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Abstract

Na época em que iniciei meus estudos de graduação -- Português e Inglês - na Faculdade de Filosofia da Universidade de Minas Gerais, o ensino da literatura, com algumas exceções, começava a se desvencilhar dos métodos historicistas até então dominantes. O curso de teoria da literatura, ministrado por Maria Luiza Ramos, nos idos de 1963, era aquele que mais novidade trazia, não apenas pela natureza da abordagem critica, baseada na análise intrinseca da obra literária, como também pelo misto de entusiasmo e rigor manifestado na transmissão da matéria.