-14T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/37571 COVID-19 entre profissionais fisioterapeutas brasileiros 2023-08-14T15:21:14-03:00 Elucir Gir egir@eerp.usp.br Ana Cristina de Oliveira e Silva anacris.os@gmail.com Wynne Pereira Nogueira wynnenogueira@hotmail.com Bárbara Luiza Duarte Sales barbaraluisads@gmail.com Josiel Neves da Silva josiel.nsilva@gmail.com Weslley Danny Dantas Formiga weslleyformiga@claretiano.edu.br Bárbara Iansã de Lima Barroso barbarabarroso@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo:</strong> analisar a prevalência da COVID-19 entre os fisioterapeutas brasileiros e os fatores associados segundo características demográficas e ocupacionais. <strong>Método:</strong> estudo transversal, analítico, segundo inquérito on-line, com a participação de 670 fisioterapeutas de todas as regiões do Brasil. Utilizou-se uma adaptação do método <em>respondent driven sampling</em> ao ambiente virtual para a coleta de dados. Análises bivariadas e de regressão logística múltipla foram utilizadas para identificar associação entre o diagnóstico da COVID-19 e variáveis demográficas e ocupacionais. Considerou-se variáveis estatisticamente significativas com base em um p&lt;0,05. <strong>Resultados: </strong>a prevalência da COVID-19 foi de 30% (IC95%: 27,8-32,3). Fisioterapeutas da região Sudeste tiveram menores chances de ter diagnóstico da COVID-19. Fisioterapeutas que prestaram assistência em hospital de campanha, que ficaram isolados da família e que tem crianças menores de 12 em casa tiveram chances aumentadas para o diagnóstico da infecção. <strong>Conclusão: </strong>questões sociodemográficas e ocupacionais impactam no aumento do diagnóstico de Covid-19 entre profissionais fisioterapeutas, o que enfatiza a necessidade de um sistema de saúde de qualidade, igualitário nas diferentes regiões brasileiras.</p> 2024-01-25T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/39889 Tecnologia educacional digital para prevenção do HIV/aids entre adolescentes e jovens 2023-07-03T15:48:31-03:00 Camila Moraes Garollo Piran camilagarollo@gmail.com Beatriz Sousa da Fonseca beatriz.sousa.fonseca@hotmail.com Bianca Machado Cruz Shibukawa bih.cruuz@gmail.com Gabrieli Patricio Rissi gabrielirissi@gmail.com Maria de Fátima Garcia Lopes Merino mfglmerino2@uem.br Ieda Harumi Higarashi ieda1618@gmail.com Marcela Demitto Furtado mdfurtado@uem.br <p><strong>Objetivo: </strong>mapear as evidências científicas acerca do uso de tecnologia educacional digital em saúde relacionada ao HIV/AIDS, direcionada a adolescentes e jovens adultos.<strong> Método: </strong>trata-se de uma revisão de escopo com base no método de revisão orientado pelo Instituto Joanna Briggs. O levantamento dos estudos foi realizado por meio de acesso a cinco bases de dados voltadas à área da saúde.<strong> Resultados: </strong>foram identificados 1.147 estudos, sendo que apenas 12 foram considerados elegíveis para compor a amostra final. Verificou-se que as tecnologias educacionais digitais em saúde eram voltadas à prevenção do HIV/AIDS entre adolescentes e jovens, sendo classificadas em gadgets (dispositivos), softwares e realidade aumentada<strong>. Conclusão: </strong>Destaca-se que o jogo educativo, aplicativo multimídia, programa computadorizado, módulo online, protótipo de aplicativo, chat de vídeos, mídias interativas para divulgação de mensagens por meio de jogos, ambientes virtuais, mensagens pelo telefone celular e website foram as estratégias digitais mais empregadas neste contexto.