Parques Públicos de Lazer de Interesse Físico/Esportivo, Animação Sociocultural e População Atendida
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2009.872Palavras-chave:
Parque, Lazer, Cultura, Características CulturaisResumo
Em decorrência da densidade demográfica, dentre outros fatores, tem se observado em algumas cidades brasileiras, a carência de locais públicos para vivência do lazer. Assim, objetiva-se avaliar a existência e distribuição geográfica dos parques públicos de lazer de interesse físico, a animação sócio-cultural desenvolvida no seu interior, bem como a população atendida. Os resultados indicam que Campo Grande/MS conta com cinco parques - região periférica (3) e central (2). Em todos os parques pelo menos um tipo de animação é disponibilizada, sendo os adultos e idosos os mais prestigiados. Conclui-se que, embora exista uma descentralização, a região oeste da cidade mostrou-se desprovida de parques públicos de lazer, assim como as oportunidades de animação sociocultural direcionadas às crianças/adolescentes e às pessoas portadoras de deficiência são inferiores quando comparadas aos adultos e idosos.
Downloads
Referências
ALVES, C.; ISAYAMA, H. F. Considerações sobre o lazer na idade adulta. In: MARCELLINO, N. C. Lazer e recreação: repertório de atividades por fases da vida. Campinas: Papirus, 2006. p. 111-115.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1981. 280 p.
AZEVEDO, P. H.; BARROS, J. de F. O nível de participação do Estado na gestão do esporte brasileiro como fator de inclusão social de pessoas portadoras de deficiência. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 12, n. 1, p. 77-84, 2004.
BLASCOVI-ASSIS, S. M. Lazer para deficientes mentais. In: MARCELLINO, N. C. Lúdico, educação e educação física. 2. ed. Ijuí: Unijuí, 2003. p. 101-111.
BRAMANTE, A. C. Recreação e lazer: o futuro em nossas mãos. In: MOREIRA, W. W. (Org.). Educação Física & esportes: perspectivas para o século XXI. Campinas: Papírus, 1992. p. 161-179.
CAMPO GRANDE. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. Campo Grande: Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Campo Grande, 2005. 258 p.
CAMARGO, L. O. L. O que é lazer. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 101 p.
CORREA, D. A. A. Atividades recreativas em parques públicos. In: SCHWARTZ, G. M. Educação física no ensino superior. Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 46-55.
DIAS, C. A. et al. Espaço, lazer e política: uma análise comparada das desigualdades na distribuição de equipamentos culturais em cidades Brasileiras, Colombianas, Venezuelanas e Argentinas – resultados preliminares. Licere, Belo Horizonte, v. 11, n. 1, p. 1-24, 2008.
DUMAZEDIER, J. Questionamento teórico do lazer. Porto Alegre: CELAR, s/d. 160 p.
IBGE. Estatística do Registro Civil de 2006; Malha municipal digital do Brasil: situação em 2006. Rio de Janeiro: IBGE, 2007.
LIMA, D. M. M. C. O espaço de todos cada um no seu lugar: o uso dos espaços públicos destinados ao lazer em Natal. In: CARVALHO, J. E. (Org.). Lazer no espaço urbano: transversalidade e novas tecnologias. Curitiba: Champagnat, 2006. p. 169- 180.
LORDA, C. R. Recreação na terceira idade. 4. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. 123 p. MARCELLINO, N. C. Estudos do lazer: uma introdução. 3. ed. São Paulo: Autores Associados, 2002. 128 p.
MARCELLINO, N. C.; BARBOSA, F. S.; MARIANO, S. H. As cidades e o acesso aos espaços e equipamentos de lazer. Impulso, Piracicaba, v. 18, p. 45-54, 2006.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 231 p.
MELO, V. A. de. A cidade, o cidadão, o lazer e a animação cultural. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Belo Horizonte, v. 6, n. 1, p. 82-92, 2003.
MELO, V. A. de; PERES, F. de F. Divisão social na metrópole: relações entre a distribuição dos equipamentos culturais e o desenvolvimento social na cidade do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 16, 2004, Salvador. Anais..... Salvador, 2004. p. 253-262.
MUNSTER, M. de A. V. Atividades recreativas e deficiência: perspectivas para a inclusão. In: SCHWARTZ, G. M. Educação física no ensino superior. Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. p. 137-155.
OLIVEIRA, M. V. F. et al. Vivências do lazer no espaço público de Natal – RN. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 16, 2004, Salvador. Anais.... Salvador, 2004. p. 125-135.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2002. 320 p.
PAIVA, J. L.; MARCELLINO, N. C. Possibilidades para a extensão universitária a partir de uma política de lazer nas faculdades de educação física. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 12, n. 1, p. 85-90, 2004.
PERROTI, E. A criança e a produção cultura: apontamentos sobre o lugar da criança na cultura. In: ZILBERMAN, R. (Org.). A produção cultural para a criança. Porto Alegre: Mercado Livre, 1982. p. 9-27.
PINHEIRO, H. L. As políticas públicas e pessoas portadoras de deficiência. In: MARCELLINO, N. C. Formação e desenvolvimento de pessoal em lazer e esporte. Campinas: Papirus, 2003. p. 137-155.
RAUCHBACH, R. A Atividade Física para a 3a Idade. 2. ed. Londrina: Midiograf, 2001. 149 p.
CAMPO GRANDE. Resolução n. 004 de 1921. Código de posturas do Município. Campo Grande: Secretaria de Desenvolvimento Urbano/Prefeitura Municipal de Campo Grande, 1921.
TOLOCKA, R. E. Educação física e diversidade humana. In: DE MARCO, A. (Org.). Educação Física: cultura e sociedade. Campinas: Papirus, 2006. p. 171-188.
VERDERI, É. A questão do envelhecimento para quem está envelhecendo. Rio de Janeiro: FEFISO/ACM, 2002. 167 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.