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EDITORIAL
TRABALHO&EDUCAÇÃO: 25 ANOS DE EXISTÊNCIA.
Como é tradição socialmente estabelecida, os momentos de encerramento de um
período anual de vida, em toda as esferas da prática humana, constituem-se em
oportunidade de avaliação dos desafios enfrentados, das proposituras inicialmente
enunciadas tanto daquelas levadas a efeito, quanto as malogradas e, por
conseguinte, dos tracejamentos de perspectivas quanto ao porvir mais imediato.
Este comportamento se arrima não somente por razões culturais ou morais, em
mecanismos de reprodução societária dos costumes, mas está vincado, antes de tudo,
na própria lógica da objetivão humana, na produção pela qual os indivíduos sociais se
efetivam, criam e mantém suas diversas condições de existência, produzem a si
mesmos e se expressam em seu ser e seu saber. Avaliar faz, pois parte integrante e
integradora do ri sendo humano no tempo, no fazer humano do tempo em temporalidade
das ações passadas, presentes e futuras.
Não obstante o que possa ter de convencional, contudo, não necessariamente arbitrário,
a instauração das temporalidades possíveis da ação humano-societária é a demarcação
organizada do ser, do fazer e do saber humanos na mundanidade. Por isso, o movimento
da passagem das coisas, acima de tudo como ir sendo de plenitudes categoriais
ontologicamente dinâmicas é a interpelão lançada pelo tempo aos indivíduos. Um
interpelar que passa exigir um ordenamento da vida no interior, em tensão permanente,
com a ordenação do tempo objetivo e indiferente aos seres humanos.
O mundo não conhece o tempo da teleologia, mas as finalidades, e os objetivos nos
quais estas se traduzem, é o pôr humano no mundo que conquista seu quinhão de
objetividade na medida em que se faz coisa no mundo, independentemente dos graus
de seu sucesso.
Assim, se navegar é preciso, por ser o navegar um por humano, uma viagem no tempo,
pelo qual a simultaneamente o tempo está em nós e nós nos fazemos tempo de ser, a
avaliação do que foi, do que não foi, e do que poderia ter sido é um incontornável da
forma de ser humana.
A este balanço de perspectivas e efetivações não escapa, evidentemente, o conjunto de
ações desenvolvidas também no âmbito da produção e difusão socialmente
determinadas do conhecimento científico. Trabalho&Educação, não apenas pelo laço
sentico que a ata à lógica onímoda da objetivação humana, mas também por ter feito
desde seus primeiros passos sua, esta lógica, aproveita este momento de fecho relativo
de um tempo para pôr as coisas em perspectiva histórica.
Perspectiva esta que toma como plataforma de suscitação à reflexão, ainda que sumária
pelos limites desta apresentação, a eferide de seus iniciais 25 anos de estrada
percorrida. Um quarto de século que se completa na consolidação de um esforço editorial
e intelectual que sempre resistiu na recusa decidida da cisão, hoje infelizmente em voga,
entre o acadêmico e o social. De certo modo, arcou com o ônus desta opção por
expressar como diretiva de ação a articulão destes dois âmbitos, buscando ressaltar
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a relevância do conhecimento em razão da sua pertincia como descortino da realidade
societária. Uma realidade societária que nesta quadra de quarto de século longe de
denegar o perfilado dos compromissos e das questões a serem defrontados,
enumerados no editorial do número 0, publicada em julho de 1996, os ratifica tanto pela
sua urgência quanto pela gravidade com a qual se aprofundaram os problemas ali
enunciados.
Com o fito de oferecer um breve cotejamento que se comparem apenas algumas
passagens daquela carta de inteões teórico-ideológicas fundadora de
Trabalho&Educação com o horizonte cada vez deletério do presente.
Desta maneira, em que pesem as tristes inflexões vivenciadas e sofridas nestes 25 anos,
não é ainda atual
O debate sobre os limites educacionais ao desenvolvimento econômico, na
atualidade, vem agora acompanhado das referências à mudança nos
parâmetros da competitividade internacional, nas exigências de produtividade e
qualidade formuladas pelo mercado capitalista globalizado e de cultura
tecnológica específica ao paradigma informacional?
