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DOI: https://doi.org/10.35699/2238-037X.2021.29680
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
PÓS-DIPLOMA: PESSOAS EM EXERCÍCIOS DIFERENTES DE SUA
FORMAÇÃO EM CAMPINA
Post-diploma: people in different exercises of their formation in Campina
Grande PB
RIBEIRO, Letícia de Fátima Assis
1
MOTA, Jefferson Lucas Felix
2
COELHO JUNIOR, Leconte de Lisle
3
RESUMO
Com a facilidade de inseão no Ensino Superior, foi corroborado o aumento da quantidade de
profissionais formados para o mercado de trabalho. O presente trabalho tem como objetivo identificar
quais fatores levaram esses profissionais a buscarem outras profissões diferentes de suas formações.
Foi realizado um estudo através de questionário online, onde participaram da pesquisa 56 pessoas,
sendo 64,3% do sexo feminino e 35,7% do sexo masculino com dia de idade de 31 anos, que
possuem formação de vel superior, pom o exercem sua profissão de formação. Os resultados
obtidos propagam que fatores como competividade, desemprego, falta de oportunidades, falta de
experiência e necessidade de remuneração o os principais obstáculos encontrados na não atuação
em sua área de formação, am de um grande aumento de profissionais qualificados atuantes na área
de telemarketing. Concluiu-se que as dificuldades enfrentadas fazem com que busquem por solões
alternativas a fim de inserção no mercado de trabalho.
Palavras-chave: Curso superior. Profissão. Desemprego. Mercado de Trabalho. Telemarketing.
ABSTRACT
With the ease of insertion in higher education, the increase in the number of professionals trained for the
job market was corroborated. This study aims to identify which factors led these professionals to seek
other professions different of their backgrounds. A study was carried out through an online questionnaire,
56 people participated in the survey, 64.3% of whom were female and 35.7% male, with an average age
of 31 years, who have higher education, but do not exercise their real profession. The results obtained
show that factors such as competitiveness, unemployment, lack of opportunities, lack of experience and
need for remuneration are the main obstacles encountered in not working in their area of training, in
addition to a large increase in qualified professionals working in the area of telemarketing. It was
concluded that the difficulties faced make them search for alternative solutions in order to enter the labor
market.
Keywords: Higher education. Profession. Unemployment. Labor market. Telemarketing.
1
Discente do Curso de Graduação em Psicologia pelo Centro Universirio Uninassau. Endereço eletrônico para
correspondência: leticia_ri_b@hotmail.com.
2
Discente do Curso de Graduação em Psicologia pelo Centro Universirio Uninassau; Endereço eletrônico para
correspondência: jefferson.l.f.mota@gmail.com.
3
Docente orientador, Doutor em Psicologia Social do curso de Psicologia do Centro Universirio da Uninassau. Endereço
eletrônico para correspondência: lecontecoelho@gmail.com.
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INTRODUÇÃO
A história do ensino superior brasileiro foi por muito tempo privilégio para poucos, a
dificuldade no ingresso em uma universidade pública ou privada era bastante restrita a
um baixo número da população brasileira que possuía um poder aquisitivo maior,
diferente da maior parte da população, porém ao decorrer dos anos, essa realidade foi
mudada (MARTINS, 2002). O acesso para pessoas que possuíam médio e baixo poder
aquisitivo ao ensino superior foi aumentando, ocorrendo, sobretudo em instituições de
ensino privado, que foi alavancado por programas constituídos pelo poderblico, tais
como o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao
Estudante do Ensino Superior (Fies), mudando assim o perfil da população que sempre
frequentou esse nível de ensino (SILVA; HELOANI 2015).
O fim do curso universitário ainda traz muitas indagações, pois se encerra um ciclo e se
inicia um novo, a busca da inserção na vida profissional, fazendo com que o ingresso no
Mercado de Trabalho seja uma incógnita. Os depauperamentos empregatícios fazem
com que muitos busquem alternativas para inserção do âmbito do trabalho (WOLECK,
2002), por vezes diferentemente de sua profissão, trazendo muitas dúvidas e frustações
com as expectativas que foram criadas ao longo de sua formação.
