https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/issue/feedPerspectiva Pictorum2024-09-25T19:35:37-03:00Magno Moraes Mellorevista.perspectivapictorum@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Perspectiva Pictorum (ISSN: <strong>2965-1085</strong>) é um periódico de Artes e Cultura que recebe contribuições nacionais e internacionais de diversas disciplinas ligadas às expressões artísticas. Concentrando-se nas interlocuções do campo de Artes e áreas correlatas, tais como a história da arte, as artes plásticas e visuais, design, filosofia, estética, comunicação, restauro (arquitetônico e pictórico) entre outras, a revista tem como objetivo proporcionar um espaço de divulgação e discussão de trabalhos acadêmicos direcionados a estas temáticas, bem como suas conexões com outros campos de conhecimento. </p>https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54818Expediente2024-09-25T15:55:08-03:00Thainan Noronha de Andradethainan.noronha@outlook.com<p>Expediente</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thainan Noronha de Andradehttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54828Mestre Valentim2024-09-25T17:16:53-03:00Alexandre Rosalino Silvasasor@uol.com.br<p>Este artigo tem como tema o artista Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim, um dos principais artistas do Brasil colonial, escultor, entalhador e urbanista no Rio de Janeiro. Suas obras são muito conhecidas na arte brasileira, no entanto sabe-se pouco sobre sua biografia. Assim, este trabalho abordará sua história pessoal, obra artística e em especial suas obras da antiga igreja de São Pedro dos Clérigos, no centro da cidade do Rio de Janeiro, demolida integralmente em 1942 durante a reforma do Prefeito Pereira Passos, na ainda sede do Governo Federal do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alexandre Rosalino Silvahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53016Músicas e mulheres em pinturas do século XVIII no Brasil2024-06-16T20:36:31-03:00Angela Brandãobrandaoangela@hotmail.com<p>Este artigo trata de dois exemplares de pinturas realizadas no século XVIII no Brasil nas quais há representações de mulheres tocando instrumentos musicais. O primeiro deles encontra-se no teto da sacristia da Matriz de Nossa Senhora de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, onde a alegoria feminina da Audição toca um violino, como parte de um conjunto dedicado aos Cinco Sentidos. O segundo é um forro proveniente de uma casa de fazenda de Paracatu, Minas Gerais, hoje na coleção do Palácio do Itamaraty, em Brasília, relacionado a um conjunto de representações alegóricas associadas à Sabedoria, em que uma personagem toca um instrumento de cordas. Pretendemos discutir esta iconografia, refletindo tanto em seu caráter alegórico quanto como reflexo de uma realidade social que não incluía as mulheres como musicistas em espaços públicos.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Angela Brandãohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54830Entre a religiosidade e a musealidade2024-09-25T17:26:36-03:00Anne Teixeira Barcellosannebarcellos@hotmail.comHelena Cunha de Uzedahelena.uzeda@unirio.br<p>O artigo analisa a relação de coexistência entre a religiosidade e a musealidade presente em espaço e objeto sacro católico musealizados com o objetivo de desmistificar o imbricamento, o entrosamento e a limitação dessa ligação perante os visitantes. O problema tem como objeto de estudo a sala de exposição da Igreja de São Francisco da Penitência, que compõe o conjunto expositivo do Museu Sacro Franciscano do Rio de Janeiro, e sua repercussão junto ao público, refletindo sobre o processo de musealização e comunicação museológica de acervos de arte sacra católica no contexto do museu. São abordadas as diferenças entre os conceitos musealização e musealidade, identificando e analisando aspectos específicos da comunicação expográfica do espaço selecionado. Para amparar esse estudo foram utilizadas pesquisas de campo, documental e bibliográfica, com obras e autores das áreas da Museologia, História da Arte, Ciência da Religião e Comunicação. A pesquisa em suas considerações finais conclui que a percepção identitária e o desejo de preservar a memória e expressões religiosa, artística e histórica da Ordem é que constituíram a exposição da instituição museal.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Anne Teixeira Barcellos, Helena Cunha de Uzedahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53464Dois Aprendizes, um Mestre português e conversações sobre a Arte da Pintura em Minas Colonial2024-07-17T10:59:44-03:00Celio Macedo Alvescelio.macedo@ufop.edu.br<p>O objetivo deste artigo é investigar os “ruídos” sobre a arte da pintura que vem de um passado distante, de pessoas que sabem por ver ou que sabem por ouvir alguém dizer. “Ruídos” que nos permite acompanhar um determinado roteiro de obras, fórmulas de pintura, formas de contratação, enfim, o fazer artístico pictural da segunda metade do século XVIII em diante. Esse roteiro, na verdade, se restringe a dois jovens pintores, que se apresentam como aprendizes de outro pintor, português, certamente mais velho. Tudo isso se desenrola em um processo volumoso, em que um dos jovens pintores aparece como “autor”, e o suposto mestre, como “réu”. Dos relatos indicados no processo, das partes envolvidas, tanto quanto das testemunhas arroladas, pintores em sua maior parte, vislumbra-se um roteiro interessante para se compreender um pouco sobre o início da grande época das pinturas de perspectivas que se desenvolve nas igrejas mineiras a partir de meados do século XVIII. Ao se confrontar as falas dos personagens envolvidos na ação processual com as obras ali mencionadas, percebe-se claramente a possibilidade de montar esse roteiro.