Percepção do Ambiente para a Prática de Atividade Física de Pessoas com Diabetes Mellitus

Autores

  • Paula Parisi Hodniki Universidade de São Paulo (USP)
  • Carla Regina de Souza Teixeira Universidade de São Paulo (USP)
  • Maria Lúcia Zanetti Universidade de São Paulo (USP)
  • Camila de Moraes Universidade de São Paulo (USP)
  • Plínio Tadeu Istilli Universidade de São Paulo (USP)
  • Gabriel Guidorizzi Zanetti Universidade de São Paulo (USP)
  • Tânia Alves Canata Becker Universidade de São Paulo (USP)
  • Jennifer Vieira Paschoalin Marques Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1869

Palavras-chave:

Exercício, Diabetes Mellitus, Meio Ambiente

Resumo

Este estudo analisou a percepção do ambiente para a prática de atividade física de pessoas com diabetes mellitus tipo 2 de uma cidade do interior paulista. Foram entrevistadas 86 pessoas, quanto aos dados sociodemográficos, Questionário Internacional de Atividade Física, e a Escala de Percepção do Ambiente adaptada. A maioria das pessoas estão acima dos 60 anos de idade, são mulheres, aposentados, baixa renda e não atingiram 150 minutos de prática de atividade física por semana. As pessoas que percebem acesso a conveniências mais próximas à sua residência são mais ativas no tempo de lazer do que as que não percebem. Assim como, as que recebem convite de vizinhos e/ou amigos têm mais chance de praticarem atividade física do que as pessoas que não recebem.  As pessoas que percebem acesso a conveniências longe de sua residência e ruas planas próximas à sua residência têm mais chance de praticar caminhada como forma de deslocamento do que as pessoas que não percebem. Há necessidade de adequação dos espaços públicos que favoreça a motivação, o ambiente físico e social para a prática de atividade física de pessoas com diabetes mellitus.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARNETT, et al. A. et al. Associations between the neighbourhood environment characteristics and physical activity in older adults with specific types of chronic conditions: the ALECS cross-sectional study. International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity, London, v. 13, n. 1, p. 1, 2016.

BECKER, T. A. C. O uso do suporte telefônico no controle metabólico de pessoas com diabetes mellitus no Distrito Oeste de Saúde do município de Ribeirão Preto - SP. 2014. Tese (Doutorado em Enfermagem Fundamental) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2014. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-09022015-195419/ . Acesso em: 31 mar. 2015.

BELON, A.; NYKIFORUK, C. Possibilities and challenges for physical and social environment research in Brazil: a systematic literature review on health behaviors. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 29, n. 10, p. 1955-1973, Oct. 2013.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Resolução Brasília: CNS, 2012. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br

COLBERG, S.R.; HERNANDEZ, M.J.; SHAHZAD, F. Blood glucose responses to type, intensity, duration, and timing of exercise. Diabetes Care, v. 36, n. 10, p. 177, 2013.

DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES (2015-2016) / Adolfo Milech...[et al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016.

DOWNS, A. Physically Active Adults: An Analysis of the Key Variables That Keep Them Moving. American Journal of Health Education, Chicago, v. 47, n. 5, p. 299-308, 2016.

FERMINO, R.; REIS, R. Variáveis individuais, ambientais e sociais associadas com o uso de espaços públicos abertos para a prática de atividade física: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, v. 18, n. 5, p. 523, 2014.

FLORINDO, A. A. et al. Perception of the environment and practice of physical activity by adults in a low socioeconomic area. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 302-310, apr. 2011. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21412570 . Acesso em: 27 jan. 2016.

FLORINDO, A. A. et al. Validação de uma escala de percepção do ambiente para a prática de atividade física em adultos de uma região de baixo nível socioeconômico. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 14, n. 6, p. 647-659, dez. 2012. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-00372012000600004&lng=en&nrm=iso . Acesso em: 27 jan. 2016.

GONELA, J. T. Nível de atividade física em pessoas com diabetes mellitus tipo 2. 2010. Dissertação (Mestrado em Enfermagem Fundamental) - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2010. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-16112010-100753/ . Acesso em: 24 jan., 2014.

HOEHNER, C.M. et al. Physical activity interventions in Latin America: expanding and classifying the evidence. American Journal of Preventive Medicine, v. 44, n. 3, p. e31-e40, 2013.

MADEIRA, M. C. et al. Atividade física no deslocamento em adultos e idosos do Brasil: prevalências e fatores associados. Caderno de Saúde Pública, v. 29, n. 1, p. 165-174, 2013.

MALAVASI, L. et al. Escala de mobilidade ativa no ambiente comunitário - news Brasil: retradução e reprodutibilidade. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, Florianópolis, v. 9, n. 4, p. 339-350, 2007.

MALTA, D. C. et al. Prevalência de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em adultos residentes em capitais brasileiras, 2013. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 24, n. 3, p. 373-387, Sept. 2015.

MATSUDO, S. et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde, Londrina, v. 6, n. 2, p. 05-18, 2001.

PARRA, D. C. et al. Automobile, construction and entertainment business sector influences on sedentary lifestyles. Health promotion international, p. daw073, 2016.

REIS, R. S. et al. Association between physical activity in parks and perceived environment: a study with adolescents. Journal of Physical Activity & Health, Champaign, v. 6, n. 4, p. 503, 2009.

REIS, M. S. D.; REIS, R. S.; HALLAL, P. C. Validade e fidedignidade de uma escala de avaliação do apoio social para a atividade física. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 2, p. 294-301, 2011.

ROCHA, S. V. et al. Fatores associados à atividade física insuficiente no lazer entre idosos. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 19, n. 3, p. 191-195, 2013.

SALLIS, J. F. et al. Progress in physical activity over the olympic quadrennium. Lancet, v. 6736 n. 16, p. 1-12, 2016.

SOFKOVÁ, T. et al. The level of neighborhood walkability in a place of residence and its effect on body composition in obese and overweight women. Central European Journal of Public Health, Prague, v. 21, n. 4, p. 184-189, 2013.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Noncommunicable diseases country profiles 2014. Geneva, 2014.

WHITING, D. R. et al. IDF Diabetes Atlas: global estimates of the prevalence of diabetes for 2011 and 2030. Diabetes Research and Clinical Practice, Amsterdam, v. 94, n. 3, p. 311-321, 2011. Disponível em: http://www.sciencedirect.com/science/article/ pii/S0168822711005912 . Acesso em: 20 jan. 2014.

ZANETTI, G. G. et al. Investigating telephone support as a strategy to increase the physical activity levels of people with diabetes. Journal of Diabetes Nursing, London, v. 18, n. 1, p. 32-36, 2014.

Downloads

Publicado

2018-09-24

Como Citar

Hodniki, P. P., Teixeira, C. R. de S., Zanetti, M. L., Moraes, C. de, Istilli, P. T., Zanetti, G. G., Becker, T. A. C., & Marques, J. V. P. (2018). Percepção do Ambiente para a Prática de Atividade Física de Pessoas com Diabetes Mellitus. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar Em Estudos Do Lazer, 21(3), 253–271. https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1869

Edição

Seção

Artigos Originais