Durante todo o ciclo vital, se percorre por várias transformões importantes ao longo da
vida, sendo eles caracterizados como o processo de crescimento, e amadurecimento.
Papalia e Feldman, (2013) cita a teoria de Erik Erikson que caracteriza com oito fases,
cada uma com uma crise normativa no desenvolvimento psicossocial do homem.
Segundo este autor, é na quinta fase da crise de desenvolvimento psicossocial: a
Identidade versus Confusão de Identidade, onde acontece essa transição para a
adolescência que seu principal perigo é a confusão de identidade, a qual pode delongar
muito a conquista do amadurecimento psicológico (SUÁREZ, 2005).
Nessa transição do desenvolvimento entre a infância e a fase adulta, acontece a
transição da adolescência, envolvendo grandes transformações, sendo físicas,
cognitivas, moral, social e sexual, além de fazer uma escolha ocupacional (SUÁREZ,
2005). É um momento delicado e nada fácil, pois o adolescente ainda não se tornou
adulto e não deixou de ser criança, não se pode fazer tudo o que faz um adulto, mas é
criticado diante de situações consideradas infantis (SANTOS, 2005).
Além das perspectivas diante do amadurecimento que são impostas pela sociedade, a
independência e autonomia do jovem fazem com que o acesso na faculdade seja
prioritário para muitos adolescentes (PERUZZO et al, 2008). O jovem sai da educação
básica para o ensino superior, se deparando com algumas variantes, como carreira,
vocação, status social, mercado de trabalho, entre outras, para que seja levada em
consideração na sua decisão de qual área se pretende ingressar (SILVA, 2015). É nesse
momento de decisão nas escolhas profissionais que também surgem pressões
psicológicas envolvendo estresse, angústia e ansiedade. E os fundamentais causadores
da ansiedade nesse período de decisão, da prova do vestibular é o medo da não
classificação, e deceão em seu âmbito familiar (FARIA; WEBER; TON, 2017).
O sistema educacional no Brasil é estabelecido pela Educação Básica, composta pela:
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, e pela Educação Superior (BIASE,
2008). Além das universidades públicas que são custeadas pelo governo, foi criado O
Programa Universidade para Todos ProUni, que tem como objetivo possibilitar o
ingresso de jovens com nível de baixa renda ao Ensino Superior, por mediação da
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anuência de bolsas de estudos, sejam elas integrais e parciais, em instituições privadas
de educação Superior, além do FIES para os alunos que não tem condições financeiras
de custear seus estudos fazendo com que haja o aumento significativo do ingresso de
jovens ao Ensino Superior (ALMEIDA, 2009).
Ao longo do ensino superior, o aluno se depara com muitas exigências do curso, com o
exemplo de conciliar os estudos com notas, estágios, trabalho, filhos, além de todas as
exigências do curso (PIMENTEL, 2007; SILVA, 2015). No entanto, o obsculo maior de
todo esse processo se encarreta ao ingresso no mercado de trabalho em sua área após
a formação, tendo como um dos fatores a situão a crise econômica e o aumento do
desemprego.
De acordo com o IBGE (2020), o desemprego aumenta para 11,6% no trimestre
encerrado em fevereiro, atingindo cerca de 12,3 milhões de desempregados, já a taxa
de informalidade caiu de 41,1% no trimestre de setembro a novembro de 2019 para
40,6% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, mais ainda, representando um
total de 38 milhões de informais. Em sua última pesquisa, o IBGE constatou que no último
semestre de 2019 a divisão da população brasileira no mercado brasileiro se dá na
seguinte forma: ocupados (94.552 miles de pessoas), desocupados (11.632 milhões),
fora da força do trabalho (65.429 milhões) e abaixo da idade de trabalhar (34.464
milhões).
