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O caráter expansionista do capitalismo tem alavancado práticas extrativistas, expropriado trabalhadores de seus meios tradicionais de vida, intensificado cercamentos e devastado campos e florestas em seu benefício. Tais práticas incidem em novas relações de produção, no desenvolvimento destrutivo de forças produtivas e na distribuição desigual das riquezas produzidas. Em alguma medida, realidades passadas (como a sociedade escravista brasileira) também contemplaram situações contraditórias entre o ser humano e a natureza. Essas tensões/contradições constituem a dimensão que norteia a atual proposta de dossiê da Revista Práxis Comunal. Esperamos contribuições sobre questões como: impactos socioambientais a partir de regimes de acumulação; conversões de modos de vida tradicionais em capital; investigações e críticas a pensamentos complexos associados a ideologias, cosmologias e mitologias; movimentos ecológicos (indígenas ou não); e críticas à categoria de "antropoceno".

 

[Também recebemos trabalhos de temática livre]