Participação em um Grupo de Escalada como uma Prática de Lazer

Autores

  • Gabriel Rocha Vargas Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Dirceu Santos Silva Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
  • Silvia Cristina Franco Amaral Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2015.1158

Palavras-chave:

Atividades de Lazer, Esportes, Grupos Populacionais

Resumo

Analisamos as configurações da participação dos sujeitos em um grupo de escalada, focando a prática engajada e a construção de sentidos particulares a esse meio. Tal prática torna-se um potencial vetor de um lazer que pode ser caracterizado como significativo. Assim, o objetivo é investigar as práticas de escalada exercidas no âmbito do Grupo de Escalada Esportiva da Unicamp (GEEU). Foi empreendida uma observação participante ao longo de dezoito meses em campo. Para auxiliar na compreensão das múltiplas facetas do grupo de escalada, buscamos um modelo teórico que traz fundamentos que dialogam extensamente com o visto e o não visto em campo: a Serious Leisure Perspective de Robert Stebbins. Utilizamos as categorias definidas por esse modelo para discutir e contextualizar as práticas do grupo. A se constitui como uma cultura corporal com suas próprias atitudes, crenças, valores, práticas e expectativas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

JONES, Ian. A model of serious leisure identification: the case of football fandom. Leisure Studies, v. 19, n. 4, p. 283-298, 2000.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. De perto e de dentro: notas para uma etnografia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.17, n. 49, p. 11-29, 2002.

MARINHO, Alcyane. Da busca pela natureza aos ambientes artificiais: reflexões sobre a escalada esportiva. 2001. 122 f. Dissertação. Mestrado em Educação Física. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação Física, Campinas, 2001.

MARSKI FILHO, Davi Augusto. Pesquisa sobre o Perfil do Escalador. 2009. Disponível em <http://www.marski.org/component/content/article/6-diversos-geral/210- pesquisa2009>. Acesso em 02 ago. 2012.

ROJEK, Chris. Decentring Leisure: rethinking leisure theory. Londres: Sage, 1995.

STEBBINS, Robert. Serious leisure: a conceptual statement. Pacific Sociological Review, v. 25, n. 2, p. 251-272, 1982.

________. Amateurs, professionals and serious leisure. Montreal: McGill-Queen’s University Press, 1992.

________. Serious leisure. Society, v. 38, n. 4, p. 53-57, 2001.

________. Career and life course: leisure as process. LSA Newsletter, n. 6, 2004.

________. Serious leisure: a perspective for our time. New Brunskwick: Transaction Publishers, 2007.

________. Leisure and consumption. Common ground/separate worlds. New York: Palgrave Macmillan, 2009.

UNRUH, David. The nature of social worlds. The Pacific Sociological Review, v. 23, n. 3, p. 271-296, 1980.

VARGAS, Gabriel Rocha. Competição e lazer no esporte: aliados ou rivais? Um estudo sobre a prática dos ciclistas competitivos amadores do município de São João del-Rei - MG. Relatório de pesquisa – Programa Institucional de Iniciação Científica. São João Del-Rei: Universidade Federal de São João del-Rei, 2010.

Downloads

Publicado

2015-12-04

Como Citar

Vargas, G. R., Silva, D. S., & Amaral, S. C. F. (2015). Participação em um Grupo de Escalada como uma Prática de Lazer. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 18(4), 94–132. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2015.1158

Edição

Seção

Artigos Originais