Em determinadas situações a não inserção no mercado de trabalho acaba passando a
ser sinônimo de exclusão social, haja vista que o diploma universitário não é mais uma
garantia de emprego, uma vez que as inúmeras exigências do mercado atual colaboram
para o discurso da empregabilidade, culminando, também, em um elevado índice de
desemprego entre o público graduado no ensino superior. Guimarães e Goulart (2002)
chamam essa situação de desemprego de inserção, realidade que atinge a maioria dos
jovens no Brasil, não apenas os recém graduados, mas também jovens entre 16 e 25
anos que necessitam de emprego para sobreviver. Esse é um tema que merece especial
ateão, pois, além de ser um problema social, político e econômico, interfere na
constituição da identidade profissional dos jovens.
As relações do sujeito com suas atividades profissionais são de fundamental importância
para a construção da sua vida em sociedade, mas também para o desenvolvimento dos
processos psíquicos atrelados as fuões motoras pertinentes ao processo (OLIVEIRA,
2014). A formão da identidade profissional complementa a identidade pessoal e
contribuindo para a integração da personalidade, fazendo com que uma boa escolha
seja avaliada pelas decorrências cognitivas e afetivas produzidas (BARDAGI;
LASSANCE; PARADISO, 2003).
O trabalho é algo que perpassa a vida dos sujeitos em sociedade, o mesmo existe a
milhares de anos e conserva um lugar importante na sociedade. É caracterizado como
uma atividade produtiva com caráter social que assegura uma independência financeira
(MORIN, 2001). O trabalho é de suma importância, pois tem um poder de exercer uma
influência considerável sobre a motivação dos trabalhadores e também sobre sua
satisfação e produtividade (WOLECK, 2002).
Nos dias atuais, um diploma universitário já não é mais um dos grandes e únicos fatores
que garantem acesso ao mercado de trabalho, a alta competitividade do mercado
contemporâneo e a precarização de vínculos trabalhistas, tem afetado jovens/adultos
diplomados recém-formados. Pimentel (2007) problematiza o fato de o número de
empregos ser desproporcional ao número de recém-formados à procura de uma
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colocação profissional. Mattos (2011), por exemplo, constatou que diante de um
estreitamento percebido de oportunidades de trabalho, o alongamento da escolarização
torna-se uma possível escolha entre os jovens que estão prestes a finalizar seus cursos
de graduação.
Antunes (1999) faz a seguinte colocação: o que é que se passa no mundo produtivo da
empresa flexível, nesse ideário e nessa pragmática que marca o mundo
contemporâneo? É preciso que o trabalhador se qualifique, porque como tem mais de
um bilhão de homens e mulheres precarizados ou desempregados, part-time, algo como
um terço da força humana que trabalha, resta a alternativa diz ideologicamente o capital
da qualificão, da busca de empregabilidade para o trabalhador sair dessas formas
de precarizão e desemprego mundial. A Pós-graduação tem um impacto significante
sobre o crescimento profissional e pessoal do candidato que está a ingressar ou que já
ingressaram no mercado, e estão nessa busca por se qualificarem ainda mais para
atenderem as demandas atuais que surgem no mercado de trabalho.
Mediante essa crise do desemprego estrutural o mundo torna-se, assim, cada vez mais
assimétrico e a divisão da humanidade configura-se em excldos, incluídos e
precarizados. É justamente nesse cenário que os jovens recém-formados procuram um
lugar ao sol: a inserção profissional (PIMENTEL, 2007). Verifica-se o aumento na procura
por assistência psicológica por parte de estudantes universitários, ao final do curso, já se
aproximando à saída do ensino superior, evidenciando o receio de ter de ingressar no
competitivo e, por vezes, assustador mercado de trabalho (BEZERRA, 2016).
Conhecida como cidade universitária, Campina Grande concentra três importantes
instituições públicas de ensino superior, além de faculdades privadas situadas na cidade,
formando um respeitável polo tecnológico e educacional da região nordeste (ALMEIDA,
2019). Tornando uma região de destino para estudantes de várias regiões para fim de
formação de ensino superior.