</p> 2024-04-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/40679 Sinais e sintomas de cardiotoxicidade nos pacientes oncológicos 2023-02-02T10:22:04-03:00 Evelyn Barcelos de Jesus evelyn.jesusss@gmail.com Lyvia da Silva Figueiredo lyviafigueiredo@gmail.com Ana Carla Dantas Cavalcanti anacarladcuff@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: mapear os sinais e sintomas de pacientes adultos submetidos à terapia antineoplásica cardiotóxica. <strong>Método</strong>: revisão de escopo de acordo com a metodologia do Instituto Joana Briggs. A busca foi realizada nas bases Medline/PubMed, LILACS/BVS, Cochrane Library/Wiley, CINAHL e SCOPUS em dezembro de 2021. Os estudos foram gerenciados pelo Endnote e selecionados no Rayyan, de acordo com os critérios de elegibilidade. <strong>Resultados</strong>: foram identificados 297 estudos e destes, 25 foram incluídos na revisão. Foram mapeados sinais e sintomas de danos cardiovasculares diretos e indiretos, associados a alterações estruturais, funcionais e isquêmicas. <strong>Conclusão</strong>: os sinais e sintomas mais frequentemente citados nos estudos foram dor torácica, diminuição da fração de ejeção, insuficiência cardíaca, arritmias e dispneia. O mapeamento apresentado neste estudo pode contribuir para o reconhecimento precoce desses sinais e sintomas, direcionando a prática em saúde.</p> 2024-05-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/38816 Tecnologias para a promoção do contato pele a pele na primeira hora de vida 2023-03-07T11:49:49-03:00 Amanda Karoliny Meneses Resende Fortes amandakaroliny.10@gmail.com Herla Maria Furtado Jorge herlafurtado@ufpi.edu.br Erica Jorgiana dos Santos de Morais jorgianamorais@ufpi.edu.br Rosilane de Lima Brito Magalhães rosilane@ufpi.edu.br Girzia Sammya Tajra Rocha girzia@ufpi.edu.br Lívia Carvalho Pereira liviacpereira4@gmail.com <p><strong>Objetivo</strong>: mapear as produções científicas sobre o uso de tecnologias para promover o contato pele a pele na primeira hora de vida. <strong>Método</strong>: realizamos uma revisão integrativa das bases de dados Lilacs, BDENF, MedLine/PubMed, CINAHL, Web of Science, SCOPUS, Cochrane e Embase. As buscas foram realizadas em 10 de abril de 2023, utilizando os seguintes descritores: "mães"; "Recém-Nascido"; "neonato"; "neonatos"; "Recém-Nascidos"; "Tecnologia Educacional"; "Tecnologia Instrucional"; "Tecnologia da Informação"; "Tecnologia de Informação"; "multimídia"; "Educação em Saúde"; "Intervenção Educativa"; "Educação à Distância"; "Meios de Comunicação"; "Mídias Sociais"; "Redes Sociais Online"; "Recursos Audiovisuais"; "Filme e Vídeo Educativo"; "Materiais de Ensino"; "Relações Mãe-Filho"; "Relações Materno-Filiais"; "Relações Mãe-Filho"; e "Contato pele a pele". <strong>Resultados</strong>: de um total de 2.017 publicações, nossa amostra foi composta por dez estudos. A primeira categoria identificada foi "Tecnologias gerenciais e assistenciais para incentivar o contato pele a pele", que explorou as tecnologias gerenciais e assistenciais voltadas para os profissionais de saúde. A segunda categoria foi "Tecnologias educacionais para promover o contato pele a pele", que abordou as tecnologias educacionais direcionadas às gestantes. <strong>Conclusão</strong>: prevaleceram as tecnologias gerenciais direcionadas aos profissionais de saúde, o que resultou em um aumento da prática do contato pele a pele na primeira hora de vida.</p> 2024-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/37531 Tecnologias digitais para autocuidado de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 2023-03-22T08:59:58-03:00 Ana Danúsia Izidório Rodrigues de Araújo anadanusia_15@hotmail.com Luana Savana Nascimento de Sousa Arruda luana5avana@hotmail.com José Wicto Pereira Borges wictoborges@yahoo.com.br Ana Roberta Vilarouca da Silva robertavilarouca@yahoo.com.br <p><strong>Objetivo: </strong>descrever as Tecnologias Digitais (TD) utilizadas na promoção do autocuidado de pessoas com Diabetes <em>Mellitus</em> tipo 2 (DM2)<strong>. Método: </strong>revisão integrativa da literatura, realizada no mês de novembro de 2021, utilizando as bases de dados: Medline via PubMed, Lilacs, BDENF, IBECS, via Biblioteca Virtual em Saúde, Embase e Web of Science. Foram incluídos artigos primários, realizados