Revista da UFMG https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg <p><a href="https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/about"><strong>Apresentação</strong></a></p> <p><span style="font-weight: 400;">A Revista da UFMG tem por objetivo abordar temáticas numa perspectiva transdisciplinar, abrangendo aspectos acadêmicos, sociais e culturais da contemporaneidade. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Criada em 1929 com o nome de Revista da UFMG, funcionou periodicamente até 1969 em formato impresso. Após esse ano foi interrompida sua publicação por 43 anos. Ela foi relançada em 2012 com periodicidade semestral e passou em 2020 a ser uma das atividades do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT) da UFMG, com periodicidade quadrimensal e em versão digital abrigada no Portal de Periódicos da UFMG. Em 2023 a Revista passou a funcionar em <strong>fluxo contínuo</strong> com seções estruturadas. Neste novo formato (fluxo contínuo), em cada volume anual há um tema em destaque na seção Dossiê, que publica exclusivamente artigos científicos. Há também seções acadêmicas, culturais e artísticas que apresentam gêneros textuais diversos e objetos digitais artísticos que refletem ou se somam às abordagens presentes no Dossiê temático. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Sua classificação Qualis – CAPES (2017-2020):</strong></span></p> <p> • A4 - Interdisciplinar.</p> <p>ISSN eletrônico: 2965-6931</p> <p>ISSN impresso: 2316-770X</p> <p>Conheça as <a href="https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/about/submissions">normas para publicação</a>.</p> Universidade Federal de Minas Gerais pt-BR Revista da UFMG 2316-770X Proposta de heurística para a geração de soluções válidas para um problema de planejamento da produção florestal https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/46940 <p><span style="font-weight: 400;">No setor florestal, o planejamento eficiente das atividades é considerado fundamental para que as empresas atinjam seus objetivos e permaneçam competitivas no mercado. Para auxiliar nesse processo, o presente trabalho propõe o desenvolvimento e avaliação de uma heurística para a geração de soluções válidas para um problema de planejamento da produção florestal envolvendo 120 talhões e 81 alternativas de manejo por talhão, totalizando 9720 variáveis de decisão. Nos testes realizados a heurística apresentou resultados promissores quando comparada com a literatura, indicando que é capaz de fornecer soluções de boa qualidade com um baixo custo computacional. Os resultados também apontam que a inclusão de soluções obtidas pela heurística proposta no conjunto de indivíduos/anticorpos iniciais do Algoritmo Genético e Algoritmo de Seleção Clonal pode gerar uma melhora significativa no desempenho dessas meta-heurísticas.</span></p> Isabella Alkmim Barral Luciana Balieiro Cosme Allysson Steve Mota Lacerda Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-01-08 2024-01-08 30 10.35699/2965-6931.2023.46940 Inteligência artificial, blockchain e a cadeia de custódia da prova no processo penal https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47605 <p>O presente estudo visa discutir o emprego da inteligência artificial e <em>blockchain </em>no procedimento da cadeia de custódia de provas e vestígios digitais. A pesquisa é de natureza qualitativa e a metodologia utilizada consistiu em método hipotético-dedutivo, por meio da revisão bibliográfica de autores que versam sobre inteligência artificial, tecnologia, cadeia de custódia da prova e direito processual penal. Assim, será feita uma análise do funcionamento da inteligência artificial e do <em>blockchain</em>, bem como serão examinados os principais aspectos da cadeia de custódia, a fim de constatar a compatibilidade desta com as referidas tecnologias. Concluiu-se, ao final, pela possibilidade de utilização da inteligência artificial e do <em>blockchain</em> para auxiliar no registro e preservação da cadeia de custódia, no âmbito do direito brasileiro, diante da segurança que esse tipo de tecnologia fornece.