A Escola como Ferramenta à Educação para o Lazer
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2009.871Palavras-chave:
Educação Física, Lazer, TrabalhoResumo
Historicamente o lazer tem sido concebido como uma manifestação social de constituição oposta ao trabalho humano propriamente dito, elemento este que dificulta sua promoção e desenvolvimento em ambientes demarcados por tarefas sistemáticas e obrigatórias, tais quais as escolares. Esse impedimento tem gerado, a nosso ver, uma confusão epistemológica sobre o significado do trabalho como atividade transformadora, além de estreitar as possibilidades gnosiológicas vivenciadas pela prática de um lazer crítico e criativo. Sendo assim, a Educação Física, cujo objeto de estudo se manifesta na movimentação corpóreo-cultural, se apresenta como palco privilegiado para a arquitetura de um entendimento crítico da prática cultural denominada lazer, fato demonstrado no transcorrer do texto, o qual destaca o lazer como um componente essencial da Educação Física.
Downloads
Referências
ÁRIES, P. Historia social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1981.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1996.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Brasília: Senado Federal, 1988.
BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: se o importante é competir, o fundamental é cooperar. 3. ed. Santos: Projeto Cooperação, 1999.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
BRUHNS, H. T. A modalidade recreação e lazer no contexto da graduação em educação física na FEF/UNICAMP. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Maringá, v.14, n.2, p.96-98, jan. 1993.
CAMARGO, L. O. (de) L. O que é lazer?. São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHAUÍ, M. Introdução. In: LAFARGUE, P. O direito à preguiça. São Paulo: Hucitec; Unesp, 1999.
DUMAZEDIER, J. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973.
______. Sociologia empírica do lazer. São Paulo: Perspectiva, 1979.
ENGUITA, M. F. A face oculta da escola: educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
ELKONIN, D. B. Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
FALEIROS, M. I. L. Repensando o Lazer. Perspectivas, São Paulo, n.3, p.51-65, 1980.
HEGEL, G, W, F. Fenomenologia do espírito. Petrópolis: Vozes, 1999. v.1.
LEONTIEV, A. N. O Desenvolvimento do Psiquismo. São Paulo: Horizonte, 1978.
LUDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MARCASSA, L. As faces do lazer: categorias necessárias a sua compreensão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 13.,2003, Campinas. Anais... Campinas: CBCE, 2003, CD-ROM.
MARCELLINO, N. Lazer e educação. Campinas: Papirus, 1990.
MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.
MARCELLINO, N. Pedagogia da animação. 3. ed. Campinas: Papirus, 2001.
MARCELLINO, N. A sala de aula como espaço para o jogo do saber. In: MORAIS, R.(Org.). Sala de aula-que espaço é esse? 15. ed.Campinas; Papirus, 2002.
MARINHO, I. P. Educação física, recreação e jogos. Rio de Janeiro: Tipografia Batista e Souza, 1957.
MARINHO, I. P. Curso de fundamentos e técnicas da recreação. Rio de Janeiro: Tipografia Batista e Souza, 1955.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1974. v.6.
______. Manuscritos econômico-filosóficos e outros textos escolhidos. 4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987.
______. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996. v.1.
MASCARENHAS, F. Lazer e grupos sociais: concepção e método. 2000. 122f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, 2000.
MASCARENHAS, F. Lazer como prática de liberdade. Goiânia: Ed: UFG, 2003.
MELO, V. A. (de). Relações entre recreação/lazer e Educação Física: notas históricas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 10, 1997, Goiânia. Anais... Goiânia, 1997.
______. Lazer: intervenção e conhecimento. In: CONGRESSO REGIONAL SUDESTE DO COLÉGIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DO ESPORTE, 1999, Campinas. Anais... Campinas: Faculdade de Educação Física da Unicamp, 1999, p.17-21.
MÉSZÁROS, I. Para além do capital: rumo a uma teoria da transição. Campinas: Editora da Unicamp, 2002.
PADILHA, V. Tempo livre e capitalismo: um par imperfeito. Campinas: Alínea, 2000. PARKER, S. A sociologia do lazer. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
PINTO, L. M. S. M. Lazer: concepções e significados. Licere, Belo Horizonte, v.1, n.1, p. 18-27, set. 1998.
PLEKHANOV, G, V. A concepção materialista da história: da filosofia da historia, da concepção materialista da historia, o papel do individuo na historia. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
SARMENTO, M. J. A infância e o trabalho: a (re)construção social dos ‘ofícios da criança’. Lisboa: Análise, 2000.
SAVIANI, D. Filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.
VYGOTSKI, L,S. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
WERNECK, C. L. G. A constituição do lazer como um campo de estudos científicos no Brasil: implicações do discurso sobre a cientificidade e autonomia deste campo. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 12, 2000. Balneário Camboriú. Coletânea... Camboriú: ROCA/ Universidade do Vale do Itajaí, 2000, p.77- 88.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.