A dedução do espaço na exposição "Nova Methodo" (1797/8) da "Doutrina-da-ciência" de Fichte
Resumo
Este trabalho se propõe a analisar a dedução transcendental do Espaço tal como exposta por Fichte na Doutrina-da-ciência Nova methodo (1797/8), dentro do contexto do idealismo alemão e do esforço de superação das aporias legadas pelo pensamento kantiano. Deve ser dado destaque à maneira com que Fichte postula a auto-atividade do Eu como princípio capaz de fundamentar tanto a atividade teórica quanto a atividade prática da razão, de maneira a pensar o espaço através do que o autor chama de dedução genética. Deve ser sublinhada em particular a importância dada por Fichte ao caráter fundamentalmente material e extensivo do Eu, que só se torna unidade sintética da apercepção na medida em que, antes de ser atividade espiritual, ele se constitui como sistema de sentimentos e como corpo enquanto referência absoluta para a determinação de objetos no espaço.
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