Passear e Participar
O Lazer Ampliando a Circulação Social de Pessoas Com Deficiência
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1285Palavras-chave:
Participação Social, Atividades de Lazer, Pessoas com DeficiênciaResumo
As estratégias para a construção da participação social das pessoas com deficiência no Brasil estão ligadas a ações e serviços de saúde ou programas especializados. O estudo de caso do Projeto Andanças, grupo de passeio desenvolvido no Município de Ribeirão Pires, SP (Brasil), permitiu a problematização do Lazer como intervenção para ampliar a vida social dessa população. Os dados permitiram a construção de Discursos do Sujeito Coletivo (DSC) para as análises, o que afirmou a potência do trabalho e direcionou as categorias Lazer e Participação Social, com foco nas necessidades e vivências das populações com deficiência. Os resultados apontam o Lazer como campo de intervenção fundamental para favorecer a participação social e a necessidade de intervenções que abordem as barreiras de atitude, elucidando práticas e estudos sobre o lazer das populações com deficiência.
Downloads
Referências
ADORNO, T. Tempo Livre. In: . Indústria Cultural e Sociedade. 5. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p.103-17.
ANTUNES, R.L.C. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2009.
ARENDT, H. A Condição Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
BRASIL. Ministério da Saúde. S. A. S. Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/php/level.php?lang=pt&component=51&item=28 Acesso em: 30 set. 2009.
COUCHOT, E. Reinventar o tempo na era digital. Interin, dez 2007. Disponível em: http://www.utp.br/interin/EdicoesAnteriores/04/revista_interin.htm Acesso em: 15 mai. 2010.
DELEUZE, G. Aula sobre Spinoza. Cours Vincennes, jan. 1978. Trad.: Francisco Fuchs. Disponível em: http://www.webdeleuze.com Acesso em: 5 mai. 2010.
________.; GUATTARI, F. O que é filosofia? 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. 24, 2004.
GUATTARI, F. As três ecologias. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005.
GOMES, C. L. Lazer, trabalho e educação: relações históricas, questões contemporâneas. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
GOHN, M. G. Empoderamento e participação da comunidade em políticas sociais. Saúde e Sociedade, São Paulo, v.13, n.2, p.20-31, maio/ago 2004.
LEFEVRE, F.; LEFEVRE, A. M. C. Discurso do sujeito coletivo. Um novo enfoque em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: Educs, 2003.
LIMA, E. M. F. A. Terapia Ocupacional e Filosofia da Diferença: Pensando uma clínica dos agenciamentos. Relatório. Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica. Pós-doutorado - LUIZ B. L. ORLANDI. São Paulo: Núcleo de Estudos e Pesquisa da Subjetividade- PUC-SP, 2006.
LIMA, S.A.B. Participação Social no Cotidiano. 5. ed. São Paulo: Cortez, 1983.
LIMA, F. J.; SILVA, F. T. S. Barreiras Atitudinais: obstáculos à pessoa com deficiência na escola. In: SOUZA, O. S. H.(Org.) Itinerários da Inclusão Escolar. Canoas: Ulbra; Porto Alegre: AGE, 2008.
MARCASSA, L. As Faces do Lazer: categorias necessárias à sua compreensão. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 15 (ENAREL), 2003, Santo André. Anais... Santo André, 2003 CD-ROM.
MARTINELLI, S. A. Inclusão: Lazer e participação social sob o olhar de pessoas com deficiência mental e suas famílias. 2008. Dissertação (Mestrado). Centro de Educação e Ciências Humanas. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.
MASCARENHAS, F. Lazer e grupos sociais: concepções e método. 2000. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.
________. Entre o ócio e o negócio: teses acerca da anatomia do lazer. 2005. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação Física. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.
MURAMOTO, M. T.; MÂNGIA, E. F. Redes sociais e construção de projetos terapêuticos: um estudo em serviço substitutivo em saúde mental. Rev. Ter. Ocup. Univ., v.18, p.54-62, 2007.
NERI, M.; PINTO, A.; SOARES, W.; COSTILLA, H. Retratos da Deficiência no Brasil. Rio de Janeiro: FGV/IBRE, CPS, 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde. Centro Colaborador da OMS para a Família de Classificações Internacionais. São Paulo: EDUSP, 2003.
PEREIRA, R. J. Anatomia da diferença: uma investigação teórico-descritiva da deficiência à luz do cotidiano. 2006. Tese (Doutorado). Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, 2006.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE RIBEIRÃO PIRES (PMETRP). Gerência de Políticas Pública para Pessoas com Deficiência (GPPPD). Projeto Andanças: Incluir para mudar o olhar. Projeto apresentado ao CEPAM. Ribeirão Pires, 2007.
PUHLMANN, F. Breve Histórico das Práticas Sociais com Relação às Pessoas com Deficiência. In: CARDOSO, P; NAMO, D. A inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil. Como multiplicar este direito. São Paulo: Instituto Paradigma; 2008. Brasília: SEDH: CNIPPD, 2008.
QUARENTEI, M. S. Experimentar, criar... Afirmar territórios, vidas... Belezas. In: SEMINÁRIO ABERTO DO COLETIVO DE ESTUDOS DE TERAPIA OCUPACIONAL E PRODUÇÃO DE VIDA, 1. Anais... Botucatu, 2006.
ROLNIK, S. Com o que você pensa? Núcleo de Subjetividade da Faculdade de Psicologia da PUC-SP. Disponível em: http://blogdafla.vilabol.uol.com.br/comoquevcpensa.Suely2007.pd Acesso em: 31 ago. 2008.
SANT’ANNA, D. B. Corpos de Passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.
________. O prazer justificado: história e lazer. São Paulo: Marco Zero, 1994.
SLUZKI, C.E. A rede social na prática sistêmica. 3. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
VAZQUEZ, M. L.; SILVA, M. R. F.; CAMPOS, E. S.; ARRUDA, I. K.G.; DINIZ, A. S.; VERAS, I. L., PEREIRA, A. P. C. Participação social nos serviços de saúde: concepções dos usuários e líderes comunitários em dois municípios do Nordeste do Brasil. Cad. Saúde Pública, v.19, n.2, p.579, 80-91, mar/abr 2003.
