Memória e Arte na Velhice

O Caso das “Meninas de Sinhá”

Autores

  • Raquel de Magalhães Borges Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – Campus Governador Valadares
  • Cristiane Miryam Drumond de Brito Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Cláudia Márcia Barbosa Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • Edson José Carpintero Rezende Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.26880

Palavras-chave:

Envelhecimento, Memória, Arte

Resumo

Buscamos compreender a relação entre a prática artística do grupo “Meninas de Sinhá” e a memória, como processo cognitivo e cultural vivenciado na velhice. A memória das brincadeiras de roda da infância constitui-se como matéria-prima de criações artísticas coletivas do grupo. Realizamos uma abordagem qualitativa, com revisão bibliográfica e observação participante registrada em diário de campo. Discutimos os conceitos apropriados pela revisão bibliográfica a partir das vivências do “Meninas de Sinhá”. Concluímos que, o processo de criação pode ser um recurso para que, na velhice, perdure a escrita autoral da vida. E que, nesta escrita, a memória e outros elementos da cognição sejam preservados e estimulados. O processo de criação demanda alta atividade cognitiva, e no caso da criação coletiva, amplia a participação social e cultural, a troca de sensibilidades e cuidados.

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Publicado

2020-12-30

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Memória e Arte na Velhice: O Caso das “Meninas de Sinhá”. (2020). LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 23(4), 400-419. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2020.26880