E isto, principalmente, levando-se em conta os rumos de descaminhos das perspectivas
reformistas frente ao capital que desaguaram na atual onda de denegação, ora elegante
ora maltrapilho da cientificidade? Ou ainda, pelo rebaixamento do conhecimento e da
educação a meras mediações de reiterão do presente travestido emfuturo?
Ou que pode ser mais o tom desabitado de verdade com que hodiernamente se veio e
se vem a afirmar a necessidade de valorização da educação. Quanto mais se mobiliza
esta fórmula, a partir e dentro dos puros limites do círculo de ferro de reprodução do
capital, tanto mais se soa vazio de sentido propriamente educacional. Neste sentido, à
tal ladainha hipocritamente piedosa que pulula na discursividade política e midiática, com
o número 0, ainda se pode, e se deve, interpelar a seus falazes portadores:
Estão, entretanto, os diferentes sujeitos sociais falando de tudo isto da mesma
maneira? Quais são, de fato, suas expectativas e anseios em relação à trabalho
e educação? Que necessidades de reflexão vêm como demanda social aos
pesquisadores e estudiosos desta área? Como se posicionar diante das
proposições políticas endereçadas aos educadores sociais e escolares pelos
representantes estatais, patronais, sindicais e de outros segmentos da
sociedade civil?
Em outros termos, é cavel hoje, como se o fosse antes, conceber a sociedade” como
simples plêiade de individualidades justapostas em seu isolamento natural e reunidas
tão somente por suas finalidades autonomamente postas? Por certo, muitos dos
discursos sociais escamoteiam antagonismos sociais inconciliáveis tomando e
oferecendo a formação escolar como ponto resolutivo de contradições da sociabilidade
lidas como meras diferenças individuais.
Pelos parâmetros emancipatórios, que, independentemente das particularidades
teóricas, igualmente fizemos nossos, é salutar colocar como interrogões atualmente
pertinentes aquelas mesmas feitas nos momentos de nossa fundação, por quanto os
termos essenciais que definem o momento histórico do capital persistem. Por
conseguinte,
Que tarefas cabem, mesmo, à educação, considerando a condição de país
subordinado que caracteriza o modo de inserção do Brasil na globalização
capitalista? Qual é, na verdade, o peso específico dos fatores educacionais em
relação à produtividade, à sua evolução e ao nível de emprego, em relação ao
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das cadeias macroeconômicas? Como considerar a contribuão da educação,
se produtividade e qualidade, antes de tudo, estão associadas à natureza das
relações sociais? Como objetivar a ligação entre trabalho e produtividade se o
caráter coletivo do trabalho tem se ampliado e cada vez se toma mais difícil
distinguir a contribuição de cada trabalhador dentro do resultado final?
Tem-se assim uma série de interrogações a um tempo irrevogáveis e necessárias, até
mesmo em razão da aparência de terem se esfumaçado as determinações da
mundialização do capital. Tomam-se hoje, seja à esquerda seja à direita, o
desenvolvimento da lógica contradiria da interdependência mundializada de produção
e reprodução ampliada da valorização do valor como se derivasse da vontade política.
Por um lado, sob a caduca categoria do imperialismo”, e por outro, baseando-se na
delirante postulação do fantasmagórico globalismo. Em ambos os casos, perde-se de
vista o teor objetivo das determinões. Confunde-se amiúde os portadores políticos e
gerenciais da dominação do mais-valor como forma preponderante com as
determinações que balizam e delimitam as ações que medeiam o controle social da
produção. Decerto, nada de novo no front das tenncias politicistas.
A este comportamento mental que ora repisa anacronicamente horizontes, ora de
soçobrar em milenarismos obscurantistas, a leitura rigorosa do presente, como ponto
sempiternamente transitivo, em nome dos horizontes do futuro, deve ser reafirmada e
defendida independentemente de conveniências ou de antipatias. Trata-se acima de
tudo de tomar renovadamente como nossa tamm a diretiva marxiana de extrair do
futuro a poesia do fazer-se presente. Poiesis que não se identifica com utopismos na
medida em que simultaneamente rechaça de modo decidido a elegante vacuidade dos
niilismos.
