https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/issue/feedVestígios - Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica2024-07-29T19:38:50-03:00Equipe Editorial Vestígiosvestigios@fafich.ufmg.brOpen Journal Systems<p><em>Vestigios – Revista Latino-Americana de Arqueologia Histórica </em>promove a aproximação e interação de pesquisadores que trabalham com este campo do conhecimento na região. Trata-se de uma publicação pluralista, voltada principalmente a apoiar a produção teórica e a formulação e o desenvolvimento de abordagens alternativas que dêm conta das dinâmicas particulares que têm construído nossas sociedades.</p>https://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53759Expediente2024-07-29T12:19:54-03:00Editores Vestígiosvestigios@fafich.ufmg.br2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editores Vestígioshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53570A produção de imagens na prática arqueológica2024-07-19T09:08:47-03:00Luara Antunes Stollmeierluarastollmeier@gmail.com<p>Entrevista com Miguel Lago.</p> <p> </p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editores Vestígioshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53567Arqueologia das imagens gráficas2024-07-18T20:32:11-03:00Luara Antunes Stollmeierluarastollmeier@gmail.com2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editores Vestígioshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/51848Resenha do livro Engenhos e escravidão em Mato Grosso: uma arqueologia das identidades2024-03-28T14:29:13-03:00Wilson Junior Ferreira dos Santoswilsonjuniorferreira@usp.br2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Wilson Junior Ferreira dos Santoshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/49539Lentes do passado2024-01-18T15:18:16-03:00Susana Pachecosusanalfsdpacheco@hotmail.com<p>Este artigo aborda o apagamento histórico das mulheres que trabalharam na Fábrica Robinson, em Portalegre (Portugal) destacando a importância de analisar as suas vidas e identidades. Através da análise de fotografias, enquanto materialidades arqueológicas alternativas, pretende-se enfatizar o seu valor na reconstrução histórica, principalmente para compreender comunidades frequentemente subalternizadas, como é o caso das mulheres em ambientes industriais. Examina-se também a questão da encenação fotográfica como forma de transmitir imagens positivas das fábricas para o mundo exterior, influenciando a memória colectiva. Analisa-se ainda a importância que as fotografias têm na compreensão das vidas e das identidades dos sujeitos históricos, em particular das mulheres da classe trabalhadora que estiveram presentes no sector industrial português, e que frequentemente têm sido silenciadas.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Susana Pachecohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/49525Abrindo camadas para o conhecimento2024-01-17T17:49:19-03:00Igor Morais Mariano Rodriguesigor_mmrodrigues@hotmail.comJaime Xamen Wai Waixamenwaiwai414@gmail.comRoque Yaxikma Wai Wairock.way13@hotmail.comSarah de Barros Viana Hissasarah.hissa@gmail.com<p>Este ensaio fotográfico abre estojos, caixas e caixinhas trançadas dos povos Wai Wai, explorando diferentes camadas de significados para colocar em evidência alguns ñokwa (“amuletos”) usado pelos yaskomo (“xamãs”). Em pesquisa colaborativa entre pesquisadores indígenas Wai Wai e não-indígenas foram observados e apreendidos alguns significados para essas peças, fotografadas de modo a realçar parte de suas vitalidades.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Igor Rodrigues, Jaime Xamen Wai Wai, Roque Yaxikma Wai Wai, Sarah Hissahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/49573Pátina do tempo2024-01-20T10:15:47-03:00Marcus Vinícius Pereira Santos da Silvavinicius.fotoarqueologia@gmail.com<p>A Arqueologia é frequentemente associada à busca por tesouros e relíquias antigas ou, mais especificamente, dentro de suas próprias fronteiras, como uma ciência voltada à investigação do passado através da cultura material. Por outro lado, os limites da disciplina carecem ser observados mais abrangentemente. Nos últimos anos, por exemplo, a Arqueologia da Contemporaneidade despontou como um norte de pesquisa significativo, empenhando-se em analisar arqueologicamente o tecido material que envolve o mundo moderno em todas as suas nuances. Desse modo, percebe-se que o exame de tais cenários promove reflexões relevantes acerca da sociedade, da cultura, da arte, da economia e da política de nosso tempo, desafiando assim as noções preconcebidas sobre o que é considerado “arqueológico”. Este ensaio procura explorar a potencialidade suscitada pelo abandono e a ruína contemporâneos tipificados em frontispícios através do uso da fotografia móvel e da práxis arqueológica como uma abordagem para construir insights significativos a respeito da materialidade hodierna. Não obstante, a mídia escolhida desempenha um papel preponderante dentro da discussão pretendida aqui, uma vez que não se restringe apenas ao seu funcionamento enquanto um questionamento acerca dos balizamentos teórico-metodológicos ensejados pela Arqueologia, mas desafiá-los a conceber a independência fotográfica em sua totalidade.