O exercício da literatura comparada
Abstract
Essa notícia, estampada em todos os jornais do mundo em meados de julho de 1991, parece saltar das páginas de um romance policial. Mais uma vez a literatura provoca o enredo de histórias reais que prolongam seu te?do sob a forma de um complô criminoso. O assassinato do tradutor japonês dos Versos Satânicos remete, literalmente, para a célebre declaração de" Barthes da "morte do autor", ao exercer o tradutor o papel do verdadeiro autor do texto. Desempenhando, no imbroglio policial, uma função simbólica, como representante do outro e em posição deslocada frente a si próprio, a figura do autor toma-se signo vicário, um lugar que será infinitamente preenchido.
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2017-06-30
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Artigos