O CINEMA COMO EXPERIÊNCIA DE LAZER E AS PERSONAGENS FEMININAS DO FILME “PARA MINHA AMADA MORTA”: ASSIMILANDO VALORES, DESVELANDO SIGNIFICADOS

Autores

  • Christianne Luce Gomes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Maria de Fátima Queiroz Costa Maia Universidade Federal de Minas Gerais
  • Mariana Rosalina Cordeiro Ferreira Silva Universidade Federal de Minas Gerais
  • Renata Gontijo Universidade Federal de Minas Gerais

Palavras-chave:

Lazer, Mulher, Cinema

Resumo

Este artigo objetiva discutir e analisar de que maneira as mulheres são representadas no longa-metragem de ficção brasileiro Para minha amada morta, lançado em 2016, visando identificar possibilidades de empoderamento para as personagens femininas. A metodologia desta pesquisa qualitativa contou com pesquisa bibliográfica, entrevistas e análise da disposição gráfica dos elementos fundamentais da comunicação visual e do design em algumas cenas do filme. As personagens femininas são retratadas de forma antagônica, reforçando um modelo tradicional de conduta estabelecido pelo patriarcado. Embora a narrativa cinematográfica seja constituída por vários aspectos que poderiam proporcionar espaços de emancipação para as mulheres, essas possibilidades são tolhidas em detrimento de uma perspectiva exclusivamente masculina.

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Biografia do Autor

Christianne Luce Gomes, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Educação com Pós-doutorado em Ciências Políticas e Sociais, professora do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer da UFMG. Pesquisadora do CNPq (Produtividade em Pesquisa) e da Fapemig (Programa Pesquisador Mineiro), agências que apoiam a investigação que deu origem a este artigo. Líder dos grupos de Pesquisa LUCE e Otium (UFMG/CNPq).

Maria de Fátima Queiroz Costa Maia, Universidade Federal de Minas Gerais

Graduada em História (PUCMinas) e em Administração de Empresas (Centro Universitário UNA). Especialista em História moderna e contemporânea (PUCMinas), em Administração pública (Fundação João Pinheiro), em Gestão
estratégica (UFMG) e em Gestão responsável para a sustentabilidade (Fundação Dom Cabral). Acadêmica de Turismo na UFMG. Bolsista Pibic/CNPq.

Mariana Rosalina Cordeiro Ferreira Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Estudante de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, da UFMG. Bolsista Pibic/CNPq. Membro do grupo de pesquisa “Narrativas de um problema cotidiano: A violência de gênero e o testemunho jornalístico”.

Renata Gontijo, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutoranda em Estudos do Lazer na Universidade Federal de Minas Gerais, Doutora em Design, professora da
Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais, Pesquisadora do CNPq e FAPEMIG. 

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Publicado

2017-03-04

Como Citar

Gomes, C. L., Maia, M. de F. Q. C., Silva, M. R. C. F., & Gontijo, R. (2017). O CINEMA COMO EXPERIÊNCIA DE LAZER E AS PERSONAGENS FEMININAS DO FILME “PARA MINHA AMADA MORTA”: ASSIMILANDO VALORES, DESVELANDO SIGNIFICADOS. Revista Brasileira De Estudos Do Lazer, 3(2), p.3–19. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/rbel/article/view/530

Seção

Dossiê