Lazeres Marginais e Contemporaneidade

Instigando e Dialogando na Pós-Graduação Stricto-Sensu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.45728

Palavras-chave:

Relato de experiência, Lazeres marginais, Pós-graduação

Resumo

O objetivo desse estudo porta sobre um relato de experiência vivenciado no transcorrer de uma disciplina optativa intitulada “Lazeres Marginais e Contemporaneidade” estruturada no âmbito de um Programa de Pós-graduação Stricto-Sensu. Visando ampliar as discussões das práticas de lazeres etiquetadas socialmente como “marginais”, preconizou-se articulações teóricas com autores(as) ainda pouco explorados(as) no campo específico dos Estudos do Lazer de sorte que novas perspectivas analíticas, sobretudo menos dicotômicas, sejam empreendidas empiricamente. Para além dos novos diálogos conceituais, observou-se igualmente avanços didáticos no manejo quanto ao engajamento da turma, bem como críticas e sugestões no que tange à operação de novos métodos de pesquisa. Em suma, trata-se de uma experiência valiosa sob à égide dialógica empregada e à troca amistosa oriunda do processo de ensino-aprendizagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). DSM-5 - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5 ed. São Paulo: Artmed, 2014. 992 p.

BECKER, H. S. Outsiders: studies in the Sociology of Deviance. New York: The Free Press, 1991. 215 p.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

BRUM, E. Acordei doente mental. Revista Época, Rio de Janeiro, 2013.

CABANAS, E. "Psytizens", or the construction of happy individuals in neoliberal societies. In: ILLOUZ, E. Emotions as commodities: capitalism, consumption, and authenticity. [S.l.]: Routledge/Taylor & Francis Group, 2018. p. 173-196.

CABANAS, E.; ILLOUZ, E. Happycracia: fabricando cidadãos felizes. São Paulo: UBU Editora, 2022. 288 p.

CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. 7. ed. São Paulo: Forense Universitária, 2011. 288 p.

CASTILHO, C. T. Entrevista com Chris Rojek: percurso acadêmico e aproximação com os estudos do lazer. Revista Brasileira de Estudos do Lazer (RBEL), v.1, n.1, p. 133-149, 2014.

CASTILHO, C. T. Plano de ensino e cronograma. Disciplina da Pós-Graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer (PPGIEL), 2º Semestre/2022. Universidade Federal de Minas Gerais, 2022.

CASTILHO, C. T.; EVRARD, B.; CHARRIER, D. Mobilização popular de 2013 em Belo Horizonte: um olhar em preto e branco. Ponto Urbe, v.19, 2016. DOI: https://doi.org/10.4000/pontourbe.3218

CSIKSZENTMIHALYI, M. Preface. In: FREIRE, T. Positive leisure science: from subjective experience to social contexts. New York: Springer, 2013. p. VII-IX.

DORLIN, E. Autodefesa: uma filosofia da violência. São Paulo: UBU Editora, 2020. 220 p.

ECCLESTONE, K.; HAYES, D. The dangerous rise of therapeutic education. New York: Routledge, 2008. 200 p.

FOUCAULT, M. Os anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2011. 479 p.

FREIRE, P.; HORTON, M. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. 4. ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2003.

FREIRE, T. Positive leisure science: from subjective experience to social contexts. New York: Springer Ed., 2013. 229 p.

FREUD, S. As pulsões e seus destinos (Triebe und Triebschicksale) - Edição Bilíngue. Belo Horizonte: Autêntica, 2021. 162 p.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1989.

GIRARD, R. Anorexia e o desejo mimético. São Paulo: É Realizações, v. 118, 2011.

GOMES, C. L. Lazer: necessidade humana e dimensão da cultura. Revista Brasileira de Estudos do Lazer/RBEL, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 3-20, 2014.

HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HARPER, D. Visual sociology: expanding sociological vision. The American Sociologist, v. 19, n. 1, p. 54-70, 1988. DOI: https://doi.org/10.1007/BF02692374

HARPER, D. Les vagabonds du Nord-Ouest américan. Paris: L'Harmattan, 1998.

LACAN, J. J. Le Séminaire, Livre IX: L'Identification. Paris: Éditions du Seuil, 2004. 212p.

LOBO, F. Leisure, happiness and sustainable development: a global perspective. In: VERMA, M. K. Environment and sustainable development: perspectives and issues. Abingdon: Routledge India, 2021. p. 52-65.

LOBO, F. Leisure, happiness and development: a Latin America perspective. In: GOMES, C. L.; ELIZALDE, R. Desafios e perspectivas da educação para o lazer: challenges and prospects of education for leisure. Belo Horizonte: SESC Minas, 2011. p. 307-320.

MARESCA, S.; MEYER, M. Précis de photographie à l'usage des sociologues. Rennes: Presses Universitaires de Rennes, 2013.

MINAYO, M. C. D. S. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Editora HUCITEC, 2010. 407 p.

MORIN, E. O método 2. Porto Alegre: Sulina, 2015.

NISE: O Coração da loucura. Direção: Roberto Berliner. Produção: TVZERO. [S.l.]: Berliner, Roberto; Horta, André. 2016.

SARTRE, J.-P. Os pensadores: Sartre - Questão de Método. São Paulo: Editora Abril, 1978.

STEBBINS, R. A.; MARTINDALE, E. Commitment to Deviance: the nonprofessional criminal in the community. Ed. Praeger, 1971. 201p.

STEBBINS, R. A. Serious leisure: a perspective for our time. Ed. Aldine Transaction Publication, 2007. 156p.

STEBBINS, R. Research and Theory on Positiveness in the Social Sciences: The Central Role of Leisure. In: FREIRE, T. Positive leisure science: from subjective experience to social contexts. New York: Springer Ed., 2013. p. 3-20.

THE Elephante Man. Direção: David Lynch. Produção: Jonathan Sanger e Mel Brooks. [S.l.]: Brooksfilms. 1980.

VELHO, G. Nobres & Anjos: um estudo de tóxicos e hierarquia. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1998.

VENTURA, Z. Cidade partida. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 280p.

Publicado

2023-04-13

Como Citar

Castilho, C. T. (2023). Lazeres Marginais e Contemporaneidade: Instigando e Dialogando na Pós-Graduação Stricto-Sensu. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 26(1), 301–331. https://doi.org/10.35699/2447-6218.2023.45728

Edição

Seção

Relatos de Experiências