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcus Vinícius Pereira Santos da Silvahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/49518Paisagem viva, sítio fantasma2024-01-16T20:27:16-03:00Gabriel Costa Fernandesgabrielcostafernandes5@gmail.comJosé Ronivon dos Santos Motaronniemota@aluno.ufrb.edu.brSarah de Barros Viana Hissasarah.hissa@ufrb.edu.br<p>Este ensaio, através de uma narrativa visual, analisa e reflete sobre questões acerca da Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, no município de Cachoeira/BA. O referido templo foi utilizado entre a segunda metade do século XIX até o século XX pela Irmandade do Bom Jesus dos Martírios, uma irmandade composta por negros associados à nação Jeje. Eles utilizavam o espaço enquanto local de reinvenção cultural e de reconstrução de práticas, tornando a Igreja um espaço essencialmente negro e de etnogênese afrodescendente. No entanto, a igreja está em estado de abandono, remetendo à questão da seleção de patrimônios a serem preservados e de um possível racismo patrimonial. Enquanto isso, como se verá, o entorno da igreja é um ambiente cuja movimentação é intensa e vivida, a partir da tradicional feira livre da cidade e de moradias familiares. A edificação, em estado de invisibilização, de arruinamento e de desconstrução física e imaterial, contrasta fortemente com a atual existência dinâmica da sua paisagem de entorno.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ronnie Mota, Gabriel Costa, Sarah Hissahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/52277A imagem a serviço da arqueologia 2024-04-16T15:16:46-03:00Kenia De Aguiar Ribeirokeniaar@gmail.com<p>Este artigo aborda o trabalho fotográfico pioneiro do naturalista e erudito espanhol Ramón Sobrino Buhígas realizado sobre petróglifos na Galícia, Espanha, no início do século passado. Um conjunto de suas imagens fotográficas foi selecionado e reunido na obra Corpus Petroglyphorum Gallaeciae (1935), também de sua autoria. A busca tanto pela edição original do livro quanto pelas fontes originais de suas imagens (negativos e provas fotográficas em papel) revelaram técnicas inéditas e de vanguarda criadas pelo cientista a fim de comunicar ao público do início do século XX o fenômeno da arte rupestre que se encontrava nos bosques e montes da Galícia.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Kenia De Aguiar Ribeirohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/49580Imagem e arqueologia na era da pós-fotografia2024-01-21T21:21:59-03:00Rogerio Duarte do Pateorogeriodp@ufmg.br<p>“Ninguém pode sair da caverna”. Com essa frase, Joan Fontcuberta mira o coração da ontologia da imagem fotográfica e denuncia o caráter ficcional das representações “documentais” do real. A consolidação da fotografia como documento, consequência da cultura tecno-científica, associada, no século XIX, ao positivismo e à expansão colonial, escondeu, durante cerca de um século, sua natureza de Janus Bifrons. Mais que “representações”, as fotografias são tomadas como substitutas das coisas fotografadas e esse status, associado à ideia de verdade, faz delas o meio de expressão visual ideal para a ciência do séc. XX, sobretudo a arqueologia. O esgotamento dos princípios norteadores do mundo moderno, no entanto, trouxe à luz o lado escuro da lua documental, a saber: que a verdade fotográfica, como a magia, depende de um “acordo coletivo” que ignora suas trapaças e, em uma “emaranhada teia de ficções”, estrutura a experiência do real.<br />O texto a seguir investiga as origens do realismo fotográfico e segue os caminhos de seu esgotamento, concluindo com uma reflexão acerca das implicações da superação da verdade documental para a arqueologia valendo-se, como exemplo, de um “grupo difrativo” composto por imagens de objetos escavados na tumba TT123, na Necrópole Tebana, em Luxor, no Egito, no âmbito do Brazilian Archaeological Project in Egypt (BAPE).