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https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
DOI: https://doi.org/10.35699/2238-037X.2022.39020
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The study of the nursing process in the technical nursing course
OLIVEIRA, Valessa Gizele Ramos2
ALMEIDA, Rosiney Rocha3

Este artigo busca discutir sobre aspectos relacionados à ausência e à introdução do estudo do
Processo de Enfermagem (PE) no curso Técnico de Enfermagem. Para tanto, foram aplicadas
entrevistas semiestruturadas aos docentes enfermeiros do curso Técnico de Enfermagem
do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais Campus Januária e os dados obtidos foram
organizados e categorizados segundo a análise de conteúdo, dando origem a três categorias de
análises, e discutidos à luz do referencial teórico levantado. O PE é a base científica do cuidado
e, embora, deva ser utilizado por todas as categorias de enfermagem, ainda hoje, seu estudo se
mantém praticamente restrito às graduações. Os resultados alcançados apontam que a falta do
ensino do PE no curso técnico pode ser considerada uma falha no processo formativo e que o
PE deve ser abordado de forma teórica e prática, ao longo do curso, em diversas disciplinas e
durante os estágios, onde ocorra o cuidado de enfermagem.
Palavras-chave: Curso Técnico de Enfermagem. Processo de Enfermagem. Técnico de Enfermagem.

This article seeks to discuss aspects related to the absence and introduction of the study of the
Nursing Process (NP) in the Technical Nursing course. To this end, semi-structured interviews
were applied to the nursing teachers of the Technical Nursing course of the Federal Institute of
Northern Minas Gerais Januária Campus. The data obtained were organized and categorized
according to content analysis, giving rise to three categories of analysis, and discussed in light of
the theoretical framework raised. The NP is the scientific basis of care and, although it should be
used by all nursing categories, its study remains practically restricted to undergraduate courses.
The results achieved indicate that the lack of PE teaching in technical courses can be considered
a flaw in the training process and that PE should be addressed theoretically and practically,
throughout the course, in several disciplines and during internships, where nursing care occurs.
Keywords: Technical Course in Nursing. Nursing Process. Nursing Technician.
1 Este texto não foi apresentado ou publicado, anteriormente, em encontros e/ou outros eventos cientí cos;
passou pela avaliação de Comitê de Ética em Pesquisa (COEP); é resultante de pesquisa de mestrado da
primeira autora, orientada pela segunda autora; não recebeu apoio de órgãos de  nanciamento/fomento.
2 Mestranda do Programa de Pós-graduação em Educação Pro ssional e Tecnológica (ProfEPT), pelo
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais, Graduação em Enfermagem
pela Universidade Estadual de Montes Claros/MG. E-mail: valessagiz@yahoo.com.br.
3 Doutorado em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul/SP, Mestrado
Pro ssionalizante em Ensino de Ciências e Matemática pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais,
Graduação em Ciências Bio lógicas pela Universidade Estadual de Montes Claros/MG. Docente do Programa
de Pós-Graduação em Educação Pro ssional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Montes Claros. E-mail: rosiney.rocha@ifnmg.edu.br.
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
A metodologia ou método cientíco através do qual o cuidado de enfermagem deve
ser prestado com base nos fundamentos do trabalho e em teorias recebe o nome de
Processo de Enfermagem (PE):
Processo de Enfermagem é um método utilizado para se implantar, na prática
prossional, uma teoria de enfermagem. Após a escolha da teoria de enfermagem,
torna-se necessária a utilização de um método cientíco para que os conceitos da teoria
sejam implantados na prática (TANURE; PINHEIRO, 2011, p. 65).
Se ao longo da história a enfermagem foi por muito tempo relacionada ao cuidado
empírico, realizado por mulheres de diferentes colocações sociais, ora damas da
sociedade, ora pessoas tidas como de moral duvidosa, de forma mal remunerada ou
associada à caridade e subordinada ao conhecimento médico (GEOVANINI, et al.
2018), com o PE, ela pôde denir o seu campo exclusivo de atuação, favorecendo o
fortalecimento e reconhecimento prossional.
