As Experiências das Práticas Formativas em uma Escola Americana no Sertão
DOI:
https://doi.org/10.35699/2447-6218.2022.39120Palavras-chave:
Instituto Ponte Nova, Educação, CulturaResumo
Este estudo aborda a instalação do Instituto Ponte Nova (IPN), num recorte temporal que compreende o período de 1940/1960 e traz como pergunta central: como se deu o desenvolvimento do IPN e de suas atividades? Nossa hipótese aponta para a compreensão de que para além de seu aspecto formativo, o IPN assumiu um viés de modelação ideológica, política e comportamental na vida de cada sertanejo que por ali passou e isso interferiu nas ações cotidianas para que os mesmos se tornassem cidadãos. Como objetivos mais gerais vislumbramos a possibilidade de desvelar contextos, fato, acontecimentos e personagens que aparecem no processo de formação do sujeito, uma chance de melhor compreender a conjuntura educativa como dispositivo formativo presente na escola alvo e ainda. A validade da pesquisa está em lidar com peculiaridades e complexidades especificas relativas às interferências dos sujeitos americanos para a implementação de tais práticas, num espaço social sem tradição de ação direta do poder público, na construção dos bens sociais. Para dar cabo das intenções deste estudo e atender ao anseio pela busca de respostas a questão motivadora, optamos por trabalhar com a pesquisa descritiva, tendo como fundo a história social. Entendemos, por fim, que o IPN assumia a função de modelar comportamentos e saberes no espaço sertanejo, a partir de uma noção educacional que se pautava nos padrões éticos e estéticos de ordem protestante, se valendo de ações e atividades educativas que contribuíam na modelação do sujeito.
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