A cidade também é de grande proeminência no que diz respeito a economia, dando
destaque a seu processo de vocão no desenvolvimento industrial. As primeiras
indústrias surgem no século XX, com ênfase no algodão, sendo uma das principais
unidades industriais da cidade, impulsionando assim o surgimento de novos setores, que
além do têxtil, surge, por exemplo indústrias de couro e alimentos (ALVES, 2012).
Para tanto, baseado nessa problemática o presente estudo tem como objetivo identificar
através dos relatos, fatores desses profissionais a buscarem outras profissões diferentes
de suas formões, e o impacto causado através dessa decisão nas suas vidas, visto
que há um grande aumento de profissionais formados no Mercado que não exercem a
profissão de formação.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Trata-se de um estudo descritivo exploratório. A pesquisa envolveu uma amostra de 56
participantes, sendo 64,3% do sexo feminino e 35,7% do sexo masculino, residentes na
cidade de Campina Grande PB que possuem formação completa de nível Superior em
instituições públicas e privadas, e que não exercem sua profissão de formação.
Os instrumentos utilizados envolveram um questionário afim de levantar informações
sobre o perfil sociodemográfico dos participantes (idade, sexo, estado civil, renda mensal
familiar, curso de formação e atual profissão) trazendo juntamente perguntas abertas e
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fechadas visando identificar os aspectos causados na procura por outra atividade
profissional. As perguntas fechadas averiguaram através de múltiplas escolhas 1- Quais
os fatores que influenciaram na opção pelo curso de sua formação; 2- Se a atividade
exercida es de alguma forma relacionada a formação; 3- As chances de ainda exercer
a profissão na área de formação; e 4- O seu nível de satisfação com sua atual profissão.
As perguntas abertas indagaram: 1- Quais obstáculos encontrados na transição do final
da graduação para o Mercado do Trabalho; 2- O que levou a buscar outra profissão
diferente da formação; 3- Como se sente em relação a não atuar na área de formação;
e 4- Quais dificuldades encontradas ao buscar a inserção no Mercado de Trabalho na
área de formação.
Devido a pandemia ocasionada pelo COVID-19, coleta foi efetivada através da aplicação
de questiorios de forma online na plataforma Google Forms na cidade de Campina
Grande - PB, onde os participantes foram abordados através do link enviado em grupos
específicos de emprego nos aplicativos WhatsApp e Facebook da cidade.
Para organização do banco de dados estatísticas dos dados sociodemográficos foi
utilizado programa SPSS, a versão 20.0 (Statistical Package for the Social Sciences),
referente à análise descritiva foi utilizado uma análise estrutural para evocações com o
software OpenEvoc 0.92 empregando o critério de frequência e ordem de evocação
(WALCHEKE; WOLTER, 2011).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A amostra foi constituída por 56 participantes, onde 64,3% consistiam ao sexo feminino
e 35,7% ao sexo masculino, onde todos os participantes residiam na cidade de Campina
Grande - PB. A média de idade dos participantes foi de 31 anos (Min. = 19, Máx. = 63,
DP = 8,40). Quando agrupados em faixas etárias os participantes configuram-se
majoritariamente na faixa de 19 a 40 anos, representando 89,28% da amostra.
Quadro 1 - Características gerais dos participantes (N=56)
N
%
Estado civil
Solteiro (a)
30
53,60%
Casado/em união esvel
23
41,10%
Divorciado
3
5,40%
Renda mensal familiar
A 500 reais
1
1,80%
De 501 a 1000 reais
9
16,10%
De 1001 a 5000 reais
39
69,60%
Acima de 5000 reais
7
12,50%
Residência
Com os pais
24
42,86%
Conjugues
21
37,50%
Sozinho
5
8,92%
Amigos
1
1,79%
Outro
5
8,92%
Fonte: Os autores (2020)
Referindo-se ao mero de participantes, onde 64,3% dos participantes são do sexo
feminino observa-se o aumento dessas mulheres no Mercado de Trabalho. Segundo
Bruschini (2007) a inserção da mulher no Mercado de Trabalho foi possível, até mesmo,
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pela expansão e ingresso da população feminina nas universidades públicas e
principalmente as instituições privadas.
