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EDITORIAL
No editorial da nossa edição 27.3, dezembro de 2018, um de nossos editores-adjuntos,
o professor Antônio José Lopes Alves alertava para a tendência crescente de
recrudescimento da precarização do trabalho, e das condições de vida de suas
personæ. Movimento tendencial imanente ao capital, fortalecido progressivamente
pelas transformações hodiernas nas morfologias da produção, sejam em função da
assimilação dos desenvolvimentos cnico-científicos mais recentes à extorsão do
mais-valor, sejam devidas ao rearranjo dos circuitos de reprodução ampliada do capital.
Esta linha de desenvolvimento tendencial geral se expressa em cada forma particular
de ir-sendo capital nas diferentes realidades socioecomicas historicamente
determinadas segundo certas peculiaridades.
Característica geral do caso brasileiro” que na quadra histórica atual podia já antever-
se um desdobramento potencial ainda mais dramático dadas as determinações
particulares da articulão política que naquele momento estava prestes a galgar o
poder.
Assim, continua o professor Antônio José no editorial que escreveu para T&E ao final
de 2018: (...) O novo (des)governo instalado a partir de janeiro, agora não mais
graças às manobras escusas de 2016, operadas pelo consórcio industrial-midiático-
jurídico, gestado desde fins de 2013, terá a seu favor, ao menos formalmente, uma
aura de legitimidade” das urnas para empreender os necessários desde a posição do
capital ajustes com o fito de resguardar o nível de acumulão e lucratividade
com a formação de um horizonte para uma nova rodada. Evidentemente, tais
medidas têm como principal pressuposição, comme dhabitude, que o ônus das
assimetrias inescapáveis do modo de produzir riqueza como capital caia sobre os
ombros dos não-proprietários em geral, com especial ênfase para suas parcelas
mais vulneráveis, desempregadas e desempregáveis. O quadro que se avizinha, do
qual já é possível vislumbrar certos lineamentos genéricos, é deveras bastante
sombroso e provoca desde o cansaço social o mais dolorido ao desânimo
político mais depressivo. Exatamente em momentos assim nos quais somente a
resistência parece surgir como alternativa é que se faz urgente mas sem pressa a
retomada do pensamento qualificado em termos categoriais. De um pensar que possa
quando muito clarificar elementos a tornar o resistir ato proponente e não somente o
opor resignada resistência. Como não se deve pensar na vacuidade do desejo,
igualmente não se deve agir na ilusória potência de uma vontade impotente.
O Professor de Filosofia da Universidade Federal de Alagoas Ivo Tonet (2019), em
recente artigo publicado no blog marxismo21, discorrendo sobre as possíveis lições
que devemos tirar da conjuntura atual, afirma o seguinte:
Como se pode ver, inúmeras e importantes lutas estão sendo travadas em várias
partes do mundo (Argélia, Iraque, Palestina, Líbano), mas especialmente na Arica
Latina (Venezuela, Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Haiti). Algumas delas, de uma
rara intensidade e com ampla participação das classes subalternas, como no Chile, na
Bolívia, no Equador, na Colômbia e no Haiti. Em outros pses, os embates ainda se
desenrolam no âmbito eleitoral, como na Argentina e no Uruguai. No entanto, nenhuma
delas como tônica põe em questão o sistema como um todo, apenas a sua forma
neoliberal mais perversa. Nenhuma delas põe como objetivo a superação radical do
capital e do seu instrumento mais importante de manuteão - o Estado. Apenas
exigem uma diminuição da desigualdade social, a vigência do sistema democrático e
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do chamado Estado de Direito. Sobrepondo-se a todos os outros, o problema
fundamental, cotidianamente martelado por inúmeros intelectuais e organizões, num
amplo espectro que vai do liberalismo a variadas posições de esquerda (em um sentido
muito amplo), parece ser a preocupão com o sistema democrático. Ressoam, a todo
momento os alarmes: a democracia está em vertigem, está sob ataque, está em
tensão, es sendo ameaçada, etc.
