Perspectiva Pictorum https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum <p>A Revista Perspectiva Pictorum (ISSN: <strong>2965-1085</strong>) é um periódico de Artes e Cultura que recebe contribuições nacionais e internacionais de diversas disciplinas ligadas às expressões artísticas. Concentrando-se nas interlocuções do campo de Artes e áreas correlatas, tais como a história da arte, as artes plásticas e visuais, design, filosofia, estética, comunicação, restauro (arquitetônico e pictórico) entre outras, a revista tem como objetivo proporcionar um espaço de divulgação e discussão de trabalhos acadêmicos direcionados a estas temáticas, bem como suas conexões com outros campos de conhecimento. </p> Universidade Federal de Minas Gerais pt-BR Perspectiva Pictorum 2965-1085 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution-Non-Commercial 4.0 Internacional (CC - BY - NC 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. 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Suas obras são muito conhecidas na arte brasileira, no entanto sabe-se pouco sobre sua biografia. Assim, este trabalho abordará sua história pessoal, obra artística e em especial suas obras da antiga igreja de São Pedro dos Clérigos, no centro da cidade do Rio de Janeiro, demolida integralmente em 1942 durante a reforma do Prefeito Pereira Passos, na ainda sede do Governo Federal do Brasil, a cidade do Rio de Janeiro</p> Alexandre Rosalino Silva Copyright (c) 2024 Alexandre Rosalino Silva http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892134 Músicas e mulheres em pinturas do século XVIII no Brasil https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53016 <p>Este artigo trata de dois exemplares de pinturas realizadas no século XVIII no Brasil nas quais há representações de mulheres tocando instrumentos musicais. O primeiro deles encontra-se no teto da sacristia da Matriz de Nossa Senhora de Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais, onde a alegoria feminina da Audição toca um violino, como parte de um conjunto dedicado aos Cinco Sentidos. O segundo é um forro proveniente de uma casa de fazenda de Paracatu, Minas Gerais, hoje na coleção do Palácio do Itamaraty, em Brasília, relacionado a um conjunto de representações alegóricas associadas à Sabedoria, em que uma personagem toca um instrumento de cordas. Pretendemos discutir esta iconografia, refletindo tanto em seu caráter alegórico quanto como reflexo de uma realidade social que não incluía as mulheres como musicistas em espaços públicos.</p> Angela Brandão Copyright (c) 2024 Angela Brandão http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892136 Entre a religiosidade e a musealidade https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54830 <p>O artigo analisa a relação de coexistência entre a religiosidade e a musealidade presente em espaço e objeto sacro católico musealizados com o objetivo de desmistificar o imbricamento, o entrosamento e a limitação dessa ligação perante os visitantes. O problema tem como objeto de estudo a sala de exposição da Igreja de São Francisco da Penitência, que compõe o conjunto expositivo do Museu Sacro Franciscano do Rio de Janeiro, e sua repercussão junto ao público, refletindo sobre o processo de musealização e comunicação museológica de acervos de arte sacra católica no contexto do museu. São abordadas as diferenças entre os conceitos musealização e musealidade, identificando e analisando aspectos específicos da comunicação expográfica do espaço selecionado. Para amparar esse estudo foram utilizadas pesquisas de campo, documental e bibliográfica, com obras e autores das áreas da Museologia, História da Arte, Ciência da Religião e Comunicação. A pesquisa em suas considerações finais conclui que a percepção identitária e o desejo de preservar a memória e expressões religiosa, artística e histórica da Ordem é que constituíram a exposição da instituição museal.</p> Anne Teixeira Barcellos Helena Cunha de Uzeda Copyright (c) 2024 Anne Teixeira Barcellos, Helena Cunha de Uzeda http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892138 Dois Aprendizes, um Mestre português e conversações sobre a Arte da Pintura em Minas Colonial https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53464 <p>O objetivo deste artigo é investigar os “ruídos” sobre a arte da pintura que vem de um passado distante, de pessoas que sabem por ver ou que sabem por ouvir alguém dizer. “Ruídos” que nos permite acompanhar um determinado roteiro de obras, fórmulas de pintura, formas de contratação, enfim, o fazer artístico pictural da segunda metade do século XVIII em diante. Esse roteiro, na verdade, se restringe a dois jovens pintores, que se apresentam como aprendizes de outro pintor, português, certamente mais velho. Tudo isso se desenrola em um processo volumoso, em que um dos jovens pintores aparece como “autor”, e o suposto mestre, como “réu”. Dos relatos indicados no processo, das partes envolvidas, tanto quanto das testemunhas arroladas, pintores em sua maior parte, vislumbra-se um roteiro interessante para se compreender um pouco sobre o início da grande época das pinturas de perspectivas que se desenvolve nas igrejas mineiras a partir de meados do século XVIII. Ao se confrontar as falas dos personagens envolvidos na ação processual com as obras ali mencionadas, percebe-se claramente a possibilidade de montar esse roteiro.