Essa metodologia propõe uma assistência de enfermagem integral, que considera o
ser na sua inteireza, de forma humanizada, centrada na prevenção e tratamento das
necessidades humanas e na promoção de saúde, com vistas a prestar o melhor cuidado
possível ao indivíduo, família ou comunidade (CARVALHO et al., 2008). Espera-se
que, através da sua implementação, os erros resultantes de um ambiente de trabalho
desorganizado sejam minimizados, a comunicação entre os prossionais seja otimizada
e as informações sejam documentadas para posterior utilização na assistência, no
ensino e, principalmente, na pesquisa, já que o PE deve ser formalmente registrado nos
prontuários dos indivíduos alvo do cuidado de enfermagem (TRUPPEL et al., 2009).
Além de ser atribuído ao PE a possibilidade de se prestar uma assistência superior,
individualizada, não direcionada à doença, mas ao ser e suas diversas dimensões,
ele favorece a superação da dicotomia que caracteriza as práticas de enfermagem
e que provocou uma problemática cisão do processo de cuidar, reexo de sua
edicação histórica enquanto prossão: de um lado, aqueles que planejam, ou
seja, os enfermeiros; e de outro, aqueles que executam, as demais categorias de
formação prossionalizante (SALVADOR et al., 2015).
Acerca da legislação prossional, o PE foi regulamentado no país pela Resolução
COFEN nº 272, de 27 de agosto de 2002, a qual foi revogada pela Resolução COFEN
nº 358, de 15 de outubro de 2009. A implementação do PE deve ocorrer em todos os
ambientes em que ocorra o cuidado prossional de enfermagem, incluindo serviços
ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas,
entre outros. Segundo a Resolução COFEN-358/2009, o PE deve ser realizado pela
equipe de enfermagem, de modo deliberado e sistemático, a partir de cinco etapas
inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes, quais sejam: Coleta de dados de
Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem), Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento
de Enfermagem, Implementação, Avaliação de Enfermagem (COFEN, 2009).
Todavia, apesar da importância e dos aspectos legais, algumas vezes, o PE persiste
basicamente como uma atividade burocrática, perdendo toda a sua essência
e contribuindo para que sua consolidação ocorra de maneira desigual no Brasil.
Quando por um lado existem unidades federativas com o PE implementado há
décadas, em contrapartida, há estados em que ele ainda é apenas uma discussão
teórica (SALVADOR et al., 2016).
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Da mesma forma, são as publicações acerca do tema. Em uma revisão integrativa
com o objetivo de caracterizar a produção cientíca sobre a aplicação do PE em
âmbito nacional, sem ltro relacionado ao período da publicação, identicou-se uma
discrepância associada ao número de publicações nas diferentes regiões do país,
sendo a Região Norte a com menor quantidade de publicações e a Região Nordeste
a com maior número de estudos:
No que se refere à região onde foram realizados os estudos, 40 artigos (42,1%) foram
desenvolvidos na região Nordeste do Brasil, 32 artigos (33,7%) na região Sudeste, 20
artigos (21%) na região Sul, dois artigos (2,1%) na região Centro-Oeste e um artigo na
região Norte (1,1%) (GUIMARAES et al., 2020, p. 03).
Os principais dicultadores apontados para a efetivação do PE são a falta de
conhecimento e de interesse da equipe de enfermagem e gestores, ausência de
capacitações, reduzido número de prossionais de enfermagem e a sobrecarga de
trabalho (HERMIDA, 2004). Essa falta da compreensão acerca do PE pode levar ao
desinteresse ou à sua efetuação de forma relapsa, como uma prática isolada, uma
exigência legal, de forma a atrapalhar seu reconhecimento e a levar a perda dos
benefícios decorrentes do seu uso (CARVALHO et al., 2008; SALVADOR et al., 2016).
Como possibilidade de superação desses fatores, destaca-se a essencialidade do
binômio saúde-educação, que deve se iniciar na formação de todos os prossionais
componentes da equipe de enfermagem e continuar por meio da educação permanente
desses sujeitos, valorizando-se os aspectos críticos-reexivos essenciais a tal prossão
[...] (SALVADOR; SANTOS, 2013, p. 822).