Ao pertinente comenrio de Ivo Tonet, vale a pena acrescentar que, de certo modo,
essas insurgências compartilham esse ideário como aspecto mais saliente de
debilidade com as movimentações que explodem igualmente nocentro do capital, em
especial em França e Itália, por exemplo.
Para aqueles que têm interpretado a atual onda de insurreições com otimismo, na
esperança de superação dos imperativos do capital ou pelo menos reduzir as suas
perversas agruras, é importante lembrar que, sem um projeto político explícito e sem
uma lideraa política que o conduza, uma revolta espontânea jamais se torna uma
revolução. Nesse tipo de levante que se desenvolve sem premeditação, na melhor das
hipóteses, as conquistas dos movimentos sociais são limitadas. E, no pior dos cenários,
esse tipo de movimento de massas é capturado pela extrema direita, por grupos que
comungam em ideais fascistas ou fundamentalistas. A chamada primavera árabe é
apenas um recente exemplo, dentre tantas outras lições assentadas no solo firme da
história”, segundo a instigante expressão do socialista proudhoniano português
Joaquim Pedro de Oliveira Martins (MARTINS, 1957, p. 303). No entanto, cabe aqui
um contraponto. Não devemos nos esquecer de um conhecido alerta de Marx: a
história não nos permite “prescrever receitas [...] para o cardápio da taberna do futuro
(2013, p. 88).
Propugnar um movimento de superão da ordem do capital depende, é claro, da
identificação de um horizonte que demande e outorgue a ação de um sujeito social
revoluciorio. Ou seja, não se trata aqui de um repto da vontade. Entretanto, a
preservação da perspectiva de emancipação radical da humanidade das cadeias da
propriedade privada dos meios de produzir a vida deve, de outra parte, orientar
escolhas e esforços no enfrentamento das contradições e oposições contemporâneas.
Por conseguinte, mesmo não sendo a posição de uma finalidade imediata da ação, o
revolucionamento da vida social precisa constar como um parâmetro pelo qual se
ajustam comportamentos, discursos, entendimentos e lutas frente aos desafios
cotidianos. Deste modo, resistir não significa tão somente sobreviver. Ao contrário, o
sobreviver deve ser sempre entendido e operado no diapasão de um viver pleno de
sentido humano-universal.
Em nosso editorial de 28.2, na edição de setembro de 2019, alertamos para o cerio
atual que envolve a política educacional do atual governo no Brasil que torna ainda
mais urgente seguirmos em busca das possibilidades de uma tomada de decisão das
forças do trabalho no sentido de barrar os avanços de uma política educacional que
visa privatizar a universidade pública e intimidar a produção intelectual crítica e científica
em nosso País.
Reforçamos, portanto, o chamamento feito ao final do editorial de 28.2 de T&E:
Somente nos resta a luta tendo como télos o farol que nos apontou os comunardos de
1871. Uni-vos pela educação pública, universal, para todos, livre das injunções do
Estado e de seus governos e governantes despóticos e a serviço dos interesses
privados. Nosso télos deve ser o mesmo, tomar o céu de assalto” como fizeram em
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1871 na França. É preciso conquistar a montanha e torna-la amigável das forças do
trabalho rumo a construção de uma democracia de transição para a liberdade.
Apresentado esse preâmbulo, apontamos aqui um resumo do conteúdo dos artigos
que compõem o número 28.3 de Trabalho & Educação, vejamos.