</p> Celio Macedo Alves Copyright (c) 2024 Celio Macedo Alves http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892143 As pinturas de teto portuguesas e suas congêneres paulistas https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54831 <p>Busca-se apresentar as pinturas que servem de base ao estudo comparado que trata das pinturas ilusionistas ou quadraturistas existentes nos forros das igrejas de algumas cidades portuguesas em comparação aos casos congêneres realizados na cidade de São Paulo, Itu e Mogi das Cruzes, haja visto que não há em território nacional muitas influências ou referências visuais e tipológicas para as pinturas paulistas e paulistanas objeto desse estudo. Como metodologia, foi adotada a comparação imagética entre as obras, além de resultados obtidos em pesquisa de campo anteriormente realizada em estudo pregresso. Após analisar primariamente um grande número de obras portuguesas, paulistas e paulistanas foi possível identificar e selecionar as obras pictóricas portuguesas nas cidades de Santarém, Aveleda, Silves, Alenquer e etc., as quais serão comparadas às pinturas paulistas e paulistanas das igrejas de São Paulo como a Igreja da Ordem Primeira de São Francisco de Assis, Igreja da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da cidade de São Paulo, Igreja da Venerável Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo; na cidade de Itu a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja Matriz da Candelária de Itu; na cidade de Mogi das Cruzes a Igreja da Ordem Primeira de Nossa Senhora do Carmo e a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo.</p> Danielle Manoel dos Santos Pereira Copyright (c) 2024 Danielle Manoel dos Santos Pereira http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892147 A igreja de São Lourenço dos Índios de Niterói https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54832 <p>A Igreja de São Lourenço dos Índios é um exemplar da produção artística da fase Missioneira dos mais relevantes no contexto da arte dos primeiros tempos da época colonial em todo Brasil. Sua importância se assenta não exatamente na sua ancianidade, mas na qualidade artística tanto da arquitetura, quanto dos bens integrados e da sua imaginária. A arte brasileira logo demonstraria que, embora viesse esquadrinhada pelas normas e tratadísticas europeias, estava aberta ao olhar da população nativa, que iria participar da sua produção nas oficinas criadas pelos padres jesuítas às vezes sob condições as mais difíceis possível.</p> Marcus Tadeu Daniel Ribeiro Copyright (c) 2024 Marcus Tadeu Daniel Ribeiro http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892152 Le Madonne in Maestà degli Uffizi, tre pitture tra disegno e architettura https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54833 <p>Nella Sala della Galleria degli Uffizi che accoglie le tre tavole di Madonne in Maestà di Duccio, Cimabue e Giotto, la disposizione delle tre opere esprime un giudizio di valore su di esse: in mezzo alla parete centrale, staccata da questa, sta l’opera di Giotto, disposta in modo che se ne può vedere anche il retro; a destra l’opera di Cimabue, a sinistra l’opera di Duccio. Le caratteristiche compositive e geometriche dei tre dipinti rivelano una progressiva crescita di complessità della struttura della composizione, dovuta al progressivo allargamento dei contenuti dei messaggi affidati alla pittura e alle capacità espressive dei pittori. Dall’ordinata distribuzione degli angeli intorno al trono della Vergine di Duccio all’immagine allungata di Cimabue che allarga i riferimenti agli antenati biblici in una disposizione verticale unita alla ricerca di profondità spaziale, alla novità della veduta prospettica introdotta da Giotto, si manifesta una progressione in maniera sorprendente e inattesa nelle selezioni dei numeri leggibili nella geometria delle tavole, con il passaggio dai numeri biblici alla serie di Fibonacci, e nella tridimensionalità architettonica del tema.</p> Maria Teresa Bartoli Copyright (c) 2024 Maria Teresa Bartoli http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892156 As fadas e a política no século XVII https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54836 <p>Seres híbridos e mágicos, as fadas, presentes em muitas narrativas populares em muitas épocas históricas, no século XVII, em meio a graves crises econômicas e políticas nos Estados nacionais europeus, se tornaram personagens tanto para Charles Perrault (1628-1703), um dos homens mais influentes do reinado de Luís XIV, quanto para o filósofo Thomas Hobbes (1588-1679), exilado durante a Revolução Inglesa. Conselheiras do rei ou suas opositoras, as fadas parecem também fazer misteriosas aparições na pintura de Rembrandt van Rijn (1606-1669), e magicamente transfiguram a Política.