</p> Matheus Araújo Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-01-09 2024-01-09 30 10.35699/2965-6931.2023.47605 A expansão artificial da inteligência humana https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/48125 <p><span style="font-weight: 400;">De poucas décadas para cá, a Inteligência Artificial viu-se transformada em um hype. Não é para menos, pois os efeitos e consequências de suas aplicações em tudo que diz respeito ao humano é indiscutível. Infelizmente, entretanto, quando um tema se torna moeda corrente de publicações nem sempre bem fundamentadas, ele fica submetido a um imbróglio de controvérsias, mal-entendidos e desinformação, justamente o que vem acontecendo com a IA. As razões para isso são muitas. Este artigo pretende colocar em discussão algumas dessas razões, com ênfase no </span><em><span style="font-weight: 400;">Zeitgeist</span></em><span style="font-weight: 400;"> tanto filosófico quanto tecnocientífico em que a questão da inteligência se acha envolvida.&nbsp;</span></p> Lucia Santaella Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-03-31 2024-03-31 30 10.35699/2965-6931.2023.48125 Paralelos entre as inteligências natural e artificial a partir de um comparativo epistemológico https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47680 <p><span style="font-weight: 400;">O estudo aborda a relação entre inteligência natural e artificial, destacando as limitações da IA atual em comparação com a humana. O trabalho realiza um comparativo epistemológico tomando como referencial a epistemologia genética piagetiana e o ethos humano. Analisam-se alguns aspectos da experiência humana que se acentuam como tais limitações: a afetividade, a moralidade, a criatividade e a ética. A afetividade humana desempenha um papel fundamental sobre as conclusões às quais a cognição humana chega. A IA carece da capacidade de desenvolver uma noção cognitiva de si mesma e, portanto, de moralidade, e a forma como é concebida não permite que novas estruturas cognitivas sejam produzidas para viabilizar uma criatividade completa. O entendimento sobre a ética humana contribui também para o entendimento dos impactos da IA. A análise, por fim, indica cenários para a aplicação de inteligência artificial, de acordo com suas limitações em cada caso.</span></p> Luiz Joaquim Dias de Lima Nunes Mariana Inés Garbarino Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-01-12 2024-01-12 30 10.35699/2965-6931.2023.47680 Superfície artificial, interior visceral https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47661 <p class="A-Corpodotexto"><span class="Hyperlink0"><span lang="PT">A disseminação da arte gerada por inteligência artificial, ou arte generativa, está mudando as indústrias criativas. Este artigo discute questões tecnológicas, estéticas e econômicas da arte generativa. Apesar da tecnologia possibilitar novas formas de expressão artística, o status da arte generativa como arte não é certo. Defensores a veem como uma forma de arte não antropocêntrica, críticos enfatizam que a arte é feita por pessoas. A economia da cultura pode entender aspectos econômicos da arte generativa, entre elas a decisão de a adotar em larga escala para diminuir o efeito da doença dos custos; ela também demonstra que existe uma cadeia de trabalhadores e artistas que podem não ter o devido reconhecimento no processo de produção de arte generativa. Denomino essa propriedade de “visceralidade”. O artigo conclui que a arte generativa não sucede em criar uma arte não antropocêntrica por causa do fator visceralmente humano presente na inteligência artificial.</span></span></p> Rafael Galvão de Almeida Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-02-05 2024-02-05 30 10.35699/2965-6931.2023.47661 Monitoramento de integridade estrutural utilizando inteligência artificial https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47533 <p>Este artigo apresenta uma revisão sistemática e traz reflexões críticas acerca da utilização de técnicas de inteligência artificial para identificação de deterioração estrutural por meio de sinais de vibração (<em>i.e.</em>, acelerações, deslocamentos, etc). Abordagens baseadas em aprendizado de máquina e aprendizado profundo são consideradas promissoras para aumentar a segurança e otimizar os cronogramas de manutenção preventiva. Entretanto, alguns autores reconhecem as preocupações decorrentes de métodos estritamente supervisionados, da natureza do tipo “caixa-preta” dos modelos e de suas interpretabilidades por operadores humanos. A contribuição deste trabalho consiste, portanto, em fornecer informações relevantes sobre o atual paradigma de detecção de danos, possibilitando previsões em tempo real, não destrutivas e confiáveis sobre a segurança da construção no âmbito da Indústria 4.0. Além disso, os desafios relacionados ao emprego de inteligência computacional para reconhecimento de padrões e tomada de decisão no monitoramento de anomalias estruturais são relatados e examinados em estudos de casos recentes.