O artigo de Alexandra BIDET, Manuel BOUTET e Frédérique CHAVE, intitulado Além
da inteligibilidade mútua: a atividade coletiva como uma transão. Uma
contribuição de pragmatismo ilustrado por três casos, inicia defendendo a tese
de que as interações estão no centro das principais abordagens sociológicas do
trabalho. Algumas linhas de pesquisa foram responsáveis por interações cooperativas
que incluem perspectivas incomensuráveis. Mas neste artigo argumenta-se que a
não de interação precisa ser estendida à não de transão, profundamente
enraizada na tradição pragmática americana. A mudaa de interação para transão
permite o estudo de uma ampla gama de situações sem inteligibilidade mútua. A
principal característica é a coexistência de cooperação e perspectivas inteiramente
assitricas, não apenas por um momento transitório no processo de troca de
perspectivas, mas como uma configuração estabilizada. Tais contextos significam
chegar a um acordo com componentes de ambientes de trabalho longos,
despercebidos, mas cada vez mais atuais. Para entender essas formas singulares de
coordenação com interações mínimas, precisamos levar em conta o papel dos
artefatos digitais, dos participantes de terceiros e dos ritmos pessoais. Este trabalho
baseia-se em três estudos realizados em diferentes configurações organizacionais: um
centro de controle de tráfego de telefone, um pronto-socorro pediátrico e jogos on-line
no local de trabalho. Onde a atividade coletiva o significa inteligibilidade mútua, a
análise se volta para as várias formas de vida desenvolvidas no processo de trabalho,
os encontros intermitentes entre compromissos inconscientes uns dos outros e os
trabalhadores confrontados com seus múltiplos espos de atividade.
João dos Reis SILVA JÚNIOR e Everton Henrique Eleutério FARGONI, em a
Mundializão da educação superior: notas sobre economia, produção de
conhecimento e impactos na sociedade civil, amparados em uma ampla pesquisa
realizada entre os anos de 2016 e 2019 sobre políticas de financiamento de pesquisas,
produção de conhecimento e o trabalho do pesquisador no contexto da mundializão
da educação superior, analisam os novos paradigmas do trabalho do pesquisador
diante do avaado cenário de comercialização do conhecimento produzido no âmbito
global acadêmico.
Claudia G. Vasconcelos RINCON, e Catia Piccolo Viero DEVECHI, em “A formação
de professores do primeiro ciclo em Portugal, expõem a reorganizão e a nova
estrutura curricular dos cursos de formação de professores para o 1º Ciclo de Ensino
Básico em Portugal, após a implementão do Processo de Bolonha, tendo como
objetivos apresentar as mudanças concretizadas e fomentar reflexões críticas em
relação ao tema. O estudo fundamenta-se na pesquisa qualitativa e adota um percurso
metodológico baseado nas pesquisas bibliográfica e documental. As autoras buscam
refletir sobre a formação docente a partir do percurso curricular em vigor e da
perspectiva de autores portugueses sobre as alterões curriculares e paradigmáticas
trazidas pelo pacto. Percebe-se a consolidação das orientações de Bolonha sob
divergências de opiniões acerca de suas vantagens e desvantagens na formação inicial
docente para os anos iniciais da Educação Básica.
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Maria Jose B. P. FLORES, e Ângela I. L. de Freitas DALBEN, em Configurações da
docência em uma universidade pública no brasil e na argentina, nos apresentam
uma análise comparada da docência em uma universidade pública no Brasil e na
Argentina a partir de dados da faixa etária e das condições de trabalho dos professores.
Discute-se as configurações assumidas pela docência nestas universidades baseando-
se na compreensão da educão superior como bem público e a profissionalidade
docente estabelecida nesse processo. Considerando as transformações recentes no
âmbito das universidades públicas da Argentina (as universidades nacionais) e do
Brasil (as universidades federais), e reconhecendo as especificidades da constituição
delas nos diferentes países, selecionou-se duas universidades com proximidades em
termos de capacidade atendimento e projeção no cenário acadêmico. Nesse contexto,
realizou-se a pesquisa com 373 professores argentinos e 104 professores brasileiros,
por meio de questiorio e entrevistas semiestruturadas. Os resultados apontam uma
disparidade de condições entre os docentes das duas universidades que podem ser
compreendidos mediante uma leitura sócio-histórica do arranjo da educação superior
nos respectivos países e suas influências sobre a universidade e, consequentemente,
sobre a profissionalidade docente.
