Biossegurança do Brinquedo no Brasil
Um Estudo a Partir das Normas do Inmetro
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1355Palavras-chave:
Jogos e Brinquedos, Poder (Psicologia), Desenvolvimento Industrial, Atividade de LazerResumo
Este trabalho consiste numa análise arqueogenealógica sobre a discursividade do brinquedo. Procurando investigar as micro-histórias do fenômeno a partir de um ponto de vista foucaultiano, buscou-se analisar a normalização do brinquedo industrializado a partir de 10 portarias de certificação elaboradas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), os quais norteiam não só a fabricação dos brinquedos industrializados, mas toda e qualquer forma de produção de brinquedos no Brasil. A análise revelou a existência de uma quantidade considerável de indicações, prescrições e restrições referentes à produção e ao consumo dos brinquedos. O estudo dos discursos possibilitou classificar as portarias em 03 categorias: portarias informativas, portarias restritivas e portarias de avaliação. Um olhar sobre as rupturas e regularidades pôde revelar que todos os argumentos de certificação expressam dois tipos de populações de discursos que, por sua vez, indicam a operacionalização de duas formas de controle atuantes sobre o brinquedo que são a restrição etária ao brinquedo e da sua medicalização.
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