TY - JOUR AU - Santos, Jane Maria Dos AU - Lucena, Carlos Alberto PY - 2012/03/23 Y2 - 2024/03/28 TI - O EMPRESARIADO ASSOCIADO À FIEMG ENQUANTO APARELHO PRIVADO DE HEGEMONIA: FORMAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E REPRESENTATIVIDADE NO NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO JF - Trabalho & Educação JA - Trab. Educ. VL - 16 IS - 2 SE - RESUMOS DO - UR - https://periodicos.ufmg.br/index.php/trabedu/article/view/8772 SP - 101-101 AB - Com o apoio da Capes, a presente pesquisa objetiva problematizar a formação educativa do empresariado mineiro associado à FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), no auge do processo de industrialização no Brasil, ocorrido na década de 1950, principalmente entre 1956 e 1961 - período do governo Juscelino Kubitschek. Num contexto de intensa transformação econômica de cunho nacional-desenvolvimentista e de consolidação do capitalismo tardio e dependente, o empresariado teve um importante papel na "década de ouro" da industrialização em Minas Gerais e no Brasil. No que tange aos aspectos educacionais, tomando como fontes primárias os arquivos da FIEMG, os projetos e as atas escritas por seus dirigentes, desenvolve-se uma análise do quadro de formação do empresariado mineiro, em relação à sua origem social e qualificação profissional, pois foi daí que emergiram os idealizadores e promotores do desenvolvimento industrial e grande parte dos componentes do quadro político regional e nacional. Para isso, tornou-se necessário problematizar as relações entre a economia, o Estado e a educação por meio de um movimento dialético entre os marcos e acontecimentos históricos regionais, nacionais e mundiais essenciais para o entendimento do objeto de estudo em sua totalidade. Logo, problematiza-se a relevância do empresariado mineiro para a industrialização de Minas Gerais, muitas vezes polêmica e até mesmo subestimada nos debates intelectuais. O que confere fundamentação teórica para essa discussão são os estudos de Gramsci, a partir do pressuposto do empresariado industrial enquanto aparelho privado de hegemonia. Partimos do princípio que os trabalhadores, os empresários e as empresas são categorias-chave que expressam a concretude e dinâmica do sistema capitalista de produção na realidade social. ER -