ConTextura https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura <div class="entry-content"> <blockquote> <p>1. Encadeamento; modo como estão ligadas entre si as diferentes partes de um todo organizado; conexão completa e organizada; diversidade de ideias e emoções que formam uma rede complexa, um contexto. 2. Conjunto, todo, totalidade; aquilo que constitui o texto no seu todo. 3. Com-textura; ato ou efeito de tecer, tecido, trama. 4. Texto com textura; Contextura.</p> </blockquote> <p><span style="font-weight: 400;">A revista Contextura é uma iniciativa do corpo discente da UFMG, coordenada e editada pelo PET-Filosofia, com o intuito de divulgar a produção intelectual de jovens pesquisadores e discentes em Filosofia de todo o Brasil. </span></p> <p>Convidamos os leitores a se cadastrarem no serviço de notificação de publicação da revista. 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A princípio, mostraremos a estrutura argumentativa desse diálogo, evidenciando como o homem versátil e, consequentemente, Odisseu é caracterizado. A partir daí, indicaremos uma possível resolução para os problemas concernentes à conclusão do diálogo, tese que leva em conta a concepção ética-socrática apresentada por estudiosos tais como Fronterotta (2014) e Kahn (1996). Por fim, veremos como o homem ‘versátil’ seria concebido a partir dessa mesma resolução, evidenciando, assim, as principais pretensões de Platão quando ele faz uso de uma imagem sofística de Odisseu no diálogo <em>Hípias Menor</em>.</p> Eduardo Lucas Alves Rodrigues Copyright (c) 2023 Eduardo Lucas Alves Rodrigues http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/37516 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300 A FUNÇÃO EDUCACIONAL DO MITO NO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE PLATÃO: MYTHOS E PAIDEIA NOS LIVROS II E III D’A REPÚBLICA https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/34230 <p>Levando em consideração que o foco desta pesquisa é o problema da ambiguidade do mito em Platão, este trabalho analisa os livros II e III d’<em>A República</em>, no intuito de esclarecer o efeito educacional que o filósofo quer engendrar com sua concepção de uma <em>paideía</em> assentada em uma base mítica. Na abordagem desse tema, nossa investigação averigua as razões pelas quais Platão se apoderou do mito em seus diálogos, perscrutando, assim, a função educacional do mito em seu projeto político-pedagógico. O ponto de partida da pesquisa é a constatação de uma ambivalência filosófica no tratamento platônico do mito, ambivalência que deriva do fato de que há uma dupla abordagem do mito em Platão: uma, de caráter positivo; outra, de caráter negativo. Durante o trabalho, essa ambiguidade foi dirimida pela identificação de um fato hermenêutico fundamental, qual seja, o fato de que Platão desenvolve um ensinamento radicalmente complexo acerca do mito, que abarca, além de uma visão epistemológica, uma concepção de caráter político-utilitário. Em outras palavras, constatou-se que o mito, para Platão, apesar de pertencer, do ponto de vista epistemológico, ao domínio do falso e ser um tipo de linguagem inferior ao discurso racional e filosófico, constitui algo socialmente útil, na medida em que ele é um poderoso mecanismo discursivo para promover uma certa virtude ou justiça na alma da maior parte dos cidadãos, elemento fundamental, aos olhos de Platão, para a realização da cidade justa.</p> Hans Peter Gertsch Copyright (c) 2023 Hans Peter Gertsch http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/34230 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300 A Robótica de Rodney Brooks em contraposição com o Cognitivismo Clássico https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/34568 <p><span style="font-weight: 400;">Tanto as ciências cognitivas quanto a robótica, nos seus primeiros anos, tentaram compreender a mente e o comportamento inteligente através de representações mentais e aplicação de regras sobre estruturas de dados. Este princípio foi desafiado na robótica por Rodney Brooks, que priorizou um enfoque corporificado e não representacionalista na construção de seus robôs, e nas ciências cognitivas pela psicologia ecológica e pelo enativismo. Neste texto, eu apresento os pontos em que a robótica de Brooks se afasta do cognitivismo clássico, assim como os pontos em que ela se aproxima da psicologia ecológica e do enativismo. Outro argumento feito neste texto é a favor das diferentes formas que a filosofia da mente pode beneficiar-se dos avanços feitos pela robótica e vice-versa.</span></p> Henrique Stemmer Rodrigues Copyright (c) 2023 Henrique Stemmer Rodrigues http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/34568 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300 Corpo e psique na filosofia de Sartre https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/32920 <p>A noção de corpo já está presente nas discussões psicológicas dos primeiros escritos de Jean-Paul Sartre, mas ganha contornos mais nítidos em seu de ensaio de ontologia fenomenológica, <em>O ser e o nada</em>, em um capítulo dedicado aos modos de ser corpóreos. Neste, o filósofo propõe uma concepção de <em>corpo psíquico</em>, a qual, ao mesmo tempo em que questiona a perspectiva clássica que opõe a corporeidade à consciência e à psique, permite fundamentar seus escritos de psicologia.</p> Jean Coelho Copyright (c) 2023 Jean Coelho http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/32920 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300 A influência das Maximes de La Rochefoucauld (1613-1680) nas Reflexões do filósofo luso-brasileiro Matias Aires (1705-1763) https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/32775 <p>Este artigo investiga as influências teóricas e filosóficas presentes na obra “Reflexões sobre a Vaidade dos Homens”, publicada em 1752 pelo filósofo luso-brasileiro Matias Aires Ramos da Silva de Eça (1705-1763). Destaca-se o fato de serem encontrados poucos estudos sobre o autor e a obra, tanto em Portugal quanto no Brasil, além de ter sido escrita sem a preocupação com referências ou citações que auxiliem o estudioso no entendimento mais arguto do texto. Este artigo visa, então, preencher algumas lacunas sobre o assunto, especialmente a respeito do <em>modus operandi</em> do Iluminismo português do século XVIII e seus contrastes com a filosofia de Matias Aires, fazendo-nos recuar até suas afinidades eletivas com a filosofia do século anterior. Mais especificamente, a obra é analisada à luz do moralismo francês do século XVII, principalmente das “<em>Maximes Morales</em>” de François La Rochefoucauld (1613-1680). A metodologia utilizada aqui será de ordem exegética e por fim comparativa, norteando tal comparação especialmente no contraste com a obra de La Rochefoucauld. Tudo isso ajudará a sustentar a hipótese inicial e evidenciar com mais precisão acerca da influência do moralismo francês nas “Reflexões sobre a Vaidade dos Homens”.</p> Rafael Penido Vilela Rodrigues Copyright (c) 2023 Rafael Penido Vilela Rodrigues http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/32775 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300 Fenomenologia e as Ciências Cognitivas https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/36109 <p>Este texto se debruçará sobre a relação entre fenomenologia e as ciências cognitivas. Veremos como resolver uma tensão metodológica entre as duas áreas, que parece excluir algum tipo de interação frutífera, e analisaremos um ponto onde o diálogo se mostra promissor.</p> Victor Angelucci Copyright (c) 2023 Victor Angelucci http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistacontextura/article/view/36109 Sun, 17 Dec 2023 00:00:00 -0300