Poesia que contempla obrigatoriamente o pensar e o fazer da formação presente que
intenta o forcejar das virtualidades emancipatórias ato contínuo da atuação educativa
que se procede pelo entendimento de seus limites intrínsecos. Ora, a educação não
pode, nem poderá, tudo, mas pode sempre alguma coisa, porquanto seja inerentemente
o dar forma continuada daquele devêm ser.
Educar e trabalhar, trabalhar educando, educar pelo trabalho, é, de uma parte, retomar
em outra potência a lida com o futuro que parametriza pelo poder ser as moldagens do
que é, efetividade processual contida em todo e qualquer ato de objetivação. É um atuar
realista, decididamente consciente de que
A qualificação humana para o trabalho é um processo social mais
amplo, determinado historicamente, tem a ver com a formação social
do valor de uso e do valor de troca da força de trabalho. O aparelho
educacional não é o único fator em causa, aliás ele é muito mais um
reflexo de um sistema cultural global, que atribui valores diferenciados
a certos traços da cultura.
Neste sentido, é concomitantemente, de outra parte, fazer a definição de crítica descer
dos céus à terra e torná-la componente do atuar cotidiano. Não mais apenas um
predicado do pensamento ou do discurso, e sim um caráter do fazer. Crítico porquanto
conheça e domine articuladamente no manejo das suas condições o conjunto de
possibilidades e limites de instauração.
Da totalidade dos vetores que determinam a feição da sociabilidade atual e teimam em
a delinear como fatal e permanente, emergem já, como esperado, pressões para que,
no âmbito peculiar da educação formal, as mediações tecnológicas, em especial, o uso
intensivo das TDIC se barateiem em meras ferramentas da tão sonhada capitalização
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completa da formação humana. E é antes de tudo, animados por uma criticidade atuante
e por uma atuação crítica, que se deve enfrentá-las.
É deste modo, o término de mais um período anual, após 25 anos, gravoso, sobretudo
pelas reiterações de mazelas e aporias sociais contemporâneas, por certo, universais,
mais que no contexto brasileiro, e naqueles que lhes são próximos, tornam-se tanto mais
nefastos e dolorosos, quanto mais reveladores da sua miséria particular. Entretanto, é na
mesma medida mais um fechamento de períodos, cujo balanço, no cômputo de
resistências, cansos e fracassos, solicita de cada qual a ponderação das alternativas,
por mais estreito que parece o campo no qual estas se ofereçam.
Neste sentido, a tarefa que persiste, e um sentido real ao persistir mais que ao mero
resistir, é o transformar nosso conhecimento em força material em favor de urna
sociabilidade em que trabalho e educação venham, de fato, constituir a práxis
emancipatória é nosso horizonte. (Belo Horizonte, 14 de julho de 1996 Editorial da
n. 0).
TRABALHO, CAPITALISMO E CLASSE TRABALHADORA DO TAYLORISMO-
FORDISMO AO TOYOTISMO UBERIZADO de CAMILLO, Eliane Juraski e MOURA,
Dante Henrique, abrem essa edão (n.30. v3) de T&E. Realizando um breve panorama
histórico acerca da evolão da categoria Trabalho, contemplando elementos do
pensamento marxiano até a atualidade marcada pela sua precarizão, no bojo da
Economia do Compartilhamento (EC), modalidade econômica que vem exacerbando a
uberização do trabalho.
CONSERVADORISMO E IRRACIONALISMO: UMA ANÁLISE ONTOLÓGICA DO
BOLSONARISMO ENQUANTO REÃO DO CAPITAL À SUA CRISE
ESTRUTURAL. CASTRO, Matheus Rufino, do Colégio Pedro II, analisa
ontologicamente o fenômeno do bolsonarismo, buscando compreendê-lo em seus
elementos mais determinantes. Com base na noção de ontologia (LUKÁCS, 2013), o
autor aponta para a dinâmica hisrica do modo de produção capitalista onde com a
ampliação da precarização da vida da classe trabalhadora que agrava o quadro de
pauperização material e espiritual da sociedade impele os sujeitos a uma condição
permanente de insatisfação.
PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO E SDE DO TRABALHADOR: REVISÃO E
PERSPECTIVAS. CABRAL, Ivens Bruno Vieira; DA SILVA, Pedro Henrique Nobre e
SOUZA, Diego de Oliveira, analisam a literatura sobre a precarização do trabalho e a
saúde do trabalhador, vislumbrando as perspectivas de investigação/intervenção. Para
tanto, foi realizada uma busca por artigos na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), seguida
de uma alise crítica. A literatura consultada traz importantes contribuições sobre a
relação entre a precarizão do trabalho e a saúde do trabalhador, sobretudo para os
trabalhadores da saúde, ratificando a amplificação desse fenômeno ante a
reestruturação produtiva.
DO DOCENTE EFETIVO AO DOCENTE UBERIZADO: A PRECARIZAÇÃO
CONTRATUAL DO PROFESSOR NO BRASIL. ROMERO, Lívia; SEGUNDO, Maria
das Dores Mendes; AQUINO, Cássio Adriano Braz de, refletem acerca da tendência à
uberização do trabalho do professor brasileiro. Para o alcance dos objetivos propostos,
adota-se como procedimento trico-metodológico a pesquisa bibliográfica, documental
e legal ancorada numa perspectiva crítica. Desse modo, evidencia-se,
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comparativamente, a expansão dos contratos de trabalho temporário e substituto do
professor nas escolas públicas e o caráter de uberização do trabalho docente,
demonstrando que há semelhanças e diferenças, e uma precarizão evidenciada pela
fragilização contratual dessas modalidades. Conclui-se, portanto, que as diretrizes
impostas pela reestruturação produtiva, iniciada na década de 1970, ganha novos
contornos, com o uso intensivo da tecnologia, imprimindo um cenário de flexibilização,
instabilidade e precarização para a classe trabalhadora.
VIVÊNCIAS DE PRAZER E SOFRIMENTO NO TRABALHO EM PROFESSORES DE
KARATE. CAMILO, Juliana Aparecida de e RUBIO, Katia, investigam as vivências de
prazer e sofrimento com o trabalho de professores de Karate em uma cidade
metropolitana do estado de São Paulo. Para isso, como aporte epistemológico,
empregam a psicodinâmica do trabalho. Foram feitas sete entrevistas individuais com os
professores, no ano de 2019. Os resultados indicaram a invisibilidade do trabalho desses
educadores, laços extremamente frágeis contratuais, condições precárias estruturais
para que as aulas fossem ministradas, alta demanda dos alunos quanto as
competências dos professores e alta expectativa dos alunos e seus cuidadores quanto
aos princípios disseminados nas aulas.
PÓS-DIPLOMA: PESSOAS EM EXERCICIOS DIFERENTES DE SUA FORMAÇÃO
EM CAMPINA GRANDE PB. JUNOR, Leconte de Lisle Coelho; ASSIS, Letícia de
Fátima e MOTA, Jefferson Lucas Felix. Nesse artigo, objetivam identificar quais fatores
levaram esses profissionais a buscarem outras profissões diferentes de suas formações.
Os resultados obtidos propagam que fatores como competividade, desemprego, falta de
oportunidades, falta de experiência e necessidade de remuneração são os principais
obstáculos encontrados na não atuação em sua área de formação, além de um grande
aumento de profissionais qualificados atuantes na área de telemarketing. Concluiu-se
que as dificuldades enfrentadas fazem com que busquem por soluções alternativas afim
de inserção no mercado de trabalho.
DO ATIVISMO SOCIAL A REVITALIZAÇÃO DO SINDICATO DOS METALÚRGICOS
DO POLO NAVAL E OFFSHORE DE RIO GRANDE/RS. D'AVILA, Ana Paula,
reconstitui, nesse artigo, o processo de revitalização sindical ocorrido entre 2012 e 2017,
decorrente da ampliação intensa e veloz da categoria de metalúrgicos no Polo Naval e
Offshore de Rio Grande. O referido processo foi marcado por intensas lutas entre
trabalhadores e sindicato, devido à existência anterior de um ativismo social por parte
dos trabalhadores. Por meio da abordagem teórica da construção de classe enquanto
um fazer-se” na experiência compartilhada, acompanhamos os principais momentos da
revitalização sindical e os conflitos com sua base, que obliteravam, em parte sua
representação legítima em torno do sindicato institucionalizado.
