Capoterapia como Lazer e Atividade Física Lúdica para Idosos
Uma Percepção dos Capoterapeutas
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2016.1362Palavras-chave:
Idoso, Atividades de Lazer, Atividade MotoraResumo
A Capoterapia tem em sua fundamentação o aspecto lúdico como elemento primordial para a adesão desta atividade física pelas pessoas idosas em seu momento de lazer. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção de um grupo de capoterapeutas acerca dos benefícios da Capoterapia para idosos. A pesquisa de caráter exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, realizada com 11 capoterapeutas, por meio de entrevistas semiestruturadas e o tratamento dos dados incluíram transcrição e categorização das entrevistas e análise de conteúdo. As categorias com suas subcategorias foram: Dimensão Psicológica: autoestima e autoeficácia; Dimensão Física: bem-estar corporal e habilidade física; Sociabilidade: viagem e solidariedade e Ludicidade: musicalidade e memória. A Capoterapia como atividade física de caráter lúdico contribui para a melhoria de diversos aspectos da vida dos idosos em seus momentos de lazer.
Downloads
Referências
ALVES, A.M. Os idosos, as relações sociais e as relações familiares. In: NÉRI, A.L. (Org.). Idosos no Brasil: vivências, desafios e expectativas na Terceira Idade. São Paulo: Fundação Perseu Abramo/ SESC, 2007. p.125-139.
ALVES, L.C. et al. A influência das doenças crônicas na capacidade functional dos idosos do Município de São Paulo. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n.8, p. 1924-1930, ago. 2007.
ALVES, F. R. S.; SÁ, L. C. Cantigas de roda na Musicoterapia: possíveis caminhos para uma leitura. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MUSICOTERAPIA, 12 . 06 a 09/set/2006 - Goiânia-GO.
ASSIS, M. et al. Promoção de saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro. CRDE, UNATI, UERJ, 2002.
BANDURA, A.; R.G. AZZI; S. POLYDORO. Teoria Social Cognitiva: Conceitos Básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
BARROS, M.B.; IAOCHITE, R.T. Autoeficácia para a prática de atividade física por indivíduos adultos. Motricidade, v.8, n.2, p.32-41, 2012.
BECK, A. P. et al. Fatores associados às quedas entre idosos praticantes de atividades físicas. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 20, n. 2, p. 280-286, abr-jun, 2011.
BENEDETTI, T.R.B. et al. Atividade física e estado de saúde mental de idosos. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 42, n.2, p.302-307, abr. 2008.
BRUHNS, H. T. O corpo parceiro e o corpo adversário. Campinas: Papirus, 1993.
CAMARGO, L.O.L. O que é lazer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 2003.
CARVALHO, Y. M. Lazer e saúde. Brasília: SESI/DN, 2005.
DINI, G. M. Adaptação cultural, validade e reprodutibilidade da versão brasileira da Escala de Autoestima de Rosenberg. 180f. Dissertação (Mestrado) -Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2001.
DOHME, V. Atividades Lúdicas na Educação: O Caminho de Tijolos Amarelos do Aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2003.
FOX, K. R. Self-esteem, self perceptions and exercise. Int J Sport Psychol v. 31, n.2, p. 228-240, apr-jun 2000.
GÁSPARI, J.C.; SCHWARTZ, G.M. O Idoso e a Ressignificação do Lazer. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 21, n.1, p. 69-76, jan-abr, 2005
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. A Síntese dos Indicadores Sociais - Uma análise das condições de vida da população brasileira 2013. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 214 p.
IPHAN - INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Disponível em: portal.iphan.gov.br . Acesso em: 30 mar. 2015.
ISAYAMA, H.F.; GOMES, C.L. Lazer e as fases da vida. In: MARCELLINO, N.C. (Org.). Lazer e Sociedade: múltiplas relações. Campinas: Alínea, 2008. p. 156-174.
IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LIMA, M. C. A ginga dos mais vividos. Brasília: Mano Lima, 2009.
LUSSAC, R.M.P. RBCEH, Passo Fundo, v. 6, n. 1, p. 50-60, jan-abr, 2009.
MARINHO, A; PIMENTEL, G. G. A. Dos clássicos aos contemporâneos: revendo e conhecendo importantes categorias referentes às teorias do lazer. In: PIMENTEL, G. G. A. (Org.). Teorias do Lazer. Maringá: Eduem, 2010. p. 11-41.
MATOS, N.M. O significado do lúdico para os idosos. 2006. 169 f. Dissertação (Mestrado) - Pós-Graduação Stricto Sensu em Gerontologia, Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2006.
