Sobre a Autonomia na Definição da Temporalidade Livre dos Médicos
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.34899Palavras-chave:
Médicos, Tempo Livre, AutonomiaResumo
Objetivou-se compreender a autonomia de médicos recém-especialistas na definição de suas temporalidades livres e as possíveis repercussões nos diferentes âmbitos de suas vidas. Por meio de uma pesquisa exploratória, de cunho qualitativo, sete médicos especialistas responderam a um roteiro de entrevista semiestruturada e um pressuposto de tempos de atividades, compreendidos através da análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que os médicos compreendem o tempo livre em oposição ao trabalho e afirmam não o possuir. Destacam ainda que a existência de tempo livre é decorrência da especialidade escolhida, menor carga de trabalho, conclusão da residência e decisão pessoal. Conclui-se que a falta de tempo é uma característica marcante que merece ser melhor refletida no que se refere às consequências dessa realidade sobre o profissional, sua saúde e suas relações sociais.
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