</p> Paula Ferreira Vermeersch Copyright (c) 2024 Paula Ferreira Vermeersch http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892160 O lugar da arquitetura religiosa mineira da segunda metade do século XVIII no contexto da arte barroca https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/53685 <p>Na primeira metade do século XVII é possível apontar, no âmago da alta cultura barroca romana, duas formas opostas de concepção espacial: a poética de Bernini aparece como a retomada do Classicismo reerguido através de um apaixonante esforço da retórica persuasiva, dramática e teatral; em oposição, Borromini inaugura uma concepção moderna de arquitetura, rompendo com os sistemas compositivos tradicionais e propondo uma atitude revolucionária: o objeto arquitetônico passa por um extenso processo de modelagem plástica, onde o espaço é agitado em profunda tensão, num alucinante movimento de contração e dilatação. A partir de Borromini, o sentido de ruptura e inovação alcança grande fortuna para muito além de Roma. Seu último suspiro revolucionário acontecerá na distante Capitania das Minas Gerais. Na segunda metade do século XVIII, algumas igrejas mineiras subverterão o esquema compositivo contemporâneo que jogava o interesse da irradiação curvilínea e da interpenetração espacial para o ambiente interno do edifício – sistema em evidência na inovadora arquitetura setecentista produzida no sul da Alemanha. O uso das curvas e contracurvas, das formas elípticas, das sinuosidades das paredes, da pulsante interpenetração espacial, está agora voltado para a disposição da volumetria exterior dos edifícios, na qual o movimento e a agitação dos muros, dos telhados ondulados, das torres cilíndricas, invadem o espaço urbano, expandindo-se por todos os lados.&nbsp;&nbsp;</p> Rodrigo Espinha Baeta Copyright (c) 2024 Rodrigo Espinha Baeta http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892162 O Teatro Musical como Arquivo, Performance e Representação https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54838 <p>O objetivo deste artigo é abordar sobre o Teatro Musical como Arquivo no sentido de registro do acontecimento, documento e preservação da cultura, assim como Performance de uma manifestação e execução cultural e social e como o artista ele se torna o performer dessas ações. Além de Representação no tocante de identificar o modo como em diferentes lugares e momentos uma realidade social é construída, pensada, dada a ler, por meio do teatro musical.</p> Suelen Régia dos Santos Ogando Copyright (c) 2024 Suelen Régia dos Santos Ogando http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892170 Editorial https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54819 <p>Editorial</p> Magno Moraes Mello Copyright (c) 2024 Magno Moraes Mello http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892122 Resenha: RAMÍREZ, Juan Antonio. Construcciones ilusorias, Arquitecturas descritas, Arquitecturas pintadas. Madrid, Alianza Forma, 1983. https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54839 <p>Resenha</p> Cenise Monteiro Copyright (c) 2024 Cenise Monteiro http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892175 Resenha NATIONAL FOUNDATION ON THE ARTS AND THE HUMANITIES; NATIONAL ENDOWMENT FOR THE ARTS. Creativity and Persistence: Art that Fueled the Fight for Women’s Suffrage. Editado por Don Ball e Mary Anne Carter. Washington, D.C.: NEA, 2020. 124p. https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/51097 <p><em>Creativity and Persistence: Art that Fueled the Fight for Women’s Suffrage</em> é um livro publicado em 2020 como obra comemorativa pelo National Endowments for The Arts, em nome do centenário da aprovação da XIX Emenda à Constituição dos EUA, que tornou legal o voto feminino. Através de imagens impressas em jornais, poesias e outras formas de produções artísticas, Mary Anne Carter organizou enquanto Chairwoman do National Endowment for The Arts, um excelente livro que narra a história das&nbsp;<em>Suffragists&nbsp;</em>através de imagens e palavras.</p> Vitor Claret Batalhone Júnior Copyright (c) 2024 Vitor Claret Batalhone Júnior http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892177 Apresentação - Dossiê temático https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54821 <p>Apresentação - Dossiê temático</p> Luiz Alberto Ribeiro Freire Copyright (c) 2024 Luiz Alberto Ribeiro Freire http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892120 A estigmatização de São Francisco na pintura “Êxtase de São Francisco” de Michelangelo Merisi da Caravaggio https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54822 <p>O principal objetivo deste artigo é refletir sobre a pintura "Êxtase de São Francisco" de Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610). A obra representa uma das cenas mais recorrentes no vasto repertório da iconografia de São Francisco, a estigmatização. Para isso, abordará alguns traços biográficos do pintor e algumas características de sua pintura, bem como elementos das narrativas hagiográficas e a problematização histórica da representação dos estigmas do santo de Assis. Por fim, a partir da pintura em questão, serão apresentados elementos que indiquem continuidades e rupturas nas formas de representação desse tipo de iconografia desde o modelo de Giotto di Bondoni até o período pós-concílio tridentino e seus influxos.