Apesar da relevância, ainda hoje, o estudo do PE se restringe aos enfermeiros,
cando os técnicos de enfermagem, em sua maioria, à deriva com relação a
esse assunto durante a sua formação, evidenciando a divisão técnica e social da
educação. O estabelecimento do capitalismo, levou o homem a perda do acesso ao
processo produtivo como um todo e o conduziu a um processo de alienação:
A propriedade privada nos tornou tão estúpidos e unilaterais que um objeto somente
é nosso quando o temos, quando existe para nós enquanto capital ou quando é
imediatamente possuído, comido, bebido, vestido, habitado; em suma, utilizado por
nós. Ainda que a propriedade privada conceba, por sua vez, todas essas realizações
imediatas da possessão somente como meios de vida e a vida a que servem como
meios é a vida da propriedade privada, o trabalho e a capitalização. Em lugar de todos
os sentidos físicos e espirituais apareceu, assim, o simples estranhamento de todos
estes sentidos, o sentido de ter (MARX; ENGELS, 2011, p.49-50).
O trabalho, que antes satisfazia às necessidades básicas vitais e espirituais do
indivíduo, passou a aprisionar o homem sob a lógica da exploração. Isso trouxe
mudanças em toda a vida das sociedades e sedimentou a divisão das classes
sociais e da educação (SAVIANI, 1994).
Houve uma fragmentação entre as esferas do conhecimento e da produção; da
ciência e da técnica; da teoria e da prática; do trabalho intelectual e do trabalho
manual. Ao lho do operário cabia uma educação limitada, ao lho do pequeno-
burguês um ensinamento para cargos administrativos e burocráticos, enquanto o
lho da elite era preparado para desfrutar da vida e para governar. A escola para o
trabalhador era estreita, com uma formação que permitia, basicamente, a leitura de
instruções para inculcar a moral burguesa, tornando os trabalhadores um rebanho
manso e fácil de governar (LODI-CORRÊA, 2018).
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Diante da importância do estudo do PE por todos os prossionais que o executam e
da relevância de se discutir processos formativos mais integrais e emancipatórios,
esse artigo buscou discutir sobre aspectos relacionados à ausência e à introdução
do estudo do PE nos cursos de Técnico de Enfermagem.

Foi realizada uma pesquisa de campo no curso Técnico de Enfermagem do Instituto
Federal do Norte de Minas Gerais (IFNMG) Campus Januária, com abordagem
qualitativa, objetivando discutir sobre tais aspectos. O curso Técnico de Enfermagem
foi implantado no Campus Januária em 2000, na modalidade subsequencial, ou
seja, destinada a quem já concluiu o ensino médio, no período noturno, com forma
de ingresso por processo seletivo, através da Resolução do Conselho Diretor nº 01,
de 06 de abril de 2000 (IFNMG, 2014).
Para tanto, seis professoras foram ouvidas, formando a amostra, a partir dos seguintes
critérios de inclusão: ter no mínimo seis meses de experiência na docência teórica
ou prática do curso em voga, para garantir uma ambientação relacionada ao curso
e à instituição, ser enfermeiro (a), aceitar participar do estudo e assinar o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); e critérios de exclusão: ser professor (a)
com menos de seis meses de experiência de docência teórica ou prática no referido
curso, não ser enfermeiro (a), não aceitar participar do estudo ou não assinar o TCLE.
Os dados foram colhidos através da aplicação de entrevistas semiestruturadas às
participantes no período de 27 de outubro a 8 de novembro de 2021, de forma
individual, online, via Google Meet. Todos os encontros foram gravados, com a
autorização das pessoas envolvidas. Cada participante foi nomeada com a letra “P”
seguida de um numeral ordinal, denido aleatoriamente.
No tratamento dos dados foi utilizada a análise de conteúdo, que pode ser considerada
um conjunto de técnicas de análise adaptável a um campo muito vasto: o das
comunicações (BARDIN, 2016). As entrevistas foram transcritas integralmente, foi
realizada a leitura utuante das transcrições e estabelecido o corpus da pesquisa,
as unidades de registro, no caso, os temas, e as unidades de contexto.