MATSUDO, S.M.; MATSUDO,V.K.R.; BARROS NETO, T.L. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 7, n. 1, p. 2-13, jan-fev, 2001.
MELLO, R. G.; BAGNARA, I. C. A importância de atividades físicas recreativas adaptadas para grupos de terceira idade. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, ano 16, n. 155, abril. 2011. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd155/atividades-físicas-adaptadas-para-terceiraidade.htm Acesso em: 15 nov. 2015.
NÉRI, A.L; FORTES, A.C.G. A Dinâmica do Estresse e Enfrentamento na Velhice e sua Expressão no Prestar Cuidados a Idosos no Contexto da Família. In: FREITAS, E.V. et al.(Org.). Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, p. 1277-1288.
______; FREIRE, S.A.(Org.). E por falar em boa velhice. 2. ed. Campinas: Papirus, 2000.
OKUMA, S.S. O idoso e a atividade física. 3. ed. Campinas: Papirus, 2004.
OLIVEIRA, F. A. et al. Benefícios da prática de atividade física sistematizada no lazer de idosos: algumas considerações. Licere, Belo Horizonte, v.18, n.2, p. 262-304, jun.2015.
PIMENTEL, R. M. L.; PIMENTEL, G. G. A. Discurso do lúdico nos discursos sobre o lúdico. Forma y Función, v. 22, n. 1, p. 161-179, enero-junio. 2009.
REIS, A.L.T. Educação Física & Capoeira: Saúde e Qualidade de Vida. Brasília: Thesaurus, 2001.
REIS, A.L.T. Capoeira: Saúde & Bem-Estar Social. 2. ed. Brasília: Thesaurus, 2010.
REIS, L.V.S. O Mundo de Pernas para o Ar: a Capoeira no Brasil. São Paulo: Publisher Brasil, 1997.
ROSENBERG, M. Society and the adolescent self-image. New Jersey: Princeton University Press, 1965.
SÁ, J.L.M. Gerontologia e interdisciplinaridade: fundamentos epistemológicos. In: NÉRI, A.L.; DEBERT G.G. (Org.). Velhice e Sociedade. Campinas: Papirus, 1999. p. 223-32.
SANGLARD, R.C.F.; PEREIRA, J.S. A influência do isostretching nas alterações dos parâmetros da marcha em idosos. Fisioterapia Brasil, Rio de Janeiro, v. 6, n.4, p. 255-260, jul-ago, 2005.
SANTOS, L.S. Educação, Educação Física, Capoeira. Maringá: Imprensa Universitária, 1990.
SANTOS, S. M. P. O Lúdico na Formação do Educador. Petrópolis: Vozes, 1997.
SARDINHA, S. S. et al. Capoterapia: elementos da capoeira na promoção do bem estar do idoso. Relato de caso. Comun. Ciênc. Saúde, v. 4, n. 21, p. 349-354, 2011.
SCHILDER, P. A Imagem do Corpo - As Energias Construtivas da Psique. São Paulo: Martins Fontes Ltda, 1981.
SILVA, T.O. et al. Avaliação da capacidade física e quedas em idosos ativos e sedentários da comunidade. Rev Bras Clin Med, São Paulo, v. 5, n. 8, p. 392-398, setout, 2010.
SOUZA, M. G. C. Musicoterapia e a Clínica do Envelhecimento. In: FREITAS, E. V. Et al. (Org.).Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p.1217-1226.
SPIRDUSO, W. W. Dimensões Físicas do Envelhecimento. Barueri, São Paulo: Manole, 2005.
TAHARA, A. K. ; SCHWARTZ, G. M. Atividades de aventura na natureza: investindo na qualidade de vida. Lecturas: Educación Física y Deportes. Buenos Aires, ano 8, n. 58, março 2003. Disponível em: < http: www.efdeportes.com/efd58/avent.htm> Acesso em: 28 jul. 2015.
TOURINHO, L.M.C. A contribuição da Musicoterapia na velhice. 2004. Disponível em: < http://www.musicaeadoracao.com.br> Acesso em: 20 out. 2014.
URICOECHEA, A. S. Musicoterapia na Terceira Idade: uma experiência de aprendizagem musical terapêutica. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO de MUSICOTERAPIA, 7, 1994, Goiânia- GO.
VARGAS, L.; LARA, M. V. S.; MELLO-CARPES, P. B. Influência da diabetes e a prática de exercício físico e atividades cognitivas e recreativas sobre a função cognitiva e emotividade em grupos de terceira idade. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p. 867-878, 2014.