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Celio Macedo Alveshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54831As pinturas de teto portuguesas e suas congêneres paulistas2024-09-25T17:47:12-03:00Danielle Manoel dos Santos Pereiradaniellemspereira@yahoo.com.br<p>Busca-se apresentar as pinturas que servem de base ao estudo comparado que trata das pinturas ilusionistas ou quadraturistas existentes nos forros das igrejas de algumas cidades portuguesas em comparação aos casos congêneres realizados na cidade de São Paulo, Itu e Mogi das Cruzes, haja visto que não há em território nacional muitas influências ou referências visuais e tipológicas para as pinturas paulistas e paulistanas objeto desse estudo. Como metodologia, foi adotada a comparação imagética entre as obras, além de resultados obtidos em pesquisa de campo anteriormente realizada em estudo pregresso. Após analisar primariamente um grande número de obras portuguesas, paulistas e paulistanas foi possível identificar e selecionar as obras pictóricas portuguesas nas cidades de Santarém, Aveleda, Silves, Alenquer e etc., as quais serão comparadas às pinturas paulistas e paulistanas das igrejas de São Paulo como a Igreja da Ordem Primeira de São Francisco de Assis, Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da cidade de São Paulo, Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo; na cidade de Itu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja Matriz da Candelária de Itu; na cidade de Mogi das Cruzes a Igreja da Ordem Primeira de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Danielle Manoel dos Santos Pereirahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54832A igreja de São Lourenço dos Índios de Niterói2024-09-25T18:15:18-03:00Marcus Tadeu Daniel Ribeiromarcustadeudaniel@gmail.com<p>A Igreja de São Lourenço dos Índios é um exemplar da produção artística da fase Missioneira dos mais relevantes no contexto da arte dos primeiros tempos da época colonial em todo Brasil. Sua importância se assenta não exatamente na sua ancianidade, mas na qualidade artística tanto da arquitetura, quanto dos bens integrados e da sua imaginária. A arte brasileira logo demonstraria que, embora viesse esquadrinhada pelas normas e tratadísticas europeias, estava aberta ao olhar da população nativa, que iria participar da sua produção nas oficinas criadas pelos padres jesuítas às vezes sob condições as mais difíceis possível.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcus Tadeu Daniel Ribeirohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54833Le Madonne in Maestà degli Uffizi, tre pitture tra disegno e architettura2024-09-25T18:31:24-03:00Maria Teresa Bartolimariateresa.bartoli@unifi.it<p>Nella Sala della Galleria degli Uffizi che accoglie le tre tavole di Madonne in Maestà di Duccio, Cimabue e Giotto, la disposizione delle tre opere esprime un giudizio di valore su di esse: in mezzo alla parete centrale, staccata da questa, sta l’opera di Giotto, disposta in modo che se ne può vedere anche il retro; a destra l’opera di Cimabue, a sinistra l’opera di Duccio. Le caratteristiche compositive e geometriche dei tre dipinti rivelano una progressiva crescita di complessità della struttura della composizione, dovuta al progressivo allargamento dei contenuti dei messaggi affidati alla pittura e alle capacità espressive dei pittori. Dall’ordinata distribuzione degli angeli intorno al trono della Vergine di Duccio all’immagine allungata di Cimabue che allarga i riferimenti agli antenati biblici in una disposizione verticale unita alla ricerca di profondità spaziale, alla novità della veduta prospettica introdotta da Giotto, si manifesta una progressione in maniera sorprendente e inattesa nelle selezioni dei numeri leggibili nella geometria delle tavole, con il passaggio dai numeri biblici alla serie di Fibonacci, e nella tridimensionalità architettonica del tema.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Teresa Bartolihttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54836As fadas e a política no século XVII2024-09-25T18:58:37-03:00Paula Ferreira Vermeerschp.vermeersch@unesp.br<p>Seres híbridos e mágicos, as fadas, presentes em muitas narrativas populares em muitas épocas históricas, no século XVII, em meio a graves crises econômicas e políticas nos Estados nacionais europeus, se tornaram personagens tanto para Charles Perrault (1628-1703), um dos homens mais influentes do reinado de Luís XIV, quanto para o filósofo Thomas Hobbes (1588-1679), exilado durante a Revolução Inglesa. Conselheiras do rei ou suas opositoras, as fadas parecem também fazer misteriosas aparições na pintura de Rembrandt van Rijn (1606-1669), e magicamente transfiguram a Política.