</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rogerio Pateohttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/52700 Diante da foto, uma arqueóloga2024-05-22T13:15:45-03:00Luara Antunes Stollmeierluarastollmeier@gmail.com<p>Neste ensaio teórico, compartilho o processo de imaginar e propor uma metodologia de análise de fotografias históricas da Antártica. Engajando a arqueologia como dispositivo de observação em refração ao realismo agencial de Karen Barad e à filosofia da fotografia de Vilem Flusser, o interesse arqueológico irradia do estado da matéria (“a fotografia”) à configuração da observação (“o fazer a imagem”), emergindo um novo objeto de análise, a imagem-fenômeno. Cada imagem-fenômeno pode ser observada e descrita em sua superfície e escavada em dois sentidos: em profundidade (fotoquadrículas) e em extensão (fototículas). São evidenciadas as camadas programáticas, que incluem o programa técnico do aparelho, o programa institucional da expedição, programas editoriais, etc. A superposição entre superfície e programas compõe uma última camada: o sistema no qual tais imagens circulam e vivem. Nesse sentido, além de evidenciarem a história de nossas intra-ações com o continente, tais imagens agem e são agenciadas, com a sua instrumentalização e circulação.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luara Antunes Stollmeierhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53584Imagens viajantes no Antigo Oriente2024-07-19T11:08:12-03:00Davide Nadalidavide.nadali@uniroma1.it<p>Este artigo explora o fenômeno de imagens viajantes no antigo Oriente Médio, abordando como elas transcendem o espaço e o tempo. A partir da teoria arqueológica, especialmente a "arqueologia das imagens" (<em>Bildarchäologie)</em>, é proposta uma visão crítica sobre a vida das imagens, desde sua criação até sua reutilização ou destruição. Focando nas interconexões iconográficas a partir da Mesopotâmia, destaca-se a importância da repetitividade e da adaptação de motivos visuais em novos contextos culturais. Assim podemos compreender como as imagens funcionavam enquanto veículos de comunicação, refletindo e influenciando as dinâmicas sociais e políticas das sociedades antigas.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Davide Nadalihttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53599Gatinhos nas Filipinas 2024-07-19T19:14:37-03:00James Elkinsjelkins@saic.edu<p>Este artigo compõe, em realidade, uma literatura experimental de Elkins que articula imagens e músicas - reais ou fictícias. O projeto tem se desenvolvido desde, pelo menos, 2008, e consiste em cinco livros, sendo que esse compõe um dos volumes ainda não publicado. Nele, um professor (Samuel) assiste a apresentação de dois alunos (Vipesh e Viperine) sobre os desenvolvimentos científicos a respeito das causas da desinteria. Essas apresentações são acompanhadas por imagens de powerpoint, mais ou menos ofensivas, às quais outros estudantes reagem de maneira variada (entediados ou realmente entretidos com o assunto). Enquanto a apresentação acontece, o professor é acometido por uma enxaqueca – a sua cabeça começa a ser perfurada por mecanismos explicados em uma narrativa paralela, como que extraídos de algum manual sobre mineração, com aparatos ilustrados, inclusive. As imagens funcionam como expressão fluída da palestra sobre desinteria – que é uma narrativa criativa tangendo questões da filosofia da ciência, e como expressão mecânica das dores do professor (fantasiosamente?... Será?).</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editores Vestígioshttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53588Fazendo conhecimento perito através da imagem2024-07-19T11:26:48-03:00Stephanie Mosersm1@soton.ac.uk<p>Este artigo investiga desenhos de antiguidades em um contexto da história de ilustrações científicas modernas. O papel das ilustrações no estabelecimento da arqueologia como uma disciplina é analisado, e a emergência de um estilo gráfico para representar artefatos se mostra intimamente relacionado ao desenvolvimento de ilustrações científicas no século XVII e início do século XVIII. Esse artigo argumenta que a produção de desenhos convencionalizados de antiguidades durante esse período representa uma mudança fundamental na abordagem à cultura material antiga, implicando no reconhecimento do objeto como evidência. Como foi demonstrado em outras áreas científicas, a criação de um sistema visual para registrar objetos foi central na aceitação de artefatos como “dados” que poderiam ser organizados em grupos, classificados por tipos e analisados para obter conhecimento do passado.</p>2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Stephanie Moserhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/vestigios/article/view/53569Patricia Fournier García2024-07-18T22:17:48-03:00Rafael Fierro Padillarafael.fierro.padilla@gmail.com2024-07-29T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Editores Vestígios