Partindo da questão norteadora Como você enxerga a ausência e a possível
introdução do estudo do PE no curso Técnico de Enfermagem do IFNMG Campus
Januária? Surgiram as seguintes categorias de análise: A lacuna relacionada à
ausência do estudo do PE; O despertar para o estudo do PE; Possibilidades de
implantação do estudo do PE. Posteriormente, foi feita a interpretação e discussão
dos dados, de acordo com a estratégia de emparelhamento, que consiste em associar
as informações obtidas ao referencial teórico levantado (LAVILLE; DIONNE, 1999).
Em se tratando dos demais aspectos éticos, a pesquisa só teve a execução em
campo iniciada após encaminhamento do projeto à Plataforma Brasil e a sua
aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Estadual de
Montes Claros (UNIMONTES), emitido pelo Parecer Consubstanciado de número
4.988.191, em 21 de setembro de 2021.

Na categoria A lacuna relacionada à ausência do estudo do PE, as docentes
consideraram a falta do ensino do PE no curso Técnico de Enfermagem Campus
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Januária como uma falha no processo formativo dos alunos, como mencionou a P5:
“É uma coisa que a gente não faz, então já é uma deciência”.
Apesar da relevância, a participação do técnico no PE ainda é obscura, não se
observando na prática sua integração nesse processo, fato que pode ser associado
ao desenvolvimento histórico de consolidação da enfermagem, quando o planejar e o
executar foram consolidados como atividades dicotômicas a à falta de conhecimentos
sobre o PE, uma vez que o seu ensino ainda é muito restrito às graduações
(AMANTE; ROSSETTO; SCHNEIDER, 2009; CARVALHO et al., 2008; HERMIDA,
2004; SALVADOR, 2013; SALVADOR et al., 2015; SALVADOR et al., 2016).
Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e
do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança
na execução e avaliação do PE, de modo a alcançar os resultados de enfermagem
esperados. Cabe-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das
respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do
processo de saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de
enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas (COFEN, 2009).
O técnico de enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498,
de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a
regulamenta, participa do PE, naquilo que lhe couber, sob a supervisão e orientação
do enfermeiro (COFEN, 2009). Verica-se que, segundo esses dispositivos, o técnico
de enfermagem participa de todas as etapas, exceto da elaboração dos diagnósticos
de enfermagem e da prescrição de enfermagem. A prescrição dos cuidados deve
ser efetuada pelo enfermeiro, porém a execução é de responsabilidade de todos os
membros da equipe de enfermagem.
O artigo 12 da Lei do Exercício Prossional da Enfermagem dispõe que o técnico
de enfermagem exerce as atividades auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à
equipe de enfermagem, cabendo-lhe, entre outras atribuições, assistir o enfermeiro no
planejamento, programação, orientação e supervisão das atividades de assistência
de enfermagem. Assim, está prevista a participação do TE também no planejamento
da assistência de enfermagem, o que é indispensável para a solidicação do PE nas
instituições de saúde (BRASIL, 1986).
Usualmente, o PE não é estudado nos cursos de Técnico de Enfermagem e,
quando o técnico, depois de formado, se depara com ele nas instituições que já o
consolidaram, executa-o de maneira fragmentada, sem muitas vezes nem saber
que aquela prática é parte de algo maior ou de forma acrítica, desarticulada, sem
conhecer integralmente suas bases, suas partes, sua relevância. Diante disso, como
caria a situação de um técnico inserido em uma atividade, sem compreendê-la por
inteiro? Conforme expressou a P2 “[...] cumprir ele pode até cumprir, mas ele vai ter
realmente diculdades de entender qual é a importância do processo, o porquê, o
que está por trás disso tudo, então realmente é uma falha do curso”.
Ao se estruturar a partir da compreensão holística do sujeito, fazendo valer o princípio
da integralidade, o PE não se mostra limitado a um modo de fazer, a uma questão legal,
instrumental e operacional para o trabalho, mas como um modo de pensar a prática
assistencial. Isso enseja o entendimento do sentido e do signicado desse cuidado, sua
dimensão político-social e sua implicação sobre a vida do outro (SOUZA, 2005). Logo, é
impossível executá-lo adequadamente e colher os seus benefícios sem compreendê-lo.
