Ao Ar Livre
Um Estudo na Academia Popular de Santo Antônio em Vitória-ES
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1819Palavras-chave:
Exercício, Promoção da Saúde, Atividades de LazerResumo
Este estudo tem como objetivo principal compreender os elementos que caracterizam o processo de promoção da saúde no espaço público da Academia Popular de Santo Antônio em Vitória-ES, evidenciando a questão da sociabilidade nesta Academia Popular. A investigação se caracterizou como uma pesquisa de natureza etnográfica, e foram realizadas 53 visitas à Academia e 10 entrevistas. O processo de inserção na Academia Popular ocorreu no período entre outubro de 2013 a janeiro de 2015. A sociabilidade, elemento que requer atenção na dinâmica da Academia, nos mostra que a musculação pode funcionar como ponte entre as relações dos diversos sujeitos no processo de promoção de saúde nesse projeto.
Downloads
Referências
ALVES, F. S.; CARVALHO, Y. M. Práticas Corporais e grande saúde: Um encontro possível. Movimento, v.16, n.4, p.229-244, Escola de Educação Física Brasil, out/dez de 2010.
BECCALLI, M. B. Mais que atividade física: os usos e entendimentos da saúde entre usuários do Serviço de Orientação ao Exercício da prefeitura municipal de Vitória. 2012. 112f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2012.
BILIBIO, L. F. S. Esquecimento ativo e práticas corporais em saúde. In: CARVALHO, M. Y.; FRAGA, A. B.; GOMES, I. M. (Org.) As práticas corporais no campo da saúde. São Paulo: Hucitec, 2013.
BILIBIO, L. F.; CECCIM, R. B. Singularidades da educação física na saúde: desafios à educação de seus profissionais e ao matriciamento interprofissional. In: FRAGA, A. B.; WACKS, F. (Org.) Educação física e saúde coletiva: políticas de formação e perspectivas de intervenção. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política nacional de promoção da saúde. Brasília, 2006.
BRASIL. Secretaria de Esportes e Lazer. Projeto Político Pedagógico das Academias Populares de Vitória. Vitória, 2008.
CAPONI, S.Georges Canguilhem y el estatuto epistemologico del concepto de salud. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 4, n.2, p. 217-307, 1997.
CARVALHO, Y. M.; CECCIM, R. B. Formação e educação em saúde: aprendizados com a saúde coletiva. In: CAMPOS, G. W. S. et al. (Org.) Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2006.
CASTRO, A. L. Culto ao Corpo e sociedade: mídia, estilos de vida e cultura de consumo. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2003.
CESARO, H. L. Os “alquimistas” da vila: masculinidades e práticas corporais de hipertrofia numa academia de Porto Alegre. 2012. 108f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012.
CREMA, R. Introdução à Visão Holística: breve relato de viagem do velho ao novo Paradigma. São Paulo: Summus, 1988.
DAYRELL, J. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educ. Soc.- Especial, v. 28, n. 100, p. 1105-1128, Campinas, outubro de 2007.
DEJOURS, C. Por um novo conceito de saúde. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v.14, n.54, p.7-11, abr./ jun.1986.
FREITAS, F. F.; BRASIL, F. K.; SILVA, C. L. Práticas corporais e saúde: novos olhares. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 27, n.3, p. 169-183, Campinas, 2006.
HANSEN, R.; VAZ, A. F. “Sarados” e “gostosas” entre alguns outros: aspectos da educação de corpos masculinos e femininos em academias de ginástica e musculação. Movimento, Porto Alegre, v.12, n. 01, p. 133-152, janeiro/abril de 2006.
HANSEN, R.; VAZ, A. F. Treino, culto e embelezamento do corpo: um estudo em academias de ginástica e musculação. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 26, n.1, p. 135-152, setembro de 2004.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
LUNARDI, V.; L. Problematizando conceitos de saúde, a partir do tema da governabilidade dos sujeitos. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 20, n. 1, p. 26-40, Porto Alegre, 1999.
MAGNANI, J. G. C. Festa no Pedaço: cultura popular e lazer na cidade. 3.ed. São Paulo: Hucitec/UNESP, 2003.
MALTA, D. C. e colaboradores. A Política Nacional de Promoção da Saúde e a agenda da atividade física no contexto do SUS. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.18, n.1, p. 79-86, jan/mar de 2009.
MERHY, E. E. Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec, p. 67-92, 2002.
PIETRONI, P. Viver Holístico. São Paulo: Summus, 1988.
SIMMEL, G. Sociabilidade: um exemplo de sociologia pura ou formal. In: FILHO, E.M. (Org.). Georg Simmel. São Paulo: Editora Ática, 1983.
SKOWRONSKI, M. Educação física e saúde: a mobilização de saberes para atuação nos polos do programa academia da saúde no Brasil. 2014. 130f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Movimento Humano) – Programa de Pós-Graduação da Escola de Educação Física, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
STIGGER, M. P. Esporte, lazer e estilos de vida: um estudo etnográfico. Campinas, SP: Autores Associados, chancela editorial Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), 2002.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13. ed. Petrópolis: Vozes,
TAVAREZ, C. Iniciação à Visão Holística. 5. ed. 2000.