O Lazer como Possível Espaço/Tempo para o Consumo de Drogas
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2011.749Palavras-chave:
Atividades de Lazer, Comportamento de Procura de Droga, SociedadesResumo
Por ser o lazer, momento de vivências onde há possibilidade de liberação das tensões cotidianas e ao mesmo tempo, espaço criativo e questionador, surge a possibilidade de identificar a presença da droga neste espaço/tempo, como instrumento viabilizador destas atitudes. A presença das drogas nas mais diversas sociedades, comumente abordada através da perspectiva fisiológica e psicológica, não parece considerar o importante aspecto deste fenômeno, enquanto manifestação social e cultural. Através do olhar biopsicossocial, faz-se possível reavaliar tanto usuários quanto o próprio uso da droga e tentar encontrar, mais do que respostas, um panorama desta presença em nossa cultura.
Referências
BAUDRILLARD, J. A Sociedade de Consumo. Lisboa: Edições 70, 1995.
BURNS, E.J. Freud, Cocaína e a sua Noiva., (2002). Disponível em: http://www.rubedo.psc.br/artigosb/frdcocai.htm . Acesso em: 06 jan. 2011.
CAILLOIS, R. Os Jogos e Homens: A máscara e a vertigem. Tradução José Garcez Palha. Lisboa: Ed. Cotovia, 1990.
DUMAZEDIER, J. As drogas e a revolução social do lazer. Licere, Belo Horizonte,v.6, n.2, p. 11-16, 2003.
ELIAS, N. The Civilizing Process: Sociogenetic and Psychogenetic investigations. Massachusetts: Blackwell, 2000.
ELIAS, N.; DUNNING, E. A Busca da Excitação. Lisboa: Difel, 1992.
GEBARA, A. Sociologia Configuracional: as emoções e o lazer. In: BRUNHS, H.T. (Org.) Lazer e Ciências Sociais: Diálogos Pertinentes. São Paulo: Chronos, 2002.
GIACOMELLO, S.L.; REIS, H.H.B. A Busca da Excitação no lazer. SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, 9, 2005. Anais... Ponta Grossa: Tecnologia e Civilização, 2005.
GURFINKEL, D. O episódio de Freud com a cocaína: o médico e o monstro. In: Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental: São Paulo, v. 11, n. 3, p. 420-436, set. 2008.
LANDINI, T.S. A Sociologia Processual de Norbert Elias. SIMPÓSIO INTERNACIONAL PROCESSO CIVILIZADOR, 9, 2005. Anais... Ponta Grossa: Tecnologia e Civilização, 2005.
LA MENDOLA, S. O sentido do risco. In: DIAMANTI, I. (Org.). A geração invisível. Milão: II sole 24 Ore, 1999.
LEFEBVRE, H.A. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Ática, 1991.
MARCELLINO, N.C. Estudos do Lazer - uma introdução, Campinas: Autores Associados, 1996. Coleção educação física e esportes.
________. Lazer e Educação. 4.ed. Campinas: Papirus, 1998.
________. Estudo do Lazer: uma introdução. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2000.
________. Algumas aproximações entre Lazer e Sociedade. Animador Sociocultural: Revista Iberoamericana, v.1, n.2, mai/ set. 2007.
PARKER, S.A. A Sociologia do Lazer. Rio de Janeiro: Zanhar, 1969.
________. A Sociologia do Lazer. Rio de Janeiro: Zanhar, 1978. RIESMAN, D. A multidão solitária. São Paulo: Perspectiva, 1975.
ROJEK, C. Deviant Leisure: The dark side of free-time activity. In: Jackson, E.L.; BURTON, T.L. (Ed.) Leisure Studies: prospects for the twenty-first century. Pennsylvania: Venture Publishing, 1999.
ROMERA, L.A. Juventude, lazer e uso abusivo de álcool. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas: [s.n], 2008.