com pessoas com diabetes mellitus tipo 2, que apresentassem tecnologia digital para a promoção do autocuidado do tipo Ensaio Clínico Randomizado (ECR), que tenha testado o efeito da tecnologia; publicados em português, inglês e espanhol e sem delimitação para o ano de publicação <strong>Resultados:</strong> a amostra é composta por 09 artigos, de diversos tipos de tecnologias, com fundamentação teórica variada, onde houve predominância de local de realização do estudo, na Atenção Primária. Em relação ao conteúdo da TD, obtiveram-se destaque para o monitoramento da glicose, autogerenciamento de ingestão de alimentos e medicamentos, Índice de Massa Corporal (IMC), atividade física, estilo de vida, e bem-estar emocional. Quanto ao efeito da TD, percebeu-se que houve redução de HbA1c e melhor qualidade de vida<strong>. Conclusão: </strong>o uso das TD favorecem a melhoria dos índices glicêmicos de pessoas com DM2, através de seu acesso rápido e interativo.</p> <p><em>&nbsp;</em></p> 2024-03-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/46773 Análise de conceito de protocolo em saúde à luz do método evolucionário de Rodgers 2023-11-20T15:43:05-03:00 Renilly de Melo Paiva renilly.melo@gmail.com Flávia Tavares Barreto Chiavone flavia_tavares@hotmail.com Manáces dos Santos Bezerril manacesbezerril@hotmail.com Larissa Arielly Cunha da Silva larissarielly@hotmail.com Viviane Euzebia Perreira Santos vivianeepsantos@gmail.com <p style="text-align: justify;"><strong>Objetivo</strong>: analisar o conceito de protocolo em saúde utilizando o método evolucionário de Rodgers. <strong>Método</strong>: trata-se de uma análise conceitual baseada no modelo evolucionário de Rodgers. A coleta de dados foi realizada em dezembro de 2021 nas seguintes bases: Portal de Teses e Dissertações da CAPES, DART-Europe E-Theses Portal, Electronic Theses Online Service (EThOS), Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) e Theses Canada. Foram utilizados os descritores DeCS/MeSH "Protocolo/Protocol" e "Saúde/Health". Para análise dos estudos, avaliou-se o ano de publicação, o país de origem, o conceito, os atributos, os antecedentes, os consequentes, os termos substitutos e os conceitos relacionados. <strong>Resultados</strong>: nos antecedentes e consequentes foram identificados termos determinantes para a construção do conceito relacionados ao cuidado em saúde, proteção dos profissionais e melhoria da assistência ao paciente. Os atributos do conceito incluíam conhecimento acadêmico e de qualidade para atendimento ao paciente. <strong>Conclusão</strong>: o conceito analisado é abrangente, envolvendo termos substitutos e conceitos relacionados à prática e à qualidade da assistência à saúde, a partir dos quais foi desenvolvida a definição do conceito de protocolo em saúde.</p> 2024-08-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/52959 Raciocínio clínico e processo de Enfermagem 2024-06-11T15:40:27-03:00 Emilia Campos de Carvalho ecdcava@usp.br Aline Helena Appoloni Eduardo alinehaeduardo@ufscar.br Cristina Mara Zamarioli cristinazamarioli@usp.br Natalia Chantal Magalhães da Silva natalia.c.silva@unirio.br Sheila Coelho Ramalho Vasconcelos Morais sh25crvm@gmail.com <p>O objetivo do presente relato é trazer à reflexão, no âmbito da prática clínica, a abrangência do conceito de Raciocínio Clínico ampliado e as interfaces desse processo, assim como as do Processo de Enfermagem. Busca-se fomentar a discussão para se olhar o raciocínio clínico para além da determinação e rotulação do problema do sujeito receptor de cuidado e da respectiva indicação terapêutica para solucioná-lo, minimizá-lo ou ajustá-lo frente à situação presente, abordagens estas mais usuais no âmbito do ensino em Enfermagem. Apresentam-se, para tal, os processos cognitivos que compõem o Raciocínio Clínico, nomeadamente o raciocínio diagnóstico, em uma visão ampliada, e o raciocínio de gestão, incluindo a escolha e implementação da terapêutica, monitoramento e a avaliação, requerendo assim a aquisição de conhecimentos, a capacidade de resolução e a metacognição. Ainda, busca-se contribuir para a compreensão das interfaces dessa visão do Raciocínio Clínico com a do Processo de Enfermagem, segundo a Resolução COFEN n° 736 de 2024, recentemente divulgada. Apresenta-se, à guisa de considerações finais, a contribuição à profissão dessa visão ampliada desses dois processos, aqui considerados intercambiáveis e indissociáveis.