</p> Victor Higino Meneguitte Alves Vinicius Antonio Meneguitte Alves Alexandre Abrahão Cury Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-02-21 2024-02-21 30 10.35699/2965-6931.2023.47533 Infraestruturas, Inteligência Artificial e outras “tecnosoluções” https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47985 <p lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-top: 0.42cm; margin-bottom: 0.42cm; text-decoration: none;" align="justify">O objetivo principal deste estudo é discutir a crescente vinculação entre plataformas infraestruturais e a crise climática em curso. Chamamos de “plataformização da emergência climática” os modos como as lógicas computacionais, econômicas e ideológicas de <em>Big Techs</em> como a Google incidem sobre desafios socioambientais contemporâneos. A partir de um estudo exploratório das ações de “sustentabilidade” da Google Brasil entre 2020 e 2023, problematizamos o duplo - e paradoxal - papel das plataformas infraestruturais: ao mesmo tempo em que se posicionam responsáveis pela produção de conhecimentos baseados em Inteligência Artificial voltados para mitigação dos desafios climáticos, contribuem para um maior consumo de energia, água e outros recursos naturais, sobretudo através seus <em>data centers</em>. Para subsidiar essa discussão, nos ancoramos nos Estudos de Plataforma e de Infraestruturas, que singularizam pela abordagem crítica sobre as disputas de poder se organizam a partir de materialidades.</p> Carlos d'Andréa Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-02-16 2024-02-16 30 10.35699/2965-6931.2023.47985 Imaginação e inteligência https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47704 <p class="western" lang="en-US" align="justify"><span lang="pt-BR">Este artigo objetiva apresentar a exposição AI.MAGINATION, aberta no dia 10 de abril de 2023. A exposição foi realizada pelo LabFront, um grupo de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atua nas fronteiras entre arte, ciência e tecnologia. A AI.MAGINATION é uma exposição digital com um recorte curatorial que explora o uso da Inteligência Artificial (IA) no campo das artes digitais. O conceito da exposição foi desenvolvido na interseção entre disciplinas ofertadas, durante o segundo semestre de 2022, na graduação em artes na Escola Guignard (UEMG), resultantes de pesquisas realizadas. A exposição é composta por obras de artistas iniciantes e consolidados com atuação nacional/internacional e suas produções poéticas que utilizam IA. A curadoria também é uma experiência construída com IA e projetada em um ambiente </span><span lang="pt-BR"><em>online</em></span><span lang="pt-BR">, 3D, conectado a redes </span><span lang="pt-BR"><em>blockchain</em></span><span lang="pt-BR">. Dessa forma, este artigo apresenta uma experiência de uso generalizado de Inteligência Artificial no campo da arte.</span></p> Pablo Gobira Ana Luiza Pedrosa Camilo Eduardo Séllos Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2023-12-26 2023-12-26 30 10.35699/2965-6931.2023.47704 A inteligência artificial representada em Genshin Impact, iniciativas regulatórias e letramento algorítmico https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47558 <p class="A-Corpodotexto"><span class="Hyperlink0"><span lang="PT">Uma das histórias do jogo <em>Genshin Impact</em> apresenta uma inteligência artificial, denominada Akasha, utilizada por cidadãos e acadêmicos da região de Sumeru. O protagonista da história, um viajante chamado Aether e sua companheira Paimon, chegam à região e passam a utilizar um aparelho que os conecta ao <em>big data</em> do Akasha; a história tem simbolicamente uma gradação que passa tanto pela tecnofilia quanto pelo tecnodeterminismo (Bernard Miège). É com base neste caráter simbólico que, lançando mão de análise de conteúdo – os diálogos da missão – transpomos esses elementos à realidade, buscando pontuar as iniciativas regulatórias governamentais sobre inteligência artificial (União Europeia, Estados Unidos, Brasil), bem como não governamentais (Future of Life Institute). Por fim, lançamos um olhar sobre as abordagens das ciências da comunicação a respeito do assunto (Lucia Santaella, David Gunkel et al.) e concluímos que são misteres a transdisciplinaridade e o letramento algorítmico.