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Mesmo sendo considerado de suma importância para a prossão e para a melhoria
do cuidado prestado, a realidade ainda é distante do ideal e a ausência do ensino do
PE no curso Técnico de Enfermagem Campus Januária não difere do panorama geral,
conforme foi percebido pela P1: “Sinceramente eu não conheço nenhum projeto, pois
eu tenho estudado alguns projetos, que tenha a sistematização da assistência no
curso técnico. Pelo menos em alguns Institutos [...], eu não vi em nenhum” (P1).
Essas lacunas, tanto na formação inicial como ao longo da trajetória prossional,
fazem com que mesmo os técnicos de enfermagem que executam o PE no dia a dia
de trabalho não consigam reconhecê-lo no todo e nem delimitar sua função dentro
da metodologia (CRUZ; ALMEIDA, 2010).
Pôde-se perceber durante as entrevistas que as docentes usaram o termo SAE
(Sistematização da Assistência de Enfermagem) como sinônimo de PE, no entanto
o PE é apenas um dos meios, talvez o principal, para se operacionalizar a SAE.
Essa falta de unidade na nomenclatura pode contribuir para certa inconsistência
na compreensão de tais ferramentas de trabalho, bem como para a falta de clareza
sobre suas contribuições e limites (BARROS et al., 2015).
Sendo o processo de construção do conhecimento próprio da enfermagem
relativamente recente, frente à história da prossão, é compreensível que o seu
ensino e efetivação se dê de forma gradual, especialmente nos locais do país em
que ele demorou um pouco mais para chegar. Uma docente concluiu a graduação de
Enfermagem em 2001, duas em 2005, as demais respectivamente, em 2007, 2008 e
2009, época em que o ensino do PE ainda estava iniciando nos cursos superiores da
região, como colocou a P4: “Eu enxergo que é um problema do corpo docente porque
a gente não trabalha isso de maneira sistemática, talvez até por falta de conhecimento,
nós sabemos que até nas universidades esse assunto é muito recente [...]”.
Uma das entrevistadas armou não ter estudado o PE na graduação de Enfermagem
e as demais disseram tê-lo estudado. Mas ao serem questionadas de que forma se
deu esse estudo, pôde-se perceber que ele foi fragmentado, supercial e não ocorreu
durante todo o curso, de forma consecutiva e integrada, cando mais restrito a
algumas etapas, como o histórico, os diagnósticos de enfermagem e as prescrições
de enfermagem. Essas diculdades associadas à falta de implementação do PE
em muitas unidades de saúde da região, pode também ter contribuído para o lapso
relacionado ao tema no caso do curso técnico em voga.
Interessante registrar a importância desse trabalho com relação ao despertar das
docentes para o ensino dessa metodologia no curso técnico, conforme armou P4:
[...] eu tenho certeza que a partir da sua pesquisa a nossa cabeça vai estar mais voltada
para essas questões [...], quando chega uma pesquisadora e nos chama atenção para
isso, acende aquela chavinha, espera aí, nós vamos ter que começar pensar diferente
a partir de agora [...] (P4).
Na categoria O despertar para o estudo do processo de enfermagem, as docentes
demonstraram que iniciaram a pensar nessa necessidade a partir desse estudo, o
que se evidencia também na fala da P6: “Eu nunca parei na verdade para pensar e
avaliar como que eu poderia trabalhar isso com os meus alunos, é algo a se pensar,
você está levantando muitos questionamentos que colocam a gente para pensar [...]”.
A necessidade de prossionais de enfermagem frente ao crescimento da
institucionalização dos serviços de saúde levou à fragmentação da prossão entre
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enfermeiros, com atribuições voltadas para o ensino, gestão e supervisão e as
demais categorias, responsáveis pela execução do cuidado (BONINI et al., 2015).
Enquanto o enfermeiro tem acesso ao conhecimento cientíco e às teorias que
orientam o cuidado de enfermagem, a formação dos técnicos foca nas técnicas
e procedimentos que eles devem realizar, não aprofundando nos porquês, pois
conforme aponta Gelbcke (2002), as atividades requeridas a eles se apoiam no
fazer, na realização de tarefas fragmentadas.
