Natureza e Paisagem

A Dupla Face da Montanha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/2447-6218.2024.53446

Palavras-chave:

Montanha, Natureza, Paisagem, Experiência estética paisagística

Resumo

Por que admiramos e subimos montanhas? Para discutir essa questão, iniciamos esclarecendo as diferenças conceituais entre natureza e paisagem e como se dá a experiência estética paisagística, subjetiva e objetiva ao mesmo tempo, com o apoio da Filosofia da Paisagem. Na sequência, com base na historiografia da paisagem e na literatura da arte, narramos a invenção cultural da montanha no imaginário universal, no qual afirmou-se como uma realidade compósita, natureza e paisagem. Essa condição a faz admirada e visitada tanto pelos seus atributos naturais quanto pelos imateriais e afetivos. Dá-lhe também um valor estratégico: subir montanhas é uma experiência física e estética que nos incita a pensar, enriquece os nossos sentidos e imaginação, fundamentais para a nossa consciência de mundo. Do seu alto alcançamos tanto belezas quanto destruição e isso nos conduz a posicionamentos éticos. A decisão, em paisagem, é topológica.

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Publicado

2024-07-18

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Natureza e Paisagem: A Dupla Face da Montanha. (2024). LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 27(2). https://doi.org/10.35699/2447-6218.2024.53446