As formações dos cursos foram distribuídas em 11 instituições de ensino, sendo elas
48,2% em universidades públicas e 51,8% em universidades privadas. Refletindo no
aumento de estabelecimentos privados em território brasileiro e na maior facilidade de
inserção dessas instituições por meio de programas disponibilizados pelo governo como
o Fies e ProUni.
Definir a escolha profissional não é nada simples, mesmo com um grande número de
opções disponíveis para que possa fazer suas escolhas. É uma fase onde pode
apresentar insegurança e medo, pois em sua maioria das vezes ocorre em momento
decisivo de sua vida, podendo apresentar vários conflitos internos e externos, devido à
fase vivenciada que muitas vezes se dá na adolescência (SARDI; SAGATIO, 2008). É
uma escolha que depende de diversas variáveis, sendo influenciado por diversos fatores,
constitdo por políticos, econômicos, sociais, educacionais, familiares e psicológicos
(NEIVA; SILVA; MIRANDA; ESTEVES, 2005). Podendo ressaltar como fator psicológico
a questão da ansiedade que para (DAOLIO; NEUFELD, 2017) a manutenção dessa
ansiedade traz alguns fatores contribuintes como a espera e a preparação para o
vestibular, a competitividade, ideia que somente os melhores são aprovados e o fato do
sucesso depender do desempenho dos outros candidatos e não somente do próprio
esforço.
Em relão ao perfil universitário da amostra, 28 pessoas fizeram seus cursos na área
de Ciências Sociais Aplicadas, sendo que Administrão (N= 9), Direito (N= 6) e Serviço
Social (N= 6) foram os que tiveram maior quantidade de estudantes. Outras 6 pessoas
estiveram em cursos de Ciências Humanas, e, 2 na área de Linguística, Letras e Artes.
Em Ciências Biológicas, apenas 3 ficaram aí alocados, sendo que todos cursaram
Biologia. Na área de ciências da Saúde, 12 pessoas realizaram suas graduões, sendo
que a maior parte o fez no curso de Psicologia (N= 5). E por fim, na área de Ciências
Exatas, outras 5 pessoas realizaram ali suas graduações, como por exemplo em
Qmica e Engenharia Mecânica.
Conforme observado, foram vistas formações em diversas áreas, onde constata que a
não atuação em sua área de formação, se dá em vários âmbitos, não especificando
apenas uma formação e sim várias. A entrada em uma faculdade é uma das maiores
alegrias, no entanto, é um encerramento de um ciclo, onde se faz necessário um icio
de um novo, traz sentimentos angustiantes em muitos recém-formados visto que se
enceta a disputa por uma vaga no mercado de trabalho. Silva (2015) diz que na busca
por melhores vagas em mercado de trabalho, a exigência de um perfil determinados por
empregadores é um dos desafios enfrentados, sobretudo, por recém-formados, que, às
vezes passam por sujeições ao serem avaliados como despreparados e impossibilitados
de ocupar o cargo desejado.
Quadro 2 - Influência a avalição do curso
N
%
Vocão profissional
18
32,10%
Oportunidades no Mercado de Trabalho
10
17,90%
Concorrência no vestibular
8
14,30%
Outro
7
12,50%
Status social proporcionado pelo curso
7
12,50%
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Incentivo da família
6
10,70%
Avaliação do curso
Muito bom
23
41,07%
Bom
17
30,36%
Razoável
13
23,21%
Muito ruim
2
3,57%
Ruim
1
1,79%
Fonte: Os autores (2020)
Em relação aos fatores que influenciaram na preferência pelo curso, foi posvel verificar
que a partir da Orientação Vocacional se deram suas decisões, sendo, portanto, o
principal meio da escolha do curso com 32,10% das respostas trazidas pelos
participantes. A definição da profissão é algo bastante importante, fazendo que seja uma
enorme decisão na vida do sujeito. Bardagi et al. (2003) diz que a escolha profissional
realizada em termo vocacionais causa um melhor bem-estar psicológico, além de
maiores possibilidades para alcance de resultados.