A concepção do ensino prossionalizante hegemônica, tem como pressuposto a
fragmentação do trabalho em especialidades autônomas, em que os trabalhadores
são formados para executar com eciência determinadas tarefas requeridas pelo
mercado de trabalho, implicando a divisão entre os que geram e controlam o processo
de trabalho e aqueles que o efetuam na prática. “O ensino prossional é destinado
àqueles que devem executar, ao passo que o ensino cientíco-intelectual é destinado
àqueles que devem conceber e controlar o processo” (SAVIANI, 2003, p. 138).
Essas dualidades históricas marcaram as classes sociais, a educação e a saúde
e formaram consciências ao longo de décadas. Mesmo nos Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), que têm como objetivos atuar no ensino médio
integrado à formação prossional, unindo a concepção de educação tecnológica aos
valores éticos, o ensino técnico e o cientíco, a ciência e a cultura, com vistas a
alcançar uma formação contextualizada, emancipatória, abrangente, com ênfase
na compreensão do mundo do trabalho e que contribua para superar a divisão dos
seres humanos entre os que pensam e os que trabalham (PACHECO, 2020), se
desvencilhar dessas fragmentações, certamente trata-se de um longo processo.
Os IFs são uma institucionalidade inédita em nossa estrutura educacional, original na
medida em que não se inspira em nenhum modelo nacional ou estrangeiro, criada
pela Lei 11.892/2008. Tem como objetivos atuar na formação inicial, no ensino médio
integrado à formação prossional, na graduação, preferencialmente, tecnológica e
na pós-graduação. Entretanto, estas diferentes modalidades têm de dialogar entre si,
procurando estabelecer itinerários formativos possibilitando reduzir as barreiras entre
níveis e modalidades, que dicultam a continuidade da formação dos educandos,
especialmente os oriundos das classes trabalhadoras e excluídos. Preconizam a atuação
junto aos territórios e populações com vulnerabilidade social objetivando integrá-las à
cidadania e aos processos de desenvolvimento com inclusão (PACHECO, 2020, p. 07).
Além de minimizar a divisão técnica e social da formação e do trabalho, a incorporação
do técnico ao PE é fundamental também para o estabelecimento e consolidação do PE:
[...] a efetivação da SAE exige a integração do prossional TE, superando a dicotomia
entre o pensar e o executar, uma vez que consolidar atividades no âmbito biomédico,
em qualquer grau, exige preparo prévio teórico e prático e, portanto, prescinde a
visão dualística de executar e pensar, tendo em vista que tais aspectos são ações
interdependentes (SALVADOR; SANTOS, 2013, p. 819).
Poucos são os estudos que tratam da inserção do técnico de enfermagem no PE,
porém eles são unânimes em armar que isso é indispensável, assim como são
unânimes também em apontar para a necessidade da inclusão desse tema no
currículo dos cursos de Técnicos de Enfermagem. Entretanto, há dúvidas por parte
dos professores sobre como e quando efetivar o ensino do PE aos técnicos, durante
o curso (CARVALHO et al., 2008; CARVALHO; SILVA, 2009; CRUZ; ALMEIDA,
2010; HERMIDA, 2004; RAMOS; SALVADOR et al., 2015; SALVADOR et al., 2016).
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Além das previsões legais e da importância da participação de todos os membros da
equipe no PE para sua implementação, o técnico de enfermagem é o membro da equipe
mais numeroso e que usualmente tem mais contato com o usuário, se comparado às
demais categorias. Os dados mais recentes informados pelos Conselhos Regionais
de Enfermagem (COREN) em fevereiro de 2022 e disponíveis no site do COFEN,
referentes à quantidade de inscrições ativas no país, apontam que, dentro de 2.628.873
inscrições, 1.537.827 são de técnicos de enfermagem (ENFERMAGEM, 2022).
Enquanto o conhecimento sobre a metodologia estiver restrito à prática do enfermeiro,
é pouco provável que as outras categorias da equipe de enfermagem contribuam com
seu reconhecimento e efetivação (CARVALHO et al., 2008). Realça-se que tornar
o PE a base da prática prossional da enfermagem requer esforços de todos os
envolvidos, sobretudo das instituições formadoras, que representam o alicerce desse
processo, o que não deve se restringir apenas ao ensino superior, mas se estender
também ao currículo do curso Técnico de Enfermagem (SALVADOR, et al., 2016).