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Paula Ferreira Vermeerschhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53685O lugar da arquitetura religiosa mineira da segunda metade do século XVIII no contexto da arte barroca2024-07-25T09:22:06-03:00Rodrigo Espinha Baetarodrigobaeta@yahoo.com.br<p>Na primeira metade do século XVII é possível apontar, no âmago da alta cultura barroca romana, duas formas opostas de concepção espacial: a poética de Bernini aparece como a retomada do Classicismo reerguido através de um apaixonante esforço da retórica persuasiva, dramática e teatral; em oposição, Borromini inaugura uma concepção moderna de arquitetura, rompendo com os sistemas compositivos tradicionais e propondo uma atitude revolucionária: o objeto arquitetônico passa por um extenso processo de modelagem plástica, onde o espaço é agitado em profunda tensão, num alucinante movimento de contração e dilatação. A partir de Borromini, o sentido de ruptura e inovação alcança grande fortuna para muito além de Roma. Seu último suspiro revolucionário acontecerá na distante Capitania das Minas Gerais. Na segunda metade do século XVIII, algumas igrejas mineiras subverterão o esquema compositivo contemporâneo que jogava o interesse da irradiação curvilínea e da interpenetração espacial para o ambiente interno do edifício – sistema em evidência na inovadora arquitetura setecentista produzida no sul da Alemanha. O uso das curvas e contracurvas, das formas elípticas, das sinuosidades das paredes, da pulsante interpenetração espacial, está agora voltado para a disposição da volumetria exterior dos edifícios, na qual o movimento e a agitação dos muros, dos telhados ondulados, das torres cilíndricas, invadem o espaço urbano, expandindo-se por todos os lados. </p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Espinha Baetahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54838O Teatro Musical como Arquivo, Performance e Representação2024-09-25T19:09:47-03:00Suelen Régia dos Santos Ogandosue.ogando@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é abordar sobre o Teatro Musical como Arquivo no sentido de registro do acontecimento, documento e preservação da cultura, assim como Performance de uma manifestação e execução cultural e social e como o artista ele se torna o performer dessas ações. Além de Representação no tocante de identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma realidade social é construída, pensada, dada a ler, por meio do teatro musical.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Suelen Régia dos Santos Ogandohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54819Editorial2024-09-25T15:59:26-03:00Magno Moraes Mellomagnomello@gmail.com<p>Editorial</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Magno Moraes Mellohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54839Resenha: RAMÍREZ, Juan Antonio. Construcciones ilusorias, Arquitecturas descritas, Arquitecturas pintadas. Madrid, Alianza Forma, 1983.2024-09-25T19:19:28-03:00Cenise Monteirobilheteparacenise@gmail.com<p>Resenha</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cenise Monteirohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/51097Resenha NATIONAL FOUNDATION ON THE ARTS AND THE HUMANITIES; NATIONAL ENDOWMENT FOR THE ARTS. Creativity and Persistence: Art that Fueled the Fight for Women’s Suffrage. Editado por Don Ball e Mary Anne Carter. Washington, D.C.: NEA, 2020. 124p.2024-02-13T10:55:31-03:00Vitor Claret Batalhone Júniorvitor.batalhone@gmail.com<p><em>Creativity and Persistence: Art that Fueled the Fight for Women’s Suffrage</em> é um livro publicado em 2020 como obra comemorativa pelo National Endowments for The Arts, em nome do centenário da aprovação da XIX Emenda à Constituição dos EUA, que tornou legal o voto feminino. Através de imagens impressas em jornais, poesias e outras formas de produções artísticas, Mary Anne Carter organizou enquanto Chairwoman do National Endowment for The Arts, um excelente livro que narra a história das <em>Suffragists </em>através de imagens e palavras.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vitor Claret Batalhone Júniorhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54821Apresentação - Dossiê temático2024-09-25T16:03:35-03:00Luiz Alberto Ribeiro Freireluizfreire1962@gmail.com<p>Apresentação - Dossiê temático</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiz Alberto Ribeiro Freirehttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54822A estigmatização de São Francisco na pintura “Êxtase de São Francisco” de Michelangelo Merisi da Caravaggio2024-09-25T16:13:46-03:00Adriano Cézar de Oliveiraecosdemistica@gmail.com<p>O principal objetivo deste artigo é refletir sobre a pintura "Êxtase de São Francisco" de Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610). A obra representa uma das cenas mais recorrentes no vasto repertório da iconografia de São Francisco, a estigmatização. Para isso, abordará alguns traços biográficos do pintor e algumas características de sua pintura, bem como elementos das narrativas hagiográficas e a problematização histórica da representação dos estigmas do santo de Assis. Por fim, a partir da pintura em questão, serão apresentados elementos que indiquem continuidades e rupturas nas formas de representação desse tipo de iconografia desde o modelo de Giotto di Bondoni até o período pós-concílio tridentino e seus influxos.