</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> Adriano Cézar de Oliveira Copyright (c) 2024 Adriano Cézar de Oliveira http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892107 A decoração de brutescos da capela de Nossa Senhora da Paz na igreja do Colégio da Bahia, século XVII https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/52697 <p>O presente artigo visa apresentar elementos do programa decorativo da Companhia de Jesus para o Colégio da Bahia. A remoção temporária de elementos escultóricos para fins de restauração revelou uma extensa malha de pinturas parietais que se encontra subjacente à estrutura retabular de alguns altares. Flores, jarrões entre cartelas, híbridos fito-antropomorfos que incluem a representação do indígena, resultam em significativo contingente de grotescos e brutescos nacionais e fornecem novos elementos para o estudo do discurso artístico e o programa iconográfico adotado pelos religiosos na igreja.</p> Belinda Maria de Almeida Neves Copyright (c) 2024 Belinda Maria de Almeida Neves http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892096 Iconografia sobre as Inquisições Ibéricas e o tema de São Domingos e dominicanos https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54824 <p>O presente trabalho visa apresentar o papel da iconografia como instrumento retórico capaz de legitimar a violência praticada pelas Inquisições ibéricas, além de divulgar símbolos que reafirmavam valores morais e incrustavam uma certa “pedagogia do medo” no imaginário popular a partir do final do século XV. Um dos objetivos aqui é demonstrar que nem só de condenações e execuções vivia a Inquisição, e que o uso extensivo e sistemático de imagens era parte do programa de combate à heresia, contribuindo sobremaneira para moldar a moralidade dos cristãos durante a Idade Moderna. Desta forma, a iconografia inquisitorial foi instrumentalizada e mobilizada para convencer os fiéis a se comportarem de acordo com os interesses da Igreja. Sendo uma ferramenta que, através da educação do olhar, moldou o imaginário de toda uma sociedade.</p> Guilherme Augusto Guglielmelli Silveira Copyright (c) 2024 Guilherme Augusto Guglielmelli Silveira http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892111 As armas de Cristo entre chinesices e brutescos https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54825 <p>O presente estudo trata de uma breve análise iconográfica e compositiva do conjunto de pinturas existentes no teto da sacristia da igreja de Nossa Senhora do Rosário, no antigo conjunto jesuítico da cidade do Embu, estado de São Paulo, com destaque para os elementos simbólicos das Armas de Cristo, numa referência à Paixão de Cristo na parte central dos nove painéis existentes no teto. Também são analisadas as pinturas de brutescos (ou grotescas) que circundam as Armas de Cristo, e as chamadas chinesices, tema presente como elemento decorativo nas molduras dos quadros, estabelecendo possíveis conexões com a circulação global de artefatos, imagens e pessoas.</p> Myriam Salomão Copyright (c) 2024 Myriam Salomão http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892114 Ver e orar https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54826 <p>A arte sacra é intrínseca ao ambiente (templos), presente nas mais variadas formas como pinturas e esculturas, além de diversos outros elementos necessários ao rito litúrgico, como alfaias, vestuário, etc. Soma-se a esse universo a música sacra, primordial à completude dos ritos religiosos e na sensibilização dos corações dos fiéis. Sob essa ótica, aqui são apresentados em paralelo dois elementos presentes no templo cristão, iconografia e hinos litúrgicos, tomando como referência visual detalhes da pintura ilusionista da igreja da Imaculada Conceição da Praia, em Salvador, Bahia. A proposta é de estabelecer a possível relação direta entre os personagens da pintura e a presença dessas no contexto (e texto) dos hinos litúrgicos, numa relação de lógica sequenciada, ou seja, a possibilidade de as figuras terem direta relação com as estrofes dos hinos.&nbsp;</p> Robson L. S. Barbosa Copyright (c) 2024 Robson L. S. Barbosa http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892116 Revista Completa https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54816 <p>Revista Completa</p> Thainan Noronha de Andrade Copyright (c) 2024 Thainan Noronha de Andrade http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 Entrevista com Percival Tirapeli https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54841 <p>Entrevista com Percival Tirapeli</p> Karin Philippov Copyright (c) 2024 Karin Philippov http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892181 Entrevista com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistaperspectivapictorum/article/view/54842 <h1>Entrevista com Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira</h1> Luiz Alberto Ribeiro Freire Copyright (c) 2024 Luiz Alberto Ribeiro Freire http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 2024-09-25 2024-09-25 3 1 10.5281/zenodo.13892179