Sentidos e possibilidades subjetivas do tempo livre
DOI:
https://doi.org/10.35699/1981-3171.2008.904Palavras-chave:
Recreação, Lazer, Subjetividade.Resumo
RESUMO: O período Pós-Revolução Industrial foi marcado por uma profunda
referência ao trabalho, tanto na estruturação social como na produção do sujeito
moderno. Com a crise da sociedade centrada no trabalho, alguns valores e categorias
são retomados e demandam uma nova caracterização. O domínio do trabalho na
estruturação social passa a ser questionado e surgem idéias que colocam o tempo livre,
o ócio e o lazer no papel de elementos estruturantes do novo contexto social. Antes de
posicionar-se sobre essa passagem de domínio, o texto discute e reflete sobre tais
categorias, abrindo uma possibilidade clara de sua territorialização no campo das
ciências sociais, e, de forma especial, na sua contribuição a uma nova forma de
produção subjetiva.
SUBJECTIVE SENSES AND POSSIBILITIES OF THE FREE TIME
ABSTRACT: The period after the Industrial Revolution was marked by a deep
reference to the work, such as in the social structure as in the production of the modern
citizen. Because of the crisis of ‘work-centered society’, some values and categories are
rescued and they demand a new characterization. The domain of the work in the social
structure is questioned and some ideas arise, which place over the free time, the laze and
leisure activities in the role of structure elements of the new social context. Before
giving an opinion about this domain passage, the text argues and reflects on such
categories, opening a clear possibility of its territorialization in the field of social
sciences and, in a special way, in its contribution to a new form of subjective
production.