Na categoria Possibilidades de implantação do estudo do PE, as entrevistadas foram
unânimes em armar que consideraram como real a possibilidade de implantar o
ensino do PE no curso Técnico de Enfermagem Campus Januária:
[...] eu comparo o processo de enfermagem com a humanização, a gente vê a humanização
em alguma disciplina especíca, a legislação, o que é em si, o conceito, mas a partir
daí todas as disciplinas trabalham com a humanização, então eu penso que podemos
trabalhá-lo de maneira transversal e como conteúdo especíco de alguma disciplina (P4).
Para elas, o PE pode ser incluído no novo Projeto Pedagógico do Curso (PPC)
Técnico de Enfermagem, que se encontra em reformulação, como uma disciplina
transversal, como arma também a P1:
Inclusive eu já tenho até pensado como a gente vai colocar nesse novo projeto, como
a gente está tentando fazer unidades curriculares, talvez a gente possa colocar como
um tema transversal, que possa transitar em todas as unidades, pois a sistematização
é isso [...] (P1).
Ao falarem isso, as docentes reforçam o entendimento de que o PE deve se fazer
presente em toda e qualquer assistência a ser prestada e em todos os locais onde haja
cuidado prossional de enfermagem (COREN, 2009; TANURE; PINHEIRO, 2018).
Quando questionadas se esse estudo teria que ser prático ou teórico, todas
apontaram para a necessidade de união entre essas duas modalidades de ensino,
como disse P1: “Tem que ser teoria e prática, tem que entender o que é, como
funciona e como fazer na prática, se não ca sem sentido”.
Pensando na superação da dicotomia entre trabalho técnico e cientíco, a partir do
próprio trabalho real (SAVIANE, 2003), é muito importante que, além de ser estudado
teoricamente, o PE seja desenvolvido durante os estágios nas unidades que prestam
assistência de enfermagem, propostos pelo curso Técnico de Enfermagem Campus
Januária, em conjunto com os enfermeiros docentes, am de que os discentes
possam perceber que é possível uma práxis ampliadora, que considera o usuário dos
serviços de saúde em suas diversas dimensões e individualidade, como ser humano
e não como objeto do capital, capaz de integrar as categorias de enfermagem e unir
os aspectos gerenciais e executivos do cuidado.
Superar a cisão no processo de cuidar, suas fragmentações entre o planejamento e
a execução, signica apreender a enfermagem não mais como prática espontânea,
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isenta de planejamento e cienticidade. Para isso, é necessário que se rearme
o poder clínico da enfermagem, tendo em vista ações que englobem toda a
equipe de enfermagem, superando-se, em denitivo, essa dicotomia e integrando
denitivamente o técnico de enfermagem ao PE de forma sistemática e consciente.
(SALVADOR et al., 2015).

A ausência do estudo do PE no curso Técnico de Enfermagem é apontada como uma
falha formativa, em que a base cientíca do cuidado de enfermagem não é abordada,
cuidado esse que é o cerne da prossão. Tal fato pode estar associado à inuência
da divisão técnica e social do trabalho e do ensino, ainda tão presentes atualmente,
e à falta de conhecimento do próprio PE por parte dos docentes enfermeiros, cujas
graduações cursadas não o ensinaram de forma profunda e integrada.
Apesar da clareza que as docentes tiveram sobre a necessidade e a importância do
estudo do PE no curso técnico, isso só foi despertado com essa pesquisa, logo, discutir
sobre esse assunto, dar visibilidade a ele, difundi-lo, ainda se faz muito relevante,
tanto nos processos formativos dos técnicos de enfermagem quanto dos enfermeiros,
que em regra são os formadores dos técnicos. Sua abordagem no nível técnico deve
ocorrer de forma teórica e prática, ao longo do curso, em várias disciplinas e nos
campos de estágios, durante os atendimentos prestado à comunidade.
É certo que a consolidação do PE depende de diversos fatores, entretanto, reconhecer
o seu potencial em fortalecer a enfermagem, unir os aspectos gerenciais e executivos
do cuidado e fomentar a integralidade da assistência é fundamental, e isso dicilmente
será possível sem o estudo do PE por todas as categorias prossionais.

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Data da submissão: 30/03/2022
Data da aprovação: 20/12/2022