Estado Democrático de Direito e democracia em crise: sobre a interpretação das teses de Giorgio Agamben por Christian Delacampagne - DOI: 10.9732/P.0034-7191.2012v105p383
Resumo
As linhas seguintes foram motivadas peladisposição de responder à nota crítica de ChristianDelacampagne por ocasião de seu capítulo sobre aliberdade e os adversários da democracia – parte integrantede La Philosophie Politique Aujourd’Hui: Idées,Débats, Enjeux, livro publicado em 2000 – lançadasobre a tentativa de aproximação entre a democraciae o totalitarismo proposta pelo filósofo italiano GiorgioAgamben, especialmente em Homo Sacer: Il PotereSovrano e la Nuda Vita, livro publicado pela primeiravez em 1995. Antes de percorrer os pontos basilaresda sugestão de interpretação de Delacampagne e doseu confronto dialético com outra leitura possível dos textos de Agamben, procuramos recuperar o quepodemos compreender com a expressão Estado Democráticode Direito, não apenas para contextualizara discussão no âmbito de uma reavaliação conceitual,mas para considerar diferentes pontos de vista e evitarequívocos prematuros. Pretende o presente artigocontribuir para a compreensão da tese de GiorgioAgamben, oferecendo subsídios para pensarmosalguns limites e paradoxos do Estado Democráticode Direito, auferidos sob a sua óptica. Talvez, emacréscimo, para possibilitar o destino de outro olharsobre a democracia; contencioso certamente, masinfalivelmente criativo.Downloads
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