</p> <p><strong> </strong></p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adriano Cézar de Oliveirahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/52697A decoração de brutescos da capela de Nossa Senhora da Paz na igreja do Colégio da Bahia, século XVII2024-05-21T15:48:33-03:00Belinda Maria de Almeida Nevesnevesbelinda7@gmail.com<p>O presente artigo visa apresentar elementos do programa decorativo da Companhia de Jesus para o Colégio da Bahia. A remoção temporária de elementos escultóricos para fins de restauração revelou uma extensa malha de pinturas parietais que se encontra subjacente à estrutura retabular de alguns altares. Flores, jarrões entre cartelas, híbridos fito-antropomorfos que incluem a representação do indígena, resultam em significativo contingente de grotescos e brutescos nacionais e fornecem novos elementos para o estudo do discurso artístico e o programa iconográfico adotado pelos religiosos na igreja.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Belinda Maria de Almeida Neveshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54824Iconografia sobre as Inquisições Ibéricas e o tema de São Domingos e dominicanos2024-09-25T16:24:35-03:00Guilherme Augusto Guglielmelli Silveiraguilhermegusilveira@gmail.com<p>O presente trabalho visa apresentar o papel da iconografia como instrumento retórico capaz de legitimar a violência praticada pelas Inquisições ibéricas, além de divulgar símbolos que reafirmavam valores morais e incrustavam uma certa “pedagogia do medo” no imaginário popular a partir do final do século XV. Um dos objetivos aqui é demonstrar que nem só de condenações e execuções vivia a Inquisição, e que o uso extensivo e sistemático de imagens era parte do programa de combate à heresia, contribuindo sobremaneira para moldar a moralidade dos cristãos durante a Idade Moderna. Desta forma, a iconografia inquisitorial foi instrumentalizada e mobilizada para convencer os fiéis a se comportarem de acordo com os interesses da Igreja. Sendo uma ferramenta que, através da educação do olhar, moldou o imaginário de toda uma sociedade.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Guilherme Augusto Guglielmelli Silveirahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54825As armas de Cristo entre chinesices e brutescos2024-09-25T16:31:28-03:00Myriam Salomãomyriam.salomao@ufes.br<p>O presente estudo trata de uma breve análise iconográfica e compositiva do conjunto de pinturas existentes no teto da sacristia da igreja de Nossa Senhora do Rosário, no antigo conjunto jesuítico da cidade do Embu, estado de São Paulo, com destaque para os elementos simbólicos das Armas de Cristo, numa referência à Paixão de Cristo na parte central dos nove painéis existentes no teto. Também são analisadas as pinturas de brutescos (ou grotescas) que circundam as Armas de Cristo, e as chamadas chinesices, tema presente como elemento decorativo nas molduras dos quadros, estabelecendo possíveis conexões com a circulação global de artefatos, imagens e pessoas.</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Myriam Salomãohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54826Ver e orar2024-09-25T16:50:47-03:00Robson L. S. Barbosassanttana@hotmail.com<p>A arte sacra é intrínseca ao ambiente (templos), presente nas mais variadas formas como pinturas e esculturas, além de diversos outros elementos necessários ao rito litúrgico, como alfaias, vestuário, etc. Soma-se a esse universo a música sacra, primordial à completude dos ritos religiosos e na sensibilização dos corações dos fiéis. Sob essa ótica, aqui são apresentados em paralelo dois elementos presentes no templo cristão, iconografia e hinos litúrgicos, tomando como referência visual detalhes da pintura ilusionista da igreja da Imaculada Conceição da Praia, em Salvador, Bahia. A proposta é de estabelecer a possível relação direta entre os personagens da pintura e a presença dessas no contexto (e texto) dos hinos litúrgicos, numa relação de lógica sequenciada, ou seja, a possibilidade de as figuras terem direta relação com as estrofes dos hinos. </p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Robson L. S. Barbosahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54816Revista Completa2024-09-25T15:49:57-03:00Thainan Noronha de Andradethainan.noronha@outlook.com<p>Revista Completa</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thainan Noronha de Andradehttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54841Entrevista com Percival Tirapeli2024-09-25T19:23:49-03:00Karin Philippovphilippov@uol.com.br<p>Entrevista com Percival Tirapeli</p>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Karin Philippovhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54842Entrevista com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira2024-09-25T19:27:19-03:00Luiz Alberto Ribeiro Freireluizfreire1962@gmail.com<h1>Entrevista com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira</h1>2024-09-25T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luiz Alberto Ribeiro Freire