</span></span></p> Maurício Ferreira Santana Geraldo Magela Pieroni Copyright (c) 2023 Revista da UFMG 2024-03-31 2024-03-31 30 10.35699/2965-6931.2023.47558 O impacto da Inteligência artificial nas ciências da vida através da Bioinformática https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47996 <p>Nos últimos anos, as técnicas de inteligência artificial (IA) têm revolucionado a pesquisa nas ciências da vida. Isto tornou-se possível graças ao surgimento de novos métodos e tecnologias que permitiram a geração de dados biológicos de alta qualidade e em larga escala. Aliado a isso, as técnicas de bioinformática têm permitido a modelagem e a resolução de problemas biológicos de forma que as aplicações de modelos de aprendizagem de máquina têm levantado novas perspectivas. Neste artigo, abordaremos os impactos da IA nas ciências da vida, com particular ênfase naqueles mediados pela bioinformática, dos avanços nos modelos e algoritmos de IA e das consequências para a pesquisas nas ciências da vida.</p> Lucas Moraes dos Santos Diego Mariano Raquel Cardoso de Melo-Minardi Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47996 Inteligência artificial, tecnologia e as serventias extrajudiciais https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47716 <p>O artigo analisa a relação entre a inteligência artificial, a tecnologia e as serventias extrajudiciais, mais conhecidos como “cartórios”. No sistema adotado no Brasil, a atividade cartorária está presente em diversos atos da vida do brasileiro, desde o nascimento até o registro imobiliário. Tem-se o objetivo de fazer uma retomada do processo de modernização dos cartórios até o momento atual, em que se discute a utilização da inteligência artificial. É uma análise dogmática, em um primeiro momento, com a posterior crítica, analisando-se os desdobramentos e as possibilidades de aplicação da inteligência artificial nessa seara. Os resultados demonstram mais dúvidas do que respostas, principalmente pela novidade da temática. Conclui-se que o ideal será a conciliação entre o sistema notarial/registral e a inteligência artificial, de forma conjugada para que ambas evoluam. A opção metodológica é a vertente jurídico-social e o raciocínio científico é o dedutivo.</p> Osvaldo José Gonçalves de Mesquita Filho Marcelo de Oliveira Milagres Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47716 Preste Atenção https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47510 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa a evolução dos modelos baseados em atenção no Processamento de Linguagem Natural (PLN) em um tom informal, começando em 2003 e culminando nas arquiteturas de “</span><em><span style="font-weight: 400;">transformers"</span></em><span style="font-weight: 400;"> que conhecemos desde 2017. Explicamos como os “</span><em><span style="font-weight: 400;">transformers"</span></em><span style="font-weight: 400;"> conseguiram resolver o importante "</span><em><span style="font-weight: 400;">benchmark"</span></em><span style="font-weight: 400;"> para o raciocínio de senso comum em Inteligência Artificial devido ao seu pré-treinamento. Além disso, investigamos o paralelo entre o conceito de ‘gist' (“o que realmente importa”) na compreensão da linguagem humana, conforme proposto por Roger Schank, um veterano do PLN, e os “</span><em><span style="font-weight: 400;">embeddings"</span></em><span style="font-weight: 400;"> agora empregados na aprendizagem de máquina. No final do artigo, discutimos um problema bem conhecido com esses modelos, as chamadas "alucinações". Este fenômeno destaca a luta dos modelos para discernir fato de ficção, necessitando de mais pesquisas para mitigar seu impacto. Enquadramos essa questão no contexto do trabalho de David Lewis, argumentando que representa um desafio fundamental para os modelos de linguagem.