A POLÍTICA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS DO BRASIL,
DUAS DÉCADAS DEPOIS: UMA ANÁLISE. GUIMARAES, Eder D`artagnan Ferreira,
da Universidade Nacional de Rosário, verifica a política de cotas raciais adotada nas
primeiras universidades públicas do Brasil em 2002 e sancionada como política
governamental dez anos depois, fundamentada em um amplo processo de discussão
envolvendo organizações do governo e da sociedade civil.
EXPERIÊNCIAS DE FORMÃO: Reflexões sobre o Desenvolvimento Profissional
Docente no PIBID Ceará. PINHEIRO, Francisco Felipe de Aguiar; FREITAS, Francisco
Joatan; VERAS, Kleyane Morais e FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Pesquisadores, da
UECE, tratam do Desenvolvimento Profissional Docente em relação às experiências dos
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professores supervisores no Programa Institucional de Bolsas de Inicião à Docência
(PIBID) no Ceará. O objetivo do trabalho é identificar aspectos da experiência formativa
do PIBID que contribuem para o Desenvolvimento Profissional Docente da Educação
Básica do Ceará.
RELAÇÃO ENTRE PROCESSO DE INGRESSO E EVASÃO NA REDE FEDERAL DE
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. FERREIRA, Daiana da Rosa e
VALER, Salete, analisam a implantão da Rede Federal de Educação Profissional e
Tecnológica e a expansão dos Institutos Federais pela lei nº 11.892/2008 ampliaram o
número de matrículas e de cursos nos estados brasileiros. Entretanto, a instituição vem
apresentando elevados índices de evasão. Nesse contexto, o presente artigo objetiva
analisar pesquisas empíricas que abordem de alguma forma as possíveis relações
estabelecidas entre os procedimentos adotados no processo de ingresso das referidas
instituições e que possam estar afetando a evasão/permanência dos estudantes.
TÉCNICO EM ENFERMAGEM: ASPECTOS SOBRE TRABALHO E PROFISSÃO. Por
fim, fecha esse número, a contribuição de GAWRYSZEWSKI, Bruno BOVOLENTA;
Marília Bittencourt e FARIAS, Maria Eduarda Araujo de. A categoria profissional dos
Técnicos em Enfermagem é a maior força de trabalho da área da saúde, bem como é o
curso técnico de nível médio com o maior quantitativo de matrículas no estado do Rio de
Janeiro. O objetivo do presente texto foi o de investigar aspectos referentes ao trabalho
e a profissão dos Técnicos em Enfermagem. O quadro teórico considerado se deu em
diálogo com referências da Sociologia do Trabalho, a fim de caracterizar o atual mundo
do trabalho, bem como em pesquisas da Enfermagem e Saúde Pública que ajudaram a
caracterizar a reconstituição histórica do trabalho, profissão e formão cnica em
Enfermagem.
Finalmente, Trabalho&Educação encerra 2021 publicando os resumos de teses e
dissertações dos nossos mais recentes pesquisadores:
PROJETOS POLÍTICOS EM DISPUTA: a importância da Educão Integrada e
Politécnica como contraponto à contrarreforma do Ensino Médio
Roberta Cristine de Andrade Passos UERJ
VIOLÊNCIA SIMBÓLICA DE GÊNERO: ASSÉDIO MORAL E SEXUAL EM UMA
INSTITUIÇÃO FEDERAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Eloiza Helena Goalves Maia - Centro Federal de Educão Tecnológica de Minas
Gerais CEFET-MG
OS APOSENTADOS E A FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
Maria Bárbara de Campos - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
CEFET-MG
AS PERCEPÇÕES DOS(AS) TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS(AS) EM EDUCÃO
SOBRE JORNADA DE 30 HORAS NA UFMG
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Ligia Mara Sabino - UFMG
Boa leitura a todas(os)!
Antônio José Lopes Alves
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
http://orcid.org/0000-0002-6365-3514
Hormindo Pereira de Souza Junior
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
https://orcid.org/0000-0001-9411-6802