Renata Bento LEME, Maria Jo Ferreira RUIZ e Sandra Regina de Oliveira GARCIA,
em “A interferência do empresariado nas políticas para a educação do
trabalhador, nos apontam os caminhos históricos que levaram o governo federal a
sancionar a Lei n. 13415/2017, da reforma do ensino dio. O artigo objetiva ainda
discutir a tendência histórica da interferência dos empresários na elaboração das
políticas educacionais, voltadas para o ensino médio e para a educação profissional, no
Brasil. Apresenta incios destas interferências desde a elaboração da Lei Capanema,
passando pelo período ditatorial, em que a profissionalizão compulsória foi colocada
em prática por meio da Lei n. 5692/1971.
Renan ARAÚJO, e Lilian Fávaro Alegrâncio IWASSE, em Formação docente e a
pedagogia do aprender a aprender: as reformas da educação na era da infâmia
do capital, expõem, apoiados em fontes bibliográficas, em dados emricos e na
análise documental, as deliberões das Conferências Educação para Todos
realizadas em Jomtien (1990), Dakar (2000) e Incheon (2015). Adicionalmente,
procuram compreender como seus compromissos têm se inserido nos Planos
Nacionais de Educão (2001-2011 e 2014-2024), leis, decretos, orientões,
programas e políticas públicas. Esses documentos disseminadores das teses da
Pedagogia do Aprender a Aprender sugerem uma formação docente cujo perfil
formativo dos professores deve ter como referência as premissas das novas
competências e habilidades exigidos nos processos formativos.
Renan Monticeli FURTADO, e Hélder Ferreira ISAYAMA, em artigo intitulado Um
perfil de egressos do curso de educação física da Universidade Federal de Minas
Gerais, investigam o perfil dos egressos formados em Educação Física na
Universidade Federal de Minas Gerais, no período de 2011 a 2017. 101 egressos
responderam e participaram da pesquisa e os dados demonstram que os campos de
atuação com maior intervenção dos egressos são: escola (22%), personal trainer
(17,4%), academias de ginástica (14,4%), escolinhas de esporte (12,9%) treinamento
funcional (6,8%), alto rendimento esportivo (5,3%) e recreão (3,8%). A metade dos
egressos se formaram como bacharéis, 30% como licenciados e 20% possuem as
duas formações, sendo que, 35% dos egressos optaram por completar a formação e
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realizar pós-graduação latu sensu e/ou stricto sensu e 65% não realizou pós-
graduação.
Shahla Cardoso ALBUQUERQUE e Vânia NORONHA, em artigo que aborda o
currículo do curso técnico de mineração no Alto Paraopeba/MG: relões entre
formação, políticas educacionais e o mundo do trabalho, argumentam que os
referidos currículos passam por poucas mudanças, estabelecendo uma cultura escolar
tradicional e, ainda, a burocrática adequação às exigências legais que nem sempre
conduzem à uma reflexão sobre a prática escolar.
Thiago BRITO, em seu artigo intitulado Trabalho, docência e precarização: breves
notas de um projeto de pesquisa, tem por objetivo retomar o debate acerca da
atividade docente enquanto processo de trabalho, entendido como processo de
transformação não somente da natureza, mas também do próprio ser humano,
atividade que, e em conjunto com a linguagem e a cooperação, fornece novos sentidos
às relões entre consciência e realidade. Em seguida, o texto procura demonstrar o
que foi o processo de flexibilização e de precarizão imposto ao mundo do trabalho e
seus impactos negativos na atividade docente, a partir da reestruturação produtiva
ocorrida após a década de 1970. Por fim, busca-se uma resposta, ainda que provisória
e incerta, para a atividade docente, tendo por base as práticas dos antigos artífices e
mestres de ocio.