</p> 2024-07-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/47619 Planejamento estratégico situacional 2024-06-28T15:40:40-03:00 Chennyffer Dobbins Abi Rached chennyfer@usp.br Fabiana Ribeiro de Almeida faalmeida21@usp.br Danillo Handerson Garcia Rodrigues danillogarcia@usp.br Marcia de Souza Campos marciac@hu.usp.br Marilza Keiko Higashi de.amb@hu.usp.br Irene Mari Pereira irenemari@usp.br <p><strong>Objetivo: </strong>relatar a experiência discente de Enfermagem no uso do Planejamento Estratégico Situacional para identificação de problemas. <strong>Método: </strong>relato de experiência da aplicação da ferramenta de gestão Planejamento Estratégico Situacional (PES) durante o estágio curricular do curso de enfermagem, realizado pelos alunos do último ano de curso, no ambulatório de especialidades de um hospital universitário de São Paulo Capital. <strong> Resultados: </strong>a experiência discente no estágio curricular com o uso do PES proporcionou a identificação do problema da desatualização do instrumento de avaliação de feridas pela enfermagem impactando na qualidade da assistência, o que levou os alunos a desenvolver um novo instrumento para uso, baseado em escalas e no instrumento do NANDA. <strong>Conclusão: </strong>o estudo demonstrou que os profissionais da enfermagem que atuavam com feridas no setor ambulatorial reconheceram a necessidade de atualizar o instrumento avaliativo e de registro utilizado e que o uso do PES para implementação de um novo instrumento possibilitou uma ampliação na avaliação e acompanhamento dos pacientes. </p> 2024-10-23T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/46436 Reflexão sobre cultura de segurança e a teoria de iniciado a perito no ambiente cirúrgico 2024-03-20T15:28:26-03:00 Cintia Silva Fassarella cintiafassarella@gmail.com Rosilene Alves Ferreira rosilene.alvesferreira.uerj@gmail.com Andressa Aline Bernardo Bueno enfa.andressa@gmail.com Lilian Burguez Romero lilianburguez@hotmail.com Olga Maria Pimenta Lopes Ribeiro olgaribeiro@esenf.pt Rosane Barreto Cardoso rosane.bcardoso@gmail.com Flavia Giron Camerini fcamerini@gmail.com Danielle de Mendonça Henrique danimendh@gmail.com <p>Este estudo visa refletir sobre a cultura de segurança e a teoria de enfermagem de Benner. Consiste em uma análise reflexiva da experiência profissional como elemento contribuinte para o desenvolvimento de uma cultura de segurança no ambiente cirúrgico. Neste contexto, destacam-se que a teoria do iniciado ao perito tem implicações significativas para a cultura de segurança, ao reconhecer a importância da formação contínua, da reflexão crítica, e da responsabilidade individual e coletiva dos profissionais na oferta de cuidados seguros aos pacientes. Adicionalmente, identifica-se o impacto que a maturidade profissional exerce no desenvolvimento de uma cultura de segurança no bloco operatório. Esta reflexão instiga enfermeiros, gestores e outros profissionais de saúde atuantes no ambiente cirúrgico a compreenderem a relevância das competências profissionais para o aprimoramento da cultura de segurança, enfatizando a valorização da experiência profissional e promovendo seu desenvolvimento por meio de programas de incentivo que integram competências e conhecimentos adquiridos com a experiência.</p> 2024-10-04T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 REME-Revista Mineira de Enfermagem