Ao longo da formação o contato com a prática se torna bastante importante, segundo
Scalabrin e Molinari (2013) afirmam que o aprendizado através de contato e experiência
com a prática se torna muito mais eficiente, visto que o aluno consegue ter uma maior
assimilação com as atividades tornando o conhecimento adquirido nas atividades mais
eficaz. Referente a esse contato com experiência 71,43% responderam que sim tiveram
de alguma forma a experiência prática, e 28,57% disseram que não tiveram contato com
essas práticas durante a sua formação. Tornando esse contato com o exercício
profissional somente após a formão, e isso é normalmente fonte de insegurança,
frustração e insatisfação (BARDAGI et al, 2003).
Quadro 3 - Atual profissão dos participantes pós formação (N=56)
Profissão
N
%
Telemarketing
19
33,90%
Vendedor
4
7,10%
Supervisor
3
5,40%
Analista
2
3,60%
Fonte: Os autores (2020)
Quando questionado acerca da atual situação de trabalho 14,30% dos participantes
afirmam estar em situação de desemprego. Azevedo e Dias (2016) trazem que hoje o
desemprego e a competitividade caminham juntos, e o mercado de trabalho está cada
vez mais competitivo, que para garantir um lugar necessita estar bem qualificado e
adequadamente atualizado. Com isso, tal situação gera uma vulnerabilidade, e, como
consequência, sentimento de incerteza, de inutilidade, interrupção profissional e
impossibilidade de planos futuros eficazes para alcançar um novo emprego (LOPES,
2013).
Nota-se a predominância da profissão de telemarketing como principal meio de inserção
do mercado de trabalho com 33,90% dos resultados. Em Campina Grande, a primeira
empresa no ramo se instalou em 2012 oferecendo incialmente mais de 1.000 (mil) vagas,
havendo o aumento gradualmente ao longo dos anos, fazendo com que seja um dos
principais meios de ingresso no mercado de trabalho da cidade. Nesse contexto, os Call
Centers têm se destacado em seu alto crescimento com o número de postos no Mercado
de Trabalho brasileiro em geral (SONNTAG, 2008).
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Por outro lado, Cavaignac (2011) diz que a realidade do Call Center traz algumas
precariedades, ainda que disponibilize milhares de vagas, diminuindo o desemprego, é
trajado pelo abuso intensivo da força de trabalho à disposição do capital, mediante as
relões de trabalho flexíveis, marcadas pela alta rotatividade, instabilidade, baixos
salários e precarizações nas condições de trabalho. A exigência de inserção da vaga no
ramo de telemarketing é de apenas ensino médio, no entanto, destaca-se a participação
de pessoas qualificadas, acima do que é requisitado. As demais profissões escolhidas
pelas pessoas giram em torno de Secretária passando por assistente de laboratório até
vigia, todos com 1,80% (N= 1).