Mônica Baldiotti Campolina FERREIRA, e Lucília Regina de Souza MACHADO,
finalizam a seção de artigos dessa edição com uma contribuição que aborda
Atividade, significados e sentidos: meandros na doncia da educão infantil.
As pesquisadoras problematizam os motivos pelos quais professoras concursadas da
educação infantil têm se demitido voluntariamente dos seus cargos. Indaga-se: podem
os conceitos de atividade, significado social e sentido pessoal advindos da teoria
histórico-cultural contribuir para responder a essa pergunta? Para entrever tal
possibilidade realizou-se uma revisão teórica em textos de Vigotski e Leontiev, que
abordam tais conceitos. Os resultados obtidos são apresentados neste artigo e se
mostraram pertinentes para apoiar o desenvolvimento de pesquisa empírica sobre a
exoneração voluntária de professoras da educação infantil municipal. Trata-se de uma
investigação destinada a analisar as referências dessas professoras sobre significados
sociais a respeito dessa docência e os sentidos que essa atividade tem para elas.
Três resumos de dissertação de mestrados e um de doutorado, todas defendidas em
2019, compõem a edição 28.3. São elas: A educação tecnológica: um conceito em
questão no mestrado em educão tecnológica do CEFET-MG da mestre Elisângela
Gonçalves BARBIERI; “A Divisão Sexual do Trabalho na Educão Profissional:
trajetórias acadêmico-profissionais de egressas do curso técnico em edificões da
mestre Gissele Quirino HERCULANO e Educação ou Computação? Trajetórias de
Mulheres Mestras do CEFET-MG em áreas de humanas e tecnológicas da mestre
Camila GUIMARÃES. A política de reconhecimento de saberes do ponto de vista da
atividade de trabalho docente na Educação Profissional, da Doutora Natália Valadares.
LIMA.
Boa leitura!
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Antônio José Lopes Alves
1
Hormindo Pereira de Souza Junior
2
Rodrigo Moreno Marques
3
REFERÊNCIAS
MARTINS, J. P. de O. (1957). Política e História, v. 2, Lisboa, Guimaes Editores.
MARX, K. (2013). O Capital, Livro I, São Paulo, Boitempo.
TONET, Ivo. Algumas lições da conjuntura atual. In: LOVATTO, Angélica et al. (Orgs). Dossiê Natureza e
o significado do governo Jair Bolsonaro e as perspectivas de esquerda. Disponível em:
https://marxismo21.org/o-governo-bolsonaro-e-perspectivas-de-esquerda/. Acesso em: 18 dez. 2019.
1
Doutor e Mestre em Filosofia, respectivamente, pela UNICAMP e pela UFMG, Membro dos Grupos de
Pesquisa Marxoogia: Filosofia e Estudos Confluentes e Núcleo de Estudos sobre Trabalho e Educação
(CNPq), Membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG e da Comissão de Ética Pública da
UFMG. Integra o Comitê Editorial da Revista Trabalho & Educação e é Professor do Colégio Técnico e do
Mestrado Profissional em Educação e Docência (PROMESTRE), ambos da UFMG. E-mail:
ajlopesalves@gmail.com.
2
Bacharel e licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em
Educação pela UFMG. Doutor em História e Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo. Pós-Doutorado em Filosofia Política e Educação pela Universidade Federal Fluminense.
Professor Associado da UFMG. Professor do Programa de Pós-Graduação Conhecimento e Inclusão
Social em Educação da FAE-UFMG. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas Marx, Trabalho e
Educação da FAE-UFMG. Editor da Revista Trabalho & Educação. Desenvolve pesquisas no campo de
confluência entre trabalho, política, formação e emancipação humana. E-mail: hormindojunior@gmail.com.
3
Professor da Universidade FUMEC, em Belo Horizonte (MG). Doutor e Mestre em Ciência da Informação
pela Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisador e
coordenador do LAIC -Laboratório do Acesso à Informação e ao Conhecimento (www.laic.org.br). E-mail:
rodrigomorenomarques@yahoo.com.br.