</span></p> Hugo Neri Fabio Cozman Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47510 O potencial da inteligência artificial para a otimização do sistema de dimensionamento de conflitos https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47675 <p>Em face da demanda cada vez maior pela efetividade normativa da atuação processual-jurisdicional, os modelos de inteligência artificial (IA) têm sido implementados em diversos tribunais do Brasil, se transformando em política pública por meio da plataforma SINAPSES. Se de um lado tais sistemas são vistos como promessa para aprimorar a administração de justiça, de outro, ainda há muito a esclarecer sobre seu funcionamento, seus limites e os desafios. O presente estudo identifica três experiências de IA em tribunais brasileiros (SINAPSES; Projeto PEDRO e Projeto Victor), realizando um balanço dessas iniciativas até o momento e refletindo sobre eventuais desafios no implemento da IA no Judiciário. Conclui-se que o uso sistêmico de IA atenua vários dilemas da eficiência processual, podendo beneficiar a sociedade como um todo, desde que sua aplicação seja conciliada com parâmetros éticos e garantias fundamentais, sem prejuízo do implemento de soluções específicas de privacidade, segurança e explicabilidade. </p> Otávio Morato de Andrade Dierle José Coelho Nunes Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47675 A expansão da inteligência artificial e seu impacto nas dinâmicas sociais https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47727 <p><span style="font-weight: 400;">A Inteligência Artificial (IA) está impulsionando uma revolução industrial recente, transformando desde tarefas manuais até aquelas que exigem inteligência. Enquanto entramos numa fase entusiasmada com os benefícios da IA, isso é impulsionado pelo acesso acessível a processamento e memória, paradigmas emergentes como redes neurais profundas e vastos dados disponíveis. No entanto, junto com o entusiasmo, surgem preocupações legítimas. As perspectivas sobre o impacto variam, incluindo o papel das plataformas digitais, a transformação do mercado de trabalho e a digitalização dos negócios. A ética na IA se tornou uma necessidade incontornável, não apenas um debate intelectual, abordando a autonomia compartilhada, a privacidade, a segurança cibernética e os impactos socioeconômicos. Diante desses desafios, a colaboração entre campos, governos e organizações é essencial para estabelecer bases éticas sólidas e garantir que a IA beneficie a humanidade de maneira justa. </span></p> Julião Gonçalves Amaral Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47727 Ética e inteligência artificial https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/47673 <p class="A-Corpodotexto"><span class="Hyperlink0"><span lang="PT">O rápido avanço da inteligência artificial (IA) trouxe consigo a necessidade de compreensão de seu impacto social e implicações éticas. Nesse sentido, este artigo levantou e discutiu as principais questões éticas relacionadas à IA, os principais obstáculos atuais no desenvolvimento de algoritmos de aprendizado de máquina, e as melhores práticas para desenvolver algoritmos éticos e justos. Os vieses podem se perpetuar facilmente através do uso de dados desbalanceados e de correlações infundadas. Diante disso, a colaboração entre desenvolvedores de algoritmos e outros especialistas torna-se fundamental para compreender diversas perspectivas e identificar as sutis formas de propagação dos preconceitos. A ética dos algoritmos não é uma questão que será solucionada apenas através de uma abordagem tecnológica – essa temática envolve também assuntos de ordem social, cultural, jurídica e política. Portanto, o desenvolvimento tecnológico e a responsabilidade social devem caminhar lado a lado, a fim de evitar o agravamento das diferenças sociais.</span></span></p> Carolina de Melo Nunes Lopes Júlia Castro Mendes Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.47673 Máquinas companheiras https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistadaufmg/article/view/46904 <p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio pretende organizar e debater algumas ideias em torno do uso de tecnologias dentro do espaço doméstico como ferramentas no trabalho de cuidado. A partir da delimitação desse termo e suas latências a partir da pandemia de COVID-19, aqui se discute como essas “máquinas companheiras” têm sido assimiladas para trazer autonomia e acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência, bem como o significado desses dois termos no contexto da sociedade capitalista em que essas tecnologias se inserem. Colocando em foco principalmente os recursos que utilizam inteligência artificial, é trazido para a discussão a forma como elas são concebidas e sua relação com o usuário/consumidor final, suspendendo a assimilação rápida desses recursos e propondo uma hesitação para se pensar a respeito de suas ambivalências.</span></p> Paula Lemos Vilaça Faria Copyright (c) 2023 Revista da Universidade Federal de Minas Gerais 2023-12-07 2023-12-07 30 10.35699/2965-6931.2023.46904