https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/issue/feed Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras 2019-02-01T17:56:54-02:00 Aléxia Teles Duchowny editor.revele@gmail.com Open Journal Systems <p style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px;"><span><em>Revele</em>:<span class="Apple-converted-space"> </span><em>Revista Virtual dos Estudantes de Letras</em><span class="Apple-converted-space"> </span>é um periódico anual, com avaliação de pares, mantido pela<a href="http://www.letras.ufmg.br/site/" target="_blank">Faculdade de Letras</a><span class="Apple-converted-space"> </span>da<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="https://www.ufmg.br/" target="_blank">Universidade Federal de Minas Gerais</a>(Brasil) desde 2008. É veiculado unicamente em formato eletrônico, tendo como objetivo contribuir com a divulgação dos trabalhos de pesquisa linguística e literária que vem sendo realizados por alunos de pós-graduação (doutorado e mestrado) e de graduação de cursos de Letras. A proposta da revista é estimular a elaboração de trabalhos completos e inéditos na corrente teórica pertinente.</span></p><em style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px;"></em><span style="color: #000000; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: auto; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px;"><em>Revele</em>:<span class="Apple-converted-space"> </span><em>Revista Virtual dos Estudantes de Letras</em><span class="Apple-converted-space"> </span>is a peer-reviewed annual journal, sponsored by the<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="http://www.letras.ufmg.br/site/" target="_blank">School of Letters</a>of the<span class="Apple-converted-space"> </span><a href="https://www.ufmg.br/" target="_blank">Federal University of Minas Gerais</a><span class="Apple-converted-space"> </span>(Brazil) since 2008. It is published only in electronic format, aiming to share research in Linguistics and Literature conducted by students of Graduate and Undergraduate programs. The proposal of the journal is to stimulate the development of complete and original works in adequate theoretical framework.</span> https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11349 [V1danar + (se) + (prep) + V2infinitivo] à luz da Gramática de Construções e da Gramática Cognitiva 2019-02-01T17:56:53-02:00 Thaís Franco de Paula tpaula@divinopolisuemg.com.br Este trabalho investigou, à luz dos pressupostos da Gramática de Construções e da Gramática Cognitiva, a perífrase verbal [V1danar + (se) + (prep) + V2infinitivo] usada no português brasileiro para expressar o que Paula (2014) chamou de aspecto inceptivo com prolongamento da ação. O objetivo deste trabalho é verificar se, conforme a teoria eleita, [V1danar + (se) + (prep) + V2infinitivo] pode ser considerada uma construção do português brasileiro. A análise evidenciou que, embora nas palavras de Goldberg (1995) "as construções têm significado, independentemente das palavras que compõem a sentença" (p. 1, tradução nossa, grifo nosso), questões cognitivas relacionadas aos esquemas imagéticos de FORÇA e MOVIMENTO que subjazem a todos os sentidos de danar influenciam no significado da perífrase. Isso, contudo, não nos impediu de a considerarmos uma construção, uma vez que os dados mostraram que [V1danar + (se) + (prep) + V2infinitivo] se constitui em um pareamento forma-significado, cujo significado não resulta da soma dos significados das partes da perífrase. Propomos que seja considerado que as construções têm significado, independentemente dos significados lexicais das palavras que compõem a sentença. Por trás de uma palavra, termo usado por Goldberg (1995), pode haver questões cognitivas relacionadas aos esquemas imagéticos que podem influenciar (não determinar totalmente) o significado da construção. Assumiu-se que as ocorrências da construção com os V1 danar, desandar, desatar, destampar e outros concorrentes que também tragam a noção de FORÇA e MOVIMENTO formam uma rede. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11350 Proposta de revisão da nota técnica nº 21 do MEC com base em critérios da Gramática do design visual 2019-02-01T17:56:53-02:00 Thaís Fernanda Carvalho Bechir thais.carvalhobechir@gmail.com A partir do reconhecimento da audiodescrição como uma técnica de tradução de imagens em palavras, recurso que propicia acessibilidade a cegos e pessoas com baixa visão, este trabalho tem como objetivo analisar a Nota Técnica nº 21, elaborada pelo MEC, que apresenta ao audiodescritor requisitos para a produção de seu roteiro. Para essa análise, tomaremos como base Lima (2011) e a teoria de Kress e van Leeuwen (2006). Assim, a respeito das orientações apresentadas pela Nota para a descrição de imagem na geração de material didático digital acessível, julgamos necessário propor sua reformulação, visto que ela negligencia informações de direção e sentido em sua proposta. Com o intuito de evidenciar a relevância dessa reformulação, analisamos a história em quadrinho descrita pela Nota, enfatizando a distinção entre os critérios utilizados pelo MEC e pela teoria que pretendemos aplicar. Sendo assim, com relação às principais diretrizes da audiodescrição (LIMA, 2011: 29) – concisão, clareza, correção, especificidade e vividez – enquanto a Nota foca na concisão, nossa proposta privilegia, em contrapartida, as últimas citadas. A partir disso, discutiremos a relevância de novas propostas teóricas capazes de consolidar o modo como se dá a elaboração do roteiro audiodescritivo, que ainda é pouco normatizado. Sabendo-se que a ausência dessas normas impossibilita os audiodescritores de terem recursos de regularização da produção de seu roteiro, aplicando a <em>Gramática do design visual</em> (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006) à técnica de audiodescrição, chegamos à conclusão de que ela contém diretrizes que podem contribuir para sua efetiva regulamentação. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11351 A construção de sentido nas traduções das falas da personagem Dean Winchester em legendas da série 'Supernatural' 2019-02-01T17:56:53-02:00 Neuber Nunes Filho neuber.nunes@live.com <p>O presente artigo objetiva analisar o processo de construção de sentidos nas falas e expressões do personagem Dean Winchester, da série <em>Supernatural</em>. Para tanto, delimitou-se um estudo sobre o processo de tradução, com enfoque no reconhecimento das características próprias da legendagem. Metodologicamente, adotou-se uma rigorosa observação de distintas traduções executadas por profissionais ou amadores, a fim de compreender a adequação e a construção de sentido entre a fala de origem do personagem (fala fonte) e sua versão para a língua portuguesa via legendas. O corpus é formado por fragmentos de falas de um episódio da série retirados do box original da própria produtora/distribuidora da série e de legendas do seriado feitas e disponibilizadas por “amadores” na Internet. A análise indicou que o tradutor profissional e o tradutor amador traduzem, de maneira distinta, falas e expressões do personagem, divergindo mais em forma (convenções) do que em sentido. Ao realizar as análises das diferentes legendas em seu processo de tradução, observou-se certo equilíbrio, mas também divergências nas adequações e escolhas das palavras e expressões traduzidas para o contexto sociocultural brasileiro.</p> 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11352 Redução segmental em encontros consonantais heterossilábicos no português brasileiro 2019-02-01T17:56:53-02:00 Iara Rosa de Carvalho iararc@ufmg.br Este artigo analisa estratégias adotadas pela fonologia do português brasileiro para desestabilizar encontros consonantais heterossilábicos, como na palavra fes.ta, através de processos de redução segmental. A perspectiva teórica é a da Fonologia Autossegmental, que busca explicar os processos de redução segmental a partir da atuação do Princípio do Contorno Obrigatório (PCO) em encontros consonantais heterossilábicos. O PCO não permite sequências de consoantes idênticas, o que explica a ausência de consoantes geminadas no PB. Neste artigo, sugerimos que o PCO também atua em sequências de consoantes não idênticas, mas que compartilham alguma propriedade específica. Processos fonológicos atuaram historicamente no português brasileiro em consoantes adjacentes, de maneira que, pelo PCO, em uma sequência de segmentos adjacentes que tenham a propriedade [consonantal], ocorre o cancelamento da consoante à esquerda da sequência consonantal. Processos fonológicos recentes evidenciam que, em sequências de consoantes que compartilham ponto de articulação ou modo de articulação, o PCO atua cancelando a consoante à direita da sequência. Finalmente, se as consoantes adjacentes não compartilharem modo de articulação ou lugar de articulação, não sofrem redução segmental. Sugerimos, portanto, que a atuação do PCO é regulada por restrições fonéticas que atuam no nível segmental. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11353 A profissão do revisor de texto: suas leis e seu lugar na sociedade 2019-02-01T17:56:53-02:00 Sandra Rocha Ribeiro srochari@hotmail.com Recomenda-se que todo texto a ser, de alguma forma, publicado, seja antes revisado. E essa função deve ser exercida pelo revisor de texto, profissional geralmente formado em Letras ou Jornalismo e, algumas vezes, com pós-graduação em revisão de texto. Porém, apesar da importância dessa atividade, seus profissionais não são resguardados pela lei, a não ser que sejam jornalistas e trabalhem em empresas de comunicação, por exemplo, em redações de jornal. Ocorre que boa parte das empresas jornalísticas optou por excluir o revisor de seu quadro de funcionários, deixando a função para o próprio repórter e o corretor ortográfico do Word. Ao contrário do que muitos pensam, não basta gostar de Português para ser capaz de revisar um texto com qualidade. A profissão tem muitas outras exigências que talvez passem despercebidas exatamente por não existir uma regulamentação que lhe dê identidade. O objetivo deste trabalho é, então, analisar esse cenário, saber o que tem sido feito para mudar essa realidade. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11354 Interpretação de texto, um processo interativo 2019-02-01T17:56:53-02:00 Flávio Augusto Gomes Rosendo flavioesperanto@let.grad.ufmg.br Este artigo se propõe a analisar a interpretação de textos com base na filosofia da linguagem, em cujos estudos se sucederam abordagens para situar o sentido de um texto ora em seu autor, ora em seu leitor, ora no próprio texto. Mister é a compreensão do processo interpretativo, pois, se há várias leituras possíveis de um texto, por outro lado, não há que se falar em leituras infinitas, porque o texto não suporta todas as leituras possíveis, já que algumas podem excedê-lo e romper sua estrutura e coesão. Alcançar o significado do texto importa em lidar com a linguagem. Interpretar o texto será, pois, o exercício de extrair sentido do conjunto de signos linguísticos ali grafados. Mas, como interpretar? Neste esforço teórico, ver-se-á a necessidade de se lidar simultaneamente com o autor, o texto e o leitor, que se interrelacionam nesse processo. O autor não dispõe de autoridade especial sobre a interpretação da obra publicada, como também não é dado ao leitor atribuir toda sorte de interpretações, uma vez que o texto não lhe pertence. A autoridade está no texto, é ele que dita as regras da interpretação. O sentido, contudo, não é dado pelo texto, é processo de atribuição de significados. Por isso, a interpretação, ou a atribuição de sentidos, é processo interativo entre autor, texto e leitor. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11355 Concepções de leitura aplicadas ao ensino de espanhol: explorando manchetes de jornais 2019-02-01T17:56:53-02:00 Geraldo Emanuel de Abreu gemabreu@gmail.com O presente artigo busca entender as distintas concepções de leitura e diferenciar o leitor crítico do acrítico fundamentando-se, principalmente, nos trabalhos de Daniel Cassany, a partir dos quais elaboraremos propostas de atividades práticas para sala de aula, fazendo-se necessária uma breve contextualização de conceitos como a compreensão de leitura Linguística, Psicolinguística e a Sociocultural. Não nos deteremos somente à teoria, pois o objetivo principal deste trabalho é justamente propor uma alternativa para alcançar um trabalho que seja significativo para o aprendiz e que o incentive a questionar os modos como os canais de comunicação trazem notícias comuns para o nosso cotidiano, a partir da leitura de manchetes de periódicos online, utilizando-se distintos recursos como o código escrito, imagens e o arcabouço sociocultural disponível, além da estrutura dos textos. Finalmente, exemplificaremos atividades didáticas que abordem uma das alternativas para fomentar que o aluno faça uma leitura crítica sobre o que lê. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11356 Aspectos da crítica sobre a obra de Cornélio Penna: do romance intimista ao mistério 2019-02-01T17:56:53-02:00 Jozelma de Oliveira Ramos joze.ramos@yahoo.com.br O presente trabalho é uma abordagem ao livro <em>A menina morta</em> (1954), de Cornélio Penna. Intenta-se refletir sobre alguns aspectos da crítica sobre essa obra e, para tanto, foi estudada a fortuna crítica de Penna, que revela o fato de que alguns de seus estudiosos, a princípio, fizeram uma leitura da obra do autor como um romance intimista de cunho social, apesar de já apontarem a presença do mistério na obra corneliana. Além disso, foram indicados elementos do texto de A menina morta que remetem às narrativas de mistério, as quais ganharam importância e novos contornos com o advento do romance moderno – como o romance gótico e as narrativas policiais – sem, no entanto, classificar o texto corneliano dentro dessas ou de quaisquer outras narrativas de mistério. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11357 Pintura em verso: imagens poéticas e picturais em 'Paranoia', de Roberto Piva 2019-02-01T17:56:53-02:00 Leonardo David de Morais leodemorais@gmail.com Este trabalho tem por objetivo analisar alguns dos poemas do livro <em>Paranoia</em>, de Roberto Piva. Em versos dessa obra se destacam, à maneira do surrealismo e do clássico ut pictura poesis, dois tipos de imagens: poéticas e picturais. Acredita-se que por meio da citação e da montagem tais categorias de imagem foram inseridas na trama poética piviana. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11358 Identidades múltiplas e hibridação em Jorge Ben: alquimia, negritude e indústria cultural 2019-02-01T17:56:53-02:00 Susana Bianca de Andrade susanadeandrade2@gmail.com O sujeito, cuja identidade um dia se demonstrou unificada e estável, está se reconfigurando, assumindo identidades diversas. E, se assim o é, tal sujeito também seleciona, conscientemente ou não, de cada ocasião passada, o que lhe convém para sustentar a identidade assumida em determinado momento. O artista Jorge Ben (Jor) apresenta uma produção formada a partir da combinação de diferentes elementos que têm força para gerar novas estruturas e práticas, ou seja, é uma produção híbrida. Nessa produção, há a junção de elementos que remetem ao universo negro e a práticas europeias medievais, sem se desligar da forte influência da indústria cultural na qual está imersa. Desse modo, ao analisar esse sujeito pós-moderno e observar fragmentos de tradições diversas em suas letras, objetiva-se compreender, a partir dos rastros deixados, o que a produção híbrida de tal sujeito de identidades múltiplas resgata do passado e realoca no presente. Ou seja, rui-se com a tradição e produz-se algo novo, potencial de estranhamento. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11359 Caio F. - Um diálogo contemporâneo 2019-02-01T17:56:53-02:00 Simone Damasceno Guardalupe si.guardalupe@gmail.com Caio Fernando Abreu, ao longo de sua carreira, mostra-se um escritor bastante crítico em relação à sociedade contemporânea, ao comportamento do homem e à sua condição diante de um mundo fragmentado e mecanizado. O escritor sul-rio-grandense utiliza-se de um universo simbólico para recriar a sociedade em seus contos e crônicas, por isso, o presente trabalho apoia-se na perspectiva da Teoria do Imaginário, de Gilbert Durand (2002) para analisar como se estabelece a relação entre escritor, sociedade e imaginário nos contos <em>Cavalos Brancos de Napoleão</em>, da obra <em>O Inventário do Ir-remediável</em>, e <em>Ascensão e Queda de Robhéa, Manequim &amp; Robô</em>, da obra O ovo apunhalado, e na crônica <em>Em nome dos dragões</em>, pertencente ao livro <em>A vida gritando nos cantos</em>. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11360 A construção das personagens femininas nos contos 'The Courtship of Mr. Lyon' e 'The Snow Child', de Angela Carter 2019-02-01T17:56:53-02:00 Maísa dos Santos Trevisoli mahtrevisoli@yahoo.com.br Este artigo traz uma análise das personagens femininas em duas obras da escritora britânica Angela Carter, <em>The Courtship of Mr. Lyon</em> e <em>The Snow Child</em>, com o intuito de comparar a construção dessas em relação às personagens dos contos de fadas tradicionais que serviram de inspiração para a autora. Procura-se problematizar como Carter transforma seus contos de fadas, aproximando-os ou afastando-os dos moldes e características dos contos de fadas tradicionais estudados por Vladimir Propp, Max Lüthi e Tzvetan Todorov. O feminino, tanto na voz das escritoras quanto na construção das personagens, é analisado ao longo do artigo segundo obras sobre este tema em contos de fadas escrito por autores como Joan Gould, Cristina Bacchilega e Marina Warner. A partir das análises empreendidas, é possível concluir que Carter aproxima-se ao mesmo tempo em que se afasta das características tradicionais dos contos de fadas, construindo assim um novo tipo para o gênero. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11361 Uma abordagem retórico-comparativa da bucólica II de Virgílio e da bucólica III de Calpúrnio Sículo 2019-02-01T17:56:53-02:00 Luana Santana Lins Cerqueira luana.slc@gmail.com <p>Neste artigo, depois de introduzirmos questões gerais em nexo com os traços principais e a presença da poesia bucólica em Roma, passamos a investigar alguns aspectos retóricos da segunda bucólica de Virgílio e da terceira écloga de Calpúrnio Sículo. Sobretudo interessados em analisar retoricamente esses dois poemas e considerando o aspecto da “invenção” (inuentio), destacamos como os dois autores recorreram a argumentos de natureza patética, ética e lógica com o objetivo de gerar a persuasão sentimental em um e outro caso mencionado. Desse modo, sempre recorrendo a exemplos extraídos dos textos em questão, tentamos descrever, aqui, em quais pontos argumentativos as ideias e sentimentos expressos por Virgílio e Calpúrnio, nesses poemas, coincidem ou mostram-se mutuamente diferentes.</p> 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11362 Imigrante refugado: a condição marginal do estrangeiro em 'Estive em Lisboa e lembrei de você', de Luiz Ruffato 2019-02-01T17:56:53-02:00 Samira Pinto Almeida samira.letras@gmail.com Em Vidas desperdiçadas, Zygmunt Bauman atenta para os problemas decorrentes do crescimento da população pobre. Os miseráveis, excluídos do estilo de vida consumista, não contribuem com a lógica da produção e, por esse motivo, são designados resíduos do sistema – um mal inevitável. Ora, é tarefa dos governos decidir como tratar e onde depositar o “refugo humano”. Frequentemente, as nações apostam na remoção dos sujeitos indesejáveis, incentivando o deslocamento geográfico. A incontestável onda de migrações efetuada pela massa de refugados, iniciada no século XX e intensificada nos dias atuais graças à globalização, impõe à crítica refletir se a questão da diáspora torna-se cara também às artes e à cultura. Luiz Ruffato está entre os escritores comprometidos com esse tema a ponto de privilegiar, em sua literatura, a representação de sujeitos redundantes em trânsito. Um exemplo disso é o romance <em>Estive em Lisboa e lembrei de você</em>, cuja enunciação, em primeira pessoa, é produzida por Sérgio de Souza Sampaio, um cataguasense pobre e esperançoso, que sonha em ascender socialmente através do trabalho ilegal realizado na capital portuguesa. Este artigo pretende analisar a construção desse personagem ruffatiano e suas desventuras a partir da noção de “refugo humano”, de Bauman, noção que lança luz sobre a condição do imigrante miserável. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11363 'Dormir ao so'l de Bioy Casares: a importância dos vínculos comunitários 2019-02-01T17:56:54-02:00 Matheus Taylor Souza Borges matheustaylor0503@gmail.com O presente artigo discute a importância da vida em comunidade, proposta como um estilo de existência que resiste às estratégias de domesticação dos indivíduos. Pretende-se apresentar uma reflexão crítica sobre esse tema presente na obra <em>Dormir al sol</em>, do escritor argentino Adolfo Bioy Casares. Para tal debate, buscou-se inspiração na relação conflituosa entre dois personagens: Lucho Bordenave, um pacato relojoeiro, e seu vizinho Gordo Picardo, um malandro que vive da venda clandestina de jogos de azar. Para defender essa relação conturbada entre vizinhos tão diferentes, propõe-se a abordagem do conceito de comunidade defendido pelo filósofo italiano Roberto Esposito, que recupera o sentido original do termo, de uma obrigação para com o outro – sobretudo se esse outro é diferente –, com uma convivência que aceita o conflito como elemento essencial para a construção de relações sólidas. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revele/article/view/11364 O romance grego e latino: uma proposta de estudo panorâmico e comparativo entre obras 2019-02-01T17:56:54-02:00 Priscilla Adriane Almeida prisadriane@gmail.com O presente artigo explica as principais características de algumas obras da Antiguidade que são conhecidas como “romance”. Além do mais, propõe um estudo panorâmico do termo “romance”, palavra anacrônica usada para descrever essas narrativas antigas, e detalha o porquê deste termo ser usado para designar esse tipo de obra. Este trabalho visa, sobretudo, a uma abordagem introdutória dos romances: quais obras sobreviveram ao longo dos séculos e o que se pode descobrir a partir das obras que estão fragmentadas. Também faz um estudo comparativo entre os romances gregos e latinos, e explica como essas duas culturas e literaturas – grega e latina – se relacionavam. 2015-11-06T00:00:00-02:00 Copyright (c) 2015 Revele: Revista Virtual dos Estudantes de Letras