Quadro 4 - Fatores relacionados a profiso na percepção dos participantes (N=56)
N
%
Nível de satisfação com a profiso
Muito bom
15
26,80%
Bom
9
16,10%
Razoável
19
33,90%
Muito ruim
5
8,90%
Ruim
8
14,30%
A atividade exercida estaria de alguma
forma relacionada a sua formação
Sim
6
10,71%
Não
43
76,79%
Talvez
7
12,50%
Avaliação do Mercado de Trabalho
referente a formação
Muito bom
6
10,71%
Bom
14
25%
Razoável
13
23,21%
Muito ruim
7
12,50%
Ruim
16
28,57%
Chances de exercer a profissão de
formação
Grandes
15
26,80%
Médias
14
25,00%
Poucas
21
37,50%
Eu não pretendo exercer a minha
profissão
6
10,70%
Fonte: Os autores (2020)
Os índices gerais com a satisfão do exercício da atual profissão foram considerados
de forma geral uma avaliação positiva, visto que o número de participantes que
consideraram muito bom e bom” somaram 42,9%, demostrando que a atual profissão
exercida traz um índice de satisfação, mesmo não exercendo a profissão de sua
formação. Segundo Cura e Rodrigues (1999) o indivíduo avalia suas experiências no
trabalho utilizando o seu conhecimento adquirido através de atitudes, crenças e valores
que traz consigo, resultando em um estado emocional que, se agradável, causa
satisfação, se desagradável, leva à insatisfação. Tendo em vista tais dados, é necesrio
refletir se esta satisfão é efetiva ou apenas uma forma de amenizar a frustração de
não estar trabalhando na área desejada inicialmente.
Verifica-se que 76,79% informaram que sua atual profiso não está relacionada a
formação. Isso ocorre, pois segundo Lopes (2013) devido ao alto número de pessoas
com nível superior, houve também um aumento considerável referente a concorrência,
dificultando a inserção desses indivíduos ao mercado de trabalho na área da formação.
Destacando-se o percentual 37,50% dos participantes afirmaram poucas chances de
exercer a profissão de formação.
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Para análise das evocações foi usado o software OpenEvoc. É bom lembrar que tal
programa (Evoc) é um programa que trabalha em cima das evocações dos sujeitos de
pesquisa, permitindo ao pesquisador identificar as partes mais relevantes do discurso
emitido (WALCHEKE; WOLTER, 2011). É um instrumento valioso, portanto, pois permite
que a melhor compreensão sobre o campo imagético criado na relão entre o sujeito e
o objeto de estudo.
Os resultados alcançados a partir das palavras evocadas pelos 56 participantes
somaram um total de 224 palavras. Conforme quadro 5 o Rangmont determinou que 32
palavras eram distintas, dado esse verificado por conta da amostra ser pequena. A
ordem média das evocações foi de 2,5, sendo que as palavras que ficaram abaixo desta
média são tidas como aquelas evocações mais fracas e aquelas que tiveram um valor
acima desta dia, possuíram uma evocação mais forte.
As expressões como Oportunidade (27), Falta de oportunidade (24) Necessidade de
remuneração (26), conciliar emprego com estudo (12) identificadas no primeiro
quadrante, situados como possíveis elementos de um núcleo central representacional
estão ligadas à representações formalizadas por estas pessoas que definem dificuldades
da atuação no campo de formão. Martins (2017) diz que com a falta de vagas no
Mercado de Trabalho e a pouca experiência, os profissionais estão sujeitos a aceitar
empregos que exigem baixa qualificação e até mesmo com baixo salário.
No segundo quadrante, referente à primeira periferia, ressaltam elementos periféricos
mais importantes relacionados à causa e sentimentos ao exercer outra profissão
diferente da formação como Oportunidade de trabalho na área (23) Frustrado (19) Falta
de experiência (9). Pode-se destacar a palavra realizada (10) onde mostra um nível de
satisfação com a atual profissão, mesmo diante de um cenário diferente da sua área de
formação.
