@article{Allen_2016, title={Afrofatos}, volume={10}, url={https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/11814}, DOI={10.31239/vtg.v10i1.10569}, abstractNote={<span class="fontstyle0">O papel da arqueologia no discurso sociopolítico contemporâneo é um tema bem discutido na Arqueologia atual, sensibilizando praticantes sobre o seu papel na produção de conhecimento para o mundo moderno. Acompanhando essa preocupação na academia tem havido um interesse crescente por parte de<br />grupos sociais engajados numa pletora de problemas e questões, tais como religião, sexualidade, racismo, classe entre muitos outros. Alguns tipos de materiais arqueológicos, bem como contextos estratigráficos recorrentes, frequentemente capturam a atenção de arqueólogos e do público, notoriamente como ‘marcadores’ do tema em pauta, salientemente em estudos de identidade cultural. Assim, anéis, cerâmica e garrafas, por exemplo, têm significados ‘aparentes’ e ‘óbvios’. Cachimbos confeccionados de argila e exibindo motivos decorativos complexos encontrados em contextos arqueológicos e museológicos têm sido atribuídos de forma crescente à confecção e uso por Africanos e seus descendentes, tanto escravizados quanto livres. Desta forma, esses objetos contribuem, mesmo de forma modesta, para o discurso sobre o patrimônio<br />cultural afro-brasileiro. Mesmo assim, a atribuição desses objetos como “africanos” é frequentemente forçada, pois a afiliação é afirmada, porém nem sempre bem contextualizada, o que tem implicações tanto para a prática da Arqueologia quanto para os grupos que se baseiam nesses itens tangíveis como parte do seu discurso contemporâneo. Nas páginas a seguir, exploro algumas questões e problemas que podem ter contribuído à criação e disseminação deste ‘afrofato’ e as implicações para a prática da Arqueologia Histórica.</span>}, number={1}, journal={Vestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica}, author={Allen, Scott Joseph}, year={2016}, month={jun.}, pages={93–105} }