Quadro 5 - Análise das evocações a partir da análise Rangmont
Frequência >= 1 / Ordem de evocão < 3
12,05% - Oportunidade 1
11,61% - Necessidade de Recuperação 2
10,71% - Falta de Oportunidade 1
5,36% - Conciliar com Estudo 1
1,79% - Pandemia 1
1,34% - Experiência Prática - 1
Frequência >= 1 / Ordem de evocão >= 3
10,27% - Oportunidade de Trabalho na Área -
4
8,48% - Frustrado 3
4,46% - Realizada 3
4,02% - Falta de Experiência 4
2,68% - Baixo Salário 4
2,23% - Concorrência 4
1,34% - Sentimento de Perda de Tempo - 3
Frequência < 1 / Ordem de evocação < 3
0,89% - Não Encontrei Obstáculos - 1
0,89% -Identificação - 2
0,45% - A Responsabilidade 1
0,45% - Muita Concorrência 1
0,45% - Trabalhei Alguns Anos 1
0,45% - Não Gostava do Curso - 1
0,45% - Profissão não Reconhecida - 1
Frequência < 1 / Ordem de evocação >= 3
0,45% - Exerço de Forma Indireta - 3
0,45% - Não me Incomodo - 3
0,45% - Péssimo 3
0,45% - Decepcionada - 3
0,45% - Ruim 3
0,45% - Arrependido 3
0,45% - Desestimulada - 3
Fonte: Os autores (2020)
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De modo geral, levando em consideração as respostas trazidas pelos participantes
pode-se identificar que por mais que tenha se tornado mais fácil ingressar no ensino
superior, ainda é possível se deparar com muitos obsculos para inserir-se no mercado
de trabalho, fazendo com que busquem por solões alternativas, onde a busca por
remuneração seja algo mais primordial e urgente. É importante enfatizar que a inserção
no mercado de trabalho está ligada juntamente a um problema blico, visto que vários
agravantes como falta de oportunidade, falta de experiência, entre outros, fazendo com
que essa ausência cause maior dificuldade para essa colocação do mercado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo teve como principal objetivo analisar fatores que influenciam as pessoas
formadas a não exercerem sua profissão de formação. A partir da análise realizada, foi
corroborado o aumento de ingressos no ensino superior, no entanto constata-se o
crescimento de pessoas formadas atuando em diversas profissões, diferente de sua
área de formação. Apontado como principais fatores a competividade, desemprego, falta
de oportunidades, falta de experiência e necessidade de remuneração.
Entre os fatores elencados na pesquisa, ressalta-se sobre as possibilidades de ainda
exercerem a profissão na área que se formaram, onde 48,2% afirmam que as chances
de exercerem são poucas ou não pretendem exercer. Revelando a importância de
remuneração, mesmo diferente de sua área e até inferior a qualificão, sendo algo mais
fundamental e de urgência. Ainda se enfatiza a inserção desses profissionais nas áreas
de telemarketing, sendo a mais citada entre os participantes como meio de trabalho.
Observa-se que tal comportamento traz consigo muitas implicações, sendo de ordens
subjetivas e emocionais. Ao ingressar em um curso superior o estudante idealiza planos
e projetos, ao término do curso quando está diante do mercado de trabalho e não
conseguem ingresso por diversos motivos podem sentir-se frustrados, decepcionados,
desestimulados, pois ao darem conta da realidade externa que o cercam a opção por
buscarem emprego em outras áreas torna-se uma alternativa bem considerável e viável.
Os resultados advindos do OpenEvoc 0.92 demonstram que ao menos no discurso,
estas pessoas se sentem razoavelmente satisfeitas com os seus vínculos empregatícios,
mas talvez fosse necessária outra pesquisa para verificar a efetividade deste contexto.
O tema é de suma relevância por tratar-se de buscar compreender os mais diversos
fatores que fazem com que pessoas busquem novas atuações em diversos contextos
diferentes do qual se formaram. A presente pesquisa é um pequeno reflexo da dimensão
que o campo proporciona para ser investigado. Faz-se necessário pesquisas futuras
acerca da temática para uma maior contribuição acerca do tema explorado. Esse estudo
não pretende limitar os temas envolvidos, porém visa contribuir com o tema pós-diploma,
verificando como os participantes lidam com tal experiência, e como a psicologia,
enquanto ciência pode contribuir para minimizar o sofrimento de quem esteja se
enquadrando nessas situões.
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Data da submissão: 27/02/2021
Data da aprovação: 30/12/2021